Thithi et moi, amis à jamais! Capítulo 45

Um conto erótico de Antoine G
Categoria: Homossexual
Contém 3276 palavras
Data: 16/03/2015 08:53:33

- AmOooOooOor, tu vais ficar chateado se a gente deixar isso para mais tarde? – Eu disse – Eu queria dormir um pouco, tô com dor no pescoço por causa da viagem.

- Aaaaaah, mas tu vais me deixar assim? – Ele disse apontando para o pau dele que já estava apontando para cima.

- Mais tarde eu faço tudo o que tu quiseres! Eu juro!

- Tudo? – Ele me olha com uma cara de safado.

- Tudo! – Digo bocejando

- Tá cansado mesmo, né?

- Muito!

- Então, vem! Deixa eu te fazer uma massagem.

- Tu sabes fazer massagem?

- Claro! Esqueceu que eu sou médico? Eu fiz um curso rápido na faculdade.

- Então eu quero!

Ele pediu para eu tirar a camisa e deitar na cama. Ele pegou um creme na minha mala e passou na minha costa. Ele começou a passar as mãos e eu fui relaxando cada vez mais, ele sabia o que estava fazendo. Quando eu dei por mim já estava adormecendo de tão gostosa que foi a massagem dele.

- Acorda, amor! – Ele disse passando as mãos na minha costa.

- Que horas são?

- 15h!

- Nossa! Já?

- Já! Tu dormiste bem?

- Muito bem! O que tu ficaste fazendo enquanto eu dormia?

- Eu dormi também, mas não tanto quanto tu. Vamos sair? Temos que aproveitar essa cidade!

- Nós vamos para onde?

- Pensei em dar um pulo na praia e depois de nós irmos lá naquele barzinho que o taxista nos indicou, que tal?

- Perfeito! Vou tomar banho! – Eu disse me espreguiçando e levantando da cama.

- Nós vamos tomar banho, mocinho! – Ele disse se levantando e me puxando pelo punho.

- Amor, se nós começarmos agora nós não vamos mais sair desse quarto.

Ele ficou me olhando e depois foi me empurrando, com carinho, para o banheiro. Eu só fazia rir dele.

- Alguém me prometeu algo no avião, sabia?

- Foi mesmo? E o que foi que esse alguém te prometeu?

- Ele me prometeu fazer tudo o que eu quisesse quando a gente chegasse no hotel.

- Eu acho que esse alguém não se lembra dessa promessa.

- Não lembra, não? – Ele disse começando a me despir.

- Não!

- Então eu vou lembrá-lo!

Ele me deixou somente de cueca e começou a fazer um mini strip-tease, ao ver o Bruno se despindo rapidamente fiquei excitado e ele percebendo isso tratou logo de ficar completamente nu. Ele veio andando até mim e começou a me beijar.

- Eu ainda nem escovei os dentes. – Eu disse

- Eu também, não!

- Isso é meio nojento!

- Eu não estou com mau hálito e nem tu, então não tem nada nojento. – Ele disse voltando a me beijar.

Ele começou a apertar a minha bunda e aos poucos foi abaixando minha cueca. Eu só me deixei levar e estava cumprindo com a minha promessa, eu estava deixando ele fazer o que ele queria. Ele foi me empurrando e nós entramos no box. Ele ligou o chuveiro e deixou a água cair sobre nossos corpos. Por incrível que pareça no banheiro nós não fizemos nada a não ser nos beijar. Nós tomamos banho e saímos aos beijos do banheiro, o Bruno foi me levando até a cama e me jogou nela. Ele veio para a cama também e ficou por cima de mim me beijando. Nossos paus se tocavam e eu sentia uma descarga elétrica passar por todo o meu corpo. O Bruno definitivamente sabia me fazer sentir muito prazer.

