Eu te amo

Um conto erótico de Cecília
Categoria: Heterossexual
Contém 1007 palavras
Data: 06/02/2016 03:03:37

23:40 O filme acabou, sem muita emoção. Eles se beijaram e foram deitar. Depois de um tempo, não é automático dormir de conchinha, fazer carícias até pegar no sono, juras de amor no pé do ouvido. Beijos e cada um pro seu lado.

23:53 Ela não consegue dormir. Levanta e toma um copo de água. Xixi. Pega o celular, sem bateria. Coloca pra carregar e deita.

01:05 Ainda sem sono e sem saco para ouvir ronco, ela levanta. Celular já carregou, maravilha. Nada no email, nada no whatsapp. Entra em um antigo bate-papo da sua cidade. Que mal tem? Só quer conversar.

01:32 Muita gente querendo sexo, ninguém interessante. Saco. Não curte "oi gata, tc de onde?".

01:39 Encontra um cara legal, conversa interessante e inteligente. Conversa mais. Descobre que moram bem perto, umas 4 quadras de distância. Não diz pra ele onde mora, vai que é um maluco...

02:50 Já animada com a conversa, pede uma foto. Ele manda. Ninguém conhecido, ufa...

02:55 Não manda sua foto, faz jogo duro. Ele insiste. Ela cede. Ele fica muito interessado. Ela diz que é casada. Ele também. Ela diz que tem filhos. Ele também.

02:58 Ele manda uma foto nu. Ela gosta tanto que manda uma foto do seu dedo penetrando sua vagina e diz pra ele "queria que fosse você".

03:00 Eles combinam um vídeo, já estão loucos de tesão. Ela vai até o quarto e pega seus fones. Ainda ronca. Alto. Ufa...

03:05 Eles se olham, falam o mínimo. Ele mostra seu membro, rijo. Começa a acariciar e emenda um movimento rítmico. Sobe e desce. Sobe e desce. Lento e torturante. Ela geme de prazer, já com seus dedos passeando por sua vagina úmida. Ah, que delícia. Os movimentos continuam, cada um do seu lado. Ele intensifica o ritmo, ela procura seu clitóris e o envolve numa dança coordenada e rápida. Um prazer solitário. Um gozo contido, silencioso.

03:10 Não quero assim. Vou passar aí.

Não posso.

Não quer?

Quero.

Então. Desce.

Não posso.

Não faça esse joguinho.

Não é jogo, minha mulher está acordada.

Ah... Então... Fica pra outro dia.

03:15 Ainda tá aí?

Sim.

Eu vou na farmácia. Minha rinite tá atacada.

Ah, melhoras.

Você não entendeu. Eu tenho que sair para achar um remédio. Tenho 40 minutos.

Tô descendo.

03:18 Ela entra no quarto. Ele ainda ronca.

03:20 Ela entra no carro. Resolve mandar uma mensagem para uma confidente.

Estou indo encontrar um cara que mora ao lado da loja de bolos, na rua da academia. Essa é a foto dele. Tô louca?

03:30 Só pode ser ele parado na esquina. É ele. Ele entra no carro e eles se olham.

Você é maluca. Diz sorrindo.

E você não?

Vamos parar ali na frente.

03:35 Ela para o carro perto de um posto de gasolina. Ninguém consegue ver nada que acontece ali dentro. Não há nenhuma testemunha. Eles passam para o banco traseiro e não conseguem mais esperar. Procuram a boca um do outro e se beijam como dois animais famintos. As mãos dela percorrem as costas dele e puxam sua blusa para cima. Ele abaixa as alças do vestido dela e morde seus seios com pressa. Lambe seu colo, chupa seus mamilos. Ela geme e joga a cabeça para trás. Ele passa a língua pelo pescoço dela enquanto puxa seus longos cabelos negros. Ela já sente como ele está duro por cima da bermuda. Aproveita esse volume e rebola. Pra frente, pra trás, pro lado, pro outro. Ele geme. Gostosa, quero enfiar meu pau em você. Ela sai de cima dele e ele puxa sua bermuda para baixo. Ela tira a calcinha. Trouxe camisinha? Claro. Sabe colocar? Ela prende a ponta entre os dentes, gentilmente, e abraça o pau ereto dele com seus lábios. Desenrola a camisinha até o fim, passa a língua em suas bolas. Ele geme. Senta aqui, quero te fuder. Ela senta, coloca seus pés em cima do banco e segura no encosto, ao lado da cabeça dele. Ele segura em sua cintura, aperta com força e leva seu corpo pra cima e pra baixo. Ela ajuda e desce com força, arrancando gritos de tesão. Eles se abraçam e embalam seus corpos num movimento perfeito, encaixe perfeito. Vou gozar, não consigo segurar. Ela goza e ele sente seu mastro sendo apertado pela buceta dela. Ah, você é deliciosa! Fica de costas, quero sentir sua bunda. Ela fica de joelhos no banco, olhando para o movimento da rua. Ele a penetra e observa o balançar da bunda dela contra a pelve dele. É uma batida forte e barulhenta. Ele passa seu dedo entre as nádegas dela, com a maestria de quem conhece um corpo feminino. Ela está excitada demais com tudo que está acontecendo. Coloca seu dedo médio na boca dele e depois o leva direto para seu clitóris. Ela quer mais. Ele não consegue mais segurar e goza, apertando seu corpo contra o dela. Ela aumenta o ritmo do seu dedo e goza. De novo.

03:50 Eles colocam suas roupas, arrumam seus cabelos e se olham. Que loucura.

Foi maravilhoso.

Você é maravilhosa, diz passando a mão nas suas pernas. Agora preciso de um remédio pra rinite.

04:10 Ela o deixa em casa e se despede com um beijo.

Você vai me ver de novo?

Talvez.

Vai me dizer seu nome?

Cecília.

É seu nome de verdade?

Não.

Ele ri e a beija novamente. Desce do carro e volta para sua esposa.

04:20 Ela chega em casa e vai direto pro banho. Limpa cada centímetro do seu corpo, não quer deixar rastros. Seu marido entra no banheiro.

Banho de madrugada?

É, estava muito calor.

Você saiu?

Não, só desci para pegar um livro no carro. Acredita que encontrei um rato na garagem?

Amanhã eu vejo isso.

E saiu do banheiro.

04:40 Ela deita, exausta e eufórica. Ele a abraça e sussurra em seu ouvido "eu te amo". Eu também.

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Comentários

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E eu e a torcida do Corinthians e a do Flamengo também te amamos, Cecilia. Meu secretario ficou duro como pedra, imaginando ser este ¨japanisis brasilienses¨ contigo, das 3:36 às 3:49 desse dia. Rs. No serio, achei bem original a forma de você relatar essa infiel rapidinha. Delicioso mesmo, gata. Beijão do cada vez mais fã!

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Muito criativo e nem necessita de palavras chulas ! Parabéns, minha nota eh DEZ, e fico no aguardo de mais. ( fantasiasocial@bol.com.br )

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