Inimigos da escola, até... Parte 8

Um conto erótico de Martines
Categoria: Homossexual
Contém 1256 palavras
Data: 29/11/2015 22:22:22
Última revisão: 30/11/2015 18:21:23
Assuntos: Acidente, Gay, Homossexual

Olá galera! Não revisei o capítulo, então qualquer erro me perdoem. Escrevi o conto e modifiquei umas partes do autor verdadeiro, e quase chorei com o final do capítulo. Juro que me emocionei, e olha que foram poucas as vezes que chorei lendo um conto aqui na casa.

Não mais, desejo uma boa semana a todos. Esta na reta final o conto.

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1 SEMANA DEPOIS

Já tinha saído do hospital e meus hematomas haviam desaparecidos por quase totalmente. Maycon já não tinha faixas pelo rosto e estava em casa me esperando. Eu tinha ido à escola no final da tarde pra esclarecer o porque das faltas cometidas por mim e Maycon, mas demorei tanto pra ser recepcionado que só consegui sair de lá a noite. A escola não era tão longe de casa, da minha casa não...

Antes de tudo devo explicar certas coisas: Durante o tempo que estava desacordado e no hospital em recuperação, meu pai foi detido, mas não foi preso porque eu não fiz um Boletim. Ele me visitou no hospital e parecia muito arrependido, me pediu perdão e tudo, mas fiquei com um pé atrás depois do ocorrido. Maycon e ele não se comprimentaram, mas minha mãe obrigou a meu pai a fazê-lo. Pense na humilhação haha.

Hoje ainda estou na casa dos meus pais, mas meu pai está morando em um "hotel" até minha mãe perdoa-lo. E vendo a cara dela de desapontada, demorará muito pra ele pisar os pés dentro daquela casa novamente. E as ligações anônimas pararam, mas mensagens com a letra "M" sempre são enviadas...

Voltando... Estava andando rapidamente sobre aquela noite escura até ouvir um barulho. Parei, olhei para trás, mas não vi nada.. Quando eu olhei pra frente me assustei, fazendo-me dar alguns passos para trás.

A pessoa a minha frente veio se aproximando de mim e meu coração começou a palpitar cada vez mais forte. Reconheci seu corpo e seus olhos quando a luz fraca de um poste caiu sobre seu corpo.. Tremi!

Eu: J.. Je.. Jeff - gaguejei.

Jeff: Eu mesmo! Gostou da surpresa? - disse retirando seu capuz e como um leão grudando suas presas em mim, me segurando forte, sem chance de escapar.

Marcos: Me solta ou eu vou gritar! - disse tentando fazê-lo de alguma maneira desistir de fazer algo comigo.

Jeff: Calma belezinha! Eu não vou te machucar, apenas vou te da prazer! - disse isso sussurrando em meus ouvidos, em seguida beijando meu pescoço - Vou socar sem dó nesse seu cuzinho gostoso! - pegou na minha bunda e procurou pela roupa meu orificio. Tremi novamente, não queria ser estrupado!

Eu: Nem pensar! - falei e aproveitei de sua falta de atenção para morder sua orelha e chuta-lo. Sai correndo e gritando quando possível, tinha de economizar fôlego.

Jeff levantou-se e sua orelha sangrava, ele a tocou e mesmo no escuro vi ódio em seu olhar. Estremeci, nunca tinha o visto dessa forma.

Jeff: Idiota! Eu vou te matar! - falou vindo atrás de mim. No começo ele não conseguia correr direito devido ao chute, mas isso logo passou.

Atravessei uma das rua correndo e quando cheguei do outro lado ouvi um dos carros que passava se chocando com algo. Olhei para trás afim de ver o que tinha acontecido e me desesperei. Ele estava caido no chão...

Eu: Jefffffffffff - gritei e corri em sua direção. Mesmo ele tendo feito muita merda, não queria que ele morresse.

Jeff estava caído no chão com a blusa cheia de sangue, seus olhos estavam quase que fechados e de sua boca ja começava a sangrar.. Cheguei perto dele, ajolhei ao seu lado e sem pensar, coloquei sua cabeça em meu colo. O motorista saiu de seu carro e ao ver o que tinha acontecido, ligou pra ambulância.

Motorista: Eu não o vi! Ele passou na minha frente do nada. - tentou se justificar.

