velório

Um conto erótico de jopinhe
Categoria: Homossexual
Contém 1825 palavras
Data: 29/07/2015 13:44:40
Assuntos: Gay, Homossexual

Eu já estava sem sexo há quase três meses. Vivia um período de muito trabalho, tarefas por concluir, muita agitação e isso não me dava tempo livre para me divertir do jeito que gosto. Foram muitas as noites mal dormidas, as preocupações com contas a pagar acumuladas sobre a mesa. Foi um episódio que me marcou pela forma como se deu...

Numa sexta-feira, depois de terminada a jornada de trabalho na agência e uma esticada a um barzinho para um chope com os amigos e colegas, de onde não saiu nenhuma companhia para o fim de semana, nem feminina nem masculina, fui para casa, sentindo meu corpo reclamar por ser tocado, acariciado, e mesmo usado como objeto de prazer – de onde vinha também meu próprio prazer.

Chegando em casa sou surpreendido pela notícia de que o cunhado de minha tia falecera naquela manhã. E que minha tia pretendia passar pelo velório, uma vez que era íntima da viúva, que muito a consolara quando enviuvou, há quase vinte anos.

Sem opção, mesmo cansado pelo dia estressante, não tive como não atender a ela. Depois de um banho, que me reanimou um pouco e fez também passar parte do efeito do excesso de álcool ingerido antes, saímos em direção ao lugar onde acontecia o velório.

A casa do falecido não era grande e, além de tudo, havia o alvoroço natural dessas ocasiões, que sempre nos apanham desprevenidos. Depois de trocar palavras com algumas das pessoas presentes, procurando consolá-las, fiquei por um canto, enquanto minha tia agia como uma governanta, colocando um pouco de ordem naquele quase caos.

Ofereceram-me água e café, que aceitei e conversei brevemente com alguns dos presentes, nada de excepcional, banalidades mesmo. Cheguei a ir para a frente da casa, onde estavam alguns reunidos. Acendi um cigarro e fiquei ali, meio que perdido em meio aos pensamentos, quando uma sobrinha do falecido entabulou conversa comigo e falou alguma coisa sobre o tio, enaltecendo suas virtudes, para as quais buscava sempre um fato por ela conhecido.

Num determinado momento veio a vontade de ir ao banheiro e ela me apontou o caminho. Segui na direção indicada e, quando já ia fechar a porta atrás de mim um homem que eu não havia notado antes a segurou e, pedindo licença, entrou junto comigo. Dizendo que éramos ambos homens, fechou a porta atrás de nós depois de acender a luz do aposento.

Fez isso e já foi abrindo o fecho da calça, convidando-me a fazer o mesmo. Pensei comigo “que velhaco!”, mas o imitei, procurando ocultar um sorriso de perplexidade. Foi nessa hora que percebi a rola que o meu companheiro de WC tinha nas mãos e bem próximo de mim. Devia ter aproximadamente uns vinte centímetros e estava ainda flácida. Era grossa, tanto que ele a segurava com ambas as mãos para mantê-la firme e o jato de urina não caísse fora do vaso.

Senti um tremor no corpo nesse instante, contemplando aquela pica, e em seguida um calor, talvez pela sede de sexo que as circunstâncias despertaram em mim... Algumas horas antes eu estava à procura disso e não encontrara, e agora... Tentei dissimular, mas não conseguia desviar os olhos daquele membro, quase me impedindo de também urinar, por causa de uma ereção que se iniciava em meu pequeno pênis.

Havia também o fato de estar num velório, mas nem isso conseguia impedir meus pensamentos de agarrar aquela rola, que me parecia disponível e apetitosa.

Enquanto ele urinava ia-me fazendo perguntas sobre o morto e, embora eu dissesse que não era íntimo, logo em seguida vinha outra consideração, e eu tinha dificuldade para responder porque meus pensamentos se concentravam naquele pedaço de carne à minha frente.

