PENDURANDO A CHUTEIRA

Um conto erótico de Koroa Maduro
Categoria: Homossexual
Contém 1639 palavras
Data: 02/10/2015 00:42:05

Aos poucos estou revelando segredos, momentos em que realizei algumas fantasias sexuais fora dos padrões normais de um homem masculino, casado, com filhos, netos e já com idade avançada, mas que nem por isso deixa de ter desejos e disposição para continuar em plena atividade. Na verdade eu gosto quando descrevo essas lembranças, me excitando e me dando o maior prazer, como se estivesse sentindo novamente toda a satisfação que experimentei.

Hoje, no entanto, estou aqui pra contar um fato real que mal acabou de acontecer, em que pela primeira vez fui atraído por outro homem masculino e macho, e que tomei a iniciativa de conquistá-lo para lhe servir de fêmea, jogando com as armas que funcionam nessas circunstâncias, em que o alvo é jovem, bonito, desconhecido e educado.

Aconteceu o seguinte.

Estava no shoping pela tarde, só para fazer hora e me distrair um pouco com o movimento das pessoas. Enquanto olhava a vitrine de uma loja de tênis, um rapaz me pergunta onde ficava o sanitário. Então disse-lhe que era logo ali ao lado e também me dirigi para lá. Fiquei ao seu lado para urinar, ainda sem qualquer maldade. Terminado fui lavar as mãos e saímos juntos, quando ele puxou conversa, dizendo que tinha chegado de Maceió pela manhã, que era a primeira vez que vinha a Salvador, que estava impressionado com o tamanho e a beleza desse shoping e que estava adorando a cidade.

Parei para tomar um cafezinho e o convidei. Sentamos e enquanto aguardava a moça que faz os pedidos, perguntei onde ele estava hospedado e fiquei sabendo que em casa de parentes, uma tia velha, que tinha mais de 10 anos que não via, e uma filha solteirona coroa, sem saber explicar mesmo onde era a casa, até que descobri se tratar de endereço na Pituba, não tão longe de onde estávamos.

Era um rapaz de uns vinte e cinco anos de idade, moreno claro, calmo, com sotaque, altura mediana, simpático e tímido, e porque não dizer bonito. Fiz-lhe perguntas sobre sua vida em Maceió, suas atividades, sua família, e a conversa correu solta, contando também sobre mim, que era aposentado e sobre o que tinha feito até chegar a esta altura da vida, numa conversa bem agradável e solta.

Até então nada de segundas intenções, bate papo civilizado e despretensioso até que, nem sei como, passei a observa-lo de forma diferente, vendo a cor dos seus olhos, os lábios e a expressão do olhar, isso de forma bem discreta, longe de deixar perceber qualquer interesse, que na verdade ainda não tinha. Eu estava sendo a primeira pessoa que ele estava conhecendo desde que chegou, e disse-lhe que não seria a pessoa indicada para ciceroneá-lo porque já estou desambientado com baladas e programas noturnos.

Depois de umas voltas mostrando as lojas, disse que já ia pra casa, mas se ele quisesse conhecer alguns lugares poderíamos fazer um breve passeio e comer acarajé no bairro do Rio Vermelho, donde se pode apreciar um belo pôr do sol enquanto se bebe uma cerveja gelada e saboreia o autêntico quitute baiano.

Depois do segundo copo já estava um tanto assanhado e passei a me insinuar, e pela primeira vez na vida procurando um jeito de me oferecer para um cara, com a intenção de fazer sexo e ser passivo, querendo agir como um gay que quer conquistar um macho para uma aventura. E o rumo da prosa descambou para sexo. Ele era noivo há dois anos e pretendia se casar ainda este ano, que era fiel e poucas vezes transou com mulheres e que nunca tinha transado com outro homem – “mas não tenho nada contra” - confessou.

Então entrei de sola e disse-lhe que iria se iniciar com um baiano, que tinha a cara de quem não resiste a uma cantada, que seu jeito manso era irresistível e que eu mesmo tinha ficado impressionado com a sua beleza. O rapaz franziu a testa surpreso, me olhou fixo, mas não disse nada, pensei que me daria uma cortada e encerraria o papo, mas não o fez, talvez em respeito aos meus cabelos brancos e o jeito cordial como lhe tratava.

O fim da tarde chegando e o céu tomava uma coloração rosa, com nuvens douradas, e o jovem ficou admirando impressionado com a beleza daquele cenário. Era grande o número de pessoas na pracinha que é um dos pontos turísticos de Salvador. E então lhe perguntei para onde ele queria ir agora, ele responde que para onde eu quisesse lhe levar, que estava sob os meus cuidados.

Cheguei em poucos minutos ao primeiro motel que encontrei no caminho, e nem olhei para ver a sua reação. Ele apenas indagou – “mas o senhor é gay???”. Eu respondi que não - “mas quero ser com você”.

- Tudo bem então - consentiu.

