Meu chefe, meu príncipe – Cap 3

Um conto erótico de LuCley
Categoria: Homossexual
Contém 2593 palavras
Data: 18/11/2015 23:17:39

Olá!! Pessoal, muito obrigado pelos comentários e obrigado a todos vocês que lêem. Fico feliz que estejam gostando. Esses contos eu venho escrevendo há algum tempo e por isso as vezes uma parte fica maior que a outra. Eu fui escrevendo direto e não dividi em capítulos aí agora tenho que ler de novo pra poder dividir. E não postei antes porque tinha vergonha..kkkk, sério! Eu não sou escritor, da pra ver pelos erros de português, alguns erros são meus mesmo e outros são do corretor. Enfim, agradeço a todos por lerem e qualquer dúvida, deixem nos comentários. Bjs... <3

Obs: "piroca de algodão doce" é um termo que eu sempre uso quando me refiro àqueles boys que querem compromisso, morar juntinho e ser feliz forever. Ah, to à procura..kkkk.

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Meu domingo foi tranquilo. Pensei em ir ao clube, mas não queria arriscar encontrar o Carlos lá. Passei o dia vendo filme e tomando vinho. A noite me senti sozinho e bêbado. Queria de verdade ter alguém que me fizesse rir e passar o dia todo comigo. Comecei a lembrar do Carlos e de cada detalhe do seu corpo, o jeito como ele falava e o modo como ele me olhava, como se quisesse dizer alguma coisa, mas não tinha coragem.

Conforme as semanas iam passando, ele se mostrava cada dia mais atencioso.

Todas as vezes que entrava em sua sala, era recebido da melhor maneira possível e era evidente que ele, assim como eu, estava envolvido. A gente se completava, tanto no trabalho, quanto em outros assuntos. A gente tinha uma mesma linha de pensamento em relação a negócios e ele sempre se mostrando disposto a ensinar todo o conhecimento adquirido em todos os seus anos de profissão.

Era segunda-feira e como sempre, fiz minha corrida matinal e cheguei na Construtora antes das oito. O Toledo já tava cuspindo marimbondo e até imaginei o motivo. Perguntei o que tinha acontecido e ele disse que o Carlos tinha reclamado da falta de dois documentos. Disse que a culpa era toda minha.

— eu esqueci de anexar os outros dois. Na verdade, eu não anexei porque achei que ele só queria ver os desse mês. Os outros dois era do mês passado e já foi aprovado.

— foi o que eu disse, mas ele disse que queria ler mesmo assim, que queria se interar de tudo.

— eu mesmo vou levar.

— o homem ta uma fera. Acho bom você pedir pra secretária dele vim buscar.

— não, o erro foi meu. Eu assumo.

Peguei os contratos e subi. A secretária me anunciou e ele pediu que eu entrasse. Assim que entrei, ele interfonou e como todas as vezes, pediu café. Enteguei a ele os documentos e pedi desculpas por não ter anexado junto aos outros. Ele me encarava com seriedade.

— eu devo ter me distraído, o senhor me desculpe. Posso levar de volta e colocar tudo em ordem novamente.

— não precisa. Lauro?

— sim senhor. Precisa de alguma coisa?

— preciso. Tranque a porta.

Me levantei e dei duas voltas na chave. Comecei a suar frio. Ele continuava sentado e seus olhos verdes estavam tão escuros que pareciam duas esmeraldas. Fiquei em pé atrás da minha cadeira e ele se levantou.

— o que você fez comigo? — ele disse e ficou escorado, de braços cruzados na mesa.

— eu não faço ideia do que você está falando. — na verdade eu sabia, só queria ver até onde ele ia.

— você sabe. Me responde. O que você fez pra eu me sentir tão a vontade quando estou contigo?

— não sei. Talvez você possa me responder o mesmo. O que você está fazendo comigo? — resolvi botar as cartas na mesa.

— rapaz, não brinque com fogo.

— eu não brinco. Sei muito bem onde piso e sei muito bem qual é o meu lugar. E se me permite, me diz você, o que você fez pra eu me sentir a pessoa mais importante em um único dia? Lembra a primeira vez que almoçamos no clube? Você ficou lá, o tempo todo me olhando de longe, me analisando...desculpa, mas você passou tempo demais esperando alguém que mal conhecia.

