Meu chefe, meu príncipe – Parabéns pra você!

Um conto erótico de LuCley
Categoria: Homossexual
Contém 2673 palavras
Data: 07/12/2015 16:01:06

Como vão vocês??? Pessoal, muito obrigado pelos comentários e muito obrigado por lerem essa história. Mas o próximo, será o " Tinha que ser ele?!

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— oi, bom dia! — eu ainda dormia, mas ouvia ele tentando me acordar.

— me deixa dormir, é sábado.

— por isso mesmo. É sábado, seu aniversário. Parabéns pro rapaz que mudou minha vida. — me virei pra ele, ainda tentando acordar, e sorri.

— nossa, muito obrigado. Eu tinha esquecido. Trinta anos... to ficando velho , Edu.

— hahaha, imagine eu?

— se eu chegar aos cinquenta com toda essa gostosura, aí vou ta bem na fita.

— agradeço o elogio. Agora vem aqui, deixa eu te dar um abraço.

Me sentei na cama e ele me abraçou. Assanhou meu cabelo, beijou minhas bochechas e depois a boca. Se deitou comigo e ficamos de conchinha. Adorava estar em seus braços, me sentia protegido e as vezes, um pouco mimado por ele. Na verdade, ele me mimava tanto — que estava ficando mal acostumado.

— está com fome? — ele beijava minha nuca.

— estou, mas primeiro, eu quero tomar um banho. E como eu sou o aniversariante, quero um banho contigo.

— hoje é você quem manda.

Me levantei, e ficando de costas, senti sua boca beijando meu pescoço. Meu corpo todo tremeu. A boca corria desde nuca até os ombros. Era uma sensação maravilhosa, suas mão trilhavam caminhos pelo meu corpo e a cada centímetro de pele que percorria, sua boca sentia o gosto de pele suada. Era uma das coisas que ele adora fazer, lamber meu corpo suado. Era uma de suas taras. As vezes saía pra correr e me fazia deitar com ele na cama só pra sentir meu cheiro de homem. Lambia minhas axilas, sempre aparava os pelos, e se pudesse, ficaria horas curtindo o cheiro suado do meu saco. Ele se perdia no meu aroma natural e me deixava de pau duro na hora.

Me levou pro banho e lavou cada parte do meu corpo como em um ritual. Era de uma delicadeza que não resisti àqueles olhos verdes e me joguei em seus braços. Ele era meu maior presente. Sentei em seu colo dentro da banheira, e pegando seu pênis, direcionei até meu ânus. Me sentei delicadamente e ele segurava forte meu quadril.

— me peça o que quiser de presente.. — ele disse me beijando.

— faz amor comigo, depois vemos o tal presente.

— então mexe gostoso...

Éramos dois homens insaciáveis. Não havia medidas pro prazer e isso era tão bom. Se preciso fosse, acordava ele de madrugada. Fiz isso várias vezes.

Aquelas mãos grandes me apertavam e os dedos alcançavam lugares que ao serem tocados, me levava as alturas. Sua boca sempre ávida em me proporcionar o mais delicioso beijo de língua. Eu gemia e ele me tirava o fôlego. Dizia coisas escandalosas em seu ouvido e me castigava com seu falo viril. Ameacei que gozaria e apertou minha bunda bem forte com as duas mãos.

— quero que goze em cima de mim.

— vou te lambuzar todo, posso?

— é seu aniversário, faça o que quiser comigo.

Pedi que se levantasse comigo preso em seu corpo. Saímos da banheira e ele se sentou na bancada de mármore que ficava ao redor. Ele gemeu.

— que foi?

— gelado.

— calma, já vou te esquentar.

Ainda de frente pra ele com as pernas abertas, meu corpo ia pra frente e pra trás em movimentos ritmados, acompanhados de leves mordidas em.seu pênis. Apertava o cu como se o quisesse estrangular e sua voz ao pé do ouvido me pedindo que o mordesse o cacete com força, me fez saltar dele rápido e pedir que deitasse no mármore gelado. Segurei meu cacete e mirei a porra quente em seu peito. Um jato acertou sua boca e pedi que não passasse a língua. Espalhei pelo seu peito meu gozo adocicado e me deitei sobre ele. Segurei seu rosto e num beijo voraz senti a boca gozada.

— isso, lambe! — ele dizia entre um beijo e outro.

