QUANDO ANA DE FARIA CONHECEU O ORGASMO

Um conto erótico de Ehros Tomasini
Categoria: Heterossexual
Contém 1529 palavras
Data: 18/11/2015 00:29:22
Última revisão: 18/11/2015 14:52:46
Assuntos: Anal, Heterossexual, Oral

O CRIME DOS VIEIRA DE MELO - Parte 02

Ana de Faria pediu que ele a deixasse se vestir, antes de sair de trás da moita. Ele demorou a ouvir o que ela lhe pedia, olhos fixos na beleza do seu corpo. E ela tinha as sobrancelhas grossas, se encontrando acima do nariz, como nunca houvera visto em uma mulher. Os seios eram proporcionais ao corpo: nem pequenos nem grandes. Aí, lembrou-se de que estava nu perante uma dama. Só então, prestou atenção ao pedido da moça. Disse que ela podia se vestir e que a aguardaria de volta ao rio.

A moça vestiu-se apressadamente, envergonhada pela sua nudez diante de um estranho. No entanto, o corpo nu dele era o que a estava incomodando. Despertara a libido dela muito mais do que ver os equinos copulando. Sua respiração estava resfolegante. Mesmo assim, conseguiu controlar-se e se vestir. Quando saiu da mata e voltou à margem do rio, o rapaz estava dentro da água, nadando em largas braçadas. A espada que usara para ameaçá-la estava fincada na areia, bem perto do tronco onde estavam acomodadas as roupas dele. O cavalo continuava montando a égua, estocando-a com movimentos firmes. Ana de Faria fez de tudo para não demorar-se olhando a cópula, mas sua curiosidade era maior do que sua vontade. Nunca tivera a oportunidade de ver um acasalamento de equinos. Ficara, também, impressionada com o tamanho do falo do animal. Mais ainda por a égua conseguir engoli-lo na sua totalidade. Com esses pensamentos, Ana de Faria não percebeu que o jovem já saíra do rio e estava de pé bem próximo a ela.

- Vosmecê é uma escrava? - perguntou o rapaz ao perceber que ela vestia roupas simples - Não sabia que os Souza possuíam escravas brancas.

Primeiro, Ana de Faria pensou em revelar-se filha do senhor da propriedade. Mas, depois, resolveu-se a não dizer quem era. Achava divertido saber como ele a trataria, se fosse mesmo uma escrava. O jovem não parecia querer fazer-lhe mal, e ela o achava muito bonito e simpático.

- Meus pais eram muito pobres - mentiu a moça - por isso me venderam para o dono deste engenho. Vivo aqui desde pequenina. Mas como soube que eu sou uma escrava?

- Suas roupas são de escrava - disse o rapaz enxugando os cabelos com as próprias roupas - E nenhuma sinhazinha se disporia a usar umas roupas dessas.

Ana de Faria sorriu interiormente. Bem que sua mãe e seu pai diziam que ela não se vestia condignamente como uma moça de família portuguesa. Mas ela abominava as roupas pesadas e quentes que as sinhazinhas costumavam usar. No entanto, não rebateu as afirmativas dele. Até porque ele não lhe deu tempo de responder. Retirou, de um alforje que estava junto com roupas, um pote de barro com a boca tampada por um pedaço de couro. Sacou-lhe o tampão e meteu dois dedos dentro do vaso. Tirou dali uma pasta quase transparente e muito cheirosa. Passou a substância em quase todo o seu corpo nu, inclusive nos cabelos, e voltou para a água. Enquanto esfregava a mão espalmada em todo o corpo, uma espuma branca ia se formando. Ana olhava para ele, extasiada. Nunca havia visto alguém usar aquilo para se banhar. Ela, mesma, costumava apenas mergulhar pétalas de flores em água quente da tina de banho, quando queria retirar de si o cheiro acre de suor. Aí, o cavalo e a égua relincharam ao mesmo tempo.

A jovem olhou em direção aos animais bem no momento em que o macho retirava o cacete enorme de dentro da vulva da égua. Derramou-se da boceta uma quantidade grande de esperma. Quando o bicho desmontou da fêmea, seu pau amolecido ainda jorrava sêmen. A moça estava de olhos arregalados, impressionada com a quantidade de porra expelida. A visão do pau saindo de dentro da égua causou uma sensação indescritível em Ana de Faria. Imediatamente, deu-lhe novamente vontade de defecar. A dor de barriga voltou com tudo. Vergou o corpo e gemeu demoradamente.

O jovem parou de banhar-se e ficou observando a expressão de dor estampada no rosto da moça. Perguntou o que ela estava sentindo. Ela não respondeu. Correu de volta ao matagal e acocorou-se. Ficou forçando a saída do excremento, em vão. O rapaz saiu da água calmamente, apanhou mais um punhado da pasta cheirosa e caminhou em direção a onde a moça se escondia. Pediu que ela se livrasse das roupas novamente, para não sujá-las. Ela levantou-se, quase arrancou as vestes fora e acocorou-se nua. Ele ajoelhou-se perto dela, que fechou os olhos com vergonha da própria nudez. Aí, sentiu os dedos dele lhe untar o cu com aquela coisa visguenta. Mas o cheiro era muito agradável. Ainda envergonhada, continuou de olhos fechados, mas não fugiu do toque dos dedos dele.