Nesse meio tempo disse que era um parente distante, viúvo de uma prima afastada do falecido, daí não conhecer a maioria das pessoas que estavam no velório. Que se chamava Xavier e tinha sessenta anos, fora casado por quase trinta anos e não tinham filhos. Eu, porém, continuava procurando disfarçar a atenção que dirigia para aquele pau, um pau daquela envergadura, que já vertia as últimas gotas de urina.

Pensava que ele não havia percebido o meu interesse por seu membro, mas logo vi que ele o mantinha fora da calça, acomodado por cima da palma de sua mão direita.

Senti seu ombro direito tocar o meu esquerdo e ele, com um sorriso sacana, me perguntar o que eu achava “dele”... Procurei fazer-me de desentendido, mas ele disse que “éramos homens” e que, como homens, sabíamos quando despertávamos interesse em outro. E ele percebera a minha empolgação ao colocar os olhos em seu pênis. Bateu-me de leve outra vez no ombro e quase me ordenou que pegasse em sua rola. “Experimente!”, foi o que ele me disse.

Voltei a experimentar o mesmo tremor de antes, agora de pura excitação, já começando a esquecer de qualquer cuidado ético, pois estava à minha disposição um membro semelhante àqueles que povoavam minha mente nos momentos de solidão.

Éramos praticamente da mesma altura, o que me permitiu olhar em seus olhos e vê-los brilhando frente à oportunidade de ser acariciado assim, tão intimamente.

O clima esquentava naquele banheiro e, incentivado pela atitude daquele homem acabei esquecendo que estávamos num velório. Quando ele, sem deixar de sorrir daquele jeito bem sacana, acionou a descarga, baixou a tampa do vaso e com a mão esquerda tomando a minha direita e levando-a até o seu pau, que já começava a ganhar uma ereção, o que me restava de bom senso foi embora junto com a descarga.

A excitação já tomava conta de mim. Deslizei a mão, deixando-me conduzir até aquela vara de carne. Acomodei-a entre os dedos, sentindo-lhe a quentura, a maciez e também o princípio da rigidez que começava e eu bem sabia como tratar dela.

Sacudi-a delicadamente e, usando a toalha que havia, enxuguei-a e fiquei por alguns segundos a contemplar aquela maravilha: era morena, reta, as veias não eram salientes, mas apresentava uma cabeça que parecia uma flecha. Lembrei-me de que lera certa vez que as picas com esse formato – a cabeça em forma de seta – eram típicas de comedores de cus, porque sua anatomia era indicada para abrir o caminho no ânus, dilatando-o para permitir que o corpo do pênis adentrasse a gruta que, geralmente, se fecha diante do invasor.

Não tenho certeza, mas não duvido que meu cuzinho tenha piscado nessa ocasião, querendo experimentar aquele monumento que se oferecia para o meu deleite.

Não demorei nessa divagação. Faço-o agora, para descrever como me sentia na ocasião. Afastei ligeiramente o dono daquela vara e fiz que abrisse um pouco as pernas. Sentei-me então sobre o vaso, desabotoei-lhe a calça, puxando-a até os joelhos, juntamente com a cueca, liberando por completo aquele monumento.

Tomei novamente a pica entre as mãos e, masturbando-o sem pressa, sentindo sua respiração entrecortada, aproximei o rosto de sua virilha, até sentir-lhe o odor forte que exalava. Passei a língua pela glande e o homem não conseguiu segurar um suspiro. Disse-lhe que ficasse em silêncio para que não fôssemos descobertos.

Ele então, segurando-me a cabeça, falava com uma voz entrecortada pelo tesão que estava há muitos meses sem sexo... E que jamais havia experimentado o que estávamos fazendo agora. Ou seja, nunca fora chupado, o pobre... Cabia então a mim abrir-lhe o caminho para essa nova forma de prazer!

