DOIDA PARA FODER

Um conto erótico de Ehros Tomasini
Categoria: Heterossexual
Contém 1202 palavras
Data: 07/04/2016 00:54:19
Assuntos: Anal, Heterossexual, Oral

BELEZA MORTAL II

A mulher, assim que despertou, arregalou os olhos para Adriano. Espantou-se com a sua presença e agiu como se nunca o tivesse visto:

- Ai, meu Deus, o que é que esse homem está fazendo na minha casa? E, ainda mais, despido desse jeito? Saia do meu apartamento, agora mesmo, ou eu vou gritar por socorro! – Reagiu a bela mulher.

- Mas moça, foi a senhora mesma que insistiu para que eu entrasse e até se ofereceu para mim – gaguejou o taxista – a senhora não se lembra?

A mulher ficou desconcertada. Levou as duas mãos à cabeça, demonstrando sentir muita dor ali. Ajeitou-se no sofá, tentando cobrir a própria nudez. De vez em quando olhava para o homem, como se quisesse se lembrar dele. Por fim, perguntou:

- De onde eu lhe conheço?

- Trouxe-a no meu táxi, desde a clínica, não está lembrada?

- N-não lembro, moço. Ai, Cristo. Ando me esquecendo facilmente de tudo. Desde que comecei o meu tratamento, vem acontecendo umas coisas estranhas comigo. E depois, sempre vem essa dor insuportável, como se minha cabeça fosse explodir. O senhor me desculpe se fiz ou o levei a fazer algo que não devia, mas realmente não me lembro como cheguei aqui.

- Esse apartamento é seu? – Perguntou o taxista, olhando em volta, curioso. Viu uns porta-retratos sobre um móvel e a pessoa da foto não se parecia em nada com ela. A imagem era de uma mulher nariguda e de feições pouco atraentes. Poder-se-ia dizer que era uma mulher feia que estava retratada na moldura. Ela percebeu que ele mirava a foto e pegou-a, trazendo para perto. Olhou demoradamente para a imagem, antes de admitir:

- Sinto que esta sou eu, mas minha imagem refletida no espelho me diz que não. Tenho certeza de que este apartamento é meu, mas não me lembro desde quando o tenho. Os vizinhos me olham atravessado e por isso vivo escondendo meu rosto sob o capuz. Já me perguntaram pela dona do apartamento e ficam desconfiados quando afirmo que sou eu. Acho que estou ficando louca, moço – disse a mulher caindo em prantos.

Adriano não sabia o que fazer. Estava meio empulhado por ter-se aproveitado do corpo da coitada há pouco, mas ela também não parecia se lembrar disso. Suspirou:

- Bem, se a senhora quiser, posso ir-me embora, já que sequer se lembra de mim.

Aí, de repente, ela pareceu recordar-se de algo. Arregalou os olhos, depois baixou as vistas, encabulada. Levantou-se, tendo o cuidado de cobrir os seios e o sexo, e foi até o dormitório. Voltou com o dinheiro da corrida e já vestida com uma roupa qualquer.

- Tome. Foi esse o preço registrado na corrida, não foi? Pode ficar com o troco.

Adriano já estava terminando de vestir as calças. Balançou negativamente a cabeça. Não queria cobrar a viagem. Ela, no entanto, insistiu.

- Pegue. Eu queria contratá-lo para vir sempre me buscar e me trazer nos dias de minha consulta. O senhor me liga lembrando, nas datas e a tempo de eu me consultar lá na clínica. Vou lhe dar o calendário de consultas – disse ela abrindo uma das portinholas de um móvel na sala, retirando de lá uma cadernetinha e uma caneta. Copiou o endereço e calendário que estava escrito numa receita e passou o pedaço de papel para ele.

O taxista o leu com atenção, depois dobrou-o e colocou no bolso, junto com o dinheiro recebido. Prometeu vir apanhá-la nos dias indicados e se despediu dela. Ela ainda demonstrava estar com muita dor de cabeça, massageando a fronte com os dedos.

