O Gestor, a Estagiária e nosso treinamento particular - pt 2

Um conto erótico de Kithy.Carioca
Categoria: Heterossexual
Contém 857 palavras
Data: 06/09/2015 17:50:16

Continuando...

Arrumei minha bolsa o mais rápido que pude, passei no banheiro pra conferir o visual e segui para o estacionamento. Murilo desceu minutos depois de mim. Entramos no carro.

- Onde você fica? - Perguntou Murilo ao seguir para fora da empresa.

- Me deixa na porta do clube, de lá eu sigo.

Fomos conversando sobre o trabalho, hobby, família... Pegamos o túnel engarrafado nos dois sentidos, o carro andava nem um milímetro.

- Você é casado há quanto tempo? - Comecei a guiar o assunto.

- 15 anos maravilhosos, só de casamento. E você, tem alguém?

- Aham. Tô noiva, 10 anos juntos. Mas sem data marcada, sabe como é. - Falei em tom de brincadeira. - Mas conta, 15 anos de pura felicidade?!

- A gente faz o que pode. Não dá pra viver loucas aventuras nessa fase da vida, mas a gente se diverte! - Murilo estava respondendo com uma cara meio cansada, parecia ter sido uma resposta automática. Cara de quem não fode hahahahah

- Pooxa! Um cara atraente como você, super bacana, praticamente alegando que não se diverte?! Temos de mudar isso! - Rimos juntos.

- O que você sugere? - Murilo perguntou meio risonho.

- Que você aproveite as oportunidades que a vida te dá. - Tentei ser o mais séria possível. Fiquei olhando pra frente, mas senti seu olhar parado em mim. Ficamos em silêncio e o trânsito já estava melhorando. O clube é logo após a saída do túnel, já fui tirando o cinto e orando pra ele fazer alguma coisa. Minhas preces foram atendidas.

Murilo parou o carro numa ruazinha ao lado do clube pra eu não descer no meio da pista. Agradeci a carona, colocando minha mão em seu ombro. Ele nada respondeu, só fez um afirmativo com a cabeça. Quando puxei a trava pra abrir a porta, Murilo se soltou do cinto e segurou minha coxa. Passou a mão para minha nuca e me puxou contra ele num beijo sufocante. Parecia que nossas línguas se conheciam há muito tempo. Larguei minha bolsa e, enquanto nos beijávamos, fui abrindo sua camisa. Ele parou o beijo e se afastou.

- Aqui não, alguém pode passar.

- Não quero esperar mais. - Fui firme. Passei como pude para o banco de trás e comecei a desabotoar minha camisa. - Você vem?

Ele veio para trás, sentou e me passou para seu colo. Enrolou sua mão no meu cabelo, puxou minha cabeça pro lado e abocanhou meu pescoço como se eu fosse sua presa. Comecei a tirar seu cinto e parecia que o pau dele ia encontrar sozinho o caminho pra fora da cueca de tão duro que estava. Minha calça complicou um pouco nosso entrosamento, o que rendeu algumas risadas em meio à pressa que o momento ditava. Fiquei somente de sutiã e com a minha camisa aberta. Começamos uma cavalgada intensa, conseguia sentir o membro dele latejando. Subia lentamente, sentindo cada parte de seu pênis, mas sentava rápido, entrando de uma só vez com uma pressão alucinante. Ficamos nesse movimento por alguns minutos, em meio aos beijos mais vorazes que já dei. Tínhamos fome um do outro.

Senti que ia gozar e apertei sua nuca. Ele percebeu e voltou a segurar no meu cabelo. Enquanto tinha uma mão presa num coque, usou a outra para segurar meu pescoço, me fazendo olhar pra ele.

- Goza olhando pra mim. Quero ver qual é a carinha da minha estagiária gozando no meu pau.

Parecia que eu iria explodir de tanto tesão. Comecei a fazer movimentos mais rápidos, alternando entre quicadas e reboladas, sentando o mais profundo que eu podia, como se o membro dele crescesse a cada movimento. Gemi alto, até acabar a sensação maravilhosa de dominação que ele proporcionou. Mal notei que ele apertava meu pescoço e fechava os olhos lentamente, entrando no mesmo torpor que eu. Gozamos juntos. Ficamos ali parados, ainda na penetração, até recuperarmos o pouco do ar que sobrou.

Me estiquei no banco da frente para alcançar minha bolsa e encontrar algo com o que pudesse me limpar. Peguei um pacote de lencinhos umedecidos, extremamente úteis para o momento. Com a mesma dificuldade que foi pra tirar, vestimos nossas roupas e ocupamos nossos lugares de origem. Mesmo cansados, o clima ainda não tinha diminuído. Murilo me beijou, acariciando meu pescoço. Terminou de abotoar minha camisa, enquanto eu tentava arrumar o cabelo.

- Desculpa, machuquei você? Não consegui me controlar, apertei muito seu pescoço. Nunca me entreguei desse jeito. - Murilo estava exausto, sua voz estava fraca.

- Não machucou, fica tranquilo. - Foi só o que consegui dizer.

- Vou te deixar em casa, tudo bem? Só me dar as coordenadas.

- Não precisa, você tá exausto. Eu moro pro outro lado, daqui pego um ônibus.

Nunca me senti tão saciada como naquele momento, totalmente à mercê daquele homem dominador. Voltamos a nos beijar e paramos bem perto, um sentindo a respiração do outro. Sabíamos que não seria só aquela vez. Nossa despedida não teve "tchau", só uma troca de olhares de cumplicidade.

Demorou pra sairmos de novo por conta da agenda dele. Na empresa, nos evitávamos pra não despertar qualquer suspeita. Mas nosso desejo era mais forte, necessitávamos do nosso encontro de corpos. Em breve, relato outros encontros.

Curtam a vida ;)

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Comentários

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que delicia....aceita uma carona pra São Paulo??? também sou casado....sério...kkkkk me escreve...maximus0357@hotmail.com.....bjokasss

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Achei tesudo, mesmo a narração da transa sendo corrida.

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