Faz Tempo Que Te Amo VII

Um conto erótico de Irish
Categoria: Homossexual
Contém 1956 palavras
Data: 19/05/2015 17:58:15

Hugo passou boa parte do domingo comigo. Mesmo percebendo que muitas vezes eu parecia distante, preocupado, ele nao fez pergunta nenhuma, apenas tentou do seu jeito me agradar; colocou DVD's de comedia para assistirmos, assou uma pizza pronta, conversou comigo (sem tocar em lance de namoro), pedia pra mamar toda hora, e queria ser tambem traçado varias vezes, e eu nao negava fogo, nao. Ele era insaciável, uma verdadeira vadia; foi embora na hora que começou o futebol, logo depois de ter pagado outro boquete pra mim; eu estava quase sem porra, ate doia o negocio.

Beijei o garoto ainda na porta, aproveitando bem aquele corpinho tesudo, e deixando ele ir; era um moleque bacana, bonito, faria a felicidade de algum sortudo que desse o amor que ele merecia.

Eram mais de dez horas e Tiago ainda nao tinha aparecido. Serà que voltaria na segunda-feira? Fiquei preocupado, mas um marmanjo daqueles sabia se cuidar muito bem. De tanto pensar naquela porra toda, minha cabeça doia, latejava como um pau duro; tomei Neosaldina e deitei às onze horas, dormindo depressa.

- Daniel..._ escutei me chamarem bem baixinho; parecia que a voz estava perto do meu ouvido, num hàlito morno, bem perto, e depois os làbios quentes beijando meu pescoço _ Acorda, seu preguiçoso...

A escuridao do quarto era quase que total, parecia uma caverna umida e quente. O corpo dele, aliàs, aparentava estar em febre, tremendo quando se deitou sobre o meu, tateando e abaixando minha cueca, erguendo minhas pernas ate encostarem no meu peito. Sua boca pegou forte na minha, um beijo agressivo que era quase como um soco, mordendo e chupando minha lingua. As maos me seguravam como se segurassem os ferros da academia, me puxando com força, e quando o pau molhado de cuspe entrou, me rasgando, eu urrei abafado na boca dele.

- Aguenta _ ele sussurrou, adivinhando meus mamilos no escuro e os chupando.

O bate-bate foi feroz, eu gemia alto, doia e dava tesao ao mesmo tempo. Outra vez, ele me comia em bareback, mas nao tinha problema, sempre confiei naquele cara; minha bunda ardia como fogo, ele me arrombava como uma bicha vadia, lubrificou pouco, no cuspe mesmo, ate me esfolava. O cara mordeu minha boca, metendo fundo; doeu pra caralho, xinguei.

- Filho da puta!

- Sou teu macho _ disse, socando como louco, lambendo minha cara feito cachorro; segurou meus ombros e meteu ainda mais forte, estilo britadeira _ Fala que sou teu macho, Dani! Fala, porra!

- Voce e' meu macho, Tiago! _ gritei, sentindo-me uma puta.

Ele pirou ouvindo isso, tirou o pau depressa de dentro de mim, bateu uma punheta forte e socou na minha boca, urrando, jorrando uma porra abundante, grossa e salgada. Engasguei, nunca tinha engolido aquela merda, mas ele segurou minha cabeça, me forçando a beber tudo. Aquilo deixou ele mais doido ainda, se deitou sobre mim, me beijando, curtindo o proprio gosto enquanto me tocava uma. Gozei gostoso, ele enfiou os dedos lambuzados de meu esporro na minha boca, passou por minha cara e lambeu. Puto safado. Riu baixinho, enquanto rolava para o outro lado da cama e recuperava o folego, molhado de suor e exausto.

- Que horas voce chegou? _ perguntei.

- Era mais de meia-noite _ sussurrou, respirando fundo _ Agora devem ser quase duas horas...

Houve silencio por um minuto ou dois, enquanto eu sentia aquele cheiro forte dele me invadir, sufocar, uma mistura de suor de macho, porra, desodorante e sovaco. Dava um tesao lazarento aquele aroma ali, bem pertinho.

- O que voce resolveu? _ perguntei em voz baixa, cautelosa.

- Nada _ ele suspirou.

Fiquei puto. Pra que entao precisou sair de casa por uns dias? Para comer o bolo de fubà da mamae? Nao resolveu porra nenhuma. Mas pra meter em mim ele nao precisava de decisao nenhuma, ne'? Desgraçado.

- Como assim, "nada"? _ falei, irritado.

- Ainda to confuso pra diabo, cara _ disse ele, suspirando _ Olha em que loucura a gente se meteu. Nao e' pelo fato de sermos gays que tudo fica mais facil. Voce era como um irmao pra mim, e ainda e'... Mas entao a gente briga, voce diz que me ama, que sempre amou, me beija, eu como seu cu e curto pra cacete... To com um tesao lazarento em voce, Daniel, mas ainda nao sei o que pensar. Tenho medo da gente estragar tudo, medo da nossa amizade ir pra merda por causa disso, mas tambem... eu nao quero parar. Està sendo louco e delicioso, sabe?

