Meu chefe, meu príncipe – Cap 5

Um conto erótico de LuCley
Categoria: Homossexual
Contém 2496 palavras
Data: 20/11/2015 22:06:55

Olá amigos e amigas, como estão? Obrigado pelos comentários e à todos que lêem. Até mais... <3

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BOM DIA! TOME O CAFÉ QUE EU MESMO PREPAREI. ESPERO QUE GOSTE. TIVE QUE SAIR MAIS CEDO, DESCULPA. AH, A MINHA NOITE FOI INCRÍVEL, ESPERO QUE A SUA TAMBÉM TENHA SIDO. TRANQUE A PORTA E LEVE AS CHAVES, ESSAS SÃO SUAS AGORA. QUANDO CHEGAR, SOBE PRA MINHA SALA, QUERO TE DAR UM BEIJO. EDU...

Era dez e meia. Tomei café e fiz como ele pediu, tranquei a porta e fui pra empresa voando. Quando cheguei vi o Toledo de longe, perguntado o que tinha acontecido comigo. Tava na hora de parar de chegar atrasado ou ia acabar sendo demitido. O velho chegou na minha sala com uma cara nada boa.

— qual o motivo do atraso?

— perdi a hora. — ele apontou meu pescoço.

— a noite foi boa rapaz..

— ta aparecendo? Droga!

— e como está. Da um jeito nisso e sobe. O homem já ligou duas vezes atrás de você e está uma fera. Disse que você vai acessorar ele na obra do novo condomínio e precisa de você urgente.

— eu já subo lá.

— ta requisitado, heim?

— eu só faço meu trabalho.

— deve estar fazendo bem feito. — fingi que não ouvi, senão a conversa não ia acabar muito bem.

Peguei toda a papelada que ele precisava analisar e subi (com o pescoço todo chupado) pra sala dele. Quando cheguei, a secretária me parou e disse que o Edu já tinha perguntado por mim umas dez vezes.

— como que tá o humor dele?

— ta péssimo, nem eu escapei hoje. — ela disse.

Entrei e ele tava sentado no sofá, lendo uma papelada. Coloquei tudo que ele precisava na mesa dele e tranquei a porta.

Tirei meus sapatos e com jeito deitei no sofá e coloquei minha cabeça nas pernas dele. Ele continuava lendo e desceu uma das mãos no meu peito. Abriu três botões da minha camisa e fazia carinho no meu mamilo.

— bravo ainda?

— não estou bravo contigo.Tomou seu café?

— tomei, tava uma delicia. Obrigado.

— não por isso. Como está sua bunda hoje? — eu queria rir alto, mas não podia.

— ah, ta muito bem, valeu por perguntar. As vezes doi quando sento.

— hahaha, já passa. É só falta de costume. Daqui uns dias ela (a bunda) vai reconhecer o dono dela e nem vai doer mais.

— puta merda, como você é abusado heim...

— to apaixonado! — ele disse e eu sorri.

— eu também.

— mesmo? Apaixonadão?

— super apaixonado, meu coroa safado.

— vem aqui meu bem...

Sentei no colo dele e ganhei o beijo mais apaixonado de toda a minha vida, talvez o único que eu realmente consegui sentir algo diferente até hoje. Ele me abraçou e me sentia o cara mais sortudo. Ficamos namorando um pouco e ele beijou meu pescoço.

— nossa, que isso no teu pescoço?

— precisamos conversar sobre esses hematomas que você deixa em mim. Hoje o Toledo me deu outro puxão de orelha. Eu não reclamo se você fizer isso, mas faça em outro lugar.

— hum, o Toledo anda reparando muito em você, isso sim.

— lógico, comecei a chegar atrasado e com o pescoço todo mordido, o que você quer?

— ta, não mordo mais seu pescoço, mas sua bunda não me escapa.

— hahaha, pára...

Nos levantamos e fomos pra mesa dele. Falamos de negócios e ele me explicou tudo que eu precisava fazer quando começasse a obra do condomínio Os quarenta minutos em que ficamos conversando, ele não se dirigiu a mim como seu namorado/amante, apenas como seu funcionário. Ele deu uma papelada pra eu ler.

— assim que eu ler tudo, te aviso.

— tudo bem. Pode ir. — a secretária entrou e me levantei. Nem deu tempo de dar um beijo nele.

