O Estivador - FINAL

Um conto erótico de Irish
Categoria: Homossexual
Contém 2862 palavras
Data: 22/08/2015 17:27:53

"É facil amar, é facil odiar", dizia Laura nas nossas longas conversas de toda tarde, quando eu chegava do trabalho e ela se preparava para seguir para o dela. Foi tao arrebatador o meu amor por Miguel, e foi tao forte o odio que senti daquela guerra que o tomava de mim, daquele pais longinquo, a Alemanha, o pais dos meus avos de quem herdei o sobrenome, Hensler; aquele pais que, numa megalomania idiota, resolveu brigar com todo mundo por sede de poder.

O verao tinha chegado e eu nao retornei ao porto desde que Miguel partira para a guerra. O meu lugar sagrado, o pier, nao me parecia ter o mesmo sentido sem ele, e jurei para mim mesmo que so' voltaria ali se Miguel retornasse a salvo.

Os meses passavam com uma lentidao sinistra, como gotas negras de veneno que nos matavam lentamente. Laura e eu devoravamos noticias sobre a guerra todos os dias, em jornais e radio, numa ansiedade mesclada a medo, á espera de um nome, dito ou escrito banalmente, e que arrasaria com nossa vida de vez. Uma angustia sem fim, um pesadelo interminavel.

Dormindo na cama de Miguel para sentir seu cheiro que infelizmente se desvanecia, eu olhava para o Sao Sebastiao agonico na parede do quarto, e para as medalhas e terços pendurados no pilar. Se Miguel fosse ateu, nada disso estaria acontecendo... As vezes aquela religiosidade dele me dava odio, muito odio, era um bloqueio que impedia Miguel de se sentir merecedor de nosso amor, era o que o empurrava para a guerra diabolica.

Nas tardes de domingo pegajoso, quando nao mais suportavamos aquela ansiedade toda, toda aquela opressao, Laura e eu iamos à praia, passear pelos trechos menos movimentados da orla, olhando o mar. Como se ele pudesse trazer Miguel por milagre, eu fitava aquele oceano estonteante, pensando em como ele estaria, se ainda estava vivo. Laura, os pes descalços, a barra do vestido vermelho e branco raspando a areia, me abraçava por tras me confortando á maneira dela, encostando o rosto no meu ombro. Nesse dia estava nublado, as coisas envoltas por um cinza sufocante, ou talvez fosse meu olhar de tristeza e saudade que fazia tudo parecer assim. Repentinamente Laura endireitou o corpo, o olhar fixo no horizonte desbotado.

- A guerra nao vai durar muito _ disse.

- Pode ver isso? _ indaguei numa esperança subita; ultimamente a clarividencia dela nao estava nada aberta aquele tema _ E quanto tempo mais? E Miguel, Laura? Pode ve-lo?

- Ela nao dura muitos meses _ disse, compenetrada e em seguida como se acordasse _ E Miguel... Eu nao consigo ver Miguel... Nao me mostram.

- Entao ele so' pode estar morto, para voce nao o ver... _ falei numa onda de desespero, sentando na areia umida e a socando com odio, meus olhos ardendo de lagrimas _ Nao pode ser...

- Calma _ ela se abaixou, me abraçando forte, fazendo seus cabelos soltos tocarem meu rosto numa caricia sedosa _ Nao foi o que eu disse, meu anjo. Se ele tivesse morrido voce acha que eu nao sentiria, nao saberia de algum modo? Se me mostram inutilidades como se vai chover no domingo ou nao, ou se a vizinha fala mal de mim, voce acha que nao seria avisada se Miguel sofresse algo grave ou mesmo morresse? Ele esta vivo, tenho certeza.

Essa certeza dela era a minha fe', quis acreditar nisso profundamente. Sorrimos um para o outro cordialmente, mesmo com aquela tensao da guerra permeando tudo; ela tentava sempre ver nas cartas a situaçao de Miguel, mas quase nada aparecia, e ela repetia a palavra que vinha em sua mente: "Indefinido". Ou seja, tudo podia acontecer a qualquer momento, e isso me apavorava.

Perto da orla comprei um pacotinho de confeitos de chocolate e o dividi com Laura, sentados nos dois em silencio olhando o mar cor de chumbo. Laura comeu alguns poucos confeitos e rejeitou o resto, fazendo uma careta de nausea; ficou longo tempo olhando para as ondas preguiçosas do oceano, seu semblante serio.

