ENTRE PRIMOS - PARTE 11

Um conto erótico de Lord D.
Categoria: Homossexual
Contém 2986 palavras
Data: 23/01/2016 02:01:45
Última revisão: 31/01/2016 00:19:00

11. ASSIM FALOU O CORAÇÃO

Os lábios de Giuliano colaram nos meus, buscando mais do que eu estava disposto a dar, pelo menos naquele momento. As coisas ainda estavam muito frescas, e eu não queria cometer os mesmos erros.

- Não, Giuliano – empurrei-o, virando o rosto.

- Por quê? – ele começou a roçar o nariz na minha bochecha, a única parte do meu rosto que estava vulnerável.

- Fiz uma promessa de que não alimentaria mais nenhum rancor ou mágoa, mas não os alimentar não significa que eles se esvaíram instantaneamente. – expliquei, sem deixar que ele me encarasse nos olhos.

- Você quer que eu me ajoelhe? Eu me ajoelho, sem problema.

- Não! Não faça isso – eu o puxei, antes que seus joelhos tocassem o chão.

- Então o que você quer eu faça? Diga! Eu faço – ele falou, com olhos suplicantes. Mas não me comovi.

- Não é assim que eu quero – me impus. – Clichês e pieguices não serão suficientes para nós restaurarmos o que tínhamos, ou melhor, construir algo.

- Então fala, Benjamim, pelo amor de Deus, o que exatamente você quer que eu faça? – ele passava as mãos no cabelo sem paciência.

- Tempo.

- Tempo? Tempo, Benjamim? – ele me agarrou, juntando as nossas testas. – Já não adiamos demais?

- Vamos tentar ser amigos, como fomos quando éramos criança. Lembra que foi assim que tudo começou, Giuliano? Hein? Uma relação não dura se na sua base não houver também amizade.

- Eu não quero ser seu amigo! Não apenas amigo!

- Lembre-se que até pouco tempo você não queria nem estar próximo de mim – eu tinha que jogar isso na cara dele, para que ele percebesse o quanto seus sentimentos estavam sendo volúveis.

- Você então não me quer? Mesmo tendo dito para o Fernando que ainda me amava?

Não respondi de imediato, deixei que ele buscasse as minhas primeiras palavras no meu olhar. Uma parte de mim, a mais insensata, me dizia para eu pular em seu colo e prometer que ficaríamos juntos para sempre, outra parte me alertava que as vezes é preciso parar a fim de se enxergar melhor o caminho.

- Vamos combinar uma coisa, Giuliano?

- Estou ouvindo...

- Que tal a gente juntar todo o nosso amor e direcionar para vovó? E no meio disso, talvez tenhamos a reposta de que ainda há algo forte entre nós, pelo qual vale a pena lutar. Mas sem promessas. Principalmente aquelas as quais não podemos dar certeza plena de bancar.

Ele começou a andar de um lado por outro dentro do quarto, coçando a cabeça e balançando-a em sinais negativos, ponderando e lutando contra sua própria teimosia, em uma reflexão que parecia não ter fim. Então fui até ele e o segurei com firmeza, envolvendo os meus braços em torno de suas costas largas, formando um abraço terno.

- Deixe que o eco de todos os insultos e ofensas trocados entre nós dois, se cale.

- Eu aceito... – ele concordou, virando-se para mim, cheirando e beijando os meus cabelos. – Mas tenho uma condição.

Levantei o rosto de seu peito e indaguei, temendo a resposta:

- Que condição? Giuliano...

- Xiiiii – ele travou os meus lábios com o dedo indicador.

Meu primo foi até um aparelho de som que tinha em seu quarto, e pôs aquela música. A música que dançamos, quando ele voltara do seu primeiro baile de escola, e que toca o meu coração sempre. Tive um vislumbre de nós dois, dez anos mais jovens. A mesma eletricidade percorreu pelo meu corpo quando ouvi a introdução de “Every Breath You Take”, do The Police (https://www.youtube.com/watch?v=OMOGaugKpzs). Quase não acreditei, quando ele me puxou para o calor de seus braços, levando nossos corpos ao compasso da música. Nada havia mudado, eu concluí, pois, a mesma sensação de proteção e cuidado, que Giuliano me fez sentir anos atrás, repetia-se, talvez até mais forte. Felizmente, ele entendeu minhas palavras e não tentou nada além da dança.

