Um amor de Infância - capitulo 14

Um conto erótico de LuisMagalhães
Categoria: Homossexual
Contém 1437 palavras
Data: 05/06/2015 22:25:11
Última revisão: 05/06/2015 22:26:40

E ai galera!!!! Voltei com O Último Capítulo mega de mais!!! - Pelo menos eu achei kkkkkk.

Capítulo Quatorze - Último episódio da primeira temporada .

...ainda tínhamos o teatro hoje as 20h00min, mas eu não era ator, queria ver Tomás atuando...

Fui pra casa ainda preocupado com Caíque. “Como aquele maníaco pode fazer isso com Caíque, era meu erro, era minha culpa, era pra ser eu naquele carro.” Recebo outra mensagem do “DESCONHECIDO”.

COMVERSA POR MENSAGEM

DESCONHECIDO: Gostou da surpresa que eu fiz pro seu amiguinho?

EU: Como você pode fazer isso com uma pessoa inocente?

DESCONHECIDO: Você cometeu um erro gravíssimo...

EU: Isso mesmo, EU cometi o erro, era para você descontar em mim...

DESCONHECIDO: Nem pensar... Quero você inteiro e saldável para nosso primeiro encontro hoje à noite...

EU: O que você quer de mim?

DESCONHECIDO: Tem certeza que você ainda não sabe?

EU: Você quer a minha virgindade, é isso? Se for, ela é toda sua se você me prometer deixar todos os meus amigos em paz.

DESCONHECIDO: Sua virgindade em troca de seus amigos? Devo admitir que é uma oferta e tanto. Mas eu quero mais, eu quero você só pra mim.

EU: Você deixará meus amigos em paz?

DESCONHECIDO: Sim

EU: Então eu sou todo seu.

DESCONHECIDO: Hoje, depois que as cortinas do teatro abaixarem, você sai para a rua. Esteja sozinho.

FIM DA CONVERSA

Eu tinha que fazer aquilo. Voltamos para casa arrumamos a bagunça que tinha que ser arrumada (vou ser o mais breve possível).

18h30min. Eu fui tomar meu banho, daqui a uma hora eu estaria no teatro esperando para a apresentação do Tomás. Quando saio do banho e entro no quarto vejo Tomás sentado na minha cama.

- O que você está fazendo no meu quarto? Você tornou esse lugar impuro... kkkkkkk – Tomás estava sério.

- O que você pensa que está fazendo Dan?

- Acabei de banhar e vou me arrumar pro teatro. Você deveria fazer o mesmo...

- Estou me referindo a essas ultimas mensagens daquele DESCONHECIDO no seu celular.

- Você andou mexendo no meu celular de novo?

- Não muda de assunto Dan. Você vai se entregar para aquele psicopata? - fiquei sério.

- Vou. É mais que meu dever fazer isso.

- Me diz que você respondeu a essas mensagens com a mente em outro lugar. Você não pode se render assim....

- Caíque já se machucou com essa brincadeira de “lobo e cordeiro”. Sabe-se lá o que ele pode fazer com Ali, Vitor, você, meus pais...

- Você não pode se entregar a ele – ele se levantou e veio em minha direção, segurou meus ombros e olhou bem nos meus olhos: ele estava lacrimando – Você tem que enfrenta-lo....

- Eu sinto muito, mas eu não posso correr um risco tão grande quanto esse...

- Mas e a sua vida? Esse risco você pode correr?

- Ele não vai me machucar, eu acho que não. Ele disse que me quer inteiro e saudável....

- Por essa noite: ele disse por essa noite. Ele vai te usar, vai te estuprar e depois vai te matar com certeza...

- Tomás... – eu olhei bem no fundo dos seus olhos. Eu estava chorando – Eu não vou voltar atrás....

Tomás ficou me olhando por um tempo e torceu os lábios. Consentiu com a cabeça e enxugou os olhos. Saiu sem dizer nada e eu escutei o momento em que a porta da rua se fechou. Chorei um pouco, mas logo me normalizei. Me arrumei, ajudei Alicia e esperamos Vitor para irmos juntos para o teatro.

NARRADO PELO AUTOR

O teatro estava movimentado. Eram 19h45min: Já estavam quase começando. Adam sentou-se na fileira da frente e seus amigos, espalhados por toda a plateia. Só quem não estava lá era Caíque: deveria estar no hospital se recuperando; Carla: não é muito chegada em teatro; os atores da peça e seu medo: Max. Não demorou muito para começar a apresentação. Tomás estava deslumbrante: seu papel era um homofóbico, por isso Adam tinha escutado ele falando daquele jeito no corredor da escola: ele estava ensaiando. Seu par era Chris, uma mulher terrível. Mas não demorou muito até a apresentação acabar.

Todos aplaudiram. Os personagens começaram a sair pelos cantos do palco, ficando lá encima apenas Tomás e Chris. A plateia fez silencio e Chris pegou a mão de Tomás.

- Eu queria aproveitar esse momento para pedir o Tomás em namoro abertamente... – disse Chris.

A plateia inteira caiu em uma de “ownn, que fofo” menos Adam. Ele olhava para Tomás com uma cara de suspense, não podia acreditar que aquilo estava acontecendo. Pelo menos não publicamente. Tomás estava olhando para ela e a plateia já tinha se calado. Ele tirou os olhos de cima dela e passou a vista por toda a sala: viu seus pais que tinham ido ver sua apresentação. Voltou a vista pela sala de novo e pousou-a sobre Adam. Adam nem se importou em disfarçar, estava louco para ver sua resposta. Tomás sorriu para ele e olhou de volta para Chris, esperando sua resposta.