- Tenho uma coisa para contar _ disse, me fitando apreensiva _ Estou grávida.

Olhei surpreso para ela, mastigando os confeitos. Laura esboçou um sorriso melancolico, abraçando os joelhos.

- Um acidente, na verdade _ disse, suspirando _ Sempre tomei cuidado, porem... Aconteceu, o que posso fazer? Com minha mae tambem foi assim e eis o resultado na sua frente... O pai do meu filho, que infelizmente sei quem e' pois me foi mostrado, e' um sujeito que trabalha nos correios, casado, com dois filhos, dado à bebedeiras... Enfim, ninguem que valha a pena.

- E voce vai ter esse filho? _ indaguei.

- Eu quero ter _ ela sorriu levemente _ Estou começando a ter... amor por ele. E' um menino, já sei. Vi o rosto dele num sonho, seus olhos muito brilhantes, cabelo escuro, rostinho redondo... E' lindo. Quero que ele tenha seu nome, meu anjo.

- Puxa vida... eu... _ fiquei meio desnorteado, sem saber o que dizer.

- No meu coraçao e' como se voce fosse o pai dele _ ela me olhou profundamente e sorriu _ Espero que nao se incomode com isso.

Claro que eu nao me importava, apesar daquilo soar estranho. Ela me abraçou outra vez, descansando a cabeça no meu ombro, e decerto para todos que nos vissem seriamos a visao perfeita de um casal apaixonado. Fiquei com pena de Laura, apaixonada logo por mim, com tantos homens no mundo, logo eu... Se ela tivesse o bebe e Miguel nao voltasse, viveriamos como uma estranha familia naquela casa, uma relaçao sem conotaçao sexual, baseada na amizade. Bem, mas se Miguel nao retornasse eu morreria, eu nao iria aguentar.

Em meados de março de 1945, acordei no meio da noite me sentindo pregado à cama, como o Sao Sebastiao crivado de flechas. Minha roupa empapada de suor, o corpo tremulo, a nausea, nao deixavam duvidas: eu estava adoecendo. O quarto imerso na penubra girava, e quando tentei me levantar cai de joelhos, sentindo minha cabeça latejar numa enxaqueca que me atingiu como martelada.

- Laura! _ chamei, ouvindo minha propria voz como o chiado de um passaro ferido.

Sabia que ela nao estava no bordel, já que agora nao trabalhava tanto por conta da gravidez, tinha suas economias e eu a ajudava. Enquanto morasse ali jurei que nada faltaria a ela ou a criança.

- Laura _ murmurei, olhando assustado para a parede: o Sao Sebastiao parecia rezar baixo, como Miguel, e aquilo me envolveu numa capsula sufocante de medo, me fazendo engatinhar para fora do comodo enquanto a oraçao se elevava pelo quarto na voz do santo, suave, e que parecia embargada de làgrimas.

Tremia tanto que meus dentes batiam como se fossem quebrar. O suor escorria por meu corpo, sentia dor em cada osso, ate meus olhos doiam. Quase me batendo pelas paredes do corredor, consegui levantar e chegar ate a porta do quarto dela, batendo sem energia, como se minhas maos estivessem moles como trapos. Apos um momento que julguei longo como uma hora inteira, Laura abriu a porta, envolta em camisola branca como uma apariçao.

- Meu Deus! _ exclamou chocada, me olhando.

Tentei falar algo, pedir por ajuda, porem minha tontura se intensificou, os ouvidos zumbiram e me senti apagando como um farol de navio, sumindo, sentindo ao longe Laura me amparando nos braços finos.

O farol de Santos, tao imponente nas noites de lua cheia e ceu estrelado, era uma de minhas ambiçoes desde que vim morar ali. Queria subir nele e olhar todo o mar e a cidade de cima, especialmente á noite, porem Miguel dizia que nao permitiam que se subisse ali, que ele mesmo havia tentado e sido barrado. Agora eu tinha a sensaçao de que podia subir no farol, que deixariam, e que là dentro eu encontraria Miguel, sorrindo, dizendo que a guerra tinha terminado e ele poderia me amar sem medo, sem culpa. Vi as ondas mansas do mar, o ceu limpo azul marinho, e o farol, gigantesco à minha frente. Quando, porem, tentei entrar na torre e subir, alguem puxou o colarinho de minha blusa e me atirou ao mar.