Abri ainda mais a boca e permiti que a rola deslizasse por sobre a língua, que fazia as vezes de uma passarela. O pênis entrava e eu o abocanhava por inteiro e depois o fazia sair, deixando que ficasse ‘repousando’ sobre a língua e entre meus lábios, levando Xavier ao delírio. Com uma das mãos eu o masturbava e com a outra massageava com carinho suas bolas, sentindo o calor que delas emanava e me deliciava ao vê-lo se entregar ao prazer que eu lhe proporcionava.

Acariciando meus cabelos ele confessou que jamais esteve antes com outro homem, mas aquilo que estava sentindo era o paraíso. Disse ainda que estava viúvo há oito meses. E sem sexo desde essa época. E também que nunca imaginara que iria experimentar tanto prazer justamente num velório.

Sorri intimamente e acelerei os movimentos com a língua e os lábios, sentindo que seu momento chegava. Sua respiração disparou, as bolas em minha mão se contraíram e o pênis latejava em minha boca. Suguei mais forte a rola e enfim ele gozou. O primeiro jato veio forte, bateu no céu da boca e desceu pela garganta. Depois vieram outros quatro, mas estes eu pude degustar melhor, tinham um sabor adocicado. Quando o pau acabou de gozar deslizou para dentro da boca e quase me sufocou, pois o homem veio com seu corpo por sobre mim. Precisei ampará-lo para que eu pudesse enfim respirar.

Ele então se recompôs, vestiu novamente as calças e me agradeceu, fazendo elogios pelo boquete recebido. Confidenciou também que sua falecida esposa jamais lhe fizera carinho semelhante, pois achava nojento demais.

Disse-lhe então, enquanto me arrumava, que se ele guardasse segredo do que acontecera, poderia ter daquilo mais vezes. E ainda mais, dando ênfase ao “ainda mais”.

Ele arregalou os olhos e me perguntou se ao dizer o “ainda mais” eu estava me referindo a sexo anal. Sorri e concordei. Revelou-me então que também esse prazer jamais tivera com sua esposa nem com outras mulheres, pois todas elas temiam ser machucadas por seu pênis descomunal. Perguntei quanto media sua vara e ele disse que, em repouso, tinha 19cm; em plena ereção deveria chegar a uns 22, 23cm, não sabia ao certo por nunca ter tido a ideia de medir sua extensão. Também não soube afirmar quanto possuía de diâmetro.

Sentei outra vez sobre o vaso e, erguendo a mão, acariciei-lhe o peito por sobre a camisa. Fui descendo a mão até onde já estava acomodado seu pau e o apertei com delicadeza.

Levantei-me e caminhei em direção à porta. À saída disse-lhe um “vamos ver”, enchendo-o de esperança para uma outra oportunidade.

Lá fora encontrei minha tia que estava à minha espera para irmos ajudar no processo do sepultamento que ocorreria no dia seguinte e a família do morto parecia precisar de nosso auxílio. Respirei fundo, sorri-lhe e, tirando do bolso algumas balas-menta, ofereci-lhe uma e coloquei outra na boca, para disfarçar o odor de porra que ainda se fazia presente depois da breve aventura daquela noite.

Acompanhei minha tia e um dos filhos do falecido mecanicamente, pois em minha cabeça ainda repassava as cenas de há pouco, quando em pleno velório eu me dava prazer ao chupar a deliciosa rola de Xavier, empolgado por ter sido o primeiro a fazer aquela pica feliz com um boquete, justamente o que mais eu gostava de fazer.

Mas, mesmo me sentindo esquisito por tudo ter acontecido onde e como aconteceu, já começava a pensar em como faria para ter outra vez aquela pica tão gostosa... Sem imaginar que a aventura teria sua continuação logo, logo...

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O MORTO DEVE ESTAR SE REVIRANDO NO CAIXÃO DE VONTADE DE ESTAR ALI NO BANHEIRO TB.

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