Após o nosso momento de “flashback”, falamos sobre o estado de saúde da vovó, apesar dele tentar desconversar o tempo todo, ou se restringir a dar resposta monossilábicas. Percebi que meu primo estava embarcando em um processo de negação, sobre o quão pouco tempo restava para nossa avó. Decidi então não mais mexer nesse tema, propondo que voltássemos para a cozinha para ajudarmos Rosa com os preparativos da ceia.

Fernando já estava fazendo a maior bagunça, agarrando Rosa e a beijando no pescoço, para o desespero da coitada, que tentava acertar uma frigideira em suas costas, em retaliação, mas não conseguia, pois, o safado era rápido demais e podia desviar de todos os golpes.

- Giuliano, meu filho, pega esse moleque dá uma solva nele por mim – Rosa pediu, assim que nos viu entrar.

Em uma atitude muito madura, Giuliano agarrou Fernando pelo pescoço e lhe deu uma chave de braço, fingindo mais brutalidade do que realmente estava fazendo. Os dois ficaram se estapeando como dois moleques, que depois de uma briga séria, finge outra briga para dizer que está tudo bem. Bom, talvez eu tenha exagerado sobre dizer que eles agiram com maturidade.

Convidamos Fernando para cear conosco, mas ele disse que o faria com a família, o que foi perfeitamente compreensível, mas mesmo assim, ficou conosco a tarde inteira, roubando dos rebuçados de Rosa, porém levando colher de pau nas mãos e na cabeça. Ele e Giuliano até começaram uma guerra de farinha de trigo, deixando a cozinha imunda. Vovó Elisa obrigou os dois safados a limparem tudo sem dá um pio. Foi delicioso vê-los de castigo, não tive como não tirar onda da cara de cachorro molhado que os dois faziam.

A tarde chegou ao fim, nos despedimos de Fernando e fomos finalizar os últimos preparos para a confraternização. Eu e Giuliano decoramos toda a casa e uma linda árvore, com enfeites de Natal e muitas luzes. Era delas afinal que precisávamos, e parecia estra dando certo, pois aquela sombra que tanto cobria os nossos olhares, os nossos corações e as nossas palavras, começavam a se dissipar. Primeiro porque nós queríamos e permitíamos que isso acontecesse, e depois, o sentimento só estava adormecido e machucado, mas dava claro sinais de vitalidade, e demonstrava sua capacidade de resiliência.

Quando finalmente terminamos de ornamentar a casa, e eu e Giuliano caímos juntos no chão, e sobre o carpete felpudo da sala, ficamos a observar as luzinhas pisca-pisca. Os braços colados e as cabeças inclinadas, formando um arco. Giuliano ficara com uma aparência adolescente, com o cabelo caído para trás, desnudando a testa, o que o deixava mais lindo.

Comecei então a cantarolar um trecho de uma música antiga, que vovó cantava para gente em dias chuvosos, quando todos estavam entediados por não poder sair para brincar.

“Por que você chora? O que são essas lágrimas no rosto? Logo você verá, que todo esse medo passará... Seguro em meus braços você agora está”.

Assim que parei de cantar, meu primo girou o rosto com suavidade e beijou a minha bochecha calidamente. Aos poucos eu via o Giuliano pelo qual me apaixonei, emergindo das águas passado. A doçura de seu beijo, a oferta de seu calor, a gentileza de suas palavras e o respeito pelo limite temporário que eu impus, reavivava a chama daquele amor. Um riso íntimo, cheio de declarações que não cabiam em palavras, era tecido em nossos rostos. O brilho que pulsava em nossos olhos, como se corrêssemos pela chuva de pés descalços, chapinhando na lama, sem se preocupar com as insensibilidades do mundo, nutrindo na nossa plenitude pessoal, o desejo de estar com o outro, não para sanar qualquer carência, mas pelo mais pleno e profundo amor.