- Miguel! _ gritei, sufocando, sentindo meu corpo queimar; á minha frente Laura, apreensiva, fazia compressas frias sobre minha testa, murmurando oraçoes que eu nao compreendia _ Cade o Miguel?

- Calma, meu anjo _ ela me cobriu com o cobertor xadrez dobrado em dois _ Descanse.

Dormir era pesado, eu jazia num sono entrecortado, exausto, suando em bicas. Quando o dia amanhecia, vi Laura ainda acordada, sentada na minha cama e olhando para a imagem de porcelana de Santa Sara Kali, na sua penteadeira. Rezava baixo, a voz tremula.

- Ele nao pode morrer, nao pode... Voces nao vao leva-lo. Por favor, tragam aquele teimoso logo ou ele nao vai aguentar...

"Por isso estou morrendo? Porque ele morreu? ", eu pensava com exaustao, caindo num sono inconsciente, acordando depois com o dia já alto e um velho de oculos, sisudo, me examinando com o estetoscopio gelado.

- Nao há nada... Parece ser uma febre de fundo psicologico _ disse, olhando dentro de minha boca _ Ele passou por algum trauma ou algo do tipo?

Nao entendi o que Laura respondeu, mas me pareceu aliviada. Colocaram algo amargo e viscoso, por uma colher, na minha boca, e vomitei aquilo um minuto depois. Tentaram outra vez, e sabendo que aquilo seria o certo, me forcei a engolir.

- Beba, meu amor _ disse Laura baixinho _ Vai fazer bem.

De fato, no final da tarde a febre tinha cedido e a lucidez voltou á minha mente. Vi o quarto de Laura com as cortinas fechadas, notei que estava de roupa mudada, e sentia o cheiro acre de remedios no ar. Com um ar de cansaço, Laura conversava no canape' perto da janela com uma de suas amigas do bordel, a mais intima, uma balzachiana de cabelos artificialmente vermelhos, gorda e bonita, chamada Sofia. Já a tinha visto algumas vezes por ali; agora ela suspirava com um inconformismo tolo.

- Uma làstima que esse principezinho lindo nao goste de mulheres, Laura querida! Nascemos para sofrer mesmo, nunca duvidei disso.

- Isso nao me impede de amá-lo _ Laura dizia _ Apenas nao posso te-lo por completo...

- Apenas? Isso e' o que mais importa, minha cara!

Laura ia responder, discordando, porem me notou acordado e acercou-se toda cheia de cuidados, indagando sobre como eu me sentia. Na verdade sentia-me bem, apenas um tanto fraco e sonolento. "Efeito do remedio", pensei. Sofia sorria de um jeito cumplice para mim.

- Querida, ate seus olhos sao magnificos _ disse, me tratando como uma de suas amigas _ Entao o homem que voce ama esta na guerra? Sabe que isso ate soa romantico? Eu queria ter um amor na guerra, alguem por quem sofrer e rezar, como as mulheres de antigamente. Elas ate tinham pressagios sobre seus homens... Voce tambem os tem, minha flor?

O bom humor de Sofia me divertia, ficamos conversando por horas sobre a guerra, sobre Miguel, ou mesmo sobre o bordel em que trabalhavam. Mesmo incomodado pois as vezes Sofia me tratava como uma mulher, ainda assim, quando me senti melhor, refeito daquela febre estranha, fomos nos tres dar uma volta pela praia ao cair da tarde. Ventava e o ceu estava ficando nublado, mas foram umas horas amenas, um sossego para nossa permanente tensao.

Os jornais traziam noticias de baixas na tropa de mais de vinte mil homens que o Brasil enviou. Entre os nomes ainda nao constava o de Miguel, e era sempre com um sentimento de "estar por um fio" que Laura e eu percorriamos aqueles nomes, nossos dedos e pupilas tremulos sobre as linhas impressas. A tropa teve uma vitoria importante na Italia, em Monte Castelo, e fiquei imaginando se Miguel participara daquele feito. Ele nao prometera nos escrever, talvez nem mesmo fosse possivel dada a situaçao da coisa toda, em todo caso nunca recebemos cartas.

No outono a noticia do fim da guerra me fez chorar de alivio no meu trabalho, assim que Seu Bento nos deu aquela noticia, ouvida por ele no radio. Para mim pouco importava quem tinha ganhado ou perdido, o que eu queria era Miguel de volta, te-lo inteiro para mim outra vez, passar o restante de nossas vidas um ao lado do outro.