Depois de nos beijarmos bastante, ele saiu de cima de mim e pediu para eu virar de costas. Eu obedeci. Quando eu virei de costas ele pegou dois travesseiros e colocou debaixo da minha barriga. Eu fiquei com o bumbum bem empinado. Ele abriu meu bumbum e começou a passar a língua lá, eu já estava enlouquecendo de tanto prazer que eu estava sentindo. Depois de alguns minutos, o Bruno parou o que estava fazendo e me perguntou se a gente poderia transar sem camisinha, como nós tínhamos feito todos os exames e como ele era médico e tinha muito cuidado com essas coisas, não vi problema algum em transar sem camisinha.

Ele foi me penetrando naquela posição, eu fui sentindo o pau do meu namorado entrando aos poucos e eu fui ficando cada vez mais enlouquecido. Depois de tudo dentro, ele começou o movimento de vai e vem, mas ele começou bem devagar, eu acho que, assim como eu, ele queria sentir o contato entre nossos corpos, queria sentir o calor que nossos corpos emanavam. Nós ficamos um bom tempo nessa posição, mas eu pedi para mudarmos, ele prontamente atendeu ao meu pedido. Eu fiquei de ladinho e ele me abraçou por trás e já foi me penetrando novamente. Ele me abraçou com força e começou a cheirar meu pescoço, então ele diz:

- Eu te amo, Antoine!

Essa foi a primeira vez que ele falou isso, e eu fiquei um tempo sem reação.

- Eu... eu... também... te amo, Bruno!

Ouvindo isso ele acelerou os movimentos, ele me segurava com força e metia com mais força ainda, não demorou muito e ele gozou. Eu, como não tinha nem tocado no meu pau, ainda não tinha gozado, mas ele segurou no meu pau e começou a bater uma punheta para mim enquanto beijava meu pescoço, não tardou e eu também gozei. Nós ainda ficamos abraços, mas resolvemos tomar um banho.

- Aquilo que tu falaste é verdade? – O Bruno me perguntou enquanto me ensaboava.

- Aquilo o que?

- Que tu me amas?

- E tu duvidas disso?

- Não duvido, mas eu pensava...

- Bruno, isso é passado, eu escolhi ficar contigo. Se eu não te amasse, por mais que eu não ficasse com o Thiago eu também não teria ficado contigo. Tu não mereces uma pessoa que não te ame. Eu te amo! Te amo de verdade! Não duvida disso! Durante esses meses, eu aprendi a te amar. Parece que foi algo que aconteceu repentinamente, mas não foi. Esse sentimento nós construímos juntos.

Eu olhei para ele e eu não sabia se ele estava chorando ou se eram as gotas de água do chuveiro que respigavam nele.

- Nunca ninguém falou isso pra mim, Antoine! – Ele me olhou nos olhos.

- Nem o Jean?

- Ele falava, mas hoje eu percebo que era da boca para fora, não era algo que ele sentisse de verdade. Talvez no início, bem no início, tenha sido verdade, mas depois...

Ele parou de falar e ficou me olhando fixamente.

- Eu te amo! – Ele disse me beijando.

Quando terminamos de nos beijar eu o abracei e ficamos assim, abraçados, debaixo do chuveiro. A minha relação com o Bruno com certeza era uma relação madura, nós não tínhamos medo de falar dos Jeans e dos Thiagos da vida, nós falávamos por que sabíamos que estávamos um com o outro. É claro que ainda precisávamos aprofundar mais nossa relação, minha família, por exemplo, ainda não sabia, pelo menos não tinha certeza, que nós estávamos juntos. Depois que eu me recuperei, Maman e Papa voltaram para Guyane e só nos falamos pelo celular. Eu bem que queria contar para eles, mas o Bruno não me deixava falar isso pelo celular, ele disse que queria conversar com todos, face a face.

