Velha infância - Cap 1

Um conto erótico de LuCley
Categoria: Homossexual
Contém 1843 palavras
Data: 14/12/2015 01:31:36

Pessoal, esse conto eu comecei e terminei agora a pouco. Então, se vocês curtirem, vou aos poucos escrevendo a continuação. Caso não queiram, paro por aqui e deleto. Blza?? Abraços... ;)

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Me chamo Teodoro, ou Téo, para os mais íntimos. Sou o filho caçula de uma família de seis irmãos e muitos tios e tias por parte de minha mãe. Isso me rendeu vários primos e primas, embora eu tivesse meus irmãos para compartilhar minha infância, um primo em especial me era muito querido na época; e essa amizade nos proporcionou inúmeras aventuras com a molecada da nossa rua. Com o passar dos anos, tudo foi ficando diferente, os amigos se mudaram e fomos perdendo um pouco o contato, até mesmo meu primo e eu, embora morassemos na mesma cidade, nossos interesses foram mudando e acabamos nos afastando.

Eu já tinha 38 anos. Estava no auge. Há seis anos tinha aberto uma empresa de ar condicionado pra carros e o negócio ia de vento em poupa. Consegui abrir uma filial na cidade vizinha e como pessoa de confiança que era, coloquei meu primo Bruno no cargo de gerente. Sim, aquele meu primo que me era muito querido na infância. Depois de vários anos separados pelos estudos, nos encontramos reatamos nossa boa e velha amizade e fiz a proposta de me ajudar a cuidar dos negócios.

Eu e ele, ambos solteiros; diferença de dois anos de idade, ele era mais novo. Ele era um cara extremamente tranquilo, bem na dele. Por isso sempre nos demos muito bem, pois ele é o tipo de cara que aceita criticas sem questionar, além de ser competente naquilo que fazia. Além de um excelente administrador, era um homem muito bonito, corpo sempre bem cuidado, barba feita, se vestia muito bem e assim como eu, sempre se aventurava em relacionamentos aos quais sabia que não durariam mais que um mês.

O Bruno era um cara muito observador por detrás daquele jeito quietão. Nada passava despercebido por ele. Por isso o contratei, queria uma pessoa que visse além, como num jogo de xadrez.

As empresas faturavam muito no verão, com isso, sobrava um bom capital pra passarmos tranquilos todo o inverno e não passar aperto. Quem trabalha no ramo, conhece muito bem o quão é baixo o faturamento quando acaba o verão e se não tiver uma boa administração, você acaba se enforcando.

Pelo menos uma vez ao mês, me reunia com meu primo e o chefe de oficina na filial. Gostava de estar a par de tudo que acontecia na empresa e no desempenho dos funcionários. Alguns deles eram fixos, outros eram por temporada, então, quando chegava o inverno, o contrato acabava; ficando apenas os que já estavam conosco desde o início.

Em uma das visitas que fiz, conversamos bastante enquanto andávamos pela oficina. Ele me apresentava os novos contratados, me deixando a par de cada detalhe. Disse que iríamos começar a fazer instalações em máquinas agrícolas e ele ficou bem animado. Pedi que providenciasse um curso para os funcionários e que contratasse mais dois que já tivesse formação, assim poderiam auxiliar os novos aprendizes. Deixamos tudo resolvido e como era fim de expediente, me convidou a beber uma cerveja gelada. Aceitei de imediato, estava com a garganta seca de tanto respirar a poeira daquela oficina cheia de carros.

Fomos para o apartamento dele, onde eu sempre ficava quando ia pra lá. Enquanto ele tomava banho, aproveitei e tirei um cochilo no sofá da sala. Acordei e ele mexia em mim.

— ei, acorda rapaz. Já acabei.

— caramba, to cansado pra caralho.

— pior que eu também estou. Tava pensando: não quer pedir uma pizza e compro umas cervejas lá em baixo pra gente?

— ótima ideia, Brunão. Vou tomar um banho rápido. Pode pedir uma gigante, to morrendo de fome.