- Sei _ sussurrei; pior que eu sabia mesmo _ Entao, o que voce sugere que a gente faça, cara?

- Vamos deixar rolar _ ele respirou fundo _ Nao sei no que vai dar, mas vamos deixar nossa amizade de fora dessa porra toda. Serà que a gente consegue?

- Vamos tentar _ respondi, pensativo.

"Serà que voce ainda vai me amar, seu idiota? Meter em mim e gozar e' a parte mais facil e mais gostosa... Mas amar? Tenta isso, gostosao.", pensei, puxando o lençol sobre nos dois; ele me abraçou por tras, de conchinha, apesar do calor e do suor pegajoso, mas foi bom pra caramba, dormi muito feliz.

No outro dia, logo cedo, ouvi o cara discutindo com o Lu pelo telefone, antes de ir para o trabalho.

- Nao tem perdao, nao! Odeio mentira, caralho! _ ele gritava _ Voce envolveu o cara nisso, quando na verdade queria era dar pra ele, seu safado! Sua piranha! Nao, nao... Jà sei de tudo... Moleque, eu te quebro na porrada! Brinca comigo nao. Vi seu celular naquele dia, o aplicativo de pegaçao aberto, os caras já marcados... Era isso sim! Acha que sou burro? Tava dando o cu pra outros enquanto namorava comigo... Nao quero saber! Pra mim já deu! Arranje outro trouxa, seu puto, e suma da minha vida!

Mesmo estando ainda um tanto ressentido com a desconfiança que ele teve de mim, me senti vingado ouvindo aquela discussao por telefone. Já era hora mesmo dele mandar aquela putinha passear. Idiota. Sabia que ele ia perder o tempo com aquele namoro.

Voltamos ele e eu a ser os amigos de antes, quase tudo igual ao que era, ao que foi desde nossa adolescencia, excetuando o sexo, e' claro. Em alguns momentos, sem que eu esperasse, o cara ficava carinhoso comigo, um tipo de carinho meio brusco, do jeito dele.

- Tesao _ ele falava, mordendo minha orelha nas madrugadas em que assistiamos ao UFC no quarto dele; a gente tinha acabado de transar, eu estava ainda meio zonzo do orgasmo _ Se eu soubesse que voce era assim tao gostoso, tinha te comido fazia tempo.

- Voce so' pensa em foder, ne' Tiago? _ disse, puto de raiva _ Cara grosso da porra.

- Quanto mais grosso, mais voce gosta, safado _ sussurrava ele, lambendo meu pescoço e mordendo meu ombro _ Gosta quando meto forte, quando chupo seu cu, quando gozo na sua boca, quando te pego e te arrombo... Fala que nao gosta, fala.

Veado. Claro que eu curtia pra burro. A gente transava toda noite, ele linguava meu rabo com uma tecnica que so' um ativo do quilate dele possuia, eu quase gozava com aquilo. O cara metia sempre forte, como se lutasse comigo feito os esportistas do UFC, sem pena, deixando marca roxa, chupada nos mamilos, abdomem, coxas, mordendo direto minha bunda, meus ombros e minha boca; a sensaçao era quase de apanhar toda noite, mas era um delirio sexual, para mim estava sendo um mundo de maravilhas e eu nao queria sair dele. Queria, na verdade, meter, mas aquele filho da puta nao deixava.

- Nao curto, nao, Dani. Sou ativo, porra _ dizia ele de cara feia _ Nunca dei meu cu pra macho nenhum, nem vou dar, ainda que seja pra voce.

- Voce nem chupa meu pau, caralho _ eu reclamava.

- Bezerrar rola de macho nao e' comigo, voce sabe. Quantas vezes já nao lhe disse? Voce sabia das minhas preferencias na cama e me quis assim mesmo. Agora vai chiar?

- Voce e' um fresco lazarento, Tiago! Deveria ter nascido hetero e estar fodendo buceta por ai _ eu dizia, irado, deixando o cara na seca ate a noite seguinte, para castigar, mas entao eu mesmo nao resistia, e quando percebia a gente já estava atracado em cima da cama, chacoalhando o colchao e gemendo num tesao insuportavel.

Tiago nao admitia, mas estava com um ciume idiota do Hugo. O moleque me ligava sempre, me chamando pra sair com ele, ir à balada, jà que na academia passei a evitar suas investidas sexuais. Quando eu atendia o telefone, o Tiago jà fechava a cara, e assim que eu terminava de falar, dizia:

- Manda esse moleque pra puta que pariu! Agora voce nao pode mais ficar comendo esses veadinhos por ai, sacou?

- E quem me impede? Voce nao e' meu dono, porra! _ eu replicava, super irritado.

- Sou teu macho _ ele dizia, serio.