— como fica mais gostoso quando te beijo.

— gosta do seu gosto na minha boca? Fala, meu tesão.

— gosto. Me beija mais.

Estávamos grudados. Ele ria e eu passava minha língua na sua boca, tentando tirar a cola do meu gozo.

— isso gruda mesmo. — ele ria e eu achava incrível quando isso acontecia. Adorava saber que debaixo daquela armadura de chefe mandão, havia um cara que se desarmava só pra mim.

— to te falando... eu vou ficar grudado em você pra sempre. Te amo coroa.

— ama tanto que tem o poder de produzir a porra mais grudenta só pra me fazer ajoelhar a seus pés. Eu adoro isso, rapaz.

Nos desgrudamos e trocamos de posição. Fiquei em pé. Ergui a perna direita — apoiando ma banheira, e ele se encaixou atras de mim, segurando meu peito. Empinei a bunda e sua outra mão me apertava as carnes. Ele bombava e suava de tesão pelo rapaz que lhe oferecia seu objeto de prazer. Meteu muito...e mais...até que explodiu em um ardente e viscoso gozo. Me inundou como um rio e quando olhei pra trás, vi aqueles olhos de mar tão cansados que por ele, dormiria em pé ali mesmo. Envolveu os braços em minha cintura e me jogou na banheira.

— vou me lavar no boxe. — disse.

— vá. Tome um banho bem relaxante. Quero te levar pra sair.

— to tão cansado que por mim, ficaria deitado contigo o dia todo.

— onde vamos?

— tome o banho...

Certo, ele queria me fazer uma surpresa. Confesso que fiquei interessado. Tomei meu banho e ele veio em seguida. Dei um beijo rápido nele e fui trocar de roupa. Coloquei uma roupa que pensei ser legal e quando ele me viu, me pediu pra tira.

— mas foi você quem comprou essa roupa pra mim.

— eu sei, mas a ocasião merece algo mais confortável.

— ah sim, se o senhor está dizendo. Vou bem relax.

— isso, bem garotão.

— onde vamos?

— já se trocou?

— ta, mas o que a gente vai fazer? Comprar meu presente?

— que coisa, pare de perguntar. Está pronto?

— sim. Podemos ir?

Me pegou pela mão e fomos pra garagem. Assim que chegamos na vaga, um engraçadinho tinha estacionado um Jeep, preto, na minha vaga. O Edu tinha mandado meu carro pra oficina e um espertinho se aproveitou.

— mas que porra, olha isso. Colocaram um carro na minha vaga...

— não é igual aquele que você viu no comercial?

— sim, mas a vaga é minha. Deixa eu ver a placa, vou lá reclamar com o síndico. Povo folgado.

— calma, vai ver a pessoa que estacionou ele aí, já vai sair.

— será? Porque amanhã já vão trazer meu carro.

— vamos logo, pegue as chaves.

Ele me jogou as chaves do carro dele e quando fui apertar o alarme, percebi que não era as chaves do Edu.

— amor, pegou as chaves erradas. Que chaves são essas?

— aperta.

— mas não são as do seu carro.

— aperta.

Como eu era tonto. Olhei a chave e apertei o alarme. O Jeep piscou os faróis. Puta que me pariu. Fui até a frente do carro e não tinha placas. O Jeep era novo, zerinho. Não acreditei. Odiava chorar, mas não deu pra segurar a emoção.

— você é um marido muito mal. — disse chorando e abracei ele.

— chora não. Gostou?

— como não iria gostar? Vi esse carro semana passada e achei incrível. Caramba, tem nem placa. Cadê meu carro?

— na oficina ainda. Você vai vender aquele assim que sair de lá.

— eu não sei o que te dizer. Muito obrigado. Posso entrar? — disse e dei um beijo nele.

— claro que pode, é seu.

— minha nossa! Eu mereço tudo isso? — ele ria.

— claro que merece seu bobo. Você merece muito mais, mas você não me deixa te dar tudo.

— não é bem assim. Eu só não gosto que você me dê coisas as quais não preciso. Agora, esse carro, eu preciso muito. O meu estava horrível e eu não podia comprar outro agora.

— eu sei disso. Combina contigo.

— combina com a gente. Você e seu saindo desse carro e todo mundo vendo o quanto somos descolados...

— hahaha, você me faz embarcar nas suas aventuras.

