Antes do amanhecer II

Um conto erótico de Leonardo.P
Categoria: Homossexual
Contém 2283 palavras
Data: 03/04/2015 00:43:53
Assuntos: Gay, Homossexual

Oi pessoas, como vão?

Espero que bem.

Bom, gostaria de me desculpar ter sumido, tive um problema familiar que me abalou muito. Mas com a ajuda da minha família, meus amigos e meu mô as coisas estão bem melhor do que estavam.

Prometo que irei compensa-los pelo tempo perdido, ok.

Beijo a todosHavia se passado alguns dias desde a tentativa de assalto. Apesar de tudo que passei, já havia me recuperando e seguia a vida como antes, nem lembrava mais do ocorrido e muito menos do meu mistério protetor.

Havia voltado a treinar intensamente já que aquela situação havia mexido com o meu ego, pois nunca precisei de ninguém pra ficar me defendendo, como seu fosse uma mulherzinha.

Meu avô havia sugerido que contratasse uma pessoa pra acompanhar meus treinos e assim fiz, por sugestão de Matheus contratei André um excelente profissional já algum tempo trabalhando como personal treiner.

O cara era do tipo grandão, cheio de músculos e algumas tatuagens, careca e com uma barba rala, olhos claros e super simpático, tanto que meu avo a principio já havia gostado e ate animou em fazer alguns exercícios conosco.

As coisas já estavam indo muito bem, acho que melhor impossível.

Na quinta-feira à noite enquanto eu navegava em alguns sites, meu primo Diogo me liga pra saber se iria fazer algo, que ele e uns amigos iriam ter uma partida de futebol e se eu topava o que claro eu aceitei de imediato.

Combinamos para o dia seguinte na parte da tarde, ele ficou de me passar por sms o endereço do local.

Tudo combinado fui me deitar, já que o dia seguinte seria bem corrido.

Acordei em uma manha de sexta-feira bastante quente e ensolarada, Nana me havia trago café na cama (como sempre me mimando), deixou em cima de uma mesinha e foi logo abrindo as janelas do meu quarto permitindo que os raios do sol adentrassem o recinto.

Enquanto afagava meu próprio rosto no intuito de espalhar o sono, Nana passa por mim me dando um beijo e fazendo um leve cafune, o que fez um sorriso involuntário brotar em meus lábios. Seus dedos caminhavam pela minha face até passaram pela fina cicatriz que ficou marcada em minha testa bem próximo a sobrancelha.

Não sei se já comentei com vocês antes, mas eu amo essa mulher, ela só pode ser um anjo mandado exclusivamente pra mim, sem duvidas.

-Vai perder esse dia lindo desses enfurnado nesse quanto menino, ou sair e fazer algo proveitoso? – Dizia ela com um sorriso no rosto e saindo do meu quarto.

Apenas sorri comigo mesmo e me levantei, ainda nu mesmo nu caminhei até a janela e dei aquela espreguiçada diante da luz do sol, e após alguns segundo voltei e fui me higienizar.

Quando voltei, observei à badeja e resmunguei comigo.

-Ela sempre exagera, pra que tanta coisa eu não... - Enquanto resmungava o celular toca

-Fala princesa, vamo jogar uma bolinha agora à tarde? – Era Thulio, aquele FDP.

-Bom dia pra você também, claro que vamo ue – Respondi e fui logo atacando a bandeja.

- Demoro, vou falar com o Theu.

-Pô, não chamou ele até agora, sabe como ele é sentimental quando se esquecem dele.

-Hum, vou chamar o teu macho pra ir sim, e a gente se vê à tarde.

-Vai logo viado, tchau.

Terminei a ligação e voltei ao meu café, que por sinal estava divino e que não demorou pra acabar.

Assim que acabei, fui me arrumar que por sinal foi bem rápido já que estava começando a me atrasar a sai, peguei algumas coisas pra mais tarde e fui logo saindo. Dei uma rápida passada pela sala, mas a única pessoa que vi foi Nana ajeitando o escritório.

-Se esta procurando pelo seu avô já aviso que saiu bem cedo.

-Será que sou tão previsível assim. – Disse com uma leve cara de espanto.

-Consigo ler seus pensamentos (risos) – Disse ela me dando um beijo na testa – Agora vá.

Nem tinha saído direito de casa e vi que Damião estava me esperando, pude ver minha BMW lá, do jeito, esperando o papai pra dar uma voltinha.

Liberei o motorista já que não ia precisar dos serviços dele e muito menos iria perder a oportunidade de ter aquela maquina sobre o meu controle, não mesmo.

Liguei seu motor ouvindo o ronco, coloquei uma musica e sai rumo à faculdade.