Nós terminamos de tomar nosso banho e fomos nos arrumar. Quando terminamos resolvemos ir procurar um restaurante para jantarmos, afinal já eram 18h. O Bruno vestiu uma calça jeans preta, uma blusa vermelha e um tênis vermelho. Eu estava vestindo uma calça jeans cinza bem clarinho, uma blusa azul e um tênis branco. Nós nos vestimos da forma mais simples e confortável possível, pois íamos nos acabar no forró.

Nós pegamos um taxi na frente do hotel e fomos rumo à um restaurante que a recepção do hotel tinha nos indicado. O restaurante ficava bem perto do nosso hotel, nem precisava ter pegado táxi, nós poderíamos ter ido andando. Chegamos no restaurante e nos deparamos com um local bem aconchegante, o garçom logo veio trazer o menu e nós selecionamos nossos pratos.

- Tu já falaste com teus pais hoje? – Me perguntou o Bruno enquanto esperávamos a comida chegar.

- Ainda, não! Eles nem sabem que eu viajei.

- Como não, Antoine? Não pode fazer isso, não!

- Tio Bruno, eu não fiz por que eu quis, eles não atenderam quando eu liguei. Tu preferias que eu não tivesse vindo por eu não ter conseguido falar com eles?

- Não, claro que não! E eu não gosto quando tu me chamas de “tio”!

- Então, não me tratas como criança e estamos resolvidos! – Falei sorrindo para ele.

- Ok! Ok! Foi sem querer!

- E aí? Gostou de Fortaleza? – Eu disse pegando a mão dele e começando a fazer carinho.

- Gostei! E aquela praia? O que é aquilo?

- Linda, né?

- Demais!

- Eu vim aqui quando eu tinha 16 anos, Thiago e eu voltamos pretos pra Macapá.

- Vocês vieram juntos?

- Foi! Eu vim com a minha família e ele com a dele. Nós desbravamos cada canto dessa cidade, mas eu já não lembro de quase nada, já faz muito tempo.

- Que bom que tu não lembras, assim a gente conhece juntos!

- Verdade!

- Tu não estás com vergonha em me fazer carinho em público?

- Não! Tu me fizeste perceber que eu não tenho que me esconder e nem evitar de fazer o que quero. Se eu quero fazer carinho em ti eu faço!

- E se eu quiser te beijar aqui?

- Beija, ué!

Ele se levantou e me deu um selinho. Eu pude perceber alguns olhares assustados, outros encantados e outros enraivecidos.

- Eu disse que eu não tinha mais vergonha, não disse?

- Mas e em Macapá?

- Lá é que eu não vou mais ter vergonha mesmo, cansei daquele povo ficar falando besteira pra mim.

- E o Thiago?

- Amor, eu acho que a gente já conversou sobre isso!

- Eu sei, o que eu estou querendo perguntar é se nós vamos poder fazer isso na frente dele.

- Sim! Eu já disse para ele que nós estamos juntos. Eu sei que ele não vai gostar, mas eu não posso fazer nada.

- Isso quer dizer que eu vou poder te beijar onde eu quiser? – Ele disse com uma carinha de safado.

- Também não é assim, né Bruno! A gente não vai sair se pegando em qualquer lugar, nem os casais heteros fazem isso!

- Eu sei! Só estou garantindo que eu vou poder te fazer carinho quando eu quiser e onde eu quiser, mas isso não significa que nós vamos fazer isso em qualquer lugar, esqueceu que eu sou médico?

- Hum...

- Mudando de assunto, o que nós vamos fazer amanhã?

- Não, sei! Eu pensava que tu tinhas organizado isso!

- Não, não organizei! Era para eu ter organizado?

- Brunooooooooooooo, tu falaste que ia organizar toda a viagem!

- A viagem eu organizei, mas os passeios não!

- Dai-me paciência, Senhor! O que eu faço com ele?

- Ah, eu pensei que a gente poderia vir pra cá e ir aonde a gente quisesse.

- Mas meu amor, sem um roteiro a gente fica perdido, afinal a gente não conhece a cidade. Quando a gente chegar hoje no hotel a gente vai montar esse roteiro.

