Rústico e Sagaz - Parte 1

Um conto erótico de Eduardo
Categoria: Homossexual
Contém 993 palavras
Data: 08/03/2016 01:18:28
Assuntos: Amor, Gay, Homossexual, jovem, Sexo

Ouvi o despertador sair da soneca pela terceira vez e percebi que infelizmente já estava atrasado para o trabalho. Levantei-me com certa relutância e tentei não sair da cama e ir direto para a janela e me jogar: odiava acordar cedo. Fui direto para o banheiro e fiz minha higiene matinal, olhando para o espelho e sorrindo de leve; há pouco tempo havia começado a me achar atraente e sentia como se o mundo também concordasse com aquilo. Troquei de roupa rapidamente e sai do quarto, encontrando a casa vazia. Peguei uma fruta qualquer e joguei dentro da bolsa, saindo pela porta de entrada e indo até o ponto de ônibus. Aquele era meu primeiro dia no emprego novo, meu primeiro emprego. Havia completado dezoito anos fazia alguns meses e me sentia na obrigação de ajudar em casa. Meu tio havia me arranjado numa transportadora, seria um auxiliar de escritório e estava muito feliz com aquilo, já fazia mil e um planos com o (pouco) dinheiro que ganharia. Já dentro do ônibus percebi que não chegaria apenas um pouco e sim muito atrasado, mordi os lábios e tentei não ficar muito nervoso. Se fosse para me descrever diria que se misturasse um gordo com um magro alto resultaria em mim, e sempre ria daquilo: tinha um metro e noventa de altura, beirava meus 99kg e estava feliz com o meu corpo, era bem branco, com algumas pintinhas marrons pela pele, tinha cabelos castanhos claros bem desarrumados, olhos da mesma cor, bunda redonda e branquinha e um pau que chegava aos seus 16cm, era um jovem normal.

Cheguei na entrada da transportadora e apertei a campainha, me identificando e dizendo que estava lá para iniciar meu treinamento já que as entrevistas já haviam terminado, o portão metálico se abriu e logo ao entrar pode perceber o grande número de caminhões que ficavam parados em fila do lado de fora de um grande barracão azulado, observei cada um dos homens que gritavam e riam do lado de fora dos veículos mas um em especial me chamou a atenção: ele era baixinho, mas possuía o corpo malhado naturalmente, talvez de trabalho braçal, era totalmente careca e pelo que eu podia perceber (estava longe) tinha uma barba rala. Sorri e continuei meu caminho, não estava lá para esse tipo de coisa.

Os dias se passavam tediosos enquanto Carla, a moça que também trabalhava como assistente passava todas as dicas e funções para mim. Após umas duas semanas já estavam craque em todos os sistemas necessários e começava a me sentir a vontade, menos pressionado e muito menos nervoso. O patrão, um senhor alto e de cara de poucos amigos aparecia lá apenas quando alguma coisa urgente ocorria, os contratados geralmente o chamavam de Seu Tur, pelo qual o deduzia que se chamava Artur, sempre me cumprimentava e mesmo com toda aquela carranca parecia ser gente boa (não por menos, tirava seu generoso salário do nosso suor)

A sexta-feira havia chego, e junto com ela aquela excitação que as pessoas sente quando o final de semana se aproxima, agora imagine isso num ambiente com 90% de empregados homens, resultado: a putaria era falada em todos os cantos. Não havia feito muitos amigos por lá, almoçava com Carla e as vezes trocava uma ou duas palavras com uma outra menina de outro setor, tirando isso, era bem quieto. Mas parecia que o destino queria que isso mudasse. Eram 17:25 quando meu telefone toca:

- BV Transportes, Eduardo.

- Eduardo? Que Eduardo? – Disse uma voz grossa e exaltada.

- Senhor com quem o senhor gostaria de falar?

-Ah! Eduardo é o André... O Dé. – Com o apelido ele julgou que eu o reconheceria, o que não aconteceu.

- Desculpa... Mas não to muito lembrado...

- Sou um dos motoristas, aquele careca, sabe? – Lógico que eu sabia. Sem motivo algum meu coração acelerou, estava nervoso.

- Claro, seu André. Posso te ajudar?

-...então, seu Tur disse pra você dar uma descidinha aqui, bem rápido.

Revirei os olhos e olhei para o relógio, estava ansioso para ir embora, mas não podia negar uma ordem

- Sem problema, tô descendo ai agora! - E desliguei o telefone, avisando para Carla que iria dar uma saída e rumando para a porta.

Do lado de fora encontrei Seu Artur conversando com André, sorri para os dois e cumprimentei-os com um rápido aperto de mão

- Eduardo, como pode perceber nosso contingente de ajudantes tá bem ralo hoje... Tava pensando, você não quebraria um galho de ir com o Dé numa entrega lá em São Paulo? Pago um adicional de cem reais pra você, que é o pagamento do ajudante.

Sabia que coisa ruim tava por vir, olhei para André e dessa vez pode analisá-lo: ele era lindo, tinha barba por fazer bem escura, os olhos de quem havia acabado de sair da cama, a boca mais suja que eu já havia conhecido (ele falava muita besteira) além de um corpo que me tirou o folego, as pernas eram bem grossas e os braços também, com aquelas marcas de sol até a metade do braço, típico de quem dirige muito. Sorri para ele mais do que deveria, percebendo logo em seguida ao ver ele olhar estranho pra mim, abaixei a cabeça embraçado e assenti para Seu Artur

- Claro claro, vamos sair logo pra voltarmos cedo, que tal? -

O caminhão havia acabado de sair liberado da doca quando André me chamou. Caminhei rápido até ele e subi na porta do carona, segurando num suporte e sentando no banco macio do caminhão: era bem organizadinho, com algumas fotos de familia e uns cds e dvds diversos, além de claro revistas de putaria, coisa de "macho" Esperei ele pegar alguns papeis, notas fiscais e finalmente sairiamos, olhei para ele enquanto o mesmo pilotava o veiculo para fora da emprega e antes que pudesse dizer qualquer coisa fui surpreendido com uma pergunta:

- Tu tem cara de viado, é por isso que tava me comendo com os olhos?

-x-

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Comentários

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CAMINHONEIRO PARECE SER PRECONCEITUOSO. MAS VEREMOS O Q OCORRE.

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Escreveu e escreveu e nada interessante!!!

Só encheu linguiça...

Acordei fiz higiene matinal... pra que escrever isso?

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