— fechou! Vou ligar e enquanto você toma banho, desço e pego as cervas pra gente.

Peguei minha toalha que estava estendida na pequena sacada e fui tomar meu banho. Liguei o chuveiro na água quente, sempre curti um banho quente depois de um fatídico dia de trabalho. Enquanto me banhava, notei sua cueca pendurada no gancho da parede, dei de ombros e continuei meu banho. Terminei de lavar a cabeça e meus olhos mais uma vez correram em direção a cueca do Bruno. Puta que meu pariu, não sei o que me deu na hora, mas estiquei o braço e alcancei a cueca box, branca. Virei do avesso e a mesma teria sido usada por ele durante o dia todo. Em um impulso, embolei a cueca e levei até o nariz. Senti o cheiro suado do Bruno e aquele cheiro de macho me deixou desconcertado. Ouvi ele batendo na porta e pendurei de volta.

— posso entrar pra pegar minha cueca pra lavar?

— pode sim, entra aí. — ele entrou e abri o vidro do box, ele entrou e pegou a cueca.

— eita, ta molhada. — ele disse olhando pra mim.

— caiu quando fui pegar o xampoo ali em cima.

— ah ta, tem problema não. Vou lavar pra não ficar encardida. Heim, continua pirocudo. — ele disse tirando sarro da minha cara.

— aqui tem piroca pra mais de metro.

— hahaha, comedor de buceta é fogo.

— essa rola não dispensa nada, passou na frente, ela tá pegando. — disse rindo e ele me olhou desconfiado.

— porra, deixa eu sair daqui logo, antes que eu seja a próxima vítima.

Rimos da palhaçada, ele saiu e levou a cueca pra secar na varanda. O problema é que eu fiquei com o pau meia bomba. Pensei em bater uma punheta, mas deixei pra lá. Escovei meus dentes e passei um perfume no quarto. Vesti um short de tactel e fiquei sem camisa.

Fui pra sala e me deitei no sofá. Ele ligou a TV e ficamos conversando enquanto passava o jornal.

— passou perfume pra ficar em casa? Só você.

— não, passei pra conquistar seu coração. Me deixa!

— hahaha, o tempo passa e você continua o mesmo fanfarrão de sempre.

— ultimamente to mais na minha, de boa mesmo.

— olha, depois que você for embora. isso aqui perde toda a graça. Porque não fica uns tempos aqui?

— sabe que não posso deixar a matriz na mão de qualquer um. Mas to mesmo precisando de umas férias. Quem sabe venho ficar uns dias naquele hotel fazenda que tem no começo da cidade?

— aquele lugar tem uma cachoeira, rapaz do céu. Já fui lá.

— to sabendo. Não é a pizza?

— ishi, é mesmo.

Alguém bateu na porta e era o entregador. Pediu o sabor que eu mais gostava, calabresa com muita cebola, e pra ele, de camarão. Peguei as cervejas na geladeira e ele levava os pratos. Tirei onda, falei que comeria com as mãos mesmo e ele deu de ombros. Nos servimos de pizza e abri uma latinnha pra ele.

Acho que ele tomou a metade num gole só e lambeu os lábios, sorvendo a espuma que estava em volta. Confesso que algo muito pervertido me passou pela cabeça e acabei disfarçando comendo um pedaço de pizza.

Começamos a conversar da nossa infância e da antiga casa da esquina. Nessa casa vivia a dona Teresa, ela já era muito velha na época e nos fundos da casa tinha um galpão onde o marido dela que já era falecido, guardava um carro tão antigo quanto ele. A molecada da rua ia la as vezes brincar e fingia dirigir o tal carro. O Bruno e eu sempre dávamos um perdido nos moleques e íamos logo depois, só nós dois.

— lembra como a gente brincava? Hahaha, eu mandava você trocar minha marcha. — disse rindo e ele ficou puto.

— ah vá se fuder Téo. A gente era criança, e você, de todos nós, era o mais sem vergonha.