- Tudo bem, então!

O garçom chegou e nos serviu, a comida estava extremamente atraente, nós comemos conversando sobre o que nós já tínhamos visto em Fortaleza e de como seria o tal barzinho que nós iriamos após o jantar.

- Agora nós vamos nos acabar no forró para queimar todos os quilos que nós ganhamos nesse jantar. – Eu disse.

- Tá preocupado com o peso?

- É, depois que eu fiquei doente eu emagreci e agora não quero mais voltar a ser gordinho, não. Quando a gente voltar pra Macapá eu vou procurar uma academia.

- Pra mim tu estás ótimo! Tá lindo! Tá gostoso! Te quero assim!

- Para, Bruno! – Eu disse sentindo minha bochecha arder.

- Só estou falando a verdade!

- Tu não queres que eu fique com a bunda durinha, não?

- Ela já é perfeita!

- Definitivamente o amor é cego! – Eu disse sorrindo.

Nós pagamos a conta e fomos embora. Chamamos um táxi e entregamos o endereço da casa de forró. Nós chegamos lá já ia dar 22h, e por incrível que pareça já estava lotada. Em Macapá, às 22h horas nem o pessoal da limpeza teria chegado, aqui a festa só começa depois da 0h.

Nós pagamos nossas entradas e fomos entrando e nossos queixos foram caindo, aquela casa de forró mais parecia uma boate GLS do que uma casa de forró. Tinham vários casais homossexuais dançando. Não eram somente casais de homens, não! Tinham vários casais de mulheres também, resumindo, aquela casa de forró era o arco-íris cearense. Foi só quando eu vi o taxista ali que eu entendi o motivo dele ter nos encaminhado para lá, o conhecido dele na verdade era o marido. Custava ter falado dentro do táxi?

- Que bom que vocês vieram! – Ele disse nos recepcionando – Prazer, eu me chamo Marcelo e este é meu marido Roberto, ele que é o dono dessa casa de shows.

- Prazer, eu me chamo Antoine! – Eu disse estendendo a mão para os dois.

- Prazer, eu me chamo Bruno! – Disse o Bruno fazendo o mesmo que eu.

- E então, gostaram?

- Nossa, muito legal aqui! Só frequentam casais homossexuais?

- Não, não! Aqui vem qualquer pessoa, independente da sua sexualidade. Tem muitos heteros por aí também, mas não se preocupem, quem vem aqui não tem nenhum problema conosco, homossexuais. – Disse o dono da casa

- Isso é muito legal!

- Bom, vamos deixar vocês aproveitarem, qualquer coisa estamos ali naquela mesa. – Roberto falou apontando para uma mesa do outro lado da casa de shows.

- Obrigado, Roberto!

- Amor, tu sabes dançar forró? – Eu perguntei para o Bruno.

- Mais ou menos, nunca fui muito de dançar, mas acho que eu consigo arrastar o pé para lá e para cá. – Ele disse meio envergonhado.

- Isso já é um começo.

Eu puxei o Bruno e caímos na dança, ele no início se enrolou todo e pisou no meu pé umas cem vezes, me pediu desculpas umas mil, mas no fim deu tudo certo. Nós dançamos quase a noite toda. Nós estávamos em uma parte da pista de dança que era meio escurinha e nós estávamos dançando bem agarradinhos, foi nesse momento que o Bruno disse.

- Eu te amo, Antoine! Essa viagem serviu para me mostrar o que eu realmente sentia por ti, não é nada passageiro, tenho certeza! O que eu sinto por ti eu nunca senti por ninguém, nem pelo Jean, com ele a coisa era mais carnal, eu o amava, claro, mas contigo é algo totalmente diferente. Não sei te explicar!

Nós estávamos dançando e ouvir o Bruno falar isso no meu ouvido me deixou emocionado.