Quando desceu, havia alguém na portaria. Perguntou de onde ele vinha e, quando disse, despertou a curiosidade do recepcionista:

- O senhor conhece bem a nova moradora do 720 A? Ela é novata no prédio, e parece que vive se escondendo.

- E o senhor, conhece a moradora anterior do apartamento? – Devolveu-lhe a pergunta, o taxista.

- Ah, era uma coroa feiosa – sussurrou o homem, aproximando-se mais do taxista para que não ouvissem que ele estava fofocando. Havia duas senhoras conversando perto, na entrada da recepção – porém, desapareceu, dando lugar a essa bonitona que agora mora lá. Mas ninguém nunca a tinha visto por aqui, nem sabe de onde veio. Porém, tem pago as contas em dia, em nome da outra...

Adriano informou que era taxista e que apenas a tinha trazido numa corrida, e se despediu do cara. Mas ficou intrigado com toda aquela história. Aí, seu celular tocou. Era a sua esposa avisando que já tinha sido medicada e que o esperava na clínica para ser levada para casa.

Quando chegou lá, a mulher reclamava de dores no rosto e nas pernas. Queria chegar logo em casa, para descansar. Mas, durante toda a viagem, não tirou os olhos do volume entre as pernas do marido. Fungou o ar:

- Estou sentindo cheiro de sexo – Adriano quase bateu com o carro, do susto de ouvir aquelas palavras – você andou trepando por aí, amor?

- Cla-claro que não, minha nega. Você sabe muito bem que só você me interessa. E nunca cansei de dizer que você é a mulher da minha vida...

- É que depois que eu tomei essa nova dose do remédio, estou me sentindo estranha. Além das dores por todo o corpo, estou com uma imensa vontade de fazer sexo. Não vejo a hora de chegarmos em casa – confessou ela.

- E você vai conseguir ser penetrada, nega? Vem reclamando das dores no útero. Não me deixa nem encostar...

- Não importa a dor. Estou, realmente, doida para foder!

O taxista estranhou a mulher estar pronunciando aquelas palavras. Ela não era de exaltar as intimidades comuns de um casal ou sequer dizer palavrões. No entanto, sem que ele esperasse, ela abriu a sua braguilha e caiu gulosamente de boca no seu pau. Reclamou que ele estava com gosto de cu mas, mesmo assim, não o tirou da boca. Adriano estranhou mais ainda a sua atitude. Ela não era de perdoar-lhe qualquer traição. No entanto, parecia não ter dado a mínima importância ao fato de ele ter fodido há pouco.

- Goza. Goza na minha boca. Mete este caralho bem fundo na minha goela! – Gemia ela.

O taxista encostou o carro de qualquer jeito, segurou a cabeça dela com as duas mãos e lhe enterrou o cacete goela adentro. Mesmo sufocando no início, ela movimentou a cabeça e engoliu o falo até as bolas. Continuou fodendo-o com a garganta. Quando ele já estava já gozando, ela ajeitou-se em seu colo. A mulher, que parecia ansiosa por um orgasmo, rasgou a própria calcinha para ter mais facilidade no coito. Em plena luz do dia, com as janelas do taxi abertas, as pessoas que transitavam por perto repudiavam a atitude do casal.

- Tem motel por perto, para isso, cara – disse uma mocinha que passava.

- Mete no rabo dessa piranha – falou um coroa, assomando a cabeça pela janela do carro. Adriano nem a mulher pararam de foder. Ele apenas pediu licença para fechar a janela de vidro fumê, de modo a não serem incomodados. Aí, pela primeira vez, a mulher pegou o caralho dele e levou-o, ela mesma, ao seu buraquinho estreito. Ele deu um longo e arrastado gemido, quando ela se enterrou totalmente em seu falo.

FIM DA SEGUNDA PARTE

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Comentários

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Muito bom, continuarei esperando os próximos capítulos.

E outro 10.

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Este é o segundo capítulo de uma nova série. Estive preparando um blog onde estarão contidos TODOS os meus livros para downloads gratuitos. Está faltando apenas incluir os devidos links dos arquivos em PDF, para ele ficar pronto. Mas vocês já podem visualizá-lo no endereço: http://bookstomasini.blogspot.com.br/

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