Com duas pedrinhas de gelo - Conto Avulso 02

Um conto erótico de Ehros Tomasini
Categoria: Heterossexual
Contém 971 palavras
Data: 12/10/2015 00:22:34

Quando já nem espero que chegues, apareces-me à porta. Tens a chave, e eu nem a ouço girar na fechadura, entretido que estou a assistir um filme erótico em DVD. Sentado no sofá, sem camisa, um bermudão de tecido leve, o zíper aberto mostrando a cueca branca quase transparente. A glande molhada aparecendo de dentro da cueca, mostrando o volume da minha excitação. Um copo com uma larga dose de Campari repousa no chão.

A visão te enternece e você pede desculpas pelo atraso, me beijando os lábios docemente. Meu semblante rígido demonstra minha insatisfação pela tua demora. Manhosa, me perguntas se podes fazer algo para abrandar minha cara amarrada. Não respondo nada, apenas levo aos lábios a dose de Campari, com várias pedras de gelo, recém servida. Retiras o copo da minha boca e tomas um gole. Deixas uma das pedras dentro da boca e novamente me beijas. Inadvertidamente, depositas o gelo dentro da minha boca semi-aberta. Quase engasgo.

Puxo-te pro meu colo e te beijo a face, derramando um fio da água do gelo que derreteu um pouco. Fechas os olhos, antevendo meu próximo movimento. Já vais abrindo o vestido nas costas, mesmo sem a minha ajuda. A roupa desce pelos teus seios, enquanto minha boca gelada desce pelo teu pescoço. Os peitos tenros e de mamilos eriçados pulam do vestido tocando em mim. Um fio de água gelada escorre de minha boca por entre teus seios, te fazendo soltar um gemido. É a carícia que eu sei que gostas mais.

Minha boca gelada já está em teus seios, abocanhando-o. Passo um tempo massageando-os com meus lábios. O gelo dentro dela contrasta com a quentura dos meus lábios, aí te apressas a se livrar da roupa. Minha boca percorre teu ventre quando a vestimenta está já na tua cintura. Puxo-a mais pra baixo com ambas as mãos, mas ela não desliza. Então te viras de costas e mostras o zíper, de modo a eu terminar de abri-lo e facilitar meu intento. Apresso a retirá-lo, tendo tua bunda bem próxima ao meu rosto.

A calcinha parece ter sido esquecida ao vestir-te em casa e não tenho de que reclamar. Abro um pouco tuas nádegas e lambo bem no teu derradeiro buraquinho, tirando um gemido da tua boca. Torno a lamber bem devagar, enquanto minha mão passa por entre tuas pernas e te apalpa a vulva já molhada. Empinas mais, a facilitar meu intento. Introduzo dois dedos na tua vulva e massageio, enquanto com a outra mão retiro o gelo que já começa a derreter em minha boca. Coloco-o com jeito dentro do teu buraquinho e dás outro gemido de prazer. Empurro o gelo mais pra dentro do teu ânus, com meu dedinho mais fino, de modo a ele não poder voltar. Então, meto de novo minha boca no teu botão, de vez em quando enfiando minha língua quente nele.

O choque térmico te deixa doida e retiras minha bermuda às pressas, junto com a cueca. Pegas a maior pedra de gelo de dentro do copo e colocas na tua boca. E abaixa-te entre minhas pernas. Abocanhas meu membro quente. A sensação da tua boca pegando fogo com a frieza do gelo dentro dela quase me leva ao gozo, mas me contenho. Chupas-me voraz enquanto eu não deixo o gelo introduzido no teu ânus sair, colocando meu dedo dentro do buraquinho impedindo a passagem de volta da pedrinha ainda a derreter-se.

De repente, vira-te de costas pra mim e pegas meu pênis com uma das mãos, apontando a glande pro teu buraquinho. E sentas no meu membro de uma só vez, enfiando-o até o talo no teu rabinho, deliciando-se com a quentura do meu sexo aninhando-se no teu pequenino botão dormente e gelado. Mais uma vez eu quero gozar e me contenho, com um longo gemido. Meu membro entra fundo, no teu recôncavo quente e molhado pelo derretimento do gelo, topando na pedrinha lá dentro do teu ânus. Sensação maravilhosa pra ambos.

Então te levantas e sentas de frente pra mim, o gelo ainda na boca. Vais me beijando desde a testa e cada vez mais descendo, deixando um rastro quente/gelado no meu corpo. Retiras a pedra da boca com a língua e brincas com ela em meu púbis. Recolocas na boca e abocanhas meu pênis e masturba-o com os lábios e o interior da boca, o gelo ainda dentro. Ao perceber que quase não aguento segurar o gozo, sobes com os lábios e depositas a pedra dentro da minha boca. Agora sou eu que deixo rastros no teu corpo, até beijar-te com minha boca gelada a vulva quente. Lambo-te, chupo-te, massageio-te o grelo com os lábios e o gelo. Retiro a pedra já bastante gasta da boca e a coloco dentro da tua vulva.

Imediatamente, sentas no meu varão, de modo ao gelo não poder sair de dentro de ti. Estico a mão e pego a dose e sorvo toda, mas não engulo. Beijas-me a boca, dividindo a bebida comigo. Ambos ficamos com a boca cheia, enquanto tu aumentas o ritmo, enfiada na minha pica dura e quente, sentindo a cada estocada minha a glande empurrar o gelo pra perto da entrada do útero. Perto do gozo, ambos parecemos sufocar com a boca cheia da bebida, mas seguramos pra ver quem goza primeiro. Quando o fôlego já não mais aguenta, ambos chegamos ao orgasmo. A sensação é sufocante, mas de um imenso prazer. Só então derramamos sobre o outro a bebida guardada na boca e nos atemos ao final do gozo, ambos resfolegando.

Aí, passamos a lamber um ao outro, retirando dos nossos corpos, com a língua, os restos da bebida entornada sobre nós. Sorrimos das nossas peripécias e nos abraçamos. Ficamos uma eternidade, coladinhos no outro, curtindo aquele momento. O filme erótico, lá no DVD, há muito acabou...

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