- Não precisa explicar, eu te entendo! Eu também te amo, Bruno! Eu estava confuso no início, mas depois eu percebi quão bem nós fazemos um ao outro. Quando estamos juntos, nós nos completamos de tal forma que eu também não sei explicar. Tudo aconteceu muito rápido, mas a intensidade foi extremamente grande. Às vezes eu tenho a impressão que tu achas que eu me arrependo em ter ficado contigo, mas eu não me arrependo, não me arrependerei pelo fato de me sentir extremamente feliz contigo.

Nós nos beijamos. Foi um beijo apaixonado, calmo e com gosto de caipirinha.

- Que a nossa relação dure o quanto tiver de durar, se for para durar 10 dias que assim seja, pois eu serei a pessoa mais feliz nesses dias, mas se for para durar 10 anos, que assim seja também, pois eu serei igualmente feliz. – Ele disse parando de dançar e me abraçando.

- Às vezes eu acho que tu não existes. Tem certeza que tu és real?

- Claro que sou! Eu poderia fazer isso em sonho? – Ele disse me beijando.

- Não! Com certeza, não! Papai do céu, muito obrigado...

- Estás agradecendo o que?

- Não é o que, e sim quem!

- Eu tenho que agradecer a isso também, espera aí. – Ele disse ficando de joelhos no chão.

- Bruno, levanta já daí, deixa de ser maluco! Tá me fazendo passar a maior vergonha, as pessoas estão pensando que eu tô sendo pedido em casamento, levanta, levanta, levanta!

- Calma! Agora eu vou rezar!

- Tá de brincadeira, né? – Eu falei sorrindo daquela cena. – Levanta! – Eu disse o puxando pelo braço.

- Pronto! Já levantei!

- Tá todo mundo pensando que eu neguei o teu pedido. – Eu disse rindo dele.

- Ainda não fiz esse pedido, ainda!

- Vem, bobão! Vamos ao bar! – Eu disse o puxando pela mão.

Assim que chegamos ao bar as pessoas começaram a nos parabenizar, até o Marcelo e o Roberto vieram falar conosco, como o povo cearense é receptivo. Não tive nem tempo para falar que era engano, acabamos entrando no jogo.

- Para quando é o casamento? – Nos perguntou Roberto.

- Para setembro, Roberto! – Disse o Bruno.

- Mas já? Rápido assim?

Eu só fazia rir dessa situação toda, e principalmente da cara de pau do Bruno.

- Eu não quero perder mais nenhum dia, quero passar o resto dos meus dias ao lado de quem eu amo. – O Bruno falava me abraçando por trás e me beijando o pescoço.

- Vocês são um lindo casal! – Disse Marcelo.

- Obrigado!

Nós voltamos a dançar, mas meus pés já estavam implorando para sentar. Nós procuramos um cantinho para sentar e estava tudo lotado, então resolvemos sentar próximo à um canteiro de flores.

- Sabe, amor, agora me veio à mente uma música que eu não compreendia antes, mas agora ela faz todo o sentido para mim. – Eu disse colocando as pernas em cima das do Bruno.

- E qual é essa música?

- Eu não vou cantar, não viu? Vou só recitar: “É melhor ser alegre que ser triste, a alegria é a melhor coisa que existe, é assim como a luz no coração, mas para fazer um samba com beleza, é preciso um bocado de tristeza, senão não se faz um samba, não”, eu acho que é assim. Eu concordo plenamente com ela, o samba é a nossa vida, pois representa as raízes da nossa cultura, então para sermos felizes, antes precisamos sofrer, a felicidade é conquistada e não adquirida. Agora eu entendo o porquê de eu ter passado por todas aquelas situações, era para eu poder ser feliz agora, a tristeza, às vezes, é a matéria prima da felicidade.

- Por isso que eu amo namorar um estudante de Letras, tudo vira poesia. – Ele disse sorrindo e fazendo carinho nas minhas pernas.

