Amor em outros tempos III (Brasil colonial)

Um conto erótico de Portugativo
Categoria: Homossexual
Contém 1130 palavras
Data: 17/02/2016 06:02:11

O dia tinha amanhecido no Engenho, após levantar-me da cama fui até a cozinha tomar o café, sentei na mesa e a velha cozinheira trouxe bolo de fubá e um copo de leite, terminei e dirigir-me a varanda onde minha mãe sempre ficava durante as manhãs.

Cheguei a varanda e a encontrei em sua cadeira de balanço, olhando o horizonte com sua xícara de café na mão. Ela me olha e sorrir, eu sento no beiral da varanda e me encosto em uma das pilastras, minha mãe então me diz:

-Meu filho, espero que sejas muito feliz na capital e que não deixei-me de visitar por causa de seus futuros afazeres.

Eu e teu irmão não poderemos lhe visitar no Rio de Janeiro, pois temos que tomar conta dos negócios da fazenda, mas sempre vamos espera-lo de braços abertos quando vier nos visitar ou o teu regresso, caso você não consiga obter sucesso em seu livros e estudos. Espero que tudo de certo em sua vida meu filho, que Jesus, Maria e José lhe proteja em seu caminho e te guie para o melhor.

-Obrigado mãe pelo apoio que tens comigo, espero chegar no Rio de Janeiro, alugar um sobrado e investir em meus estudos e seguir minha carreira de escritor. Sempre irei visita-la minha mãe, nunca esquecerei minhas raízes aqui na vila de São Gonçalo e em nosso engenho.

Depois de conversar com minha mãe fui ao estábulo buscar um cavalo e ir ao ribeirão banhar-me e fazer a barba, em uma trouxa de pano coloquei minha navalha, um sabão e um pente e montei no cavalo, fui tomar banho de rio, pois estando na capital não teria tal proveito.

Ao chegar no ribeirão, amarrei o cavalo e passei sabão em meu rosto e com a navalha lentamente fiz a barba, limpei a navalha e enxaguei o rosto com a água do rio. Percebi que Pedro amarrava o cavalo junto a árvore, perguntei o porque ele tinha ido ao ribeirão, se estava me seguindo, ele disse que também iria tomar banho no rio e se preparar para a viagem que faríamos no começo da tarde.

Tirei o meu blusão branco e meu calçolão e fiquei só de ceroulas, pedrinho ficou nu e mergulhou, sentei na beira do rio e perguntei se a água estava boa, pedrinho veio até mim e pegou o sabão que eu guardava na sacola e disse:

-Vem sinhozinho, a água está boa demais, te espero aqui.

Eu tirei a ceroula e entrei na água, pedi o sabão a pedrinho ele disse para eu buscar, fui até ele e tentei tirar o sabão da mão dele, disse para ele parar de brincadeiras, então ele me olha e diz:

-Vem me ensaboar patrãozinho, você vai gostar.

-É pedrinho, essa brincadeira vai ser boa.

Passei minhas mãos sobre o corpo nu de pedrinho, aquela pele mulata, o jeito de menina, tudo nele me enlouquecia, apalpei sua bunda e comecei a apertar.

Ele deitou-se sobre a beira da água e eu deitei por cima dele o abraçando e beijando, enquanto eu lambia-lhe o pescoço disse-lhe ao pé do ouvido que queria come-lo ali mesmo, ele se virou de bruços e eu o penetrei com calma e tranquilidade pois o cuzinho dele era muito apertado, comecei o vai e vem e já ouvia os gemidos que mais parecia de uma menininha, eu socava gostoso na bunda dele e beijava-lhe o pescoço até chegar a boca onde ele mordia os meus lábios com uma estocada forte que levava no rabo. Ele então me olhou e disse:

-Sinhozinho, quero transar de frente com você, igual naquele dia que você comeu a sua prima Laura dentro do estábulo. deixa eu sentar de frente para você.

-Moleque safado, fica me vigiando quando eu transo com minha prima né seu moçoila, vou te fazer de putinha agora, escravo safado.

Sentei junto a uma árvore e chamei-o para minha pica, pedrinho veio de frente e sentou aos poucos na minha rola, com as pernas abertas quase de joelho, pedrinho cavalgava no meu caralho, minhas mãos alisava e dava leves tapas na bunda dele, ele com as mãos no meu ombro me beijava freneticamente, nós nos abraçávamos e os gemidos aumentava mais e mais. Com o cú pedrinho mordiscava meu pau com leves apertadas, aquele cuzinho quente e apertado era como um abraço no meu pau.

No calor do momento eu disse que iria come-lo como fazia com laurinha, na posição cachorrinho, eu o coloquei de quatro e o penetrei sem ficar de joelhos, como se socasse em pé. Pedrinho começou a gemer e rebolar no meu pau, a cada estocada funda eu o via levantar o pescoço e gemer gostoso, segurei-o pela cintura e continuei metendo com vontade, ele começou a gemer mais alto e a falar:

-Ai, ai,ui, ai carlinhos, mete gostoso vai, me possua seu puto.

Naquela hora percebi que pedrinho vigiava quase todas as minhas fodas com laurinha, pois nem as escravas me chamavam de carlinhos, só de sinhozinho ou patrãozinho. Ele continuou me chamando de carlinhos e gemendo loucamente, dei uma socada profunda e avisei que tinha gozado. Aquele cuzinho preto piscava e soltava aos poucos a porra por mim gozada.

Fomos ao rio nos lavar e lá continuei a beija-lo, seus olhos brilhantes, seu sorriso meigo, tudo nele me fazia esquecer o quanto estava puto em saber que aquele neguinho moçoila vigiava minhas fodas com laurinha.

Terminamos o banho, colocamos nossas roupas e fomos de volta para o engenho, para preparar a carroça para a viagem até o porto da vila para atravessarmos para o Rio de Janeiro.

A carroça já estava completa, os baús com livros, roupas e pertences mais importantes se encontravam neles, também levava um vidro de perfume de alfazema, sabões, algumas poucas garrafas de vinho e de cachaça. A velha escrava, avó de Pedro trouxe bolo de fubá para a viagem, a carroça estava abarrotada de comida, pães, ovos, leite, feijões, batata e carnes salgadas ao sol.

Estava tudo pronto para seguirmos viagem, a carruagem iria direto para a vila de São Gonçalo para dar uma rápida parada e de lá prosseguiria até o porto de Neves, de onde os baús e caixotes seriam transportados até o Rio de Janeiro.

Minha mãe colocou em meu pescoço seu crucifixo de madeira que tinha sido benzido pelo padre da igreja matriz e disse que eu estava protegido por Jesus, Maria e José, ela me dava vários conselhos e dizia o quanto sentiria saudades minha.

Pedro abraçava sua avó, a velha negra o benzia de acordo com seus rituais e o beijava na testa.

Henrique, meu irmão me presenteava com um caixote de velas, dizendo que era de extrema necessidade na capital.

Agora chegava a hora de ir embora...

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Comentários

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li os 3 hj, goxtei demais. Vc escreve muito bem, delicia de conto. Vou acompanhar.

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