DANIEL(s) 3

Um conto erótico de Aze
Categoria: Homossexual
Contém 2345 palavras
Data: 18/02/2016 00:15:28

Assim que sai-mós da garagem ele ligou o som do carro, que tocava Marisa Monte. Ele esticou o braço pra mudar porém fui mais rápido que ele e segurei a mão dele.

Eu: Meu carro, minhas músicas! - disse olhando pra ele que riu.

Daniel: Tudo certo!

Tirei minha mão da dele e olhei pra frente. A música era Bem que se quis, confesso que essa música pra mim é uma das melhores dela. Comecei a cantar com ela, eu ia olhando a rua pela janela do carro. O Daniel não falava nada e eu nem tentei puxar assunto, começou a tocar outra dela.

Daniel: Gosta mesmo dela? - perguntou ele sem olhar pra mim.

Eu: Tem como não gostar dela? - Olhei pra ele que olhou pra mim.

A música seguinte era ''Beija Eu''. Na metade da música ele começou a rir. Perguntei qual era a graça mas ele não respondeu. Comecei a reconhecer aquela rua, ele estacionou o carro e depois o desligou.

Daniel: Chegamos ao melhor lanche de rua dessa cidade! - disse ele sorrindo pra mim.

Eu: Eu já vim aqui, melhor dizendo já vim muito aqui!

Daniel: Então sabe como é bom.

Nós sentamos e ele perguntou o que eu queria. Fiquei olhando e escolhendo o que iria pedi.

Daniel: Aproveita que hoje é por minha conta, até pq eu tenho que ser um cavalheiro!

Eu: Ah Daniel não faz eu me arrepender de te vindo contigo não!

Quando olhei pra minha esquerda e lá estava ele que me olhava com um leve sorriso no rosto.

Daniel: Vinícius?

Ele se levantou e veio caminhando em minha direção. Fazia quase 5 meses que eu não o via . O sorriso aumentou, o mesmo sorriso que me fazia sentir único, o sorriso de quando contava algo que o deixava feliz.

Daniel: Quem é esse?

Ele parou na minha frente, meu coração batia acelerado.

Daniel: Caralho olha pra mim.

Ele segurou meu rosto me fazendo olhar pra ele. Ele me olhava sério, os olhos estavam mais azuis.

Eu: Daniel esse aqui é o Bruno. Bruno esse é o Daniel.

Daniel se levantou e estendeu a mão pro Bruno que apertou. Eu me levantei e assim pude olhar pro rosto dele de perto.

Bruno: Tudo bom, Viní?

"" Isso foi no intervalo entre uma aula e outra, nós fazia-mós o 2 ano na Universidade quando o Dani me chamou pra ir até o bebedouro com ele. Ele praticamente me arrastou até o bloco de Educação Física só porque falaram pra ele que a água de lá era mais gelada.

Eu: Poxa Dani, o do nosso bloco também é gelada - disse reclamando.

Dani: Para de ser chato, ainda mais acaba esquentando pra quando nós fomos pra academia - disse ele rindo.

Ele passou o braço sobre meu pescoço e me puxou pra junto do corpo dele, me fazendo rir. Confesso que sempre adorava quando ele fazia aquilo. Quando olhei pra frente, percebi que tinha um cara no bendito bebedouro. Quanto mais a gente se aproximava mais eu percebia como era aquele cara. Ele deveria ter a mesma altura do Dani, 1,83, cabelos lisos e pretos com quase um "topete". Usava fone de ouvindo, junto com uma camiseta que mostrava os braços fortes e realçando as veias. Ele olhou pro Dani e depois pra mim, no meu caso o tempo foi maior.

Eu: Me soltava vai Daniel - disse puxando minha cabeça do abraço dele.

Dani: Tá chato hoje viu! - Ele foi até o bebedouro.

Olhei mais uma vez pro cara que me olhava, me espantei com o Daniel me abraçando.

Dani: Vem logo! - Ele foi me guiando.

