Apaixonado pelo nerd que eu fazia bullying 3

Um conto erótico de Otavio
Categoria: Homossexual
Contém 1129 palavras
Data: 15/07/2015 16:32:25

Era incrível como os fantasmas do seu passado tinham a capacidade de voltar e nos assombrar. Enquanto ia para a academia praticamente batendo em tudo a minha frente devido a uma noite de sono terrivelmente mal dormida, só conseguia pensar sobre o que Arthur sabia sobre mim e o que eu havia feito a ele, o remorso acumulado me fazia respirar com dificuldade e o peso na consciência não deixava que raciocinasse direito, e raciocinar era tudo o que eu precisava naquele momento.

Ele havia se dado bem na vida, sua aparência era prova disso, talvez o empurrão da escada que lhe dei tivesse servido de impulso para essa mudança. Não, de forma alguma o que fiz poderia ser usado como justificativa para alguma coisa, então resolvi deixa pra la e ver como as coisas iriam se desenrolar, se ele não me confrontasse não teria porque temer.

Com esse novo pensamento entrei na academia, cumprimentei o personal e fui para o vestiário me trocar. Uma coisa engraçada nessa academia era que o vestiário era minúsculo, quando havia muita gente junta, sentia muitos corpos, mãos e ate mesmo paus roçando em mim, e nesse dia em questão era um dia que havia muita gente. Entrei no vestiário mal conseguindo fechar a porta, e me espremi em um canto, o som do chuveiro que ficava na única cabine era audível no silencio da vários homens trocando de roupa. Estava tirando a minha calça para vestir o short quando a porta se abriu, e qual não foi minha surpresa ao ver Arthur entrando e se espremendo ao meu lado. Ele vestia uma calça jeans um pouco rasgada no joelho, uma blusa inteiramente preta que realçava os músculos de seu peito, all stars e um óculos escuro no rosto, o cabelo cacheado perfeitamente arrumado.

— Boa tarde Otavio – ele disse com sua voz lírica

— Boa tarde – respondi nervoso

— O foda dessa academia é esses vestiários minúsculos – disse ele se referindo à quantidade de homens que nos rodeavam

— Nem fala – respondi

Nos trocamos em silencio, como eu havia chegado primeiro que ele, terminei de me trocar primeiro. Encaminhei-me em direção ao espelho, e como o vestiário era pequeno dava pra ver todo o interior do banheiro prelo reflexo, Arthur estava acabando de calçar o tênis, e nem sequer olhava pra mim, o que me deu uma pontada de raiva e tristeza, não sei por que, mas queria que ele me notasse, como uma criança quer ser notada por sua mãe o tempo todo.

Me olhei no espelho, meu corpo estava mais forte e definido do que cinco anos atrás, minha pele branca dava um bom contraste com meus olhos e cabelos totalmente negros,e minha boca vermelha dava um charme especial que fazia muitas meninas suspirarem por mim, mas não queria que as meninas suspirassem por mim, queria que o Arthur suspirasse por mim, queria ser amigo dele, queria conhecer mais sobre a vida dele, como ele chegou onde esta, como ele conseguiu mudar totalmente sua aparência, como as repercussões do que fiz a ele tanto tempo atrás tinham mudado seu caráter, eu precisava descobrir isso, então ignorei meu plano anterior e simplesmente me virei pra ele e disse:

— Você malha com alguém?

— Não, me mudei a pouco tempo, ainda não arrumei parceiro – respondeu ele

— Bora malhar junto – disse tentando não demonstrar minha ansiedade

— Você esta fazendo isso para tentar se redimir do que me fez no passado? – Ele me perguntou, a raiva começando a surgir em seus olhos azuis, transformando-os de azul cor do céu para azul cor de céu de tempestade.

—O que eu te fiz? – Perguntei me fazendo de desentendido, o chão me engolindo a cada segundo que passava

— O que você não fez pra ser exato, nunca tentou impedir aqueles trigêmeos de me baterem, sempre ficava la parado vendo eles me espancarem – ele disse, o esforço que fazia para não explodir era evidente

— Olha, se eu falasse ou tentasse alguma coisa eles iriam me bater também – eu disse, minhas mão suando frio

— Então preferiu deixar que eu apanhasse sozinho?