— e você gosta?

— amo todas elas... amo você.

— eu te amo. Edu, eu espero um dia ser a metade do homem que você é. Mas não não pelos presentes que me dá ou pelas viajens que fazemos, mas sim pela pessoa de caráter e amorosa que você é. Pelo homem de negócios bem sucedido que você é e pelo mais importante; o amor incondicional que você tem por aqueles que te cercam. Isso sim é ser um homem de verdade. Você ama sua família incondicionalmemte e eles te tratam com todo respeito. Você é meu amigo, meu companheiro e a pessoa que escolhi pra dividir a minha vida. É isso.

— olha rapaz, você não sabe o quanto meu coração bate por você. Não imagina a força do meu amor. Na verdade, você imagina sim. Eu te falo todos os dias que você, Lauro, foi o único homem por quem me apaixonei. E por você eu assumi quem sou. Poder sair contigo e não ter que te esconder ou me esconder, foi, e está sendo, a coisa mais importante. Você trouxe alegria pros meus dias, me transformou em uma pessoa melhor e eu sou muito grato por isso. Que pessoa acorda às três da manhã só pra perguntar se o outro está com fome? Só você. Aí mesmo eu dizendo que não, vai até a cozinha e serve uma bandeija cheia de coisas gostosas e trás pra cama...

— e faço você comer. Porque eu me procupo quando não se alimenta bem. Não me atrapalha em nada cuidar de quem cuida tão bem de mim.

— e mesmo sendo o seu aniversário, me agradece pelo que sou, quando na verdade, eu é que tenho que te agradecer pelo amor que me dedica há cinco memoráveis anos. São os melhores anos da minha vida e todos ao seu lado. Meus parabéns!

— muito obrigado. Quer ir onde?

— vamos lá no clube. Faz tanto tempo que não vou lá.

— verdade. Sempre perguntam por você.

Dei a partida e ele conversava comigo coisas de quando nos conhecemos. Os medos que ele tinha por ser vinte anos mais velho, por achar que seria algo passageiro e acabar se apegando demais e não ser correspondido. Eu ouvia tudo com meu coração apaziguado, por saber que meu amor é verdadeiro e concreto. Nunca tive dúvidas.

Chegamos no clube e não tinha muita gente. Ficamos caminhando e resolvemos ir pro campo de golfe. Talvez encontraríamos algum conhecido por lá. Mas estava completamente vazio.

— ninguém. O jeito é irmos beber alguma coisa. — disse.

— pode ser, ia mesmo te chamar.

Chegamos no bar e nos sentamos. Ele pediu dois chops. A gente conversava e quando olhei, o garçom trazia os chops e um buquê de rosas vermelhas gigantesco. Fui pego de surpresa mais uma vez. Meus olhos encheram-se d'água e ele segurava minha mão.

— você não existe, Edu.

— existo pra te fazer feliz.

— e ta conseguindo. Muito lindo isso, nossa. Foi aqui que te vi pela primeira vez; que conversamos e tomamos um chop.

— foi. Foi naquela naquela arquibancada que fiquei sentado por duas horas esperando você chegar e te observava nadando indo por mais uma hora. Eu percebi que você sairia da água e vim antes pra te dar uma toalha. Você se secava e eu não conseguia tirar meus olhos de você, era inevitável.

— e eu na dúvida se você também estava a fim, caramba, meu coração batia tão acelerado. Sabe, eu já contei tantas vezes pro Vitinho como a gente se conheceu e o muleque não se cansa em ouvir.

— tem algo que eu preciso fazer pra te deixar mais feliz?

— sinceramente? Não! Eu tenho tudo...tudo mesmo. Te amo, meu amor.

— feliz aniversário.

Demos um selinho e o celular tocou. Era a minha mãe ligando pra me desejar feliz aniversário. Pediu que fóssemos até sua casa, pois tinha comprado um bolo. Terminamos o chop e fomos pra lá. Eu estava tão feliz. Chegamos e entrei pela porta dos fundos. Ela me esperava com um presente nas mãos. Brincou dizendo que eu acabara de me tornar um "hominho".

— e antes eu era o que?

— o bebê da mamãe. Meus parabéns meu filho. Que você seje muito feliz.

— eu já sou mãe, muito mesmo. Tenho a senhora, tenho amigos verdadeiros e tenho o Edu; que me faz muito feliz. — ela me abraçou e lamentou meu pai ter ido quando eu ainda era tão novo.