Com a gravidez já aparente, Laura parou de trabalhar, vivendo agora de uma pequena renda de bordados e croche. Nessa noite comemoramos o fim da guerra com suco de laranja fresco que ela fez; enquanto a chama do fogao envolvia a panela, cozinhando a sopa de macarrao, Laura olhava para o fogo em silencio, os seus grandes olhos escuros brilhantes, a expressao compenetrada. De subito me olhou, abrindo um sorriso, os olhos marejados.

- Ele esta voltando, meu anjo _ disse _ Esta voltando para voce.

- Meu Deus... _ sussurrei, vendo-a por um borrao de làgrimas; levantei e a abracei, beijando-a nos cabelos cheirosos, tremendo de alegria, de gratidao _ E como ele esta? O que voce viu?

A sopa tinha ficado pronta, e Laura a serviu nos pratos enquanto contava que vira Miguel muito sujo e cansado, olhando desconsolado o ceu cinzento, rodeado de outros soldados que comentavam sobre quando voltariam para casa. Disse que ele parecia ter um curativo imundo no pescoço, mas de resto parecia bem, estava inteiro e com saude. Nem acreditei.

Quando eles voltariam? Isso ninguem sabia ao certo, pois os meses passavam e nada, nossa ansiedade nos consumia a cada dia, a barriga de Laura crescia, e comecei a pensar que se Miguel quisesse poderiamos viver ali com Laura pelo tempo que ela precisasse. Nao queria deixa-la sozinha depois que o bebe nascesse, e de todo modo gostava dela como de uma mae, uma irma muito querida; seria bom Miguel e eu termos o nosso canto, nossa privacidade, porem nao agora, nao enquanto Laura precisasse de nos.

Tinha sido um dia frio, mesmo no clima litoraneo. O ceu muito aberto e azul embelezava aquela atmosfera gelada, com o vento que soprava do sul; banhando o oceano o sol tirava reflexos de cristal da agua. Trabalhei com aquela bela imagem na cabeça, e ainda com um intrigante sorriso que Laura me concedeu à mesa do cafe' da manha; ela estivera estranha desde que se levantou, atrapalhada com as coisas, e imaginei que fosse a gravidez que a deixava daquele jeito. No entanto, quando eu saia, ela exibiu aquele estranho sorriso, um olhar comovido que nao entendi. "Será um lindo dia, querido", disse quando me despedi. De fato, ate o momento estava sendo.

Ao voltar, chegando perto de casa, fui tomado por uma emoçao inexplicavel. Nao entendi logo porque meu coraçao bateu mais depressa assim que me aproximei da entrada, porque comecei a tremer assim que pisei na varandinha varrida; mas entao entrei na sala e compreendi tudo: lá estava ele. Mais magro, um olhar de exaustao, mas inteiro e meu de novo. Meu Miguel.

- Desgraçado _ sussurrei abraçando-o com uma força que o fez gemer, embriagado de seu cheiro familiar de cigarro, suor e roupa limpa; soquei suas costas varias vezes, com odio, com amor, com gratidao _ Seu filho da mae...

- Vai me bater? _ ele riu junto com Laura _ Achei que ele ainda gostasse de mim!

Fitei-o de perto, verificando que ele se esforçava para nao chorar. Tinha tirado a barba, e no pescoço, onde Laura dissera ter visto o curativo, ele exibia uma feia cicatriz avermelhada, como se tivesse levado pontos grosseiros neste local; seu queixo tambem possuia umas cicatrizes menores, como se o que o atingira no pescoço acertasse tambem seu rosto; mais tarde ele explicaria que se tratara de estilhaços de granada, e que chegou a perder um tanto preocupante de sangue. Por quantos perigos ele nao tinha passado? Beijei-o entre as làgrimas que deixei vir sem pudor e o senti se entregar de verdade, sem aquele sempre presente bloqueio de antes. Nao era por isso que ele tinha lutado? Para provar que estavamos certos? Sua vida foi poupada para isso e talvez agora ele se convencesse de uma vez. Achei que a guerra lhe fora mais dura do que ele imaginava que seria, que a prova fora grande demais; porem jà estava feito, estavamos juntos outra vez, nao estavamos errados e agora ele sabia. Apesar do sofrimento, de uma guerra terrivel para provar isso, deu tudo certo e eramos um do outro como assim foi determinado, como fomos desde o inicio de tudo.