Fui no refeitório, almocei rápido e subi pra minha sala. O Edu tinha me enchido de trabalho até o pescoço e eu ainda queria sair pra correr depois do expediente. Enquanto eu analisava tudo que ele tinha pedido, meu celular tocou. Era o Leandro. Pensei em não atender, mas ficar fugindo dele não ia adiantar, ele ia ficar insistindo.

— fala malandro.

— ta sumido Laurinho.

— muito trabalho. Meu chefe acabou comigo hoje. Ta arrancando meu couro. — e minhas pregas também, pensei.

— poxa, quer ir tomar um shop hoje?

— se der tempo te aviso.

— tudo bem então.

Já passava das seis horas e subi pra levar um relatório pro Edu. Ele não tava com uma cara muito boa e disse que o pai dele teria marcado uma reunião de última hora com a diretoria para avaliarem se seria viável a entrada de mais duas Construtoras no projeto do novo condomínio. Disse que não tinha problema.

— o que você ia fazer hoje?

— por enquanto nada, mas um amigo me ligou querendo tomar alguma coisa. Não dei resposta ainda.

— hum...amigo de pegação?

— amigo sim, de pegação não mais.

— ele sabe da gente?

— claro que não. Ele é meu amigo, mas não é meu confidente.

— entendi. Bom, eu não vou poder ficar contigo hoje. Será um jantar fora da empresa e esses jantares sempre demoram, eles bebem demais. Mas vá, saia com seu amigo.

— certeza?

— sim, meu bem. Amanhã nos falamos.

Nos beijamos e fiquei meio chateado por não passar a noite com ele.

Fui pra casa e decidi correr na orla. Pensei em ligar pro Leandro, mas achei melhor deixar pra lá. Não queria ter que ficar ouvindo seus interrogatórios. Voltei, preparei alguma coisa pra eu comer, tomei um banho e quando fui pegar minha calça pra lavar, encontrei as chaves do apartamento do Edu. Guardei na gaveta do criado mudo e me deitei na cama pra assistir os esportes.

Fiquei me revirando na cama e meu celular vibrou, era o Edu. Disse que o pai dele ainda não tinha chegado e que seria um jantar daqueles. Confesso que queria poder estar lá, nem se fosse de longe.

Fiquei assistindo TV e acabei pegando no sono. Pela manhã, fiz como todos os dias minha corrida e levei minha roupa, pois tomaria banho na Construtora. Edu me ligou e expliquei que já estava quase chegando e que tomaria banho lá.

Corri pro vestiário dos funcionários e ia começar a tirar a camiseta quando senti alguém segurando meu braço.

— que susto, ta ficando maluco? — disse.

— não, sou só um homem apaixonado. — ele veio beijando meu pescoço.

— to todo suado, meu bem. — ele sorriu e trancou a porta.

— então você ta do jeito que eu quero.

Tirou minha roupa e meu cacete já pulou meia bomba pra fora da cueca. Ele começou a me lamber do pescoço e foi descendo, passando pelo meu tórax, abdomem e se abaixou cheirando o cacete que já babava por ele, colocou na boca e lambeu cada centímetro dela. Cheirou meu saco com vontade e meteu na boca as bolas, chupando uma, depois a outra.

— vira de costas.

— vou chegar atrasado de novo, Edu.

— fica tranquilo. Vem, empina essa bunda gostosa.

Me virei e empinei o máximo que pude. Ele lambeu toda minha bunda e abrindo minhas nádegas, enfiou o nariz e cheirou com gosto.

— rebola essa bunda pra mim. — ele disse e passou a língua.

— safado.

Fiz o que ele pediu e rebolei deixando ele doido. Ele botou a mão no bolso e pegou uma camisinha, deu uma cusparada no meu cu, me deixando todo molhado. Respirei fundo e ele foi entrando devagar. Ele segurou minhas mãos pra cima da cabeça e me beijando o pescoço disse algo que eu nunca imaginei em ouvir naquele momento, mas que me deu coragem pra me declarar pra ele.

— eu amo você, rapaz — ele disse.

— não brinque comigo.

— acho que eu brincaria com algo tão sério?

— eu esperava tanto por isso, você dizendo que ama... porque eu amo você desde o primeiro dia que te vi.

