Amor de Oficina - Parte 39

Um conto erótico de Fer
Categoria: Homossexual
Contém 1116 palavras
Data: 16/10/2015 19:06:05

Olhei para o Théo ansioso. Ele sorriu para mim e pediu silencio. Todos nós olhamos para ele.

- 5º Lugar – Ele falou mais alto – E nós da equipe concordamos incontestávelmente que essa colocação só foi possível graças a uma pessoa. O nome dessa pessoa é Fernando Albuquerque. Conhecido por todos por Nando. Ele chegou implacável e logo na primeira reunião botou moral e ganhou respeito. Não só pelo que ele sabia, mas pelo que ele representava

- O nando é o cara que conseguia animar a galera quando todo mundo estava pra baixo. Era o cara que conseguia fazer todo mundo rir quando todos estavam tristes. Era também o cara que sabia dar um puta esporro em todo mundo e depois você ainda agradecia ele – Todos riram nessa hora. Eu segurava muito para não chorar.

- Algum tempo atrás, Nando sofreu algumas perdas em sua vida que eu não desejo a ninguém. E o que eu mais adimiro nesse cara é a sua capacidade de lidar com essa situação. A volta por cima. Isso, Nando, falando diretamente para você, é o motivo de eu te amar mais e mais.

- É trágico sim, o falecimento do seu pai. Mas, sem ele talvez nós nunca voltassemos a ser amigos. Talvez nós nunca ficassemos soldando até tarde naquele dia na oficina. Talvez você nunca me desse carona. Talvez eu nunca descobrisse que sem você minha vida é infeliz e sem sal.

- Sem você meu bem, eu não ia descobrir a verdadeira face do amor. E você me mostrou isso. Me lembro muito bem que no nosso primeiro beijo, eu te dei um soco na boca. Te tratei mal várias vezes, te xinguei... Mas você nunca desistiu de mim. E é por isso que hoje eu sou grato. Por que sem você, hoje eu seria apenas mais um menino mimado e rabujento, procurando por algo que só existe em você. Então Fer, saiba, que do fundo do coração. Eu te amo. Muito obrigado por existir e fazer parte da minha vida.

Sem mais delongas ele desceu do banco de onde ele falava e me beijou. Algumas pessoas gritaram, outras aplaudiram. Pessoas como Mariana choraram. Eu também chorei. Chorei muito.

- Eu te amo, meu bem – Ele falou baixinho, só pra mim.

- Eu te amo muito mais – Falei também, entre soluços de choro de alegria.

A gente ficou um bom tempo abraçados.

- Vamos, Théo. Temos que arrumar as coisas – A gente soltou do abraço para arrumar as coisas, descarregar o caminhão e tudo mais.

- Ei, Nando, Théo. Vão para casa. Vocês merecem um descanso a mais. Principalmente você, Nando. Você nos carregou nessa competição que sem você a gente não teria conseguido fazer um quinto do que fizemos. Vão. – O capitão geral falou pra gente. Eu tentei discordar, mas Théo já foi me arrastando.

Encontramos os pais dele indo para o carro também.

- Ei, meus amores, vamos comer uma pizza?

- Prefiro um peixe no Bar do Ernesto... – Théo falou, sabendo que eu também preferiria.

- Então assim será! – Entramos no carro e fomos para o Bar. Eu estava sem carro, então fui com os pais do Théo mesmo.

Foi legal o bar. Rimos muito, comemos muito bem! [OFF: Se um dia vocês forem a Varginha, vão até o Bar do Ernesto, melhor peixe do mundo]. Na hora de ir embora, os pais do Théo me deixaram em casa. Fiquei com vergonha de beijar Theo ali. Dei um rápido abraço nele e saí do carro.

Antes de eu entrar em casa, escutei a porta do carro abrindo e Théo vindo atrás de mim.

- Ei, Nando. Espera. Vou ficar com você hoje... – Ele me falou.

- Juizo meninos! – A mãe dele gritou do carro e eles sairam.

Entramos em casa e demos um longo beijo apaixonado. Um beijo que foi ficando cada vez mais e mais quente. Mais e mais apaixonado. Mais e mais quente. Mais e mais apaixonado.

Sim, essa repetição foi proposital para frisar o tanto que se tornou quente e apaixonada. Ele me beijava com força e carinho. Com vontade. Com gosto. Com paixão. E eu cada vez mais me entregava a ele, mais uma vez.

Antes que o extase me permitisse ter consciencia, nós estavamos apenas de cueca, nos pegando no sofá da sala.

- Você é muito, muito gostoso Théo

- Falou o cara que é mais gostoso que eu!

- Vamos ter que brigar por causa disso? – Falei no ouvido dele, mordendo em seguida.

- Vamos – Sem eu esperar, ele me colocou de bruços, segurou minhas mãos e deitou por cima de mim, me encoxando. Ele beijou meu pescoço. Um arrepio correu todo o meu corpo.

- Quem é mais gostoso? Em? Quem ganhou? – Ele perguntou, mordendo minha orelha.

- Se for para perder assim, eu perco todas as nossas brigas!

- Safado.

Sem rodeio nenhum, ele tirou abaixou minha cueca e colocou a vara dele no meio da minha buda, engatilhado para me fuder. Dei uma empinada, para encaixar melhor a vara do Theo em mim.

Ele começou a me penetrar. Nesse ponto eu já estava tão acostumado a levar vara do Théo, que nem dor sentia mais, era só a mais pura forma de prazer. Ficamos ali no sofá da minha sala mesmo depois de gozar litros.

Nem eu e nem Théo queriamos sair dali. E nem precisavamos sair dali. Tudo estava tão perfeito que mexer o menor dos musculos poderia quebrar essa perfeição. Só levantamos daquela posição demanhã.

Fiz um café, enquanto Théo ainda dormia. Enquanto eu terminava de passar o café, senti ele me abraçando por tras.

- Moon of my life – Ele falou no meu ouvido.

- My sun and stars – Ele deu uma risada.

- Você entendeu a referência – Eu ri.

- Sim. Mas Khal Drogo era mais moreno, acho... – Ele riu.

- Prefere os morenos então – Virei de frente para ele. Théo ainda me abraçava.

- Prefiro você, e só você – Nos beijamos e tomamos café, conversando e rindo. Depois, Théo tomou um banho enquanto eu limpava a sala e foi embora. Senti um vazio quando ele foi embora, mesmo sabendo que em breve ele voltaria.

Não quis cozinhar nada para mim, por isso fui até um restaurante qualquer e almocei qualquer coisa.

E então, o dia-a-dia voltou numa rotina massacrante. Provas, trabalhos, cansaço... Eu arrumei um estágio em uma empresa durante o dia, não que eu precisasse, mas eu queria. Mas isso me enchia de trabalho e dores de cabeça.

As minhas noites com o Théo passaram a ser mecânicas. Ele ia lá em casa, a gente transava, dormia, acordava, transava e ia mais uma vez para a rotina massacrante.

Isso fazia mal para a relação. Eu sabia disso. Eu tinha que fazer algo para mudar isso, mas o que? Isso eu não sabia... Mas tinha que descobrir...

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Comentários

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Como é que o senhor ousa me deixar esperando esse tempo todo, já tava achando que não ia voltar mais ahahahaha, escreve bastante capítulos e depois só vem postando assim ninguém precisa morrer de saudade. Abraços :)

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E tomara que vocês ainda estejam juntos, formam um casal muito bonito

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Muito bom, se algum dia eu visitar Varginha, vou procurar comer algo da região, menos peixe, não gosto muito, me enjoa fácil e perco totalmente a fome! Mal de familia...

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