A Obsessão S01C02 – Oi, você precisa de alguma coisa?

Um conto erótico de Daniel
Categoria: Homossexual
Contém 2006 palavras
Data: 24/02/2016 20:14:41
Assuntos: Gay, Homossexual

Capitulo 02

“Meu Deus, o que eu vou fazer agora, será que devo falar com ele a respeito do que ele me falou”? O que ele quis dizer? O que ele quis dizer? Porque ele tem que ser assim? Poderia ser tudo diferente em que sentido?

Depois de um longo banho, desci para almoçar, Marina a senhora que cuida da casa e da comida já havia ido embora, ela é uma senhora que já esta dentro dos seus cinquenta anos de idade, é simpática e gentil, e sua comida é deliciosa. Como sempre eu estava só em casa, comi e subi novamente para o meu quarto. Li um pouco do meu livro e adormeci, lembrando-me daquela frase que JP havia me falado. “Porque as coisas não são diferentes?”. Eu simplesmente não conseguia entender o que ele queria me dizer.

...

Já é noite, sou acordado com o barulho que o carro dos meus pais faz ao entrar na garagem de casa, coloquei um short e uma camiseta e desci para recebê-los.

- Oi mamãe oi papai – falei ao descer as escadas de encontro a eles.

- Oi meu filho tudo bem? – falou Milena minha mãe.

- Tudo bem mamãe – Falei a abrasando.

- Oi filho, como foi na escola? – perguntou Felipe, meu pai ao arrepiar meus cabelos.

- O mesmo de sempre, as mesmas pessoas, os mesmos professores, a mesma ladainha de sempre. Como foi no trabalho? – pergunto.

- Cansativo – murmurou minha mãe.

Meu pai e minha mãe trabalham em uma empresa que fica do outro lado da cidade e como é bem longe de casa, eles preferem almoçar por lá, para economizar tempo.

Eu fiquei algum tempo conversando com o papai sobre assuntos aleatórios e depois de uma hora o jantar estava servido. Estávamos jantando quando papai começa a falar.

- Filho, já fez amizade com alguém, no seu primeiro dia de aula? – perguntou dando uma garfada.

- Há, você sabe que não, quem naquela escola vai querer ser meu amigo? Eles não gostam de mim, não sei por que, eu nunca fiz nenhum mal a eles.

- Filho tenta conversar, tenta fazer amizade, eu nunca vi você com um amigo, você fica sempre trancado no seu quarto, tem que sair, tem que viver a vida. Você é jovem e é tão só, você acha que nós não notamos? Nós não podemos dar a atenção que você precisa, um amigo te fazia companhia, daí você não se sentiria tão só.

Eu: OK! Vocês venceram, eu vou tentar conversar com alguém, eu disse que vou tentar, não garanto nada – falei levantando as mãos pro alto em forma de rendição.

- Assim espero – murmurou.

...

Acordei um pouco atrasado, tomei banho rapidamente, arrumei-me tomei meu café da manhã e fui pra escola. Ao chegar fui direto pra sala de aula, sentei em minha mesa organizei minhas coisas na mesma e abri meu livro, comecei a ler da parte que tinha parado, após alguns minutos uma menina muito bonita senta-se em uma mesa ao lado da minha, ela começou a mexer em sua bolsa a procura de algo.

- Nossa, que droga não acredito que esqueci a caneta, justo no primeiro dia de aula – sussurrou ela do meu lado.

- Oi, você precisa de alguma coisa? – perguntei educadamente.

- Esqueci minha caneta em casa, tem alguma pra me emprestar?

- Tenho sim – peguei uma caneta na mochila e a entreguei – Há, prazer meu nome é Daniel - falei esticando a mão.

- Prazer meu nome é Malia – falou apertando minha mão.

- Seu nome é muito bonito – a elogiei, à algo nela que me é familiar, não sei se já a vi antes, mas deve ser só impressão minha.

- E o seu também, nossa você é muito lindinho, tem uma carinha de anjo, dá até vontade de apertar.

- Obrigado – agradeci – Você também é linda. Sabia que ninguém nunca me falou isso?

- Serio? São todos cegos ou loucos, ou então sentem inveja de você – murmurou.

- Comigo as coisas são muito complicadas, depois eu falo com você sobre isso, olha a professora chegando.

