Um amor de infância - capitulo 35

Um conto erótico de LuisMagalhães
Categoria: Homossexual
Contém 1235 palavras
Data: 26/06/2015 00:23:43
Assuntos: Amizade, Amor, Gay, Homossexual

... Bruno – pensei e então subi a vista embaçada pra ver quem era.

- Tom... – sussurrei e tive um “quase desmaio” ...

Acordei em uma cama de hospital, em um quarto bem iluminado. Lembrei-me de que estava no HRP e tudo o que aconteceu com Chris e sobre minha quase queda. Mas eu não estava no chão e não estava exatamente deitado na cama. Estava recostando a cabeça sobre o corpo de um homem. O corpo de Tomás. Podia ouvir a sua respiração soprar meus cabelos e seus batimentos cardíacos dançando no meu ouvido. Abri os olhos e vi que estava deitado na cama com a cabeça apoiada sobre Tomás que estava deitado/sentado na cama, meio de fora (sentado, mas com as pernas pra fora). Tinha acordado, mas não conseguia me mexer. Então tive que chamar Tomás.

- Tom? – sussurrei baixo.

Nada. Pela calma da sua respiração deduzi que ele dormia. Tentei levantar minha cabeça que estava pouco acima do seu peito para alcançar sua orelha: não conseguia fazer outra coisa a não ser sussurrar, então tinha que chegar o mais perto do seu ouvido.

- Tom – disse mais uma vez.

Nada. Tentei empurrar seu corpo, mas eu estava fraco ao extremo. Então cutuquei seu rosto com o meu, para ver se ele acordava. Então passei minha face na dele, tão perto de beijá-lo que a tentação era provocantemente irrecusável. Mas resisti. Continuei empurrando até que parei e voltei a falar no seu ouvido.

- Tomás, acorda.

- Dan? – ele disse, sem se mexer, no meu ouvido e aquilo me arrepiou por inteiro – Você acordou... – ele me abraçou forte e fraco ao mesmo tempo e senti seu corpo tão perto do meu.

- Tá Tom, pode parar... – NÃO PARA! (Ele me soltou) – Será que você poderia me deitar? Eu não consigo me mexer sozinho...

- Claro...

Ele me segurou como se fosse um vaso de porcelana e me ajudou a deitar corretamente. Eu, fraco e sem condições de fazer nenhum movimento e ele, passando a mão no meu corpo, capaz de fazer tudo o que quer e como quer. Ele poderia me matar se fosse o desejo dele. Me sentou na cama inclinada e se sentou em um banco móvel que estava ao lado. Ficamos nos olhando por uns segundos.

- Então... Quando você chegou? – perguntei roucamente – Quer dizer, quando você chegou aqui na sala?

- Você não se lembra? – ele perguntou com um tom cínico.

- Não.

- Você estava caindo da cama e eu te segurei.

- Ah... achei que tivesse batido em uma parede... – ele sorriu – É sério...

- Como você está? – ele me perguntou.

- Péssimo. Sinto como se pesasse cinco toneladas. Estou muito cansado.

- Você lembra o que aconteceu com você?

- Não. Me recordo de estar em um carro com Caíque... – ele fez uma cara de surpresa – Ele estava fora de si e girou o volante para o meio do abismo – eu sorri simplesmente – Parece loucura saber que eu caí em um penhasco – disse olhando para Tom.

- Mas você caiu.

- Lembro ainda que o carro rolou muito. E então, do nada, um galho seco de uma arvore arrancou a porta do carona e me perfurou abaixo das costelas – Passei a mão por cima do local do ferimento e estava com uma grande elevação – Fui operado não fui?

- Foi.

- E nem deveria – disse uma voz de homem vindo da porta. Tomás virou o rosto rapidamente para ver quem era, mas eu não conseguia fazer isso e virei-me devagar.

- Drº... – disse eu.

- Não faça movimentos bruscos. E já disse que meu nome é Diego – sorri – Seu amigo não quis arriscar sua saúde e ordenou que fosse feito uma cirurgia de emergência.

- Ordenou?

- Digamos que o patrão tem a voz de ordem, não acha?

- Patrão? Que assunto é esse?

Diego olhou sem saber o que fazer para Tomás, que o perfurou com os olhos. Depois de um tempo, Tomás respirou fundo e me olhou nos olhos, eu, que estava esperando por uma explicação dele.

- Meu pai é dono desse hospital...

- Eu pensei que ele fosse regional. Propriedade do Estado.

- Mas é particular e recebe investimentos pesados...