Bebi uma garrafinha de redbull que tinha na geladeira, ele deitou-se com roupa e tudo com a barriga para cima e apaguei as luzes, fui ao banheiro e tomei um banho e voltei nu. Sentei ao seu lado e fui tirando a sua camisa, ele ajeitou-se para facilitar, e eu fui tirando o resto. Fiz-lhe uns carinhos apalpando seu peito rígido de músculos, atento as suas reações para que não jogasse tudo por água a baixo, passando pela barriga quase enxuta, até que cheguei num monte de pentelho não aparado e segurei um pau ainda meeiro, mas que percebi ser grande, fiquei masturbando lentamente e o bicho ficou bem maior e duríssimo, subia e descia bem devagar, repetindo e querendo que ele esboçasse um gesto de satisfação, mas o rapaz continuava parado, imóvel, eu beijei a cabeça que era mais grossa que o corpo do pênis, beijei e suguei e fui sugando, passando a língua em volta, e colocando mais e mais, até sentir aquela cabeçorra toda em minha boca, eu saboreava e empurrava mais para sentir na garganta e forçava para engolir mais, mas vinha uma sensação de náusea e eu voltava tudo de novo. Ele apenas soltava um gemido bem baixo, aquele “humm" quase imperceptível o que me dava a certeza de que ele estava gostando e eu procurava chupar ainda com mais tesão, com mais carinho e com mais gosto.

Babava o pauzão com toda vontade e ele finalmente segurou minha cabeça para indicar como ele queria que o chupasse, sem forçar me conduzia para engolir aquele mastro enorme e eu atendia com todo prazer. Duas pernas grossas e macias ajudava a compor aquele monumento de homem, eu lambia seus ovos pequenos, e cada vez mais sentia a sua participação, gemendo mais alto um pouco, soltando aquele som sugando saliva entre os dentes e a língua hissss hisss...

O tesão ia ficando cada vez mais intenso, eu queria dar para aquele rapaz, peguei uma camisinha e vesti o mastro, felizmente tinha umas de tamanho maior, fiquei debruço na beira cama e peguei na sua mão puxando-o para cima de mim, ele entrou na festa, colocou as mãos em minhas costas e ficou passando aquela cabeça de pica na minha bunda, sentia deslizar e uma sensação maior quando passava no orifício, me parecia impossível que fosse entrar, mas eu segurei e coloquei na entrada, e empinei a bunda para entrar, forcei muito e sentia cada vez mais gostoso, nada de dor só prazer, passava os dedos e só uma parte da cabeça conseguia entrar, eu forçava mais ainda e eu pedia para ele empurrar, o suor já banhava os nossos corpos, e praticamente passou o efeito lubrificante da camisinha e dificultava ainda mais a penetração, mas eu forçava forte e pedia para ele empurrar mais e ele empurrava, saí um pouco e procurei no frigobar, acabei achando um tubo de KY, foi a minha salvação, lambuzei o meu cu primeiro e depois passei naquela cabeça gostosa que eu queria engolir de qualquer forma, o clima era da mais plena sensação, os feromônios dominavam ambiente de sexo e luxúria, e eu vibrava de prazer em dar prazer a aquele rapaz gostoso, peguei firme no cacete e apontei para o alvo lubrificado de meu ânus e lhe implorei: - meta meu filho...

Ele forçou empurrando e eu forcei para cima até que senti entrar tudo de vez, um prazer indescritível, gostoso, delicioso, senti o preenchimento total de meu reto com aquele pênis enorme, entrou todo porque tendo o corpo mais fino, encaixou maravilhosamente e me permitia contrair e apertar e sentir o talo do pau no anel de meu cu, enquanto eu piscava repetidamente, ele bombava lenta e progressivamente, o pau não saia de dentro, ele me puxava pelos ombros e eu empinava minha bunda para sentir cada vez mais dentro aquele caralhão, até que ele acelerou e eu remexia e implorava – mete meu filho, mete mais, mete gostoso, mete tudo, mete, ele me puxava e eu me empinava, mexia, piscava, contraia, apertava aquele pau gostoso, até que senti o rapaz urrando de prazer gozando, atochou tudo e me agarrou pela barriga, até relaxar daquele espasmo que parecia interminável... Ele desabou sobre mim e assim ficou por uns dez minutos, e o pau permaneceu dentro mesmo já flácido, o que me permitiu sentir ainda melhor o quanto era gostoso, porque, quando apertava o ânus, sentia a sua maciez e o seu volume. Até que ele puxou devagar e tirou, fomos para a banheira de hidro e ainda levamos uns trinta minutos ali relaxando.

Com poucas palavras fomos nos arrumando, paguei a conta e saímos. Resolvi levá-lo ate a casa onde estava hospedado. Deixei-o na porta, tentei colocar 500 reais no bolso de sua camisa, mas ele recusou. Nos despedimos apenas com um boa noite.

Interessante que nem perguntei como era seu nome, e nem ele perguntou o meu, sequer anotamos um número de telefone para uma nova rodada de prazer. Mas valeu. Acho que depois dessa eu penduro definitivamente as chuteiras.

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Comentários

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Ola Koroa, muito bom relato, sem apelar para palavrões e coisas assim, Tbem já morei em Salvador oito anos e trabalhava em Lauro de Freitas, freqüentei muito o Torre de Pizza. Acabei conhecendo muito a " manha " das conquistas por lá e ainda sinto saudade das " boas amizadinhas " . . . Mas já eh tempo de pendurar as chuteiras ? Acho que nao ! Nota dez ( fantasiasocial@bol.com.br ) Rui.

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