Eu e Malia viramos-nos para frente, Malia é alta, olhos castanhos, cabelos lisos castanho escuro com algumas mechas claras, sua pele é branquinha, em seus lábios um batom vermelho que contrastava com a cor de sua pele. A aula passou bem devagar não via a hora de ir para o recreio, pra minha sorte o JP se manteve quieto o tempo todo, coisa boa não era. Depois de muito tédio a sirene toca então saímos Eu e Malia da sala e fomos para a cantina, nos sentamos em uma mesa e ela logo foi puxando assunto.

- Vai, me conta o que te acontece de ruim com você. – falou curiosa.

- Malia - e ela me interrompe.

- Dane, pode me chamar apenas de Lia.

Eu: Ok Lia.

Comecei a contar toda a minha história pra ela, eu mal podia acreditar que estava conversando com alguém, ainda mais se tratando de uma garota tão linda como aquela, estávamos conversando quando o JP e sua turma chega, nos interrompendo.

- Olha só, o veadinho arrumou uma amiguinha, e pelo visto bem gata – Falou JP, a Agatha deu um beliscão nele demonstrando seu ciúme. – ai amor só tava brincando – falou JP passando a mão em seu braço, onde Agatha havia beliscado.

- Então você é o babaca que implica com o Daniel não é? – perguntou Malia.

- Quem você pensa que é pra falar assim comigo? Peça desculpas – a pose de arrogante.

- O quê? – Perguntou Malia novamente levantando-se de onde estava sentada.

- É isso ai que você ouviu peça desculpas se não quiser sofrer as consequências - Falou cruzando os braços.

- Você quer desculpas? Toma sua desculpa - Malia deu um soco no rosto do JP, fazendo-o cambalear para trás. – E tem muito mais pra você seu babaca, nunca mais ache que pode mandar em mim, quem você pensa que é garoto? Comigo a sua valentia não tem vez entendeu? – falou quase gritando.

- Vocês vão me pagar, você e esse seu amiguinho ai, pode escrever, ninguém bate na minha cara e fica em pune – falou JP limpando um pouco de sangue que descia de seu nariz.

- Pode vir, vou estar te esperando – falou Malia com deboche e voltou a sentar-se.

Depois disso foram embora.

- Lia você é muito louca, não precisava me defender. – falei tomando um pouco do meu suco.

- Amigo eu cresci sem um pai, é importante que eu saiba me defender de pessoas como essas. E precisava sim, você aguenta tudo calado. Ninguém mexe com meu amigo. Quem quiser mexer com você vai ter que se entender comigo. – falou apertando minha mão e me dando um abraço apertado.

Eu me sentia tão bem ao seu lado, eu já a considerava uma amiga, não sei por que sinto uma sensação estranha vindo dela, ela me parece ser uma boa pessoa, tomara que eu não esteja enganado. O sinal toca anunciando o fim do intervalo, eu e Malia voltamos pra sala minutos depois a professora entra na sala anunciando que haveria um trabalho em dupla, eu e Malia ficamos juntos e combinamos de nos encontrar em minha casa para fazer o trabalho, assim a aula terminou fomos para casa, para a minha surpresa Malia morava um quarteirão depois da minha casa, que coincidência maravilhosa.

- Lia você morra pertinho da minha casa – falei surpreso.

- Eu me mudei nas férias, eu morava na cidade vizinha, minha mãe foi transferida pra cá a trabalho, então não tivemos escolha – disse – mas a cidade até que é legal.

- Há sim, e você tá gostando da vizinhança? – pergunto.

- Sim, os vizinhos são legais. Tem um menino muito lindo que mora na frente da minha casa, eu fico babando por ele toda vez que ele sai de manha sedo pra fazer caminhada com a mãe dele.

- Quem diria, Malia a valentona como babando por um menino – risos – você não tem que babar por menino nenhum amiga, gata do jeito que é são os homens que correm atrás de você.

- Obrigada, amigo você é que é um gato – falou meio sem graça.

- Há que nada, vou entrar já cheguei no meu ponto – falei.

- Até mais tarde – disse me mandando um beijo.

...

Tomei banho coloquei minha cueca Box preta contrastando com minha pele branca e desci para almoçar, depois fui para o quarto deitei-me na cama e em poucos minutos adormeci, acordei por volta das 15h00 com o barulho da campainha, levanto-me rapidamente visto um short de jogador e uma camiseta e desço correndo para atender a porta.

