Amor de Oficina - Parte 36

Um conto erótico de Fer
Categoria: Homossexual
Contém 1419 palavras
Data: 17/08/2015 21:42:15

Perfeição. Essa é a palavra. É, é sim.

Eu e Théo demos super certo. Ele ia lá em casa quase todos os dias, a gente via um filme, conversava bastante, ria muito, até bebia um pouco as vezes. Era tudo muito maravilhoso. Muito mesmo.

Poucas pessoas sabiam, muitas desconfiavam... Marina era uma das poucas que sabiam, pois eu tinha contado para ela no dia seguinte. Ela quase me deixou surdo de tanto que gritou. Parecia que ela estava mais feliz que eu... Não, isso era impossível.

Durante uma semana ele estava meio com o pé atrás, e eu entendia isso. Era tudo novo para ele e eu agi com a maior paciencia do mundo. Com o tempo ele foi se soltando...

Depois de uma prova extremamente complexa na facul, eu estava sentado na cantina tomando um refri, esperando a galera da sala (leia-se Théo) sair da aula. Eu estava distraido quando um colega chegou e falou:

- Mano, vamo beber hoje? Depois dessa prova do inferno... pqp sabia nada!

- Tava foda mesmo... Esse professor fode muito.

- Verdade. Mas vamos beber?

- Onde?

- Pode ser na sua casa?

- Pode sim!

- Beleza, vou avisar a galera! – Esse colega saiu e começou a chamar a galera pra beber na minha casa. Esse tipo de coisa era normal.

Quando o Théo saiu da prova, metade da cidade já estava ciente dessa festinha lá em casa, inclusive ele, que por sinal não ficou puto, igual achei que ele fosse ficar. Na verdade até gostou da ideia.

A bebedeira rolou solta lá em casa. Eu e Théo mantivemos toda a discrição possível. A gente não se pegou em momento algum, agimos apenas como bons amigos. A única pessoa que sabia e estava presente era a Marina.

Eu maneirei na cachaça dessa vez. Geralmente eu era o mais pinguço da história, mas dessa vez não. Eu estava acompanhado e tinha planos para mais a noite. Sim, eu queria transar com o Théo 

As horas foram passando, as bebidas acabando e consequentemente a galera foi toda embora. Ficou apenas eu, Théo e Marina.

- Nando, me leva pra casa? – Ela me pediu meio bebada.

- Levo sim... Vou só pegar a chave do carro lá dentro, vai indo pra garagem.

Quando eu entrei em casa, Théo estava na cozinha. Ele me olhou e sorriu safado. Ele chegou em silencio e me beijou.

- Estamos sozinhos? – Ele falou beijando meu pescoço. Um arrepio percorreu minha coluna. Por um momento pensei em abandonar Marina, mas seria muita sacanagem. Théo podia esperar alguns minutos até eu voltar.

- Não. Eu tenho que levar a Marina em casa. Vamos? – Ele me deu um beijo mais forte. Meu pau tava duraço.

- Eu tenho que ir – Falei. Théo não disse nada.

Entrei no carro e saimos, deixei Marina em casa e voltei correndo.

Quando eu cheguei em casa, estava tudo apagado. Chamei o Théo, mas não houve resposta. “Deve ter ido embora. Droga” Pensei. Subi meio triste e ainda um pouco bebado para o meu quarto.

Assim que eu entrei, fui surpreendido por alguem me abraçando forte por tras. Logo reconheci que era o Théo. Ele beijou minha nuca e me apertou compra o corpo dele. Eu fiquei estático onde estava, só curtindo o momento.

Théo passava a mão no meu corpo. Ele estava só de cueca já. Eu sentia ele forçar a vara dele contra minha bunda.

- Vamo pra minha cama – Falei.

A gente deitou, eu tirei a camiseta e ficamos nos beijando. Eu meio que masturbava ele por cima da cueca. Théo gemia entre nossos beijos. Aquilo estava perfeito demais.

Fui descendo a barriga dele, até chegar no cós da cueca.

- Chupa vai – Théo me disse enquanto eu mordiscava a cabeça do pau del por cima da cueca. Apenas sorri para mim mesmo. Eu havia esperado por muito, muito tempo esse momento.

Tirei o mastro dele da cueca e mamei tudo com vontade e gosto. Théo ficava passando a mão no meu cabelo e gemendo alto. Eu chupava, lambia, beijava a cabeça do pau dele... Muito bom. Théo forçava a pica dele inteira na minha boca.

No meio do boquete ele deu duas metidas com força na minha boca e me puxou para um beijo.

- Para se não eu gozo antes da hora – Beijei ele com força e gosto. Ele me deu um tapa forte na bunda.

- Fica de quatro pra eu meter em você, vai, delicia! – Ele falou beijando minha orelha. Dei uma risada.

- Não senhor. Hoje você só fica sentado aí – Falei isso e sai de cima dele. Coloquei uma camisinha na vara dele, dei mais umas chupadas e sentei. Coloquei a cabecinha na entrada do meu cu e desci devagar.

Théo revirava os olhos embaixo de mim. Eu fiz o melhor que pude, e deu certo. Eu descia com força, subia devagar, parava, quicava, rebolava... Théo urrava de prazer enquanto me forçava para baixo sempre.

