O Primo Desconhecido Cap.5

Um conto erótico de gustavinho
Categoria: Homossexual
Contém 884 palavras
Data: 17/01/2016 02:33:14

Cap.5

Ele trocou a música na playlist e então falou...

- Não, eu também estou completamente solteiro. Até estava namorando algumas semanas atrás, porém a pessoa nem estava mais me dando atenção. Não a culpo, afinal namorar um comissário não é fácil, mas sei lá, e melhor assim, um separado do outro - por algum motivo saber daquilo me deixou ligeiramente alegre.

- Eu imagino... E, como é ser um comissário ?

- Como eu falei é muito bom, para quem gosta. Dá trabalho ? Dá... Mas eu gosto de estar no ar, servindo as pessoas e estar em vários lugares no mesmo dia. É gratificante ver o sorriso no rosto de uma pessoa após você tentar alegra-la em certo momento, mesmo sabendo que ela tem problemas por trás. Mas eu acho que a minha fase comissário acabou...

- Como assim ?

- Estou prestes a alcançar as horas de vôo que preciso para pilotar na companhia.

- Mas você tem o curso de piloto ?

- Tenho...

- Nossa... Eu quero muito me tornar piloto...

- Espero que consiga - falou, mostrando para mim um sorriso branco, que me deixava extasiado.

TEMPO DEPOIS

A viagem inteira fomos conversando. Era legal conhecer alguém que compartilhava um pouco dos meus gostos, já que a maioria das pessoas não entende de aviação, e nem tem interesse em conhecer. E era legal saber os seus gostos pessoais.

- Eu sou muito fã de Crepúsculo ! - arregalei os olhos.

- Sério ? Eu também.

- Não, mas tenho certeza que você não é mais fã que eu, que comprei toda a saga em livro, e até pôster eu tenho.

- Até camisa eu tenho - ele riu.

- Me dá ?

- Não se importa que o meu perfume esteja nela ? - ele riu.

- Não... O seu perfume é bom, me dá mesmo assim ? - nessa hora corei... Ele gostava do meu perfume ?

MINUTOS DEPOIS

Todo mundo que conhece Alter do Chão, já ouviu falar da famosa "Ilha do Amor". É para onde a maioria dos turistas são instruídos a ir, principalmente por causa dos bares e por ficar bem perto de toda a parte estruturada. Dando uma de guia turístico, próximo a praia existem hoteis, supermercados, lojinhas, restaurantes, sinal de telefone, caixa eletrônico, enfim é bem estruturado. Porém, para quem não gosta de muita badalação, é só andar um pouco mais para o lado e verão um paraíso, calmo e limpo. A praia em si é muito encantadora. E foi para lá que eu e a minha família fomos. Nós posicionamos debaixo de algumas árvores e colocamos todas as nossas coisas. Não deu cinco minutos e eu e os primos já estávamos loucos para entrarmos na praia. Tirei a roupa e fiquei só de sunga, assim como ele. Estava usando uma sunga verde, linda, não justa, mas bem bonita. Peguei o meu protetor, comecei a passar em mim, já que branco como sou, logo estaria queimado se não passasse o protetor.

- Me empresta um pouco Lucas, eu acho que deixei o meu em casa - falou, após verificar na mochila e não achar.

- Claro - despejei um pouco nas mãos dele e ele passou no rosto.

- Você pode passar nas minhas costas ? - arregalei os olhos quando ele pediu aquilo. Vi a cara que minha prima fez mas não falei nada. Apenas passei. Durante os segundos que minha mão deslizou na sua pele, era como se um forte raio de sentimentos inexplicáveis estivessem caindo sobre mim. Em dois dias esse homem havia me feito sentir coisas que eu ainda não havia sentido. Aquela pele clara e branquinha me deixavam animado... Assim como eu passei nele, ele também passou em mim. E não foi diferente. Aquelas mãos lisas deslizando nas minhas costas me deixavam estranho - pronto !

- Obrigado... - logo fomos para a beira da praia.

MINUTOS DEPOIS

Andando, eu e meus primos fomos para um ponto super barrento.

- Sabe com o que devemos ter cuidado ? - minha prima perguntou.

- Com o que ?

- Arraias - Bruno arregalou os olhos.

- O que ? Tem muito por aqui ?

- Um pouco, mas elas vem mais a beira da praia no fim da tarde. De qualquer forma, devemos andar arrastando os pés...

- Aí gente, vou ficar aonde está raso - Bruno falou

- Porquê ?

- Eu morro de medo de arraias - ri.

- Nessa idade ?

- Não precisa de idade para ter medo de alguma coisa... - ri muito.

- Você quer que eu vá olhar ?

- Quero - e então eu entrei na água. Não por que queria impressiona-lo, pensem bem, um adulto não se impressiona com coisas desse tipo. Eu realmente não tenho medo de arraias, e além disso a água é cristalina, então dá pra ver bem. Fui até uma parte relativamente funda, mergulhei e voltei. O que me impressionou foi a forte onda que tinha na praia. Não tão forte quanto o mar, mas se ficasse desatento um pouquinho, se desequilibrava. Voltei novamente até a parte aonde eles estavam.

- Pronto, não tem arraias nessa parte.

- Tem certeza ?

- E eu já não fui lá e voltei ? Vem, vamos - falei, pegando na sua mão. Foi extremamente involuntário, eu juro. Costumava fazer isso com quem tinha intimidade, homem ou mulher. Ele olhou para as Mãos, eu também, porém quando eu quis soltar, ele não deixou. Então, eu o trouxe até a água - não falei que não tinha ?

- Nossa, e como a água está quentinha...

- Ótima para mergulhar - e ele não soltou a minha mão...

Continua

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Comentários

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GustavinHo Parabéns você se superou!!! Excelente o conto

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Uhn, olha o clima aí minha gente hahahah. Já quero o próximo looogo kkkkk 👌👏👌👏

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Não sou muito bom em química, mas sei quando ela aparece... rsrs

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Senti um clima aí na verdade desde a hora da camisa já tinha um clima kkkkkk. Abraços 😄

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hun... acho que ta começando um pequeno clima ai hein.... esperando o próximo cap

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