- Miguel... _ sussurrei abraçando-o mais forte, sem querer largá-lo, sem deixà-lo fugir novamente.

- Eu te amo, te amo, te amo... _ ele dizia no meu ouvido, me apertando, quase me erguendo do chao; perto de nos, comovida, Laura nos olhava e sorria. Depois de um momento a chamei com um gesto e Miguel e eu a abraçamos. Compreendi naquele instante que tinhamos sorte, tinhamos a proteçao de algo maior, e quem tinha isso estava feito, nao havia nada a temer. Miguel me provou aquilo, e talvez provasse muito mais coisas, pois nossa vida seria longa ao lado um do outro, intensa e abençoada como os milenios que atravessamos juntos para nos reencontrarmos outra vez.

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Espero que tenham curtido :-)

Ate um dia, gente! Valeu!

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Comentários

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Irish, irei retornar com um novo conto real, aquele sobre o Hugo a Ilusão do Badoo não vou finalizar, pois também foi uma história sem final, aguardo vc! Bjs.

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Pelo que li você é fantástico a escrever, que doçura, que sentimento! parabéns.

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Own que final fofo!!! Gostei muito!! Fiquei com medo que algo desse errado, mas ainda bem que foi um final feliz ^-^

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Belissimo conto. Parabens mesmo, que delicadeza de narração. Obrigado pelo presente

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Irish, antes de tudo parebéns pelo conto. Suas palavras são inspiradoras e você possui um grande talento para escrita. Esse foi meu primeiro contato com sua literatura, fiquei encanto e envolvido com a historia desde o primeiro capítulo. Obrigadíssimo pelo incentivo ao comentar meus contos, ler o seu me inspitou profundamente. Anceio vigorosamente pelo próximo. Beijos e até breve.

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Vc tem todo o meu amor queria Irish. Não sei pq mas Vc na minha mente evoca respeito.

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Nossa! Nossa! Mais uma obra prima. A cada nova historia sua técnica se torna ainda mais superior, e é interessante ver você desafiar você mesma. Ficou perfeito, deu muito certo.

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Oi, Plutao. Nao pensei nisso, mas sera que nao ficaria algo exaustivo? Eh bom deixar quem le imaginar como as coisas foram apos o final. Certo, as vezes eh angustiante ficar apenas na imaginaçao, neh? Quando cheguei ao final de A Linha da Beleza, de Hollinghrust, tambem fiquei aflita. Afinal, o que ocorreu com o Nick depois que ele saiu da mansao dos Fedden? Ele ainda ia pegar seu exame de HIV naquele dia, e entao? O exame daria positivo? Essa duvida me corroi, confesso. Enfim, mas no meu caso nao hà grandes especulaçoes sobre o futuro desses personagens esta mais ou menos definido. Em todo caso, obrigado pela dica! Outro beijo pra voce :)

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Amei teu conto. Seria demais pedir um capítulo extra, contando como foi o passar dos anos para estes quatro personagens maravilhosos? Um beijo carinhoso,

Plutão

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Ainda bem que o fim foi feliz. Não suporto histórias tristes. Eu sei que a vida nem sempre é assim, mas se a ficção pode ser manipulada, prq não sermos felizes ao menos lá?? Obrigado por compartilhar essa história. Vc escreve muito bem. Como já foi dito em um outro comentário, seu texto é bastante lírico. Feliz pelo amor de Miguel e Afonso e pela verdade tmb no amor de Laura para com Afonsinho, com o desprendimento e a simplicidade em ver o outro feliz. Só isso a interessa. Lindo demais esse conto. Quem dera tivesse mais capítulos só dessa lua de mel dos dois hahaha Abraços!

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Irish, Estou digitando com os pés, pois minhas mãos estão ocupadas te aplaudindo. Muito bom, gostei muito dessa história, como todas as outras, estou começando a ler suas histórias antigas e percebi um grande crescimento na sua forma de escrever. Parabéns! e volta logo <3 <3

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Aêê! Tava querendo um final não tão feliz, mas desde o início a história já dava pistas que iria dar tudo certo. Bonito conto :)

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Eu chorei. Chorei muito. Chorei mesmo. De uma felicidade enorme desfruteiao saber que esses dois deitaram a noite sem sentir remorso ou culpa. Chorei ao saber que existem Migueis e Afonsos por aí partilhando dessa mesma história. Seu conto foi lindo! Adorei! Obrigado por dividir essa história.

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