Antes de dobrar no corredor eu olhei pra trás e o cara olhava pra gente. Passei o resto do dia pesando naquele cara. No outro dia eu que fiz questão de ir no mesmo horário, tinha esperanças de ver o cara outra vez. Daniel não quis ir então eu fui sozinho, quando dobrei corredor do beberou lá estava ele, sentir meu corpo até tremer junto com um leve frio na barriga. Abaixei a cabeça com vergonha, eu nem sabia o porque de tá sentindo aquilo. Bebi a água sem olhar pra ele, me virei e quando dei o primeiro passo ouvi um "Ei" que me fez parar. Olhei pra ele que tirava um dos fones do ouvido.

- Teu cadarço! - disse ele apontando com a mão.

Olhei pro meu sapato e depois olhei pra ele que me olhava. Me abaixei amarrei o cadarço e me levantei ficando de frente pra ele.

Eu: Brigado! - Me virei e sair andando com o coração quase rasgando o peito.

E assim foram todos os dias naquela semana. Quando dei por mim a gente já trocava um "bom dia" e depois foi evoluindo pra um "tudo bem". Até que um dia ele perguntou pergunto meu nome.

Eu: Vinícius.

- Bruno - Ele estendendo a mão.

No outro dia, ele "mandou" eu aparecer na quadra pq ira rolar o jogo entre Educação Física e Direito. Agradeci e disse que se desse eu iria. Convidei o Dani que perguntou o interesse de eu querer ir ver. Ele já desconfiava do meu interesse pelo Bruno. O jogo foi bem disputado, ele acabaram vencendo por 3 a 2. No final ele veio falar comigo e com o Dani. Foi meio difícil não olhar pra ele que tava suado mais difícil foi não olhar pras pernas dele e que pernas! Ele perguntou o que eu tinha achado do jogo, disse que havia gostado ele sorriu e eu sorrir junto. Ele se despediu da gente e foi em direção ao banheiro.

Dani: Não é o que eu tô pensando, é?

Eu: Não sei o que tu pensa, Dani - disse olhando pro chão.

Dani: Vocês dois - Ele segurou no meu braço.

Dani: Vocês já.. é vocês. Ah tu sabe o que eu quero dizer.

Eu: Não... - disse olhando pra ele.

Ele ficou me olhando e depois me abraçou.

Dani: Vem, vou te pegar um sorvete.

Ele passou a mão no meu cabelo bagunçando. Dois dias depois eu saindo da sala me deparo com o Bruno encostado perto da porta. Sorrir com o sorriso que ele mostrou quando me viu.

Bruno: Tô com um tempo livre e resolvi passar por aqui. Tá afim de almoçar comigo?

Quando fui responder, o Dani apareceu e perguntou se podia-mós ir. Quando ele viu o Bruno ali, olhou pra ele e depois pra mim.

Daniel: A Maria já tá esperando a gente!

Eu: É eu não vou - disse baixinho

Daniel: Não vai? - perguntou ele sério.

Bruno: Daniel né? Eu convidei ele pra almoçar mas como vocês já tinham combinado algo ficar pra uma próxima.

Olhei pro Dani e depois pro Bruno, olhei mais uma vez pro Dani.

Dani: Vai lá, eu falo com a Maria.

Sorrir e o abracei.

Eu: Brigado! - disse enquanto eu o abraçava.

Almocei com ele no restaurante da universidade. Ele me disse que teria que ir pro estágio e eu disse que tinha que fazer um trabalho.

Bruno: Amanhã a gente se ver?

Eu: Claro, digo se tu quiser.

Ele riu e me abraçou, aquela foi a primeira vez que ele tinha me abraçado. Sentir o calor do corpo dele foi tão bom. Maria me perguntava quando eu criaria coragem e dizer que gostava dele, eu só dizia que ele não era gay. Ele me ofereceu uma carona até em casa, convidei ele pra subir sem maldade alguma e ele aceitou. Assim que entrei em casa perguntei se ele queria algo. Ele respondeu que sim, perguntei se era água ou refrigerante.