Ele descrusou os braços e veio na minha direção. Parou na minha frente e mais uma vez me olhava como se quisesse me pedir algo. Eu tava nervoso, confesso.

— você é encantador demais, rapaz. — ele disse e colocou uma das mãos na minha cintura.

— diz logo o que você quer, porque eu já não aguento mais esse joguinho.

Ele me beijou. Me entreguei completamente à aquele beijo com toda a paixão que comecei a nutrir por aquele homem desde o primeiro dia que olhei pra ele. Era um beijo forte, mas carinhoso. Ele segurou meu rosto com as duas mãos e beijou cada pedaço onde encontrava. Ele colou sua testa na minha e segurei por instantes suas mãos e as beijei. Segurou pela cintura e me puxou pra perto dele. Ficamos de frente pro outro e ele sentou na mesa, me prendendo em suas pernas.

— aqui não. — disse em seu ouvido e ele beijava meu pescoço com ternura.

— me espera no estacionamento depois do expediente. A gente precisa conversar.

— os documentos foi só uma desculpa né?

— foi sim. Eu sabia que você não ia deixar de me dar satisfação. O Toledo disse que foi você quem organizou tudo. Me desculpe.

— e eu caí, até agora. — ele me beijou mais uma vez.

— esperei tanto por isso.

— eu não aguentava mais te ver e não saber o gosto dessa tua boca.

— que maluquice.

— faz o que combinamos...

— tudo bem.

Antes de sair, voltei e ele abriu os braços me abraçando. Me deu um outro beijo e voltei pra minha sala.

O Toledo perguntou o porquê da demora e disse que estava ajudando ele a organizar uma papelada a pedido dele.

— quero só ver como vai ser com ele aqui.

— ele não parece ser tudo isso que vocês pintam.

— ele é pior. Espere e verá.

Dei uma risada e fui terminar meu serviço. Eu tava nas nuvens. Ainda não tinha caído a ficha de que passei minutos maravilhosos nos braços daquele homem. O jeito como ele me beijou, me tocou, abalou minhas estruturas.

Na hora do almoço, fui pro refeitório e fiquei com o Toledo. A hora não passava e eu já tava ficando aflito, esperando o momento de encontrar com o meu chefe no estacionamento. Chefe, era isso que ele era, meu chefe. Eu não poderia criar expectativas e tinha que mantarer meus pés no chão, mas como fazer isso com aqueles olhos de esmeralda me encarando? Era um sacrifício gigantesco não admirar e sentir aquele homem perto de mim. Eu tava maluco.

Por fim, meu expediente acabou e fiz como ele me pediu. Quando cheguei no estacionamente ele ainda não tava lá. Esperei mais ou menos por meia hora e tava bom demais pra ser verdade. Esperei um pouco mais e ele não apareceu. Quem era eu perto daquele homem incrível? Talvez ele tenha desistido e percebido a besteira que ele tava fazendo, se envolvendo com um dos seus funcionários.

Fui pra casa meio chateado, tomei uma ducha e coloquei no canal de esporte. Fiquei assistindo a natação e já era quase nove horas quando meu porteiro interfonou. Disse que um tal Toledo estava na portaria. Pedi que deixasse subir. Inferno astral, o que eu tinha feito de errado pro Toledo ter ido me incomodar em casa? A campainha tocou e quando abri a porta, dei de cara com uma garrafa de vinho. Aqueles olhos verdes me olhavam por de trás da garrafa e eu, com um sorriso meio bobo, disse:

— ta atrasado. — ele me entregou a garrafa e segurou minha mão.

— eu sei e peço desculpas. Me pegaram numa reunião de última hora. Não tive como escapar.

— entra, por favor.

— muito agradável, seu Ap. — ele se sentou no sofá.

— obrigado, eu tento manter organizado, quase sempre da certo. Bebe o que?

— por enquanto nada. Quando chegarmos no restaurante, você escolhe.

— restaurante?

— sim. Eu espero você se vestir. Vou te levar pra jantar. A noite ainda não acabou.

— eu preciso saber onde, pra poder me vestir como um lord. — disse rindo.

— não se preocupe. Coloca uma roupa normal. fique confortável.

— tudo bem, por favor, fique aí. Não sai desse sofá.

— hahaha, fique tranquilo, não pretendo sair daqui.

Ouvir sua risada foi impagável. Sinal que tinha censo de humor. Troquei rápido de roupa e passei meu melhor perfume. Quando sai do quarto, ele olhava minha estante de troféus. Passava a mão em cada um deles.

