Descobrindo o Amor Cap.13

Um conto erótico de gustavinho
Categoria: Homossexual
Contém 874 palavras
Data: 02/11/2015 05:24:16

Cap.13

Assim que ela fez essa pergunta, eu o olhei. Ele fazia apenas uma cara de atônito, sem saber o que falar depois de ouvir tal história.

- Não mamãe - respondi, com a maior sinceridade do mundo

- Nenhumazinha ?

- Não. Não vejo nada de atrativo nessas garotas.

- Que estranho. Eu as acho muito bonitas... Deve pensar nisso Antônio, uma moça para casar. Afinal você não quer ficar eternamente sozinho neste mundo, sem nem ter alguém para acudir-lhe nas horas de necessidade - qual seria a relação dela se soubesse do que tem acontecido. Provavelmente me mandaria para o hospício, acusando-me de loucura.

TEMPO DEPOIS

- É Sério aquilo que você falou ?

- O que ?

- Que não almeja ninguém dentro desse monte de meninas.

- Eu almejo uma pessoa apenas - imediatamente ele ficou tristonho, de cortar o coração.

- Quem ?

- Você seu francês ciumento... - ele sorriu novamente.

- Eu ?

- É.

- Mas eu não sou menina...

- Não importa. É você quem eu almejo - falei, beijando sua boca - teria coragem de me acompanhar até o Rio.

- Que Rio ?

- O Rio de Janeiro, capital do país.

- Para que você quer ir lá... ?

- Apenas para andar e pensar na vida, já que estou passando por um momento diferente na vida.

- Apenas ?

- Sim. E eu quero que você vá comigo - ele sorriu ao ouvir isso.

- Tudo bem. Eu vou com você. Mas quem mais além de nós vai ?

- Só nós dois. É só eu pedir para minha mãe mandar um telegrama avisando minha tia que mora lá, que estaremos viajando para lá.

- Uma viagem romântica é ?

- Eu sinto que se ficar aqui, sofrerei muita pressão. Então é melhor ir. Além disso lá teremos um pouco mais de liberdade.

- Em que ?

- Ah, em muitas coisas. Por exemplo... Por sermos visitas e homens poderemos dormir no mesmo quarto. Poderemos ir a praia sozinhos.

- Que bacana. E então ? Quando poderemos ir ?

- Eu só preciso conversar com a minha mãe.

DIAS DEPOIS

Sim, passei alguns dias até pedir. Normalmente ela aceitava facilmente porém agora tinha o Maurice, e eu não sei o que ela diria sobre ele ir junto nesa viagem.

- Mamãe ?

- Oi Filho...

- Podemos conversar ?

- Claro, o que houve ?

- Nada. É que eu gostaria de perguntar se a senhora deixa eu ir ao Rio.

- Claro que deixo, porquê não ?

- É que... Eu gostaria que o Maurice fosse comigo.

- Ah... - ela fechou a cara ao ouvir isso - o que ele acha disso ?

- Ele gostaria de ir.

- Então. Vão... Vai ser bem legal, eu tenho certeza que se divertirão. Mas tomem cuidado, como sempre. Mandarei hoje o telegrama a sua tia.

- Que maravilha ! - voltei para o quarto explodindo de Felicidade, pois ela havia autorizado que nos dois fôssemos juntos ao Rio. E iria ser incrível, eu tinha certeza.

DIAS DEPOIS

Como sempre, naquela época, a viagem aconteceria através de um trem. O veículo sobre trilhos nos levaria até a Cidade Maravilhosa. Eu e ele arrumamos as nossas bagagens, sempre aos risos.

- Você vai levar esta camisa ?

- Sim, é minha camisa de praia.

- Eu não tenho uma camisa de praia - falou, fazendo uma cara triste para em seguida animar-se novamente.

- Compraremos uma para você.

- OK - terminamos de arrumar tudo, e logo pudemos ir.

HORAS DEPOIS

O trem estava prestes a partir.

- Tchau mamãe. Até a Volta - falei, a abraçando.

- Tomem cuidado por lá, OK ?

- Pode deixar Dona Cristina. Nos cuidaremos muito por lá.

- Assim espero - falou, vendo nós dois entrarmos no trem. Logo soou o barulho avisando que o trem partiria. E estávamos a caminho do Rio de Janeiro.

HORAS DEPOIS

Algum tempo depois, a cidade do Rio chegou. Durante a viagem, eu e ele rimos bastante vendo a paisagem mineira, enquanto não chegavamos até a capital do Brasil. Quando ela chegou, nos aliviamos.

- Olá titia ! - corri para abraça-la pois já estava morto de saudades depois de tanto tempo longe.

- Antônio ! - ela também me abraçou forte - você está bem maior meu filho !

- Sério ?

- Sim. E muito mais bonito também - Maurice se aproximou de nós, com a mesma impotência que sempre demonstrava ter quando conhecia alguém.

- Esse é o Maurice, amigo meu que nos acompanha.

- Sim, sua mãe me falou. Ele é francês, é verdade ? - ele falou algo em francês, não pude entender. Durante alguns segundos conversaram algo no idioma, me deixando confuso. Após isso riram.

- O que estão falando ?

- Nada demais. Vamos ?

- Vamos...

TEMPO DEPOIS

Chegamos na casa, que continuava do mesmo jeito ano após ano. Eu e ele iríamos ficar no mesmo quarto.

- A gente pode ir na praia mais tarde garotos - falou minha tia, colocando um bolo de Milho sobre a mesa - fiz lembrando de você Antônio.

- Que bom tia, já venho comer - fui até o quarto. Quando abri a porta, percebi que ele continuava da mesma forma. Já havia ido tantas vezes ao quarto que sabia direitinho como ele era.

- Você me arrastou mesmo para cá ? - perguntou, entrando no quarto atrás de mim.

- Porquê, você não queria vir ?

- Claro que queria. Mas se outra pessoa pedisse, eu não viria. Vim muito mais por sua causa. Isso me fez querer - falou, me fazendo sorrir.

- Quem ouve pensa que sou muito importante para você.

- E você é. Muito importante ! - falou, me abraçando. Algo dizia que essa passagem pelo Rio iria ser especial.

Continua

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Comentários

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Bom eu gosto de todos os seus contos acho eles otimos mais por favor continua logo esse por favor!

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Owwnt são muito fofos esses dois, tomara que a mãe do Antônio entenda. Abraços :)

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Simplismente amodoro esse casal, mas de alguma forma acho q a tia do Antonio irá flagrar ele e Maurice em situação constrangedora, de forma q a mesma irá repreende-los e concerteza irá enviar um telegrama a Cristina informando-a do ocorrido e avisando a mesma q fique atenta as atitudes dos garotos. Aguardando ansioso pela continuação Gu, vc a cada dia me surpreende mais com sua escrita. Abraços e bjs e até breve brother.

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