Meu Amor - capítulo 1

Um conto erótico de LuisMagalhães
Categoria: Homossexual
Contém 2095 palavras
Data: 30/08/2015 10:07:46
Última revisão: 30/08/2015 10:08:58

Esse conto não é meu.

-vai doer!

-Vai nada, fica tranquilo!

-E se sair sangue? E se eu morrer?

-Cara relaxa, sai sangue, mas vai ser pouco, você não vai sangrar até a morte, rapaz olha seu tamanho! Dramático!

-Mas acontece que eu tenho medo!

-Deixa de frescura, lá vai!

-Aiiiii hummm!

-Nossa como você é mole!

-Porque não foi em você!

-Manhoso, pronto, olha aqui!

-Nossa é grande, e nem saiu muito sangue!

-Verdade, agora deixa passar essa pomadinha que vai aliviar a dor... Pronto! Agora aguardamos a cicatrização e depois colocamos o aparelho, quando seus dentes estiverem alinhados fazemos um implante, seu sorriso vai ficar lindo!

-Assim espero, agora posso ir não é, estou liberado?

-Está sim, vai pra casa e descansa nada de extravagancias ok, quero você amanhã cedo aqui no consultório!

-Até amanhã doutor André!

***

Agora vocês devem estar se perguntando “Mais que porra foi essa?” vou explicar, este sou eu no dentista, começo estranho eu sei, mas achei legal começar assim rs, enfim, eu trabalhava no consultório de dentista do doutor André, isso ai em cima aconteceu nas primeiras semanas que comecei a trabalhar, ele disse que eu tenho que ter um sorriso bonito pra trabalhar com ele por isso resolveu fazer meu tratamento, incluía tirar dois dentes pra colocar o aparelho, ele é um dentista bastante conceituado aqui na minha região, consegui esse emprego por mera sorte, vou contar como aconteceu.

Tinha dentista marcado para uma segunda-feira as 8 da manhã, então levantei cedo fiz tudo oque tinha que fazer, e rumei para o consultório que ficava apenas 15 minutos de onde eu moro, tendo apenas que descer algumas ladeiras, chegando ao consultório que já tinha ido uma única vez acompanhar minha irmã, vi o local meio congestionado, cheio de gente, as pessoas reclamavam que os horários marcados estavam errados, as senhas parece que tinham acabado, em fim, uma algazarra, doutor André tentava por ordem, meio que fiquei com pena dele e resolvi ajudar, sou meio impulsivo em questão de ajudar o próximo meio que faço sem notar.

-Gente calma ai! -Falei um pouco alto pra chamar a atenção das pessoas presentes.

-Olha o doutor André está sozinho, e é um só, então eu vou ajudar ele a organizar aqui, mas tem que colaborar se não ninguém sai daqui tão cedo, pode ser?

-Sim! -Responderam quase em uníssono.

-Tudo bem, se organizem em ordem de chegada, façam uma fila, sem tumulto todos vão ser atendidos!

Chamei o doutor André e fomos até sua sala, ele até então calado, estava até com medo de ele não aceitar ajuda e eu passar um king Kong ali na frente dos outros pacientes.

-Então doutor eu posso ajudar se o senhor quiser! -Falei tímido toda minha banca tinha passado rs.

-Corta essa de senhor, cara eu agradeço muito, eu já não sabia oque fazer pensei que eles iam me massacrar ali mesmo e é oque teria acontecido se você não tivesse aparecido, mais uma vez a Solange não apareceu, e eu já tinha avisado que se voltasse a acontecer ela estava dispensada, agora estou sem ninguém aqui pra ajudar, seria muito bom sim você me ajudar aqui. Seu nome é Bruno não é? -Perguntou

-Isso mesmo! -Fiquei surpreso, ele lembrava! -Olha, as fichas e a ordem que vão entrar eu faço tranquilo, mas pra ser assistente aqui vai ser meio complicado porque eu não conheço os aparelhos por nome.

-Relaxa isso é fácil, agora vai lá fora e vê primeiro a urgência do caso se for só pra retirar pontos ou dar uma olhada pra passar remédio você passa na frente, esses nem precisa dar senha já pode mandar esses entrarem!

-Tudo bem!

-Bota esse jaleco aqui! -Ele me deu um jaleco branco, que vocês devem saber muito bem como é!

Coloquei e fui lá fora ver as feras.

-Bom dia pessoal, então, hoje eu vou ajudar o doutor André, me chamo Bruno e peço paciência ok? Como vocês já se organizaram em filasuponho que já saibam a ordem de entrarem, mas primeiro quero saber se alguém aqui veio retirar pontos ou pedir que receite algum remédio!