— eu era né? Acho que daquela turma, não sobrou um que tenha ficado sem trocar a marcha no Téozinho, hahaha. Nem você escapou.

— porra, pra que lembrar disso logo agora? Eu já tinha até me esquecido.

— to zuando contigo, macho. Relaxa. Vai mais uma cerva aí?

— manda pra cá.

Já ouviu aquela história? Onde tem muito moleque junto, não presta. Ouvi a vida toda minha mãe dizer a mesma coisa e ela não estava errada.

Terminamos de comer e fui pra cozinha lavar a louça. Ele foi atrás de mim, me incomodando. Disse pra eu largar tudo na pia que ele lavaria outro dia. Não dei bola e comecei a lavar. Custava nada.

— deixa isso ai, amanhã você tem que acordar cedo pra ir embora.

— caralho, me deixa lavar e vai servindo mais cerveja ai pra mim.

— que bicho teimoso. Lava então.

Depois de lavar a louça e limpar a cozinha, disse que ia dormir. Tinha que acordar cedo e pegar estrada pra poder chegar a tempo na empresa. Nunca cheguei atrasado, mesmo sendo minha, gostava de dar bom exemplo aos funcionários.

Fui me deitar e acabei rindo sozinho das nossas putarias de infância, e não foram poucas, mas com o tempo, acabou sendo esquecidas e cada um tomou um rumo diferente na vida.

Fechei os olhos e peguei no sono. Pela manhã bem cedo ele foi me acordar. Deu dois tapas na minha cara. Saco isso, sempre fazia isso quando ia pra lá. Levantei e fiz minha higiene. Ele já tinha feito café, tomei uma xícara pra acordar melhor e peguei minha mala. Ele me levou até a garagem e me deu um abraço de despedida.

— vai tranquilo. Se tiver alguma dúvida quanto as finanças, me liga e a gente conversa.

— que nada. Ta tudo certo. Você é meu braço direito, embora o esquerdo seja o melhor, hahaha.

— vai logo porra. Agora vai ficar tirando com a minha cara? Bem que você já manobrou muito por aqui também. — ele disse apertando o pau e ria.

— hahaha, não to lembrado. Vou nessa. Obrigado por tudo.

— isso, tira o corpo fora agora, safado. Vai lá, boa viajem.

— valeu.

Peguei estrada e consegui chegar vinte minutos adiantado na empresa. Abri as portas e os funcionários começaram a chegar. Pedi a minha secretária que imprimisse os relatórios de contas a pagar, assim, mandaria o boy fazer os pagamentos pela parte da manhã.

Fiquei no escritório organizando o pagamento dos funcionários quando a secretária me passou uma ligação. Atendi e era o Bruno.

— chegou bem?

— cheguei. Peguei um pouco de neblina no caminho, mas foi tranquilo. Ta tudo bem por ai?

— tudo na mais perfeita paz. Já pensou se vai tirar férias?

— porque? ta com saudades já?

— hahaha, cuzão.

— então, eu ainda não sei. Vou ver se tiro uns dez dias. Tem muito rio por esses lados, qualquer coisa dou umas férias pra você também, aí vamos juntos. Como nos velhos tempos.

— hahaha, como nos velhos tempos. Ta chegando cliente. Bom dia pra você.

— valeu, pra você também.

Uns dez dias sem ouvir o ronco dos motores de todos aqueles carros e poder respirar ar puro, seria uma boa. Desisti da ideia de ficar em um hotel fazenda. Pensei em chamar o Bruno pra ficarmos num rancho, mas teria que deixar uns assuntos resolvidos e avisar o primo. Ele ia ficar bem animado.

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Continua?

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Comentários

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Gostei Muito Do Conto Espero Que Continue Mais Eu Preferia Que Vc Terminase O Conto Que Já Em Andamento Para Depois Sim Vc Engrenar Nesse. . . Boa Tarde Ai Man

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EXCELENTE. TO ANSIOSO PELOS PRÓXIMOS CAPÍTULOS.

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