Dangerously In Love, IV.

Um conto erótico de maiki
Categoria: Homossexual
Contém 1657 palavras
Data: 14/02/2016 13:46:20

Aquela foi uma manhã agradável, depois do café Ian e eu fomos assistir um pouco de televisão, tava passando meu desenho preferido, mas eu já percebi que e hora de voltar pra casa:

Ian- fica mais um pouco vai – ele interrompeu meus pensamentos, novamente lendo minha mente.

Eu- ai, ai, ai, você e um graçinha, mas eu tenho que dizer, pare de entra na minha cabeça sem minha permissão ouviu bem mocinho?! – eu o olhei com cara de general e depois comecei a rir.

Mas ele estava serio, e eu posso jurar que eu ouvi um “não achei graça, você me assustou caralho”, fiquei mal por isso:

Eu- me desculpa, eu não queria te assustar, foi só uma piada.

Ele me olhou com uma cara que eu nem sei como explicar:

Ian- como você sabe que me assustou.

Eu- eu ouvi quando você disse que não achou graça e que eu tinha te assustado.

Ian- mas, mas, eu não disse nada, eu apenas pensei...

A gente se olhou e dissemos ao mesmo tempo:

- será que... Nãããããoooo!

Eu- olha, eu já vou mas, que tal mais tarde a gente ir numa livraria aqui perto.

Ian- claro, ate mas tarde então – eu me levantei e peguei minha coisa – eu te acompanho ate a porta.

Eu- obrigado.

Antes de sair eu dei um beijo na bochecha dele e praticamente corri pra casa, cheguei na cozinha minha mãe tava servindo o café:

Mãe- bom dia filho, como dormiu?

Eu- ótimo, pela primeira vez no mês consegui dormi ate as sete horas.

Mãe- que bom, quer café?

Eu- não obrigado, eu já tomei café, bom dia pai.

Pai- bom dia – falou ele secamente, mas eu já estava acostumado.

Eu- bem eu vou tomar banho, bom dia.

Falei e fui pro quarto, lá eu encontrei o Matt vestindo uma camisa preta, ele tava com a cara inchada, olhos e nariz vermelhos, o que aconteceu com ele, será que ta doente, eu corri pra ele e o abracei de surpresa, verei ele de frente, segurei o rosto dele com as minhas duas mão, senti meus olhos úmidos:

Eu- pelo amor de Deus, amo, o que você tem? Ta doente? O que aconteceu?

Ele afastou levemente minhas mãos do rosto dele e saiu do quarto sem falar nada, nem olhou pra trás, o que foi que aconteceu com ele, procurei uma roupa pra sair com o Ian, mas meu coração tava doendo, o que foi que aconteceu com o Matt, olhei pra cama e vi um livro, Cristo, e o diário do Matt, peguei ele guardei na minha bolsa e fiquei pensado será que ele brigou com a cadela, não sei, mas eu vou descobrir a vai se agora, sai em disparada pra casa do Ian:

Ian- pronto?!

Eu- esquece a livraria, o Matt tava mal quando eu cheguei em casa e parecia que tinha chorado muito, e desde os doze anos que ele não chora, aconteceu alguma coisa e eu quero sua ajuda.

Ian- claro, o que a gente faz?

Eu- primeiro vamos na casa da cadela.

Ian- cadela? – ele ergue uma sobrancelha.

Eu- no caminho eu explico,

Peguei ele pelo braço e o puxei rua a cima.

Uma Hora Mais Tarde.

Estávamos na frente da casa da cadela, Ian e eu, e comecei a tocar a campainha, eu estou com raiva, com muito raiva, se ela fez o Matt chora eu vou acabar com a raça dela, quando abriram a porta eu vi ela beijando um outro garoto que com certeza não era o Matt, eu fiquei possesso, voei em cima dela:

Eu- SUA CADELA, COMO OUSA TRAIR MEU IRMÃO ASSIM – eu segurei ela e comecei a estapear ela – CADELA(tapa)VADIA(tapa)PUTA(tapa)SUA VACA(tapa)DESGRAÇADA(tapa).

Quando eu ia dar outro tapa nela o Ian me segurou:

Ian- chega Darren.

Eu- ME SOLTA Ian, EU VOU ACABAR COM ESSA CADELA – olhei pra ela com os olhos em chamas – VADIA DESGRASADA – eu pensei no Matt chorando – desgraçada traidora – senti meus olhos se inundaram com as lagrimas – por que?

Ela se levantou furiosa e assustada:

Eu- por que?

Ashley- por que? Por que seu irmão não e o único homem do mundo, pode ate ser um dos mais gostosos, mas não e o único – ela riu.

Eu- por que, por que fez isso com ele SUA VACA.

Ian- chega, vamos embora.

Eu me levantei bem devagar, cheguei bem perto dela e dei um tapa no rosto dela, depois o segurei:

Eu- se você chegar perto do Matt de novo, eu juro, nem que seja no inferno eu vou te achar e você vai ter um destino muito pior que a morte, VOCÊ TA ME OUVINDO.

Ela balançou a cabeça tremendo, eu olhei pro cara que tava beijando ela:

Eu- e você, deveria encontra uma garota melhor que essa biscate.

Saímos daquela casa maldita, fomos pra uma lanchonete, eu tava tremendo, com ódio daquela cadela, quero mata-la, quero arrancar cada fio de cabelo dela um por um da forma mais dolorosa possível e depois quero corta um dedos dela um por um, eu quero estraçalhar ela com um serra elétrica, eu quero...:

Ian- chega, isso e repulsivo, sei que ela foi um puta ao trair seu irmão, mas uma serra elétrica e um exagero, se acalma.