Ele me punhetava enquanto eu cavalgava a vara dele. Meu deus que punheta gostosa a dele. Ele sabia apertar o pau certo ia e voltava com a mão com força e jeito. Aquela punheta me deixou louco e só fazia eu quicar mais rapido. E mais rápido até inevitalmente gozar litros no peito de Théo, que logo em seguida também gozou.

Deitei sobre ele sem força. Nós dois bufavamos. Trocamos mais um beijo e ele me falou:

- Isso foi definitivamente a melhor coisa que eu já fiz.

- Eu também.

Tomamos um banho em seguida, colocamos apenas cueca e dormimos de conchinha, com ele me encoxando, é claro.

Acordamos no outro dia como um casal apaixonado. Ele me deu um beijo no pescoço e ficamos ali trocando caricias apaixonadas.

Levantei e fiz café da manhã pra gente. Embora eu estivesse de ressaca, comi alguma coisa com o Théo, que come mais que um condenado quando ta de ressaca.

- Desse jeito eu não vou querer ir embora nunca... – Ele me falou enquanto comia.

- E nem precisa ir... – Ele sorriu e me deu um selinho.

- Théo... Seus pais sabem? – Ele me olhou e pensou um instante

- Acho que sim. Mas na real, eles nem ligam pra isso – Ele falou tranquilo.

- Que bom né? – Ele me olhou. Eu fiquei um pouco triste por causa da minha mãe. Eu nem lembrava quando tinha sido a ultima vez que eu havia visto ela...

- Você sente saudade da sua mãe né? – Ele me falou.

- Um pouco. Sinto mais falta do meu pai, pra falar a verdade.

- Que bad. Desculpa cara... Foi culpa minha isso... – Eu ri. Na verdade tinha sido, mas isso aconteceria mais cedo ou mais tarde, então nem liguei.

- Bom, isso já ia acontecer mais cedo ou tarde... Não se preocupe. Se preocupe em comer bastante, pra ter muita energia! – Ele riu e me puxou pro colo dele.

- Energia pra que? – Ele me falou, entre um beijo e passando a mão na minha bunda, apertando ela.

- Pra soldar bastante! Quero o carro andando antes do fim do mês! – Eu disse levantando do colo dele, deixando um gosto “quero mais”.

- Você não vale nada, Fer! – Eu ri.

- Eu disso meu bem! E deixo bem claro isso. Eu não valho nada! – Ele riu e sussurrou, inaldível “delicia”. E eu sussurrei de volta “tesão”...

Nesse dia quando chegamos juntos na aula, todos olharam para a gente, como se fossemos a ultima noticia do momento. E eramos. Todos comentavam sobre nosso relacionamento.

Na hora do intervalo, eu estava comendo algo, sentado na cantina e Théo estava no banheiro. Marina sentou do meu lado e me deu um abraço.

- Nossa. Vocês dois são um desperdicio. Olha só isso. Dois caras super gatos se pegando... Enquanto isso eu tenho que me contentar com... sei lá... Ninguém! – Eu ri. Marina era meio louca.

- Não é verdade. Tem educação fisica aqui! Mais da metade dos caras lá são bonitos e gostosos também! – Falei.

- A metade que você pegou ou a que você queria pegar? – Fiz uma careta pra ela. Era verdade, a maioria da sala de educação fisica também eram gays. Mas não ache que peguei a metade dela, foi só alguns. E foi bom.

- Vadia – Falei.

- Você tem um namorado muito bonito, Fer. Não vacile com ele... – Ela me falou séria.

- A gente não ta namorando... Ainda... – Falei.

- Olhe o brilho nos olhos do Théo quando ele te vê... – Olhei para o Théo enquanto ele vinha para a mesa. Os olhos deles estava vivos, alegres, perfeitos – Vocês ainda não sabem, mas já são um casal de namorados.

Sorri para o Théo. Ele sorriu de volta. Marina tinha razão. Nós eramos namorados.

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Comentários

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Meu Deus, como eu esperei por isso. Um abraço

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Simplesmente apaixonante esse capítulo!!! Foi a concretização de uma estória incrível! De um amor que passou por muita coisa e sobreviveu porque os dois amadureceram, se aceitaram e enfim resolveram lutar pelo amor! Tu soubeste como raríssimos autores conduzir a trama dos personagens, levando-os pra vários lados e sabendo dosar e traze-los ao eixo de novo. Sempre de maneira coerente e surpreendente! Além de muito talento, tens inteligência, criatividade. e coragem pra se arriscar. E se arrisca porque sabe que é bom! Tem personalidade! Só tenho que me curvar diante de uma mente tão brilhante!!! Um grande abraço meu querido!!!

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Owwnnnt como esperei por esse momento ahahahaha :). Abraços

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Nada como a perseverança quando o amor custa a deslanchar. Desejo muitas felicidades aos dois, apesar das dificuldades que enfrentam(ou enfrentarão). Um abraço carinhoso a ambos,

Plutão

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Que fofo vocês, mas você pedia fazer um favor pra mim pro próximo capítulo: poderia descrever como vocês dois são, é que me esqueci e to com preguiça de procura nos capítulos anteriores... Obrigado, abraço!

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Seu conto é simplesmente perfeito, estou ansioso para o próximo capítulo!

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