[ GLUE ] 06

Um conto erótico de JR
Categoria: Homossexual
Contém 1524 palavras
Data: 15/12/2015 21:28:55
Assuntos: Gay, Homossexual

( E ai meu leitores que amo tanto, como estão? Me desculpem por atrasr tanto é que resolvi adicionar mais uma coisa a minha corrida vida e vo fala viro uma zona, mas nao se preocupem vo fazer o possivel pra portar o conto cada semana <3. Amo Vocês XXX)

[GLUE 06]

Havia chegado o dia de ir ao colégio, eu estava com um sentimento estranho desde que o Luan disse que me amava e como retorno eu não respondi nada, apenas me tranquei no banheiro com meus pensamentos e ao sair ele já havia ido embora. – Então de volta ao seu reino, foi dizendo uma voz ao longe. Era Ana com um sorriso prazeroso no rosto. – Oi Ana respondi, e ai como vão às coisas? – Tudo do mesmo, a não ser pelo Luan que nunca mais veio perguntar de você a respondeu. Aquilo me deu um aperto no peito. – Vocês estão bem, perguntou ela. – Sim, eu acho que sim respondi.

O sinal soou como um alarme para meus sentidos, fomos em direção à sala de aula sentei no meu lugar de sempre, e logo ao lado Ana, mas ainda o Luan não tinha chegado. Em meio às conversas dos alunos, e risadas quando olhei em direção a porta lá estava ele todo bonito, cabelo penteado, regata, short branco parecia que eu tinha voltado àquela noite que ele disse que me amava que disse que sentiu minha falta. Ele olhou em minha direção e voltou a Juliana que estava com ele encostando-se à porta e nisso ele a beijou.

Não foi o fato de ele beijar ele que me incomodou, mas foi que eu pude sentir que foi um beijo diferente, tinha mais dele do que antes, do jeito que as mãos dele passavam pelo quadril dela, era tudo de um modo que eu nunca tinha o visto fazer. Não que ele era grosso com a Juliana ou coisa parecida, mas aquilo estava estranho, pra mim estava. Ele terminou de beija-la e ela seguiu para sua sala. Ao entrar ele passou por mim, nessa hora as vozes da sala ficaram em silencio, eu conseguia ouvir o ar e ele passou por mim e não disse nada, era como se eu fosse estranho, era como se ele nunca tivesse me conhecido ou tido nada comigo.

Senti um aperto no peito, ao olhar apara o lado a Ana me olhava com uma cara de que não sabia o que estava acontecendo, as horas das aulas iam passando, e eu não conseguia me concentrar. Eu sabia por que daquilo tudo, e isso me assustava. O sinal quebro meus pensamentos, sai em direção ao pátio e Ana me acompanhava ela se sentou ao meu lado e eu comecei a explicar o que tinha acontecido ao final da historia ela me olhou com um olhar que ate para mim era irreconhecível.

– Você sabe o que pode acontecer disse ela, enquanto olhava uns meninos ao longe. – Sei respondi. – Então continuou ela, não quero te desanimar, mas eu sabia que uma hora isso ia acontecer Júlio, ele gosta de você, vocês se conhecem há muito tempo quase foram irmãos dizia ela enquanto seu olhar ia se desviando de pessoa a pessoa que passava em nossa frente, ele disse que te ama e você não respondeu talvez ele cansou disso tudo de ficar dividido entre você e a Juliana. Cada palavra que ela falava ia me atravessando, parecia que havia um buraco dentro de mim que cada vez ia sugando tudo que eu e o Luan já passamos juntos. – Sabe Ana fui eu dizendo, eu sempre sei oque fazer em todo tipo de situação quando é referente ao Luan, mas dessa vez eu não sei. Pela primeira vez em muito tempo meus olhos ficaram vermelhos, e só constatei oque era obvio eu amava ele também. – Então foi Ana dizendo, vai lá fala o que você sente é tão simples. – Simples Ana respondi, vou lá falo para ele o que sinto e ai oque? Ele vem correndo pra mim? Não é simples Ana continuei ele tem dezessete anos assim como eu não nos sustentamos, você conhece minha mãe e você o pai dele, você acha que isso ia acabar bem? Não, não vai acabar bem respondi a mim mesmo. A essa altura tudo já havia virado um turbilhão de sentimentos sem resolução. – Pesando na vida disse uma voz ao nosso lado.