Bruno: Prefiro isso! - Ele foi chegando mais perto e me beijou.

Meu primeiro beijo foi com ele, aliás meu primeiro tudo foi com ele. Beijo, amor, sexo e chifre. O Bruno me traiu com o meu melhor amigo até então. O Gabriel era digamos a versão masculina da Maria, nós 3 vivia-mós juntos. Descobrir a traição deles de uma forma inusitada, depois que fui descobrir que de inusitada não tinha nada. Era uma tarde quando o Gabriel meu melhor amigo me convidou pra ir no cinema, ele me disse que um amigo dele conhecido meu ia também. Cheguei no Shopping e logo avistei esse conhecido. Perguntei pelo Gabriel e ele me disse que ele já estava chegando. Nós ficamos conversando, quando ele me falou que o Gabriel estava namorando.

Eu: Como é? ele não me falou nada

Luiz: Então, faz 2 meses.

Eu: Sério? e pq ele não me contou?

Luiz: Sei lá, sabe como é o Gabriel.

Nós ficamos conversando por mais alguns minutos, quando ele mandou eu olhar discretamente pq o namorado do Gabriel vinha.

Luiz: Ele tá usando uma camisa vermelha, bermuda branca e chinelo.

Fiquei um tempo olhando pra ele e quando decidir virar e ver quem era, literalmente fiquei em choque. Era o Bruno, o meu Bruno! Bruno me viu e sorriu mas logo ficou sério, minha cara não deveria ser a das melhores. Me virei pro Luiz.

Eu: Tem certeza?

Luiz: Absoluta! O Gabriel me mostrou uma foto dele se beijando, bem coisa de quem tá amando!

Eu: Vou no banheiro!

Me levantei e sair de lá o mais rápido possível, ouvir o Bruno me chamando algumas vezes.

Bruno: Vinícius? - ele segurou meu braço com força.

Eu: Me solta, teu namorado não vai gostar de te ver aqui comigo!

Bruno: Tá falando do que?

Eu: Do Gabriel e o teu namoro de dois meses!

Quando eu disse isso, ele muito a expressão completamente. Ficou mais branco que um papel, ele ainda segurava meu braço. Tirei a mão dele do meu braço e fui andando. Passei dois dias ignorando eles, a Maria se dizia preocupada pelo fato de eu não ter chorado. Eu me sentia péssimo, traído da pior maneira possível mas não conseguia chora. Decidir encarar a situação e chamei os dois. Eles entraram de mão dadas em casa, aquilo me deixou pior ainda.

Eu: Sinceramente eu esperava tudo de vocês menos isso - Passei a mão pelo meu rosto.

Eu: Meu melhor amigo foi capaz de fazer isso comigo?

Gabriel: Nós ia-mós te contar!

Eu: Contar? quando porra? vão tão namorando a 2 meses, 2 meses que vocês agem como nada tivesse acontecido. E agora vem com esse papo que iam me contar?

Bruno: Vinícius, me desculpa!

Eu: Tu prometeu uma vez que nunca faria nada que pode-se me machucar - meu olhos se encheram de lágrimas.

Bruno: Eu.. - ele passou a mão pelo rosto.

Eu: Vão embora da minha casa por favor!

Eu fiquei olhando pro Bruno, o Gabriel levantou do sofá e agarrou o braço dele.

Gabriel: Vem amor, vamos! ""

Eu: Tudo ótimo! - falei afirmando.

Ele olhou pro Daniel e depois pra mim.

Bruno: Tô percebendo..

Olhei pra onde ele veio e vi o Gabriel olhando pra gente e pela cara que ele fazia não gostou nenhum pouco do Bruno ter vindo falar comigo.

Eu: Acho melhor tu voltar, pela cara do Gabriel ele não tá gostando nenhum pouco disso.

Ele riu e coçou a parte de trás do pescoço. Ele estendeu a mão pra mim.