- Sim – disse ele – eu aceito – e sorriu mais ainda.

Ela pulou encima dele e beijou-o na boca: todos foram ao delírio e aplaudiam, menos Adam. Ele ainda estava paralisado e de boca aberta, seus olhos marejavam. Alicia ficou preocupada com Adam e ficou observando-o estático olhando pro palco.

- Oh Dan... – ela sussurrou.

O beijo acabou, mas todos ainda aplaudiam. Tomás olhou pela plateia sorrindo: Chris estava em êxtase. Como antes, Tomás pousou o olhar sobre Adam e este estava chorando, mas olhando fixamente nos olhos de Tomás. Tomás, que estava sorrindo, desfez o sorriso e ficou preocupado com a aparência de Dan. Adam por sua vez tentou demonstrar um sorriso de aprovação e começou a aplaudir como os outros. A cortina começou a cair e Tomás ainda conseguiu ver: Adam parou de aplaudir, tirou o sorriso do rosto e colocou as mãos na face. Limpou as lagrimas e se levantou, indo pra fora do teatro (estava na hora).

Chegando do lado de fora, a rua estava incrivelmente deserta, nem o maníaco estava lá. Adam começou a chorar de novo enquanto discava o número do telefone de Alicia.

CONVERSA POR TELEFONE

ADAM: Ali?

ALICIA: Oi Dan... Você está bem? Vi o seu estado a pouco...

ADAM: “Sim” Ali... Ele disse “sim” na frente de todos...

Adam chorava muito, estava soluçando.

ALICIA: Calma Dan... Se acalma... Você não sabia se ele era gay também....

ADAM: Eu sei, mas... Mas eu amo aquela garoto, Ali, eu.... Eu amo ele...

ALICIA: Se ama tanto assim, você deveria falar com ele, se declarar...

ADAM: Não, agora já tomei minha decisão... (pausa) Eu acho que vou acabar fazendo alguma besteira Ali...

ALICIA: Nossa Dan, falando assim até parece que você vai se jogar de um penhasco...

ADAM: Do jeito que eu estou eu só preciso que alguém me empurre...

DESCONHECIDO: Se essa é a sua vontade...

ALICIA: Dan, quem está com você? Dan?

Os olhos de Adam se arregalaram. Ele se virou para trás tirando o celular da orelha e ali estava: a dois metros e meio dele, num canto escuro da calçada, uma figura encapuzada. Essa figura ergueu o braço direito e mostrou uma arma apontada direto pro coração de Adam.

Um tiro.

O barulho chamou a atenção de todos dentro do teatro e ficaram em silêncio, apenas Alicia gritou desesperada: “DAN!”. Todos olharam para ela, viram que ela estava com o celular na orelha e compreenderam: Adam tinha sido baleado.

Adam arregalou ainda mais os olhos e levantou as pontas das sobrancelhas, enrugando a testa. Levou a mão até o meio de seu peito e tocou. Estava escorrendo muito sangue. Sua vista embaçava e ele sentiu que perdia o comando de suas pernas e braços. Sim, a bala tinha acertado seu coração, estava perdendo o movimento por falta de circulação de sangue (o coração parara).

Ele conseguiu levar o celular a orelha em último esforço e sussurrou sem forças.

ADAM: Eu te amo Ali....

ALICIA: Dan? DAN? ADAM, FALA COMIGO PELO AMOR DE DEUS... ADAM!!!

Adam sentiu os braços pesarem e perdeu de vez os movimentos deles. Deixou o celular escorregar e cair no chão: a tela partiu em três fendas e apagou de uma vez (ele já era). Suas pernas logo deixaram de ser sentidas e ele caiu de joelhos, na frente do DESCONHECIDO. Por último, seu corpo pesou e sua mente já não estava respondendo por si. Ele deixou seu corpo cair na calçada: o sangue escorria e formava um círculo ao seu redor. Seus olhos estavam fixos e as pupilas dilatadas. Em um lapso de sua mente, um espasmo da memória, ele sussurrou.

“Eu te amo... Tomás...”

FIM DA CONVERSA...

Continua...

HAHAHAHAHAHAHA - Sorry guys!!!

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Comentários

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Acho que o tomas só fez mídia era só para calar a chris e nao deixar ela tipo com papel de idiota na frente de todos Vai tom age logo corre atrás do seu boy

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Vamos que vamos para a segunda temporada!

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VIADO VOU TE MATAR, QUEM É O DESCONHECIDO? fora isso ta maravilhoso, vamo-q-vamo de 2º temporada!

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Gostei, espero a segunda tenporada, espero que o Dan não morreu.

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Tomás tem que ser o próximo a ser morto ou melhor a vadia da cris

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Gostei um monte ,comecei a rir muito aqui com a situação tipo. O cara que ama ele obsessivamente mata ele tipo aquele doto popular " se não ficar comg,não fica com mais ninguém" mas eu gostei do momento da cena em que ele foi baleado ahahaha teve tanta emoção,tanta importância para o conto ,que até chorei de tão bem escrito que estava. Amei seu conto esperando ancioso

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Hãn. Tipo super boiei. Mas continuo amando o conto.

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Que é isso cara, porque "matar" o Dan e ainda não mostrar o desconhecido? Fora isso está maravilhoso, amei demais. Abraço! Continue logo a segunda temporada!

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Ahhh cara sacanagem! Tomás é perfeito, mas demorou pra tomar atitude e quando toma foi a errada!

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