Não respondi, não tive coragem para responder, e passamos alguns segundos em silencio

— Sabe o mais estranho – ele começou – era que todos os três trigêmeos já me pediram ajuda pra estudar, já foram na minha casa, e ela eles eram totalmente diferentes, mas eu não sei o que acontece que na escola eles eram tão maus comigo – nesse ponto as lagrimas já dançavam em seus olhos – acho que os três juntos eram maus, porque eles iam sozinhos la pra casa, aposto que ate hoje nenhum deles sabe que os outros dois já foram estudar comigo.

Ele parou de falar e ficou me encarando, claramente esperando uma resposta

— Desculpa, era covarde demais para enfrentá-los – disse por fim

— Percebi – respondeu ele com raiva e saiu do vestiário.

Encostei as costas na parede e deslizei lentamente para o chão que me engolia, meu plano de ignorá-lo e depois o plano de ser amigo dele foram totalmente inúteis, o que eu estava pensando também? Ele era inteligente demais pra mim, era obvio que perceberia que eu tinha uma intenção por trás de me aproximar dele.

Sai do vestiário e fui embora, não tinha mais cabeça pra malhar, não tinha mais cabeça pra fazer nada. Era incrível que em menos de vinte e quatro horas Arthur tinha conseguido bagunçar toda a minha vida, e o pior de tudo era que eu não sabia como reorganizá-la. Não fui à aula esse dia, nem no dia seguinte, nem o resto da semana, o remorso de nunca ter feito nada pra ajudar o Pardal me corria por inteiro, como se houvesse fogo no meu sangue que me corria lentamente de dentro para fora. Na sábado minha mãe bateu a porta do meu quarto e anunciara que Carlos estava na sala querendo me ver, pedi a ela que o deixasse subir

— Cara, que depressão – disse ele entrando no meu quarto – essas janelas fechadas deixam esse quarto preto ainda mais escuro.

Meu quarto era preto, a cama também era preta e a escrivaninha era marrom.

— Porque não foi na aula Branca de Neve? – Perguntou Carlos, sentando na minha cama. Ele esta mais bonito, pensei. O cabelo ruivo estava arrumado em um projeto de topete, o que realçava seus lindos olhos verdes e as sardas que ficavam ao seu redor

— Não tava com clima pra ir – respondi

— Justo quando eu tenho novidades você falta – disse Carlos que nem esperou minha resposta continuou – to saindo com o Arthur.

Respirei fundo, se ele veio me animar, conseguiu fazer dez mil vezes o efeito oposto.

Fala ae galera, ta ae mais uma parte, não tive tempo de revisar então me desculpem qualquer erro, quem quiser falar cmg pode me mandar um email: octavius125@hotmail.com, flws

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Comentários

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Bom pra começar eu tinha esquecido do seu conto, lembrei só agora rsrs ele é mesmo ótimo!!!

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Sensacional essa virada que o pardal causou e tipo tem cara de que vai surpreender muitos

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Estou acomapanhando o teu conto (ou relato?) e gostando muito. Por favor, não demora a postar a acontinuação.Um abraço carinhoso,Plutão

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Cara, adorando a sua história. Acompanhando ansioso. Abraços

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nossa cara capítulo perfeito, só tente aumentar um pouco mais, pois deixou um gostão de quero mais.

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Cara simplesmente fantástico... Amei serio... Continua pfvr

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Muito bom, vou acompanhar. Se der faz os capítulos maiores e não demora a postar por favor. 10

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Adorando esse conto, tenta postar mais rapido o serem mais longos, o Arthur tem muito magoa.

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Amei! Cara me manda um e-mail depois, pedrolima010@gmail.com

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Muito bom, Merece um tiro di Arthur esse idiota

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maravilhoso e lindo curto mais legal...

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Posta outro esse tá muito curto e ainda mais q VC ficou dias sem postar

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Bem feito, acho legal trazer um dos trigemios

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