— seu pai amava tanto você. Foi o primeiro a enchergar você de verdade. Eu que não queria aceitar, até você me falar. Me perdoa quando disse que não queria que você fosse gay. Eu não queria que você sofresse algum tipo de preconceito. Te amo tanto.

— eu sei, mãe. Já passou né? To aqui, lindo como sempre.

— com certeza. — o Edu disse rindo.

Os dois cantaram parabéns e levei minha mãe pra ver o carro que o Edu tinha me dado de presente. Comemos o bolo e bem vi o Edu querendo levar um pedaço escondido pra casa hahaha, ele me divertia horrores.

Saímos da casa da minha mãe e voltamos pra cobertura. Combinamos que ele me levaria pra jantar a noite. Disse que havia reservado uma mesa no terraço do Hotel, bem discreta, onde ficaríamos sozinhos. Ele não cansava em me agradar, adorava isso nele.

A noite me vesti como a ocasião merecia. Ele como sempre, impecável, sempre com um terno de perfeito caimento, feito por encomenda. Assim como os dele, os meus também eram feitos sob medida. Ele estava lindo, cabelo muito bem penteado num corte social; o tom acinzentado contrastava com o verde dos seu olhos. Um coroa enxuto, bonito e que por onde passava, era observado por diferentes olhos. Mal sabia ele como era admirado por todos. Fui até ele e me.recebeu de braços abertos. Me aninhei em seu peito e ali me senti protegido.

Fomos pro hotel e era como ele havia falado. Uma mesa no terraço nos aguardava e um maitre. Me proporcionou um jantar romântico digno de cinema. O modo como ele falava de tudo que vivemos em cinco anos, me fez perceber o poder que aquele homem exercia sobre mim. Ele dominava todos os meus sentimentos.

— ta gostando? — ele disse beijando minha mão.

— uma noite linda, champagne, essa comida deliciosa; e você bem na minha frente, lindo e dizendo que me ama... o que mais eu preciso pra ser feliz? Eu estou amando.

— eu te daria o mundo inteiro, mas não tenho tanto dinheiro assim. — ele deu risada.

— você já me presenteia dividindo comigo sua vida. Meu mundo é você cara.

Tivemos um maravilhoso jantar romântico de aniversário. Assim que saímos do restaurante, ele perguntou se eu queria fazer mais alguma coisa. Fazia tempo que a gente não caminhava na praia a noite e disse que queria fechar a noite com os pés enterrados na areia. Ele deixou o carro no estacionamento, tiramos os paletós e as gravatas; deixamos no carro e fomos pra praia..Seguramos os sapatos nas mãos e caminhamos de mãos dadas pela areia. A lua já estava quase indo embora e nos sentamos. Ele se sentou atrás de mim e me abraçou. Ficamos assistindo no horizonte, a imensa lua tocar o mar, como em um beijo de despedida. Encostei minha cabeça em seu ombro e sua mão trilhava caminho em direção a meu cacete que ainda repousava tranquilo na boxer de grife.

— mais um dia se foi. —ele dizia e beijava minha orelha.

— que mais cinco maravilhosos anos venham. Obrigado pelo dia incrível. Te amo demais.

— obrigado pelo amor que sempre me recebe quando chego em casa. Você é o meu rapaz.

— eu acho que o seu rapaz aqui em baixo, está acordando de um sono profundo.

— hahaha, fiquei mexendo com ele, olha que danado... o que vou ter que fazer se ele acordar?

— então, esse rapazinho é muito levado. Vai ter que brincar com ele, até ele cansar.

— hummm, então deixa ele aqui na minha mão, vou cuidar dele.

— isso vai mimando ele.

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Comentários

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Sensacional!! cara, tipo tu e um dos melhores escritores que eu já vi, e notório teu amor pelo trabalho de escritor, então continue nos presenteando com este conto sem igual (pq seria plagio né?) e nao demore aparecer.(sou teu fã).

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Como você consegue escrever tão bem?! Nota máxima. Por favor, leia meu novo conto.

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owns que lindo me emocionei esta perfeito. . .z volte logo!

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TÁ FICANDO CHATO DEMAIS ELOGIAR. DIZER DA PERFEIÇÃO DO CONTO. SENSACIONAL.

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