- Quem é? – pergunto ao chegar à porta.

- O velho do saco! Seu bobo – falou Malia, brincalhona.

- Pode entrar – disse educadamente.

- Com licença – falou passando pela porta.

Malia vestia uma causa Jens preta bem colada, camiseta azul marinho, um salto preto, em vez do batom vermelho um brilho labial e seus cabelos castanhos formam um coque no alto de sua cabeça.

- Você esta linda, arrasando. – falei a olhando de cima a baixo.

- Obrigada – murmurou - agora vamos fazer o trabalho?

- Claro – sussurrei.

Começamos a fazer nosso trabalho e depois de duas longas horas estava pronto, então decidimos assistir um filme, liguei o notebook e coloquei um filme de terror que encontrei em meio aos outros da pasta, Malia no começo não gostou da ideia disse que sentia medo, mas depois concordou e então começamos a assistir, o filme já estava acabando, já se passavam das19h00, minutos depois ouço o barulho do carro entrando na garagem, Malia olhou em seu relógio e se assustou ao olhar as horas.

- Nossa já são 19h15, nem vi o tempo passar. – falou chocada.

- Fica pra jantar, assim você aproveita pra conhecer meus pais – murmurei.

Ela aceitou de prontidão, e logo fomos ao encontro dos meus pais, na hora que chegamos na sala Malia foi logo falando com eles, toda simpática.

- Oi mãe e pai do Dane, meu nome é Malia mais podem me chamar apenas de Lia sou amiga do seu filho prazer em conhecê-los – extrovertida essa menina, nunca que eu teria coragem pra fazer isso que ela fez.

- Prazer, meu nome é Felipe – falou meu pai.

- Prazer meu nome é Milena – falou minha mãe.

- Mãe a Lia veio fazer trabalho comigo, ela pode ficar pro jantar? – perguntei eufórico.

- Claro que pode, será um prazer – respondeu mamãe.

Minha mãe foi preparar o jantar e logo todos nos encontrávamos à mesa. Lia já era de casa, ela e meus pais conversavam e sorriam a toda hora.

- Lia você sabia que o Daniel vai completar 16 anos nessa quinta? – ela tinha que tocar nesse assunto?

- Não ele não me contou – falou Lia olhando pra mim.

- Pois é, eu e Felipe queremos te convidar para um jantar você e seus pais. – como assim jantar?

- Eu adoraria, mais tenho que falar com minha mãe. Amanhã falo com o Dane na escola.

Eu fiquei o jantar quase todo calado só ouvindo-os falar. Demorou pouco e já tínhamos terminado o jantar, Malia foi pra casa dela e eu subi pra o meu quarto, tomei um banho e depois cai na cama e adormeci lentamente, despertei no dia seguinte, me arrumei e fui pra escola, chegando lá fui direto para a sala e fiquei esperando o professor, Malia já havia e logo me cumprimentar, porem fomos interrompidos com a chegada do professor, eu o adorava, era um dos melhores professores para mim, sempre muito atencioso com alunos ele também é pai do Thales, aquele metido que anda com o JP, na hora que eu me virei para frente fiquei totalmente deslumbrado e maravilhado com a figura que estava na minha frente um menino que só de olhar já me deixava louco.

Eu estava simplesmente abismado com aquela figura linda na minha frente, o olhei dos pés a cabeça, era alto 1,80, cabelos castanhos lisos, pele branca muito branca, músculos definidos porem não tão exagerados, olhos azuis, e sua boca rosada. Eu estava admirado com aquele garoto era tão lindo? Acordo de meu devaneio quando ele começa a falar.

Continua...

Olá galera, mais uma capitulo postado, espero que estejam gostando da historia, quero ouvir a opinião de vocês, é mito importante para mim que vocês comentem. Obrigado e até quarta que vem.

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Comentários

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Como já te falei, você está cada vez mais se superando, quero que os próximos capítulos vc continue evoluindo cada vez mais... tô curioso pra saber o que vai acontecer no próximo capítulo.

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poha tinha que para na melhor parte fiquei com gostinho de quero mais kkkkk

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Legal , mas o lance do Daniel não responder as humilhaçoes é irritante

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Porra conto top , prendeu minha atenção , ansioso po próximo ep e um grande abraço

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Cara! Vc é d+! Perfeito! To adorando! Espero que eles sejam bons amigos mesmo!

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