A gente nem namorava, nem nada. Nao havia algo oficial nesse sentido, mas ele queria exclusividade sobre mim, numa posse sexual que ao mesmo tempo que me deixava furioso, me excitava de um jeito louco. Eu fingia ficar bravo, sem falar com o cara, porem quando chegava a hora de dormir, ele sabia como me amolecer, vinha abraçando, mordendo meu pescoço, falando besteira no meu ouvido, dedando meu cu dentro da cueca, me punhetando e me deixando louco de tesao.

- Nao fica assim, nao _ ele tirava o dedo do meu rabo e enfiava na minha boca _ Olha que delicia que voce e'. Nao te deixo satisfeito?

- Deixa, porra. Voce nao percebe?

- Deixo, e'? _ ele sussurrava, lambendo minha orelha _ Pede rola, entao. Pede, seu puto.

- Mete essa vara em mim _ eu dizia me virando, puxando ele pra cima, me sentindo cada vez mais como uma vadia na cama _ Me arromba, filho da puta.

- Vou comprar um cu de borracha pra voce meter nele e nao se fala mais nisso _ disse Tiago, me beijando com força enquanto abaixava minha cueca; desceu me linguando, ignorando meu pau, eguendo minhas pernas e metendo aquela lingua furiosa dentro de mim, me deixando doido _ Gostoso!

- Filho da mae _ gemi, sufocado.

Algumas vezes ele me pegava em pe', prensando minhas costas na parede, me erguendo e metendo, enquanto me segurava nos braços fortes. Uma vez me comeu na beirada da sacada do quarto, e eu so' via a cidade mergulhada na noite, com suas luzes numerosas, sentindo aquele pau delicioso me invadindo, quase me levantando do chao. Soprava um vento morno, tipico do verao, a gente suava como se estivesse na sauna, as luzes diante de mim tremiam, era como se eu caisse. Perdido, louco de tesao, de fissura, de amor por aquele cavalao que socava em mim. Era uma loucura, mas eu me sentia feliz demais, me desintegrando em suor, em gozo, quase desfalecendo. Parecia que a gente gozava sobre Campina inteira, assim do alto, voando como doidos num orgasmo melhor que droga, melhor que Deus, melhor que tudo o que existia.

- Caralho _ ele sussurrou, ofegante, com a cara apoiada em meu ombro, tremendo _ Essa foi forte, meu.

Eu ria, concordando. Beijei a boca dele, saliva forte e suor; ele passou a mao por meu peito, enfiando a lingua na minha boca, chupando de leve.

- Te adoro _ falou baixinho, beijando minha orelha, me fazendo sorrir.

A noite seguia tao bonita, eram quase tres horas da manha, todos dormiam. Ficamos curtindo a paisagem, abraçados, grudentos de suor e esporro, enquanto eu acariciava a mao de Tiago apoiada em meu peito; sentia o vento que secava nossa transpiraçao, e o coraçao dele que batia nas minhas costas, um som ligeiro e profundo.

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Abraços em todos! Valeu, galera :)

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Comentários

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O Daniel não deveria insistir em rótular a relação deles. Ele devia ficar mais tranquilo. As barbies cultuam o corpo e isso é dito como algo feminino. Mas a maioria das barbies fazem uma pose de boy. Se bem que tem aqueles que não conseguem esconder ou se revelam quando abrem a boca. Eu, particulamente, revi meus conceitos sobre homens afeminados. Eu acho que isso não é problema algum. Infelizmente, os afeminados são muito mal vistos, especialmente entre os homossexuais. Ah... Eu acho que o Daniel está gostando muito de ser passivo pra quem era só ativo.

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Hum, se o Tiago não der um jeito logo as coisas podem não ficar assim por muito tempo, acho que é só desconfiança, mas sinto que vai dar merda

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Cara se esse conto for ficticio, faça a droga do Thiago da a bunda, to esperando isso e pra quem era ativo o Daniel ta muito afeminado, que droga, coisa sem sentido

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Gay ken kkkkk não acho que por que são barbies são afeminados ,eu não sou afeminado e não gosto tanto mas eu tenho amigos barbies e afeminado ,são diferentes em quase tudo (menos no desejo de querer levar rola ahahs) muito legal o conto torço pelo hugo

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OiLinda!CadaDiaEuGostoMaisDoConto...SabeEuPercebiQueEsseEraSeuPrimeiroContoAtual...ETaSeSaindoMuitoBemParabens.

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Meu deuuuuusss! esse conto ta me saindo melhor que a encomenda, nossa você é tão criativa esse seu conto é tão tão tão excitante, que fico quase sem folego nas cenas de sexo bruto nossa adorooooo, continua assim ta mais que perfeito um grande abraço!!!

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Oi! *Obrigado a todos: *cintiacenteno, * Ru/Ruanito, *Pequerrucha, *Docinho 21. Todos com pena do Hugo, mas como disse o Quin,.ele nao é bobo e estava se aproveitando do Daniel rs. *Quin, ele agiu assim pois fez de tudo o que podia. Lavou as maos e deixou pra Deus rs. Obrigada por me responder. Ah! Dizem que a naioria dos gays barbies sao meio afeminados. É verdade?

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