- Investimentos Mercer, você quer dizer... – odeio o fato de Tomás ser rico, por que o dinheiro é derivado de acordos e negociações ilegais, mundo do tráfico, essas coisas. Esses assuntos sempre aumentam minha frequência cardíaca e, dessa vez, adivinhem... aumentou.

- Por favor... – Tomás disse pra mim – Não faça nada, não diga nada... – ele parecia muito preocupado – Você acabou de acordar, não quero que você suma mais uma vez.

- Eu não vou sumir Tom. Não tem... – minha mente doeu fortemente sobre o olho direito e eu fiz uma careta, levando a mão sobre a testa.

- O que está acontecendo? – perguntou Tomás para Diego.

- Eu não sei! – nesse momento quatro mãos me cercaram e me firmaram. Minha visão turvou – Adam? – disse Deigo.

- Dan, por favor, não desmaia... – Tomás falava – Tenha calma, respira...

- Não tem como... – tentei continuar a frase – Como... Fugir – Minha visão melhorou do nada e o mal-estar e tontura sumiram: parecia o olho do furacão – Eu estou preso nesse corpo – Foi então que apaguei.

************************************

NARRADO PELO AUTOR (REPETECO)

- Por favor... – Tomás disse para Adam - Não faça nada, não diga nada... – ele parecia muito preocupado – Você acabou de acordar, não quero que você suma mais uma vez.

- Eu não vou sumir Tom. Não tem... – Adam gemeu baixo e fez uma cara de dor. Depois levou a mão na testa e ficou suspirando.

- O que está acontecendo? – perguntou Tomás para Diego.

- Eu não sei! – os dois ajudaram Adam para que ele não caísse da cama – Adam? – perguntou Diego.

- Dan, por favor, não desmaia... – Tomás falava – Tenha calma, respira...

- Não tem como... – Adam tentou continuar a frase – Como... Fugir – Sua visão melhorou do nada e o mal-estar e tontura sumiram: aquele era, definitivamente, o olho do furacão... Ele fixou os olhos em um local na parede e não apresentava qualquer sinal de dor – Eu estou preso nesse corpo – Foi então que ele desmaiou e se deitou.

FIM DE REPETECO

Adam estava deitado na cama, com a cabeça virada para o lado direito. Diego tentava conferir o seu pulso enquanto Tomás se preocupava com a situação. Foi então que Tom viu uma gota vermelha descer pelo nariz de Dan e ir em direção a cocha da cama.

- Diego... – disse ele apontando para o nariz de Dan – Ele está sangrando...

- Droga! Ele está recusando os medicamentos de recuperação... Assim ele não vai melhorar...

- Então faça alguma coisa, rápido!

- Eu estou pensando! – houve uma pausa – Isso! Vou tirar o curativo. Posso evitar uma hemorragia completa usando adesivos artificiais. Deve funcionar.

- Vamos logo, não temos tempo!

Os dois inclinaram-se sobre o corpo de Adam e Tomás começou a desabotoar a camisa dele. Separou as bandas da roupa e o corpo físico de Dan se expôs, lindo e sarado como nunca tinha sido. Os olhos de Tomás se encurtaram e Diego percebeu a surpresa, mas não quis tocar no assunto. Continuou o serviço e pôs as mãos sobre o curativo. Puxou-o e então viu-se o impossível: não havia ferimento. Apenas uma marca mais clara do que a cor da pele, em formato linear, comprida e fina: o local da cicatriz. Os olhos dos dois se cruzaram e retornaram ao local. Aquilo era inexplicável.

Continua...

BOM GALERA COMENTÁRIOS NO POSTE ANTERIOR ME ENTRISTECEU E VOU PARAR DE POSTAR OBG A TODOS QUE ESTAVAM LENDO

KKKKKKK SQN NAO VOU ME ABATER POR CAUSA DE UM COMENTARIO , JÁ ESTAR MUITO PERTO DE ACABAR .

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Comentários

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Cruzes garoto, meu coração chega acelerou aqui, faz isso não, mas continua logo!

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Meu deus oq ta havendo Vai tom agarra o adam no hospital mesmo é manda matar esse médico fura olho o adam é do tom acho que até ele se assustou com o adam sarado eita tomas ta muito safado e eles sempre dormem juntos são uns fofos parabéns autor poste mais rápido #Tomássempre

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Nunca vi um conto tão excelente e extraordinario igual ao LuisMagalhães, meus parabéns, é algo fantastico e assustador ao mesmo tempo, rs. Ganhou minha admiração!

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Voce quer me deixar doido ne? Pq tão curtinho? Ta parecendo livro da Agatha Christie. VICIANTEEEEEEEEE

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Cara da e aquele super herói, dr imortal (é assim?) muito bom continua

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Hoje sim o capítulo esta ótimo.

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