— to pronto. — disse e ele se virou.

— ta lindo. — eu sorri envergonhado e ele se aproximou.

— obrigado. Você está... bem, com a mesma roupa, mas está muito bonito também.

— hahaha, vem aqui... — ele me puxou pela cintura. Me desculpe pelo atraso e pela mentira. Imaginei que pudesse ter ficado chateado e como eu tava sem bateria, não pude te avisar, então, disse que era o Toledo.

— não precisa se desculpar, mas eu fiquei chateado sim. Bom, mas você está aqui.

— eu não me canso de olhar pra você, rapaz.

— então me leva logo pra jantar, ou acha que ganhei todos esses troféus de estômago vazio?

— hahaha. Vamos.

Assim que entramos no carro e ele fechou a porta, eu pedi pra ele esperar um pouco.

— esqueceu alguma coisa?

— sim. — me inclinei até o banco do motorista e segurando seu rosto, beijei aquele homem com todo meu carinho. Pronto, agora pode ir. — disse e ele sorriu lindamente.

No caminho ele perguntou como tinha sido meu dia. Tirando o bolo que ele me deu, foi normal, disse e ele riu envergonhado. Chegamos no restaurante e ele pediu uma mesa mais reservada. Assim que nos sentamos, ele pediu o melhor vinho da casa. Ficamos conversando um pouco sobre trabalho e eu me divertia com seu jeito autoritário de dizer as coisas. Perguntei se ele tinha voltado pra ficar e ele colocou a taça de vinho na mesa. Ficou olhando pra mim e voltou a beber o vinho. Perguntei de novo e ele tomou o último gole da taça, saboreando.

— sabe Laurinho, quando eu voltei, na verdade, era pra eu ficar temporário.

— pensei que ia voltar pra ficar definitivo.

— então, mas as vezes as coisas mudam.

— hum, o que mudou? — ele passou a mão no cabelo e nos serviu mais uma taça.

— bom, as vezes a gente passa a vida toda procurando a pessoa certa e encontra no lugar que menos te agrada. — eu tremi na base hahaha.

— bom, no meu caso, eu encontrei a pessoa certa no lugar que mais gosto.

Ele deu um leve sorriso pediu que eu escolhece o que queria comer. Falei que comeria o mesmo que ele e me surpreendi com sua resposta.

— impossível. O que pretendo comer, só pode ser devorado por uma pessoa. — não aguentei e comecei a rir.

— você parece ser bem engraçadinho, fora da Construtora.

— ihhh, você ainda nem viu nada. — aproveitando o momento de discontração, resolvi informar sobre a minha virgindade. Uma hora eu teria que fazer isso e aproveitei que ele tava bem animado.

— só tem um problema. — ele ficou meio encabulado.

— não me assuste. Eu não pretendo ser devorado.

— hahaha, não se preocupe. É que o que você pretende devorar, nunca foi devorado por ninguém. — ele tomava uma taça de vinho e quase botou tudo pra fora.

O que eu poderia fazer? joguei a bomba no colo dele de uma vez, vai que doi menos? Ele limpou a garganta e eu acabei pedindo desculpas.

— olha, pode parecer mentira, mas... bom, você quer desistir agora ou a gente pode jantar primeiro? Eu to com fome. — ele deu risada, chamou o garçom e fez os pedidos.

— interessante isso, por opção? — ele ficou interessado hahah.

— por opção! Esse sou eu.

— conte mais...

— bom, resumindo. Eu sou como as mulheres, também sonho em encontrar um príncipe encantado, pode não parecer, mas eu sou meio romântico, gosto de ser mimar e ser mimado. É isso. — tomei mais um pouco de vinho e ele ficou me olhando.

— tem mais alguma coisa que eu precise saber? Por favor, não me diga que você nunca tinha sido beijado também.

— hahaha, isso já... e outras coisas também. — ele abriu um baita sorriso.

— interessante.

— não me olha assim, senão vou embora.

— não vai nem deixar eu devorar meu

jantar? — ele riu.

— hahaha, você é um homem muito safado.