Meu coração batia mais forte, e Giuliano queria sentir com sua mão, e queria que eu sentisse o dele também, de forma a nos conectarmos por uma artéria metafísica. Éramos toldados por uma felicidade igual a de dois amigos, dois amantes, que se reencontram depois de uma longa e distante viagem, que por teimosia, orgulho e medo, se estendeu mais tempo do que devia. Mas os espinhos nas rosas nos lembram, que qualquer escolha, por melhor que pareça, consistirá em alguma perda. O valor do que se ganha e o valor do que se perde é o que decide no final se a escolha foi a mais sábia.

- Senti tanto a sua falta – sussurrei no ouvido de Giuliano.

- Eu quase morri – ele disse, tocando seus lábios quentes e macios no lóbulo da minha orelha. Fiquei completamente arrepiado.

A noite, a pedido, ou melhor, por ordem irrevogável da minha avó, o enfermeiro foi dispensado para passar a véspera de Natal junto aos seus entes queridos. Foram à farta mesa eu, Giuliano, Inácio, que era o caseiro, Rosa e vovó Elisa, esta última exibia uma vitalidade inacreditável.

- Antes de confraternizamos juntos em volta dessa mesa magnífica, eu gostaria de agradecer a Deus pela paz, pela alegria e pela vida, que ele faz repousar sobre nossa casa – disse vovó Elisa, postando as mãos em símbolo de oração. – Que a sabedoria divina possa nos guiar rumo as escolhas certas, mas se decidirmos caminhar para o erro, que possamos ser humildes para reconhecer e pedir perdão. Por fim, que em tudo que construirmos haja amor e responsabilidade. Amem, Senhor!

- Amém – todos responderam uníssonos.

- Comer, comer! Comer, comer! É o melhor para poder crescer – Giuliano esfregava as mãos olhando para as delícias que nos esperavam.

Começamos com uma entrada de salada de lentilhas com frutas secas, partimos para o gratinado de bacalhau com camarão. Em seguida o maior peru assado que eu já vi foi posto na mesa, rodeado por farofa de castanhas de caju. E para fecharmos a noite, tão bem como começamos, só com uma sobremesa divina: toucinho do céu. O estômago do Giuliano parecia não ter fundo, e ainda queria tirar comida do meu prato.

Ao fim do jantar, estávamos a ponto de explodir, exceto vovó Elisa, que quase não comeu, mas se divertiu muito, assistindo aos dois netos brigando por comida. Terminamos a noite, sentado na sala de estar, eu e Giuliano com uma taça de espumante, Rosa e Inácio acompanhado nossa avó chá. Cantávamos algumas músicas de Natal, rindo por atropelar as letras, errar os refrãos.

Assim que bateu meia-noite, vovó Elisa começou a distribuir os presentes: Rosa ganhou um vestido azul-royal, Inácio foi presenteado com um relógio e eu e Giuliano ganhamos um suéter feito à mão, por ela, e com as iniciais enormes dos nossos nomes bordadas na frente. Ela pediu que vestíssemos imediatamente, e foi o que fizemos. Sentados no mesmo sofá e com os corpos muito próximos, criamos uma versão maior das letras marcadas por Giuliano na árvore: G&B.

Pouco tempo depois da distribuição dos presentes de vovó Elisa, Rosa e Inácio se recolheram, desejando Feliz Natal para todos. Aproveitei a deixa para ir até o meu quarto e pegar as minhas lembranças. Para vovó Elisa entreguei um tubo comprido, ela destampou e puxou um papel de material muito grosso, que estava enrolado à muito custo. Sua mão foi a boca quando ela viu a imagem, e as lágrimas escorreram. Havia um desenho perfeito e bem lúdico, de uma rara foto minha e de Giuliano quando crianças, sentados nos degraus externos da casa, sem camisa, sujos de alguma fruta, bem abraçados e com um riso de orelha a orelha. Era realmente uma imagem linda.

- Vou mandar emoldurar amanhã mesmo! – ela acariciava a imagem com um imenso carinho.

- Foi um desenhista francês que fez – eu disse, assim que ela virou o desenho para Giuliano também ver.

Ele riu meio emocionado, e fez um carinho nos meus cabelos, antes de recordar:

- Essa foto foi tirada pouco tempo depois da minha mãe morrer – ele disse. – Benjamim era o único que conseguia me resgatar por um tempo do luto.