— ta mesmo amando esse coroa?

— hahaha, seu bobo. Eu to sim, faz amor comigo, vem...

Eu sei que não era um lugar muito apropriado pra uma declaração de amor, mas eu tava tão feliz que nem me importei.

E me abraçou forte, senti uma única estocada e a cabeça entrando como um míssil. Segurei um urro de tesão e dor ao mesmo tempo. Começou com um suave vai e vem e uma das mãos me punhetava. Tentei pegar meu pau, mas ele bateu na minha mão.

— mão na parede. — ele disse e mordeu meu ombro.

— você não é polícia. — disse baixinho.

— mas sou teu macho. — quase ri alto e ele também.

Ele mordia meus ombros e chupava meu pescoço. O filho da mãe ia me deixar todo marcado de novo. Caramba, mas eu adorava. Ele me masturbava tão gostoso que me desfaleci. Gozei uma boa quantidade de porra e ele passou tudo no meu peito. Ele mexeu mais um pouco e minhas pernas estavam bambas, ele sozinho sustentava todo meu peso. Acabou gozando, me abraçou apertado e me beijava com uma paixão que me fazia ir até as nuvens. Ele saiu de mim e me pôs de frente pra ele. Lambeu meu peito sujo de porra e em seguida, desceu até meu cacete e deixou ele limpo.

— você é um puto safado. — disse.

— e você é um gostoso que acabou conquistando esse viado velho.

— hahaha, amor você não é velho.

— que coisa boa, me chamando de amor. meu amor!

Segurou meu rosto e me beijou. Ele se limpou e fiquei pra tomar banho. Já passava das nove e eu mais uma vez ia chegar atrasado. Bati meu ponto e fui direto pra minha sala. O Toledo não estava e eu agradeci os céus por não ter que olhar pra cara dele. Iniciei minha rotina de trabalho e não parei nem pra almoçar. Minha mesa tava cheia e o Edu me mandou mensagem dizendo pra eu pegar qualquer coisa que poderia lhe interessar e subir. Antes de eu sair vi o Toledo chegando. Ele fechou a porta da minha sala disse pra eu continuar sentado.

— o que foi? — perguntei e ele deu um sorriso estranho.

— ouve isso aqui. — peguei o celular dele e joguei na parede

— você é um babaca. Acha mesmo que eu ia te mostrar essa gravação sem nem ao menos fazer uma cópia? Eu mandei pro meu email seu imbecil.

— você é um desgraçado.

— e você é um burro. Você e aquela bicha velha. — ameacei me levantar.

— fica parado aí rapaz. Encosta um dedo em mim e essa gravação vai parar na imprensa. Imagine como seria? O renomado Engenheiro Carlos Eduardo Brandão, transando no banheiro da própria empresa com seu funcionário.

— o que eu te fiz?

— você pensa que eu sou otário? Por isso que ele sempre te trata bem e vive pedindo pra você subir até a sala dele. Quando ele trabalhava aqui, antes de se mudar pra São Paulo, sabe quantas vezes ele me recebeu na sala dele? Nenhuma. Ninguém suporta o jeito dele.

— isso não vai ficar assim.

— ah vai. Você sabe o que vai acontecer se esse caso nojento de vocês vazar? Essa construtora vai a falência porque ninguém vai querer assinar nenhum contrato com uma empresa que teve o nome envolvido em escândalo.

Eu queria matar aquele velho desgraçado. Não era justo comigo e também não era justo com o Edu. Eu não sabia o que dizer e meu telefone tocou. Era a secretária pedindo pra eu subir.

— é teu macho?

— não fala assim dele.

— falo como quiser. Sabe, vocês dois são tão idiotas que nem tiveram o trabalho de verificar se tinha mais alguém no banheiro.

— fala logo o que você quer de mim.

— bom que tocou nesse assunto. Você vai desistir de acessorar ele nessa obra. Eu mais que ninguém, mereço acompanhar isso de perto. E tem outra coisa, você vai pedir demissão. Com você aqui dentro será muito difícil, na que agora você tem as costas quentes. E tem outra coisa. Melhor você não abrir essa boca, se contar pra ele, amanhã mesmo isso tudo vai explodir e voar pelos ares.