Bruno: Foi um prazer te rever!

Bruno: Pena que eu não posso dizer a mesma coisa! - apertei a mão dele.

Ele se despediu do Daniel que não respondeu. Me sentei outra vez, passei a mão pelo rosto.

Daniel: Vinícius?

Eu: Eu perdi a fome!

Me levantei e sair andando

Daniel: Cara, cancela o lanche ai! - ouvir ele dizendo.

Me encostei no carro e vi ele se aproximando até para na minha frente. Ele ficou me olhando, claro que ele sabia da minha sexualidade e com certeza ele sacou sobre mim e o Bruno. Não pensei que ficaria daquele jeito depois de ter visto o Bruno. Assim, que entrei no carro tratei de logo ligar o som a música que invadiu o carro foi "Depois". Na mesma hora desliguei, o Bruno gostava dessa música. O caminho de volta foi todo em silêncio. Eu vinha encostado com a cabeça no vidro.

Daniel: Tá tudo bem?

Perguntou ele assim que nós entramos no elevador.

Daniel: O João vai pensar que fiz merda te vendo com essa cara!

Eu: Sempre foi assim né Daniel? Mas fica tranquilo que eu faço questão de dizer pro João que tu não fez merda!

Daniel: Não é isso, é eu que prometi. - eu interrompi ele.

Eu: Sinceramente não tô afim de sabe se tu prometeu algo, beleza?

A porta abriu eu sair e ele veio atrás .Assim que entrei em casa e me sentei no sofá, ele passou por mim e foi em direção ao João que tava na sacada. Não demorou muito adentrou a sala uma das mais belas espécime humana que eu já tinha visto. Era exatamente o jeito de homem que eu achava lindo. Deveria ter entre 30, 32 anos, usava uma bermuda jeans, que mostrava perfeitamente as pernas principalmente a "batata" da perna que era a coisa mais perfeita do mundo. A camiseta branca que ele usava mostrava perfeitamente a perfeição que era corpo dele, o peito grande e largo mostrando que ele possuía cabelos no peito. Os braços grandes mas nada exagerados, aliás aquele homem era de uma perfeição. O rosto passavam uma seriedade ainda mais com a barba perfeitamente desenhada.

João: Vinícius! - disse o João me acordando do transe.

Eu: Oi! - olhei pra ele.

João: Deixa eu te apresentar o nosso novo vizinho.

Foi inevitável esconder a alegria em saber que aquele Deus seria meu vizinho. Me levantei e fui em direção ao cara que já sorria pra mim, mostrando as duas covinhas entra a barba.

Eu: Tudo bom cara? - estendi a mão pra ele.

- Tudo sim e contigo? - ele estendeu a mão pra apertar a minha.

Olha para mão dele apertando a minha e vi a gigante e brilhante aliança. Claro que um homem daqueles era hétero e casado.

Eu: Vinícius, prazer - olhando pra ele.

- O prazer é todo meu, Daniel. Mas pode me chamar de Dan - O sorriso dele aumentou mais.

Desculpem a demora rsrs, essa parte foi mais flashback mas foi necessário, as coisas vão começar a esquentar digamos assim. Abraços e prometo não demorar. até!

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Comentários

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a historia e boa to amando....mais tem muito Daniel kkkkkkk

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meu comentario como sempre n foi. Menino me fala ai quantos daniel tu conhece em kkkk. Cara o nome do meu irmão é daniel tambem kkkk. To amando seu conto continua logo por favor bjs

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Oi prazer, Daniel, conto perfeito esperando o próximo, e que eu apareça no próximo Cap viu?! Esperem minha estreia vou acabar com a farra desses Daniel barrela ae tudinho, kkkkkkkkk brincadeira deixando isso kkkk tá ótimo cara continua

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Quantos Daniel esse cara conhece? pelo amor de Deus. E esse Bruno fez merda e merda feia e agora parece que ta arrependido?? Tomar no cu viu....

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