Beijei a mão do meu primo, aninhando-a junto ao meu peito, e isso parece que soou como um sinal involuntário para a minha avó, pois ela pediu para Giuliano a leva-la para o quarto. Ele obedeceu, me deixando sozinho por um instante, o que já me causou um vazio.

Ao ouvir seus saltos, descendo as escadas, regressando para a minha companhia, meu contentamento foi restaurado.

- Faltou o seu presente – eu disse, quando ele se sentou novamente ao meu lado.

Tirei do bolso um saquinho de veludo verde-escuro e coloquei em suas mãos. Ele abriu me olhando desconfiado, e retirou um colar de ouro branco com uma folha como pingente.

- Benjamim, você não devia... – ele deslizava os dedos sobre os elos da corrente.

- Há muitos anos comprei esse colar em Paris e guardei, na esperança de que pudesse te entregar em circunstância igual a que estamos agora. – confessei sem medo. – Tem algo inscrito na folha, leia.

Giuliano leu com dificuldade, pronunciado algo que não era francês, apesar da frase estar em francês: "PARCE QUE C'EST VOUS".

- Desculpe-me a minha ignorância quanto à língua, mas não sei o quer dizer.

- Parce que c'est vous – eu repeti com um francês fluente. – Porque é você – traduzi

Giuliano me abraçou forte, repousando o seu queixo próximo a minha nuca, e eu correspondi o seu abraço com a mesma intensidade.

- Sempre foi você! Sempre será você – eu repeti, com a voz cheia de desejo. – Eu te amo Giuliano, e a razão é porque é você, e não poderia ser com outro. Posso colocar o colar?

Ele desfez o abraço e pude ver os seus olhos molhados de lágrimas e os lábios afinados, de tanto serem comprimidos, na tentativa inútil de sufocar as emoções.

Giuliano virou meio-corpo, me deixando atrás dele. Passei o colar por cima da sua cabeça, e fui fechando o contorno em seu pescoço, até travá-lo. Acariciei sua nuca, e a beijei com os lábios molhados e mais macios. Ele virou-se e recebeu o beijo na boca. Sua língua invadia a minha boca de forma calma e serena, explorando a doçura do momento. Gradativamente nossos corpos se incendiavam, me deixando tonto. Não conseguíamos parar o beijo. Giuliano deitou-se sobre mim, repousando seu peso. Minhas mãos exploravam suas costas e sua bunda, mas quando percebi que ele fez menção de tirar a camisa, a lembrança da nossa infeliz última transa me tomou de assalto. Fiquei um pouco travado e ele percebeu.

- Você quer parar? – Giuliano perguntou, já muito excitado.

- Hoje, sim – eu disse dando lhe um beijo simples. – Você fica irritado comigo?

- Claro que não – ele riu, caindo para o lado, e me abraçando em forma de conchinha. – Eu sei o que está passando na sua cabeça, e respeito. Mas eu quero que você saiba, Ben, que eu juro que aquilo jamais vai se repetir de novo. Confia em mim?

- Confio sim – eu puxei o seu braço por baixo do meu, para ficarmos mais colados.

A temperatura da noite caiu bastante, e era muito bom ser aquecido pelo meu homem, e ser o homem que aquecia ele. Sua respiração quente na minha nuca, seus pés roçando os meus, seu nariz buscando o cheiro nos meus cabelos. Era um conjunto de pequenas ações que advogavam em favor dos nossos sentimentos e de nossa reconciliação.

O sono veio como um anestésico geral. A noite se apagou, e quando os meus olhos se abriram, uma linda manhã de Natal já havia nascido. Contudo, eu já não estava mais na sala, onde peguei no sono ao lado de Giuliano. Estava deitado em sua cama, só de cueca. Ele havia me levado para o seu quarto.

Meu primo estava sentado em uma poltrona, defronte a cama, me observando com os olhos cheios de ternura.

- Bom dia – desejei, me espreguiçando gostoso.

- Bom dia, meu amor – ele respondeu com o tom de voz da rouquidão da manhã. – Como foi sua noite?

- Melhor, impossível – eu me espreguicei mais uma vez. – Um príncipe me acolheu em seus braços quentes e viris a noite inteira.