O transito não estava muito ruim, no caminho deixei o som rolando algumas musicas, as que eu não queria ouvir no momento eu pulava ate que parei em uma - This Is Your Life (Leventina Mix) - EDX & Nadia Ali, essa musica tocava pouco antes de ir embora, pouco antes de...Leo para de fica pensando merda cara, pensei comigo mesmo e resolvi desligar o som, até porque já havia chego.

Entrei no campus e comecei a observar as ninfetas, uma mais linda que a outra, fiquei imaginando como seria elas em uma resenha, mas logo voltei ao foco que era encontrar o “CAA” e só depois de me informar com uns três outros alunos consegui encontrar.

Estacionei a porta do auditório e fui saindo do carro, notei quando um grupo de garotas me observavam e faziam algum tipo de comentário, uma delas até me deu um sorriso bem convidativo por sinal, que de imediato eu retribui, claro.

Entrei na sala onde o atendimento era feito, outros alunos esperavam para entrega de documento, fiador e etc.

Informei a um rapaz loiro de olhos claros que queria saber como estava minha situação, como não gosto de ser pego de surpresa sou sempre prevenido.

Durante a nossa conversa ele se apresentou como Marcos, disse que estava tudo certo e que o meu curso todo havia siso pago a vista, fazendo uma cara do tipo “filhinho de papai”, pra não render muito assunto agradeci e fui saindo.

Sai de lá teclando com Diogo que havia me mandado o endereço onde a partida ia rolar, enquanto conversávamos e eu entretido na mensagem não percebi o obstáculo em meu caminho, só depois de colidir e que eu fui ver.

Um rapaz de pele clara e ruivo permaneceu da mesma forma como se nada tivesse acontecido já eu parei longe.

- Desculpa cara, estava distraído – Foi o que saiu entre gaguejos quando dei por mim.

-Tá tudo bem cara – O rapaz respondeu com voz firme e meio rouca – Teu primeiro dia guri ?

-Ainda não, apenas vim ver se não faltava nada.

-Hum, tendi. Mas vai se juntar a nós. – Disse ele com um sorriso de lado

Claro ue. – Respondi e fui logo completando – Cara, bom te conhecer, mas eu tenho que ir, vou almoçar e ir encontrar uns amigos.

-Mas rápido assim, não que eu tenho achado ruim.

O cara do nada acabou dando uma risada pela minha reação. Mas não falei nada, só observava.

-Bom agora e só esperar a liberação do sol e com esse numero você consulta a sua grade curricular, ok?

-Cara, valeu mesmo.

-Que isso. Mas vai lá, quem sabe depois a gente não se esbarra por ai de novo.

-Vamos ver.

Enquanto parei a porta pra pegar as chaves, o cara um pouco distante meio que grita.

- A proposito, meu nome é Pedro e o teu?

-Me chama de Leo. - Respondi entrando no carro e indo rumo ao Parage.

Como o Parage não era muito longe optei por ir almoçar por lá.

Diogo me liga assim que eu chego ao restaurante.

-Fala Leozinho, onde tu tá meu camarada.

-Tão no Parage almoçando e tu?

Meu irmão, to chegando na quadra com o Matheus e o Thulio, te manda o endereço, ai tu vem direto, ok.

-Fechou. – Desliguei a chamada e fiz o meu pedido, bem leve, pois iria jogar.

Após terminar minha refeição, paguei a minha conta e parti rumo a tal quadra, que por sinal era do outro da cidade.

Ao chegar meu primo já veio gritando.

-É DO MEU TIME...É DO MEU TIME.

Todos começaram a rir da situação e foram perguntando quem eu era

Meu primo me apresentou a galera, logo Thulio e o Theu se juntaram ao grupo, ai a zueira estava completa, e eu me sentindo bem à vontade.

-Meu time é dos machos e sem camisa – Diogo falava entre gargalhadas

Até curti, pois não sou muito adepto a roupas, quanto menos melhor.

Bom, times formados, apresentações feitas, hora de deixar a bola rolar.

Apesar de o primeiro tempo ter diversas tentativas, a marcação de Theu que é ótima me impediu de fazer nem que fosse um gol, enquanto isso o time dele já havia feito dois.

E meu primo falava feito um louco com uma cara de dar dó.

-Borra reagir seus Marias, aqui é galo...aqui é galo.

Terminamos o primeiro tempo assim, 2x0 e meu primo indignado.

Não que eu estivesse gostando de esta perdendo, é sim só não estava paranoico como ele, mas tinha que reagir fazer algo e rápido.

Após uma pausa começamos o segundo tempo, Matheus voltou a me marcar, mas dessa vez Thulio havia entrado. Sabia que as coisas iriam mudar a partir daquele momento.