- Também, não é assim, né Bruno!

- Eu sei, amor! Tô só brincando! Mas eu concordo contigo! Eu também já passei por poucas e boas, mas se tudo isso foi para eu chegar até aqui contigo, valeu muito a pena!

- Valeu mesmo!

Nós ainda ficamos no barzinho por algum tempo, mas nós ficamos só bebendo e observando o movimento, meus pés não serviam para mais nada, o Bruno pisou tanto neles no início da noite, que agora os pobrezinhos só queriam descansar. Depois de um bom tempo sentados ali, nós decidimos ir embora, já passava das 3h da madrugada. Como nós fomos muito bem recebidos pelo Marcelo e pelo Roberto, nós fomos até eles agradecer e nos despedirmos.

- Roberto, Marcelo, nós já estamos indo. Nós viemos aqui agradecer a recepção que tivemos. Nós adoramos a casa de shows de vocês. – Disse Bruno

- Fico feliz em saber que gostaram! Mas já vão? Ainda está cedo! – Perguntou o Roberto.

- É que alguém maltratou meus pés a noite toda, Roberto...

- Ah, se é assim... – Ele disse sorrindo – Bom, espero que vocês voltem!

- Antes de voltarmos para Macapá, nós retornaremos sim! Boa noite! – Disse o Bruno.

- Boa noite, meninos! E que o casamento seja um sucesso!

- Vai ser! Vai ser, Marcelo! – Eu disse me controlando para não dar uma gargalhada ali.

Nós saímos da casa de shows e ficamos algum tempo na calçada esperando aparecer um táxi, graças a Deus não demorou muito. Nós pegamos o táxi e voltamos para o hotel.

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Comentários

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Oi amor! O que esta acontecendo contigo? Que tu anda sumindo direto...Espero q seja so trabalho, to preocupada baby da noticias. Beijinhuuu

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Olá Antoine, acredita que eu descobri seu conto no domingo e decidi começar a ler e me encantei, aproveiava o tempo livre que tinha e lia um pouco até chegar a este. Primeiro que todos os que conseguem vencer a luta contra o câncer são abençoados por Deus e só pelo modo que vi você escrever e também o carinho em responder os comentários vejo que é merecedor dessa graça. Ser traído não é fácil, já passei por essa amarga experiência e entendo perfeitamente tua posição, como entenderia se tivesse perdoado e voltado. Sem dúvida o Bruno é um príncipe, daqueles homem raros que merecem selo de qualidade, kkk. Então de agora em diante estarei sempre aqui, um grande beijo.

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Esbanjando fofura!!!! Super super amei!!

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A cena da declaração de vocês ficou muito linda! Torço bastante por vocês, Antoine. E o taxista é esperto, heim? Fatura altos clientes pro point do marido dele. Bem que vocês podiam fazer isso, sabe? Quando algum francês tarado der em cima, tu bate e manda pro hospital do Bruno! Enfim, ficarei só no aguardo do próximo. Até!

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Awwwnr Eu quero um Bruno pra mim 🙏Tomara que vocês sejão bem felizes...beijãuns pra vocês 😘🙋🙋

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Que lindo! Cara desgruda desse homem... Valorize-o... Bjos...

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Lindo demais vcs dois juntos e apaixonados! Dá gosto de ler! Que esse amor esteja durando ate hoje!

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Que lindo agora eu quero ver casamento hein? Kkk boa semana amore!

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Ah, a propósito, gostaria de que me enviasses a tradução da letra da música F... comme femme, pois a que vi não me pareceu adequada. plutao_fogo@yahoo.com.br (basta colocar o título da música como assunto

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Que legal! Sou o primeiro a comentar (vida de vagabundo é uma beleza!!SQN) Amo teu relato. O amor construído a partir da convivência, ainda mais se for através das adversidades, é mais sólido. Um beijo carinhoso para ti e para Bruno,

Plutão

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