Deixamos a minha virgindade de lado e trouxeram nosso jantar. Estava delicioso e puta que me pariu, as vezes ele parecia me comer os olhos, eu adorava. Fiquei pensativo por instantes. Por mais agradável que fosse sua presença, ele ainda era meu chefe e se alguém descobrisse, a Construtora poderia sofrer com isso. Muita coisa estava em jogo e os negócios da empresa certamente era mais importante que um romance gay entre patrão e funcionário. Ele deve ter percebido que eu estava meio distante e quando fui pegar minha taça de vinho, ele, discretamente tocou minha mão.

— não está gostando do jantar? — ele perguntou preocupado.

— não, está tudo delicioso. A comida, o vinho, a companhia, tudo incrível. — tentei me animar um pouco.

— você é incrível. É um rapaz honesto, da valor no trabalho, divertido, mas sério quando precisa. Você tem caráter.

— obrigado. Talvez eu não seja tudo isso, mas eu tento ser o melhor no que eu posso. Sinceridade, eu nunca me envolvi com um homem mais velho, mas minha preocupação não é pela idade e sim por você ser quem é. Quando você passou por mim na piscina, eu não fazia ideia de quem você era e fiquei meio frustrado quando o Paulo me falou.

— entendo, mas qual é o problema?

— olha pra mim... o que eu tenho pra te oferecer? Me desculpe, mas se eu não passar de um caso rápido pra você, eu não posso te oferecer mais nada. To sendo sincero.

— é isso que você acha que penso a seu respeito? Que você é um caso rápido? Como se você fosse um tipo de fetiche e que hoje eu iria realizar porque você é meu funcionário?

— eu não sei. Eu não esperava me encantar pelo meu chefe.

— e nem eu pelo meu funcionário. Eu não sabia quem você era também, quando te vi saindo daquela piscina todo molhado e lindo. Foi nesse momento que me interessei por você. Eu queria conversar contigo, mas você tinha sumido, então, fui embora.

— eu não queria ficar olhando pra você e acabar dando bandeira. Qual é a sua situação?

— você quer saber se sou assumido, é isso?

— é isso. Desculpa.

— eu não sou, não pra todo mundo. Meu pai sabe. Na verdade, meu pai e minhas irmãs, alguns amigos e agora você. Minha mãe faleceu faz uns seis anos. Foi mais difícil falar pra ela do que pro Big Boss.

— eu imagino.

Terminamos de jantar e ele perguntou onde eu queria ir. Disse que queria ir na praia e ele adorou a ideia. Mesmo com a diferença de idade, tirando o clube, a gente tinha gostos muito parecidos. Ele deixou o carro num estacionamento e ficamos caminhando pela orla. Pedi que tirasse o sapato e ele me olhou como se não tivesse entendido.

— tirar?

— sim, tire os sapatos. Nunca andou descalço na areia?

— já, mas não faço isso a tanto tempo. Tudo bem então. Posso te pedir uma coisa?

— qualquer coisa... — disse e ele deu uma risada bem safada.

— fica comigo hoje?

— ficar como?

— passa a noite comigo. Eu só quero ficar contigo, sem pressão. Quero poder te conhecer melhor. A gente vai pro meu AP e conversamos mais, por favor.

— tudo bem. Sem pressão?!

— sem pressão, prometo!

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Continua...

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Comentários

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Ai que cute, muito fofo e engraçado esses dois, amei eles. O coroa quer realmente algo serio com o novinho, gosto assim! Quero o carlos pra mim!

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To curtindo mto. Mas ta mto lindo pra ser verdade, não vejo a hora de começar os dramas da vida hsshsh

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Uiiii adorei ler muito mais como poderia ser ruim depois do conto "De Onde Menos Se Espera" que foi muito bom por sinal. . . Essa já veii com tudo adorando ler. . . Espero que volte logo!

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Amei. perfeito nao sinta vergonha de publicar nao pq sua escrita é bem divertida e muito boa. O lauro me passa um que de inocencia e o carlos é muito sensual. bjos

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Cada vez melhor... Agora sim... O cara da piroca de algodão doce apareceu😂❤️😂❤️😂

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Olha, devo dizer que no primeiro capitulo seu conto não me agradou muito, pois você pareceu ser aquele tipo de gente "escandalosa" e que sua escrita seria muito cheia de "fru-frus", porém do segundo capitulo em diante você melhorou muuito! Parabéns, seu conto está se tornando muito envolvente!

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Ai meu gzuis!!!

Sem pressão?!?! tem que ter pressão meu filho. kkk adoro!!!

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