Em um momento Pablo um doa amigos do Diego tocou a bola pra mim, sabia que Theu me marcava e o jeito era passar pra alguém, pra Thulio.

Sem pensa passei pra ele que conduziu a bola com agilidade ate o gol marcando o primeiro do nosso time daquela partida, depois disso a animação voltou.

Pedro um outro carinha junto comigo marcamos o segundo dos sem camisa, já que Thulio marcava o Theu.

Quase no fim da partida meu primo marca um terceiro até bonito encerrando nossa pelada.

-AQUI É GALO. – Diogo gritava eufórico com a vitória.

Já os demais se cumprimentavam, faziam rápidos comentários e se dirigiam ao vestiário.

Meu primo veio correndo e me abraçando gritando novamente, aqui é galoooooo.

-Tá bom...tá bom, bora pro vestiário

-Quanta vontade, isso tudo pra ver um monte de macho pelado. – Disse entre gargalhadas

Dei um soco em seu ombro e começamos uma porradinha ainda no campo.

-Vamos logo – Disse ele encerrando a brincadeira e se dirigindo ao vestiário.

La é daqueles onde tem diversos chuveiros sem divisórias, onde todos poderiam se ver, e onde a zuação rolava solta, onde uns falavam dos paus, outros das bundas por serem grande e redonda.

Eu fiquei algum tempo esperando até Paulo se assentar ao meu lado no banco, ele era um dos mais brincalhões que por lá.

Ele me olhava de uma forma estranha, como se me analisasse cuidadosamente.

-Por que esta parado ai ao invés de exibir esse teu corpo de macho?

-Tão esperando ficar um pouco mais vazio.

-Tá com medo de que, tu tem um corpo bacana, vai lá.

Falou isso e pousou sua mão grande em meu joelho. Minha reação foi simplesmente levar na brincadeira, disse até um sai fora e tal, mas quando me afastei o cara aproximou de novo e repetiu o ultimo movimento.

Levantei-me rápido e fui me despindo e entrando na ducha, quase não do tempo de Thulio sair e eu entrar debaixo d’agua com ele.

A galera até me zuo dizendo que eu estava com pressa em pegar ele e tal, mas logo pararam.

Logo foi a vez de Paulo que fez questão de se despir como um strep terminando de se despir debaixo do chuveiro, com a agua correndo sobre seu corpo moreno claro ele aproveitava para se exibir, alisava todo o corpo ate seu membro que já estava rígido, até que ele emendou uma punheta que logo foi reprovada pelos caras.

Ao contato que os banhos eram terminados e os caras já estavam prontos pra ir, as despedidas aconteciam e os combinados para as próximas partidas eram feitas.

Eu como os demais já estava pronto pra partir, como a maioria já havia ido embora e restava apenas, Thulio, Matheus, Diogo, Pablo, Paulo e eu resolvemos ir a um bar tomar umas já que ninguém queria ir pra casa, ainda mais em um fim de tarde quente.

Chegamos ao bar e pegamos mais uma mesa já que éramos seis e as mesas eram pra quatro pessoas, pedimos algumas cervejas e o papo continuou.

Conversamos de diversos assuntos aleatórios, cada vez que uma mulher passava fazíamos comentários descarados e tal.

Em certo momento sinto um pé alisando minha perna e vejo Paulo fazer uma cara de tarado pra mim, em seguida um gole na cerveja e um sorriso safado.

Achei que fosse minha imaginação por ter bebido de mais, mas depois de um tempo percebo que não.

O cara estava me tarando na cara dura, pqp, o sangue ferveu.

-PORRA CARA, VAI FICAR ME ALISANDO ATÉ QUANDO? – Quando percebi já tinha dito - TENO CARA DE BAITOLA, PORRA.

-Que isso Leo, tá doido – Pablo Levanta pra me segurar, na verdade todo mundo levantou.

-DOIDO É ESSE CARA DE FICAR CAÇANDO CONFUSÃO. QUER SABER EU VOU É EMBORA, PRA MIM JÁ DEU.

Sai cambaleando até senti alguém me segurar pelo braço, era o Theu.

-Relaxa meu camarada, deixa que eu te levo, se não tá nada legal.

-Vei só não quero aquele cara perto de mim, na boa.

-O que tá rolando – Thulio entra na conversa preocupado.

Contei a eles o que acontece no vestiário e o motivo do surto no bar.

Os dois se entre olharam, mas não disseram uma só palavra.

-Vem cara, a gente te deixa em casa – Matheus foi falando e me jogando no banco de trás do meu carro, sorte ter ido.

Fizemos o trajeto todo em silencio, assim que chegamos em minha casa, os meninos e eu subimos até o meu quarto onde eu desabei na cama e apaguei.

Dormindo por sei lá quanto tempo.

-continua-

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