Eu não tinha outra escolha. O Edu não merecia passar por tudo isso e nem a Construtora. Não era só o meu emprego que estava em jogo, mas centenas de funcionários sofreriam, caso a Construtora tivesse o nome envolvido num escândalo.

O Toledo saiu da minha sala e eu queria desaparecer. Não tinha outro jeito. Subi até a sala do Edu. Quando cheguei, ele abriu aquele sorriso que eu amava tanto. Eu iria decepcionar o homem da minha vida, mas seria pelo bem de todo mundo.

Ele veio me abraçar e eu apertei ele tão forte que pude sentir ele perdendo o fôlego. Resolvi falar de uma vez e disse que não iria mais acessorar ele e que iria pedir demissão.

— ta de brincadeira comigo?

— não.

— você tava tão feliz. Eu falei com meu pai, ele disse que você é um funcionário exemplar e que tem grandes chances de ser um gigante aqui dentro, aí você vem do nada e diz que tá fora, como assim?

— eu to fora só isso. Não quero mais ficar aqui, só isso.

— isso não pode ser decidido desse jeito. Você não pode simplesmente dizer que não quer mais. Ta acontecendo alguma coisa?

— não ta acontecendo nada, mas que caralho. Eu preciso de você pra decidir minha vida agora?

Eu passei dos limites, eu tava nervoso demais e acabei gritando com ele. Ele ficou me lançou um olhar de sensura e eu queria morrer vendo ele me olhar daquele jeito.

— vai pra casa e esfria essa cabeça, amanhã a gente conversa melhor.

— Edu, não temos mais nada pra falar. Eu to caindo fora da Construtora, só isso.

— você é um fraco.

— olha como fala comigo.

— um fraco sim. Eu não sei o que ta acontecendo, mas se fosse um homem de fibra, como pensei que fosse, enfrentaria de frente. Confia em mim e fala o que está havendo!

— já disse que não ta acontecendo nada. Eu vou embora.

— Lauro, você não pode jogar tua carreira no lixo.

— não é problema seu.

Eu sai da sala dele e fui direto pro RH. Pedi minha demissão e não sabia mais o que fazer. Eu queria poder dar um tiro no Toledo e acabar com a vida dele. Peguei meu carro e fui pra casa da minha mãe. Cheguei aos prantos e ela me levou pra sala. Contei tudo que tava acontecendo. Contei que tava com o Edu e que a gente tinha transado.

— ta chorando porque não é mais virgem?

— claro que não, mãe.

— então me fala.

Disse tudo que o Toledo tinha contra mim e ela ficou estarrecida. Me abraçou e me consolou por horas. Eu não queria ir pro meu apartamento, o Edu ia me procurar e eu não queria olhar pra ele e não poder fazer nada. Era pro bem dele, pelo bem dos funcionários e de suas famílias que dependiam da Construtora. Meu celular tocou e era ele, desliguei. Minha vida passou de um conto de fadas pra um pesadelo de uma hora pra outra. Não acreditava no que estava acontecendo e acabei pegando no sono.

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Continua...

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Comentários

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Toledo cometeu erro atrás de erro e será muito doce vê sua derrocada se Carlos for esse homem todo que está demonstrando. Mto foda!!

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Que babaca esse Toledo! Mas tbm o achoque o certo era você ter conversado com o Edu de boa e exposto o que está acontecendo.

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Q motivo mais besta. O certo seria VC ter jogado limpo com o Eduardo, assim os dois dariam um jeito no Toledo.... Agora a merda já ta feita

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Eu também já leio no whattpad e vi algo parecido, não a história mais a situação. Simplesmente amando e não demora ein? Bjosss

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Nesses dias, terminei de ler uma história no Wattpad na qual aconteceu algo parecido, um dos namorados cedeu à chantagem sem contar ao outro. Acho isso muito cruel. A conversa sempre é a melhor saída, assim, os dois pensam juntos em uma solução. Amando o conto!

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Nossa, tava bom demais pra ser verdade... Aí vem esse fdp desse Toledo e acaba com a festa. :-/

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AI QUE ODIO MEU, COMO ASSIM? QUE CARA FILHO DA PUTA INVEJOSO. Tomara que se foda!

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Nossa esse toledo é um fdp invejoso. Tomara que o edu descubra tudo. Adoraria ler um cap sob o ponto de vista do edu. bjos

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