- Pare de forçar, até que eu unte por dentro, também - disse ele massageando as pregas do cu da moça.

Aí Ana de faria arregalou muito os olhos, surpresa, quando ele lhe enfiou um dedo, depois outro, dentro do ânus. Quis afastar-se, mas ele falou com firmeza:

- Nem tente desvencilhar-se de mim. Faça novamente esforço para defecar. Não se preocupe se sujar minha mão - ele tinha dois dedos dentro do orifício dela, abrindo-os como forquilha, tentando fazer a abertura maior que o rebolo de fezes secas, que impedia o resto da merda sair. A pasta cheirosa serviu para lubrificar-lhe o reto. A moça fez um derradeiro esforço, doida para se livrar daqueles dedos dentro de si. Queria cuspi-los dali. O jovem prendeu o pedaço petrificado e seco entre os dedos e puxou-o de um só movimento. As pregas do cu de Ana se expandiram ao máximo e ela expeliu tudo de uma só vez: os dedos, o rebolo de fezes seco e um tolete de quase trinta centímetros.

O esforço, a vergonha de ter um estranho invadindo seu corpo e o alívio de ter-se livrado do acúmulo de fezes de quase quatro dias formou um turbilhão na cabeça da moça. Sentiu tudo em volta rodopiar e desfaleceu nos braços do rapaz. Este afastou-a um pouco do excremento jogado ao solo, colocou as roupas dela no ombro e depois pegou-a nos braços, carregando-a de volta ao rio.

Quando voltou a si, pouco depois, Ana de Faria estava sendo banhada pelo estranho. Ele havia passado a pasta cheirosa em todo o corpo dela e agora estava retirando a espuma com água. Ela despertou justamente no momento em que ele lhe lavava entre as nádegas, limpando-lhe dos resíduos do ânus. O jovem fazia isso naturalmente, e não de forma desrespeitosa. Mesmo assim, Ana despertou assustada:

- O que está fazendo, senhor? Que coisa é essa que está passando no meu corpo?

- Relaxe - disse ele tranquilamente - isso é apenas uma pasta indígena. Uma mistura da seiva de uma planta chamada babosa com essência de ervas e flores. As bugres a usam em cerimônias de acasalamento. Seu cheiro é agradável e capaz de excitar a libido. Eu a uso, simplesmente, para o banho.

A moça havia despertado ajoelhada dentro da água e com a cabeça colada ao peito do jovem, que lhe dava banho. Sentiu um cheiro forte de flores emanando do corpo dele. Ambos ainda estavam nus. Deu-lhe uma vontade incontrolável de cheirar o tórax do rapaz, de inspirar aquele perfume diferente e exótico. Fungue-lhe-ou o pescoço, o peito, os braços e o abdome, descendo o rosto até perto do púbis dele. Aí deu de cara com o membro em riste e pulsante. Estavam na margem. Ele deitou-a com cuidado e mamou-lhe os seios. Ela deu um gemido prolongado. Nunca sentira tamanho prazer. Ele foi descendo a boca pelo seu ventre, até que tocou-lhe a vulva com o nariz. Ela gemeu novamente, de forma demorada. Então, ele separou-lhe os pentelhos enormes que circundavam a vulva e lhe descobriu, finalmente, o clitóris. Abriu com os dedos os lábios vaginais, preparando-se para beijar ali. Parou por um momento, como se estivesse espantado.

- Você ainda é virgem! - exclamou como se aquilo fosse a última coisa que esperasse.

- Sou, sim. Mas continue - pediu ela - estava tão gostoso...

- Você não é uma escrava! - quase vociferou ele.

- Sou, sim. Sou sua escrava. Pode fazer o que quiser de mim - gemeu ela, num cio e atrevimento que desconhecia.

Ana Faria estava de olhos fechados. Meneava o corpo, pedindo pela boca dele. Quando arriscou abrir os olhos sedentos de desejo, pegou na cabeça do jovem com as duas mãos e puxou-a para si. Ele voltou a mamar-lhe os seios, sugar-lhe os biquinhos, correr a língua por seu ventre, até encontrar novamente a vulva. Ela abriu bem as pernas. Seu grelo havia crescido bastante, tamanha a sua excitação. Ele lambeu bem ali, de vez em quando mordiscando-o com os lábios. Ela agora urrava de prazer. Não tinha mais vergonha dele. Pedia mais e cada vez mais. Ele lambeu toda a xoxota e, a cada parte que sua boca tocava, ela tinha um estremecimento e dava um gemido mais prolongado. O jovem já entrara no clima e procurava usar de toda a sua experiência sexual para dar mais prazer à parceira. Então, Ana de Faria teve seu primeiro orgasmo, explodindo de prazer na boca do amante.

FIM DA SEGUNDA PARTE

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Comentários

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Essa Ana esta com um fogo na bacurinha.

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