-Eu! -Disseram umas três pessoas.

-Então esses vão entrar na frente por ser mais rápido, em quanto isso eu vou dar as senhas pra vocês, só um momento ok? -Eles concordaram, devo admitir, fazer aquele curso de apresentação em público foi bem proveitoso, agora sabia me portar diante uma multidão.

-Doutor André, a dona Mariana, ela veio retirar os pontos. -Falei entrando na sua sala.

-Ok! Dona Mariana sente-se aqui! Como vai, tudo bem com a senhora? -Perguntou ele pra senhora, dentistas são sempre simpáticos né?

-Bruno pode continuar a distribuir as senhas e preparar as fichas de quem não tem ainda.

Sai de sua sala e fui distribuir as senhas, primeiro dei as senhas depois fui pegar nome endereço essas coisas, que é pra preparar a ficha de cada paciente assim quando retornarem não precisa fazer uma nova, enquanto isso dona Mariana já saia e outra paciente já entrava, essas coisas das fichas eu sabia por que via os assistentes fazendo quando ia com minha irmã, ou mesmo sozinho, ela sempre pedia pra eu acompanhá-la pra esses lugares, mas quando eu pedia ela não ia!

Fiz as fichas meio rápido, também eram apenas umas cinco porque os outros já tinham as fichas prontas, então só era acrescentar oque era o tratamento a ser feito e isso eu faria na hora que tivesse na sala junto a André, assim que saiu o terceiro paciente que havia demorado um pouco mais porque era um orçamento que estava sendo feito, eu terminei de fazer as fichas, e perguntei a André se já poderia mandar o primeiro paciente entrar, ele disse que sim, e assim foi feito, desta vez fiquei na sala com ele, porque ele ia precisar de mim agora, era uma restauração, isso mesmo, quem tem medo lembrem-se daquele barulhinho “ziiiiiiiiiii” da broca abrindo caminho no seu dente cariado Muarararara vocês já tiveram carie né? Em fim, coloquei a máscara a touca e as luvas que ele me mandou colocar, e começamos o trabalho.

-Bruno, pega a broca n° 5 pra mim. -Elas estavam numeradas então foi fácil achar, depois ele deu um sermão do rapaz que ele devia ter cuidado dos dentes e blábláblá em fim, acabou e o rapaz saiu, fui chamar o próximo e assim foi eu anotava o tratamento nas fichas pegava os equipamentos do tratamento do paciente, errava algumas vezesrs, e o dia passou, questão de pagamento ficava por conta do doutor André, afinal eu não trabalhava lá só estava dando uma força, por enquanto.

6 cansativas horas depois o nosso ultimo paciente se foi, quase 14 horas da tarde morto de fome, porque não comia de manhã, e o almoço já havia se passado a quase uma hora, já estava meio pálido, começando a passar mal, ele arrumava os equipamentos os esterilizando e me ensinando.

-Bruno, tudo bem? Está pálido! -Perguntou André meio preocupado me olhando.

-Eu to passando mal, eu só preciso comer! -Falei meio ofegante, que vergonha mais eu fico assim quando passo da hora de comer, quase caindo.

-Senta, eu vou rapidinho aqui na lanchonete comprar algo pra você comer! -Ele disse isso tirando o jaleco e as luvas e já saiu pela porta quase correndo, estava preocupado que bonitinho kkk, doutor André é um homem bonito, não bonito deus grego uma beleza normal, branco, cabelos pretos lisos porém no estilo executivo com um pequeno topete, a barba serrada que o deixava ainda mais bonito, olhos escuros e pelo que me parece era definido, ainda não o tinha visto sem camisa né, não poderia falar, oque me interessava mesmo eram suas pernas, suas calças ficavam justíssimas naquelas pernas, sua bunda então, gente, não vou comentar... “Maginem”

Tirei o meu jaleco também e me sentei em uma cadeira abri dois botões da minha camisa e pus a cabeça pra trás respirando intercaladamente, gente é sério as vezes eu desmaio, não ia passar esse mico ali, não agora né!

De repente doutor André entra pela porta quase correndo me dando uma água gelada qual eu tomei imediatamente pra me acalmar um pouquinho coloquei um pouco na mão e passei na minha nuca e no meu peito, doutor André só olhava com uma cara meio preocupada rs, mais calmo ele tirou alguns lanches de dentro da bolsa, tinha hambúrguer e um suco de laranja, me deu o hambúrguer me sentei mais ereto na cadeira e comecei a comer o lanche, não sei se era a fome mas estava uma delicia hehe, ele abriu o suco e me deu eu tomei um gole.