Eu: O senhor não teve culpa, mas por favor ligue para emergência ele ta sangrando muito! - falei já chorando, olhei para ele - Jeff você vai ficar bem! - era uma visão muito triste e agoniante.

Jeff começou a chorar...

Jeff: Me perdoa!.... Eu te amo muito. - falou segurando minha mão - Desde pequeno eu sempre soube que era diferente dos outros meninos, não me atraia por mulheres e sim pelos homens. O tempo foi passando e fui percebendo que a sociedade não aceitava os homossexuais. - lamentou! - Lembro que uma vez estava no quarto de meus pais e vi minha mãe passando batom, fiquei encantado com aquilo e assim que ela saiu, corri e peguei o batom, passei nos meus lábios e estava me admirando no espelho quando meu pai entrou e me viu daquele jeito! - sua voz estava trêmula e ele ainda chorava, assim como eu - Tomei uma tremenda surra e meu pai disse para eu nunca mais pegar essas coisas se não seria castigado. Ele foi na cozinha, demorou um pouco e quando voltou segurava em uma das mãos uma colher de alumínio, essa estava bem quente, pegou minha mão e colocou em cima da colher e apertou forte, chorei, gritei, mas nada fazia com que meu pai parasse. Quando minha mão ficou ensanguentada, acabei desmaiando de dor. - segurou minha mão e deu um dos sorrisos mais lindos que ja vi - Fui levado para o hospital e lá meus pais disseram que eu tinha me queimado acidentalmente!. Depois daquele dia decidi esconder quem eu era, mas te conheci e fiz de sua vida um inferno. Seu jeito de se defender das minhas brincadeiras me encantava, - parou um momento e reiniciou - me apaixonei por você, mas apareceu o Maycon, vi vocês se beijando e meu mundo caiu, minha dor foi tanta que me fez agir errado e afastei você ainda mais de mim! - sorriu triste e amargo - Hoje tentei te pegar a força e veja no que deu, vou morrer!

Eu: Você não vai morrer! - falei emocionado com as coisas que Maycon falou.

Jeff: Eu sei que vou, mas antes me perdoe por todas as vezes que te prejudiquei, te bati e te ameacei, eu so queria esquecer... - sua voz ja não estava aguentando, ela estava baixa e fraca.

Eu: Eu te perdoo! - meu choro se intensificou.

Jeff deu um sorrisinho e levou sua mão ao meu rosto, limpando algumas lágrimas. Seus olhos foram se feixando e seu braço despencou! - eu te amo...- falou num sussuro e fechou os olhos para não voltar mais.

Me desesperei, chamei o motorista que ligou novamente pra emergência. Chorei como nunca e ao olhar para o bolso da calça, vi uma luz. Alguém me ligava. Atendi.

MAYCON NARRANDO...

Já tinha se passado alguns minutos desde a última ligação do Marcos. Resolvi ligar novamente, um pressentimento ruim me atormentava. Ele atendeu, mas sua voz revelou que algo tinha de errado.

Eu: Marcos.. - fui interrompido.

Marcos: Amor, corre aqui e me ajuda. Estou no caminho, vem logo... - desligou, ele estava chorando?

Levantei da cama, no quarto dele, vesti uma roupa rapidamente, desci as escadas e ao passar pela sala, sua mãe me chamou:

Giulia: Maycon aconteceu alguma coisa? - perguntou preocupada.

Eu: Ainda não sei, mas ja te digo.. - bati a porta e corri no caminho que levaria a escola.

Após passar duas quadras, avistei um carro parado com as luzes do farol acesas. Um corpo jazia ao chão, e ao lado alguém se encontrava chorando.

Andei em passos largos e ao chegar próximo. Parei e não acreditei.

Meus olhos lacrimejaram e cai no chão sem forças.

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Espero que gostem, fiquei triste com a morte do Jeff. Me emocionei com ele.

Beijo na bunda!!

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Comentários

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ARREPENDIMENTOS TARDIOS. ISSO QUASE SEMPRE OCORRE.

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Ah ele não era para morrer ele só amava o Marcos e não podia desmostrar. Enfim muito triste :(

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Puts eu ia criticar sua atitude de voltar e ajudar mais acabei me emocionando muito com o que ele falava. . . Volte logo!

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Fiquei com dó do Jeff, suspeitava desde o princípio que era amor reprimido... continua logo pois tá perfeito 10 👌👌👌👏👏

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Genteeee fortes emoções, tadinho do jeff!

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