Trouxeram dois sucos, um de goiaba e outro de maracujá, eu tomei um gole e comecei a me acalmar. Depois de uns dez minutos e já tinha tomado pelo menos 4 sucos de maracujá:

Ian- eai? Já ta mais calmo?

Eu- já, obrigado por esta aqui comigo.

Ian- sem problemas, eai, ainda vamos na livraria?

Eu- claro, vamos.

Pagamos a conta e fomos ate a livraria. Faz mais ou menos quinze minutos desde que Ian e eu entramos, eu já vi alguns títulos interessante, em especial a literatura britânica, e fascinante, e vi também alguns livros do Nicholas Spearks, e James Patterson, o Ian tava olhando uns livros muito estranhos, com capas grosas e negras, pareciam bem antigos, e outros um pouco mais modernos:

Ian- hei Darren, olha isso.

Eu fui pra perto dele num pulo, ele segura um livro negro com a capa de couro com letras douradas na capa, estava escrito “como saber se você e psíquico”, eu olhei pra ele por um momento achando que isso era uma piada, mas ele estava serio, realmente considerando que pode ser um paranormal, vidente, ou sei lá... qual quer coisa do gênero:

Eu- isso e serio?!

Ian- muito, vai, o que custa tentar?

Bem ele tem razão, isso não custa nada...

Eu- 58 reais? – perguntei de novo pra vendedora, esse livro tava um absurdo de caro.

Ela- sim, cinquenta e oito e noventa.

Eu olhei pra ela incrédulo, como um livro velho desse pode ser tão caro, olhei pro Ian, e peguei o dinheiro na minha carteira:

Eu- e, não custa nada, não e mesmo senhor Ian.

Ele parecia divertido com a situação, depois de pegar aquela droga, muito cara por sinal, fomos pra casa dele. Eu e ele estávamos um do lado do outro lendo a primeira pagina do livro:

Ian- olhei, aqui diz que uma habilidade de quem e psíquico e poder ler a mente dos outros, mas a casos que não se consegue.

Eu- mas não e como se você pudesse ler minha mente, você não consegue ver claramente ou consegue?

Ian- bem... não, mas as vezes acho que sei o que você pensa – ele fechou o livro de uma vez e me olhou – por que não tentamos nos comunicar pela mente?

Eu- Ian essa e a coisa mais estranha que já me pediram – eu fiz beicinho – bem, o que estamos esperando?!

Ele se sentou no chão e eu sentei na frente dele:

Ian- bem, vamos ver, que tal um joguinho, pense em um numero de um a dez.

Bem vamos lá, eu me concentrei no numero três, olhei o Ian nos olhos e fiquei repetindo o nome “três” em minha mente:

Ian- huummmm... 4?!

Eu- 3, errou, viu isso e uma bobagem.

Ian- como vou saber que não esta mentindo.

Eu- sou péssimo pra contar mentiras.

Ian- vou confiar, bem, agora e minha vez.

Ele se parecia concentrado, seus olhos estavam fixos nos meus, e eu afundei naquelas órbitas castanhas, e de repente estou ouvindo ele gritando 24, isso e ridículo, como assim vinte e quatro, ele só pode ter ficado doido de ta gritando isso:

Eu- para de grita sua anta e eu pensei que era de um a dez, e melhor você para de grita o numero vinte e quatro antes que sua mão brigue.

Ele ficou pálido, muito, muito pálido, me olhou como se eu tivesse cometido o maior pecado do mundo:

Ian- como sabia que era vinte quatro?

Eu- para de se fazer de santo, você tava praticamente gritando aos quatro ventos.

Ian- eu nem sequer abri minha boca, Darren você leu minha mente.

Eu- ridículo, claro que não li sua mente, isso e loucura de mais.

Ian- então vamos tentar de novo.

Eu- chega disso, vamos fazer outra coisa.

Ian- ah não, só mais uma vez – ele me olhou suplicando – por favor.

Eu em rendi:

Ian- ótimo, agora vamos ver, vou falar com você ta legal?

Eu- ta que seja.

Ele me olhou e novamente eu olhei em suas órbitas castanhas, como ele e lindo, e ele começou a falar, mas, ele não abriu a boca, e eu to conseguindo ouvir claramente:

Ian- “eia, ta me ouvindo?” – não acredito nisso, como pode ser possível.

Ian- “Darren, ta me ouvindo?”

Eu- “sim, sim, alto e claro”.

Ele arregalou os olhos:

Ian- “eu também, cara isso e incrível”

Eu- “não pode ser, esse tipo de coisa não existe”

Ian- “como não existe, você não ta vendo com seus próprios olhos?’’

Eu não posso acreditar, o que mais eu posso fazer, olhei pro Ian e perguntei:

Eu- “o que mais podemos fazer?”

Ian- “eu não sei, mas vamos descobrir”.

Continua.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive maiki y^o^y a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

gente não julguem o Matt, ele tem um bom motivo pra temer que o Darren saiba oq ele sente, e pior se o pai dele descobrir, depois vcs vão ver o porque. E eles se chamavam de amor pq eram muito, muito proximos.

0 0
Foto de perfil genérica

Gostei! Amei! E q lance é esse q rolava entre o Darren e o Matt, q eles até se chamavam de amor??? Essa Ash é uma putahh... Já shippo Ian e Darren... Matt é mto esquisito, sei lá, confuso!

0 0
Foto de perfil genérica

INTERESSANTE. MAS PODE SE TORNAR CHATO ESSE LANCE DE DESCOBRIR OU LER PENSAMENTOS. MEIO ARRISCADO.

0 0