- Imagino que esse príncipe, tenha tido muita dificuldade para dormir, sentindo seu corpo colado ao dele .

- Eu senti uma coisa dura me cutucando o tempo todo, acho que era sua espada – disse rindo.

- Desconfio que sim – Giuliano veio até a mim e me deu um beijo quente. Na hora não nos preocupamos com o nojo da minha boca ainda não higienizada.

- Você já tomou café? – perguntei, levantando indo para o banheiro com uma toalha.

- Estava esperando você acordar – ele respondeu se jogando em sua cama.

- Vou tomar um banho rápido, e já desço – eu disse, já debaixo do chuveiro e com a escova na boca.

- Tô indo na frente para arrumar nossa mesa – Giuliano avisou, saindo do quarto.

Terminei o banho e pus apenas um roupão. Eu tinha vontade de rir o tempo todo como um bobo, pois qualquer coisa me deslumbrava, o mundo estava impregnado de Giuliano, e eu o amava tanto, e agora sem sentir medo ou culpa.

A minha avó tem um ditado agourento que dizia o seguinte: “Muita felicidade era véspera de tristeza”.

Quando desci os últimos lances de escada, e lancei um beijo para Giuliano, que estava na cozinha, arrumando a bandeja do nosso café-da-manhã, deliciosamente, vestido em uma regata e calça jeans coladas e surradas, devolveu o beijo.

Ouvi o barulho da maçaneta da porta sendo girada, desviei o olhar do meu primo para ver que em vinha. Tudo aconteceu tão rápido, que meu cérebro não conseguiu se comunicar ao corpo em tempo hábil.

A porta da sala se abriu e surgiram minha mãe, dona Laura, ao lado de Tatiana, minha noiva e meu pai, Roberto, trazendo as malas com a ajuda de Inácio.

- Que lugar, horrível esse... – minha mãe já vinha reclamando.

Fiquei em choque, parado no meio da sala, de forma que nem vi quando Tatiana correu ao meu encontro e se atirou nos meus braços, chapando um beijo na minha boca. Eu não olhei, mas sabia que aquela cena fora uma facada em Giuliano.

CONTINUA...

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Eita, caralho! E agora? Posta logo Lord D., que até eu tô curioso para o próximo capítulo. Alguém tem reserva de lenço,aí? Já tô fungando.

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Comentários

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O bom é que já posso pular para a próxima parte. Eita!

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Aff! Agora ele de voradora na dele e nessa nova araque eu não respondo por mim!Poxa, por momento achei que você havia abandonado Lord D. Terei que voltar novamente 10 em todos

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bom pelo visto hoje nao tem postagem

Aguardando!

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Perfeito. Adoro seus contos. Estou ansioso pela continuidade da distória.

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Kkkkk bem isso! Posta logo Lord D! Please! Kkkk... Q do do Giuliano e Q raiva daquela mãe do Ben! Aguardando ansiosO pelo próximo capítulo! Grande abraço! Valeu!

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Simplesmente perfeito!

Nossa, esse conto prende de uma forma.

Adorando e esperando ansiosamente pelos novos capítulos!

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ai q odio quando vejo esse dois de darem bem aparece a cascavel e cia... espero q ocorra tudo bem ... conto maravilhosoo... Parabens Lord..

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Ai que odio. posta logo o proximo!

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Adorei o capítulo! Se eu fosse Bernardo terminava com Tatiana no mesmo dia! Espero que Giuliano entenda e que os 2 ñ se separem!

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Por favor, não demora a postar a continuação. Seria tão interessante se o noivado terminasse nestes dias na fazenda!

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Sobre a gravação no cordão, permita-me uma observação/dica: para dizer "porque é você" em francês, diga "Parce que c'est vous" ou "Parce que c'est toi", d'accord? Beijinhos!

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Pronto, consegui colocar a leitura em dia! lembro-me de ter começado a acompanhar essa história, de ter ficado pu#t@ quando Benjamin largou Giuliano sangrando... só não consigo me lembrar do motivo que me afastou das publicações... Enfim, novamente, cá estou, deliciando-me com essa narrativa!

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A mãe do ben tinha que aparecer justo agora ?. E bem no dia de natal pra estragar tudo .tomara que essa historia tenha um final feliz.

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