Quando me virei era nada mais nada menos que o Marcelo, não havia visto ele desde o acidente no dia do jogo. – Por favor, Marcelo agora não, foi dizendo Ana. – Calma respondeu ele, eu Marcelo, vim aqui me desculpar. – Agora já é tarde você não acha perguntei olhando para ele. Marcelo era o tipo de cara que qualquer garota sem um pingo de bom senso sairia. Ele tinha tudo para ser um cara bacana, ele era alto, forte um sorriso bonito, mas quando ele abria a boca era como se aquilo tudo não existisse ele virava um babaca sem rumo, isso vale o ditado (beleza não é tudo). – Nunca é tarde para desculpas Júlio, foi dizendo ele, Eu errei feio com você desde o começo, eu estava numa “depre” e a situação de eu não poder jogar só me deixou pior. – E ai você resolveu descontar em mim perguntei. – Não Júlio é só que sei lá, se sabe que às vezes só meio ótario. – Meio? disse Ana olhando para o rosto dele. – Olha Marcelo fui dizendo, o que passo passou, e vejo que você não vai fazer mais nada de acordo com o que você sabe de mim e do Luan e agradeço muito por isso então se for para manter isso entre nós é preciso desculpar você tudo bem eu desculpo. Ale abriu um sorriso. – Olha Júlio eu não tenho nada contra você ou o Luan do que vocês fazem juntos ou não, mas para falar a verdade vocês ficam até bem juntos foi ele dizendo com isso ele se levantou e saiu em direção ao refeitório. – OK! Disse Ana, por essa eu não esperava.

Pelo menos nessa altura a situação com o Marcelo já não era ameaçadora, e nesse caso eu nem precisava dele pra estragar tudo. Já que eu fiz sozinho. O sinal já puxava nosso regresso a mais algumas horas que estavam me matando de aula. Segui pelo corredor com a Ana, passei na frente da sala da Juliana e lá estava ele aos beijos com ela parei por um momento como aquilo doía como doía. Já estávamos na sala fazia algum tempo, nada tirava a situação do Luan na minha cabeça às vezes eu olhava para trás e lá estava ele conversando com seus colegas, rindo e fazendo graça.

Nunca me senti tão feliz das aulas terem terminado, enquanto ou outros passavam por mim com seus cadernos nas mãos, eu só estava esperando a oportunidade de falar com o Luan. Levantei-me fiquei parado sentado na minha mesa, ele ainda colocava seus livros na mochila. Novamente ele ia passando por mim como se eu não existisse. – Podemos conversar disse eu segurando no seu braço. Ele parou por um momento. – Conversar o que Júlio? Perguntou ele. Suas palavras eram secas. – Por que esta me evitando perguntei. – Você não sabe? Respondeu ele. Nesse momento só havia-nos na sala. – Estou cansado Júlio, cansado disso tudo, cansando de ter as coisas pelas metades respondeu ele enquanto seu olhar atravessava o meu. – O que você quer que eu faça? Perguntei. Eu tremia. – Eu disse que te amava Júlio e o que você fez? Nada! Respondeu ele num tom mais alto; Eu nunca disse isso a ninguém nem mesmo a Juliana que estou ate hoje e olha que ela me fala isso sempre e eu não respondo as expectativas dela. Ele estava serio seco podia sentir que estava com raiva e tristeza. – O que quer que eu faça perguntei. Minhas mãos ceravam a mesa. – Só quero que você me ame Júlio só isso. Eu não sabia o que dizer, minha garganta secava cada vez mais. – Você não consegue não é Júlio? Eu sempre estive disponível para você, quando seu pai morreu entre outras coisas foi ele dizendo, e eu não quero retribuição eu só quero que você me ame só isso.

Ele pegou minha colocou sobre sei peito, conseguia ouvir sua respiração, conseguia sentir seu coração estava acelerado. – Esta sentindo disse ele. Seus olhos marejavam, parecia que todo o sentimento que ele tinha por mim transbordava naquele momento. – Esta sentindo Júlio, ele fica assim só por você e mesmo assim você não consegue retribuir todo esse sentimento, quando foi que você ficou tão seco? O perguntou. Nesse momento baixei minha cabeça, minha lagrimas pingavam sobre meu short. – Me desculpe Luan respondi, mas não posso. Sua mão soltou a minha. – Então acabamos aqui Júlio, só digo que foi bom te conhecer. Com isso ele saiu porta a fora. Fiquei ali por alguns momentos, meu short já estava todo molhado, era uma dor terrível parecia que tinha perdido mais alguém pra sempre. Quando olhei novamente Ana estava parada me olhando. Olhei em seus olhos e disse. – Não existe mais eu e ele Ana, ele não existe mais.

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NADA COMO UMA DOR PRA LOGO LOGO SURGIR UMA SOLUÇÃO. VOU AGUARDAR

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