-Melhor?

-Agora sim, tá passando! -Falei e continuei a comer, realmente estava passando.

-Ainda bem, fiquei assustado, cara você tem que ir no médico isso não é normal, poxa estava mais branco que papel.

-Acontece de vez em quando, é só não passar da hora de comer. -Disse terminando meu lanche e tomando o resto do suco.

-Me desculpa, a culpa é minha se não tivesse me enrolado todo aqui você nem precisava ter me ajudado. -Ele disse com culpa na voz.

-A culpa não é sua, e eu já estou bem, não se preocupa.

-Tudo bem, mas você precisa de um horário de almoço quando tiver fixo aqui né? Isso é, se você quiser trabalhar comigo, eu não tenho ninguém pra substituir a Solange, e ela definitivamente não trabalha mais aqui.

-Quer dizer que eu vou trabalhar aqui? Com você? -Perguntei com certo entusiasmo.

-Você topa?

-Cara vai ser perfeito, eu estava à procura, aqui não tem nada pra fazer e sair da monotonia vai ser perfeito, ainda mais trabalhando, claro que eu aceito.

-Então combinado, você começa amanhã mesmo, quer dizer, já começou né, digamos que esse primeiro dia foi um teste e você passou! Trás seus documentos que eu já vou te efetivar, não tem porque esperar.

-Muito obrigado mesmo doutor André.

-Só André, formalidade só no horário de trabalho, agora vamos, vou te levar no restaurante pra almoçarmos.

-Vamos!

Ele trancou todo o consultório e fomos em direção ao seu carro, na minha antiga cidade onde a historia se passa tinha um restaurante pousada beira de estrada que se chamava O curral, ai vocês me perguntam “Ué, quem vai comer num lugar com esse nome? As vacas?” rs eu pensava assim sabe, beira de estrada com um nome tosco desse não deve prestar pra nada, engano meu, o lugar é lindo, ainda, meio rustico com mesas ao ar livre, e uma comida, bem, uma comida que, nossa, salivo só em pensar, dos deuses mesmo, ele pediu uma mesa e nos sentamos fizemos os pedidos e começamos a comer, não vou descrever os pratos acho desnecessário, em fim.

-Então, está melhor mesmo não é?

-Estou sim pode ficar despreocupado.

-Que bom, achei que você ia desmaiar! Rs

-Eu também rs, e acabou que eu nem fiz meu tratamento.

-Pois é, culpa minha né! Mais eu vou fazer seu tratamento de graça!

-Nada disso pode descontar do que eu vou ganhar.

-Não rola, eu sou o seu chefe, eu mando, você só me obedece! -Ele disse rindo.

-Está bem chefe. -Falei rindo também.

Conversamos mais um pouco em quanto comíamos depois ele me levou em casa eu fui ensinando o caminhodepois ele se foi, eu entrei correndo em casa.

-Mãe! -Gritei.

-Que foi menino?

-Arranjei emprego! -Falei rindo.

-Como assim? Sai pra ir ao dentista e diz que arrumou emprego? Se explica!

-Quando cheguei ao consultório a assistente do dentista não estava, e lá estava a maior confusão, daí eu o ajudei a fazer as fichas e até com os equipamentos, depois quando tudo terminou, ele me chamou pra trabalhar com ele porque ele já tinha avisado pra Solange que se ela faltasse mais uma vez sem avisar ia ser demitida, e cá estou eu o novo assistente do dentista!

-Agora sustenta esse emprego né? 20 anos no rabo já tava na hora, não vou sustentar vagabundo pelo resto da vida! -“Que delicada, que flor” ¬¬ Minha mãe era uma mulher fria não dava atenção pra mim e pra minha irmã desde pequenos, eu que dava carinho pra minha irmã e visse e versa, isso aconteceu depois que meu pai foi embora, eu tinha cinco anos minha irmã três, em fim, coisas tristes agora não vai rolar aqui, agora...

***

Olá Pessoas! Nossa eu sofri pra postar aqui, que complicação! mas foi, leiam e comentem por favor, acho ue virei toda semana, então serão dois capítulos por semana!

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Comentários

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Aaaaah agora que eu percebi kkk o carinha que vem pouco e tem umas histórias matavilhosas, ainda entendo os divos

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Só dois?? Morte venha até a mim... Rsrsrs amei essa história ansioso pela continuação, abraços

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