O Fruto da Revolução [Capitulo 3]

Um conto erótico de Cap. Nascimento
Categoria: Homossexual
Contém 959 palavras
Data: 11/04/2016 16:09:33
Última revisão: 11/04/2016 16:12:37

Jonas – Seja bem-vindo tio. (falou constrangido e sem graça)

Júlio – Oi meu sobrinho. Tudo bem com você? Vem cá me dar um abraço? (falou fechando a porta e o abraçando na sequencia)

Jonas – Bem... (de forma seca e ríspida)

Júlio – EI EIII!!! (com as mãos na cintura) isso é jeito de receber seu tio?

Jonas olhou para Júlio de forma esnobe e foi correndo para seu quarto. Estava tentando estudar as ultimas matérias do ultimo período da Faculdade de administração.

Jonas – Aaaahhh! Que porre! Não vejo a hora isso acabar logo.

Jonas passou a tarde estudando a matéria da ultima prova. Quando acabou tomou banho, comeu algo e voltou para o quarto. Estava deitado na sua cama, pensando sobre tudo da faculdade e o tio seu maior incomodo. Foi quando alguém bate na porta dele. Ao abrir era seu tio Júlio.

Jonas – O que foi?!

Júlio – Eu sei que você não gosta de mim, mas vamos tentar manter uma convivência com mínimo de civilidade. Poxa Jonas, queria entender todo essa sua birra comigo... (falou entrando no quarto e sentando na cama).

Jonas – Me acha com cara de criança, me chamando assim?!

Júlio – Cara não, mas suas atitudes são muito infantis.

Jonas – OLHA SE FOR PRA ME IRRITAR NEM VEM! SAI DO MEU QUARTO! (esbravejando)

Júlio – Calma! Me desculpe, não quis me expressar assim. Vamos conversar no jardim, me dê uma oportunidade de pelo menos entender tudo isso.

Jonas – (respirando) Tudo bem. A noite depois do jantar conversaremos.

Júlio – Então, ate a noite. (Jonas acenou)

Jonas fechou a porta e foi dormir um pouco...acordou com sua mãe o acordando.

Cristina – Acorda...acordAAAA!

Jonas – Mãeeee!!! Caramba, odeio quando você me acorda assim...

Cristina – Amo essa cara de bravinho. (beijando o rosto de Jonas) Levanta vamos jantar.

Jonas – Ok, estou descendo daqui a pouco.

Cristina – Estou esperando.

Jonas se arrumou e foi pra mesa de jantar. Estava lá sua mãe, umas amigas escritoras e seu tio.

Jonas – Boa noite senhoras e senhoritas (de forma sarcástica, fazendo gestos obscenos)

Todos riram. O jantar estava bem harmônico com muitas risadas e conversas, com exceção dos olhares nada amistosos do Jonas para seu tio Júlio. Tudo estava bem até...

Cristina – Então, Júlio como foi sua estadia em Paris. Revel muitos amigos?

Júlio – Sim muitos. Foi uma excelente recepção lá e aqui (falou olhando pro Jonas)

Jonas – (com cara de sério) Com licença meu caros eu preciso sair. (Se levantando)

Júlio – Calma Jonas, foi só um comentário. Não precisa estressar.

Jonas – Por favor, me poupe de seus argumentos idiotas.

Cristina – JONAS! Isso é jeito de falar com seu tio? (falou indignada)

Jonas – Eu vou sair daqui... (foi se levantando e saindo pela porta)

Cristina – Volte aqui e se desculpe de seu tio! (falou brava) Eu vou atrás desse moleque, quem ele pensa que é para destratar você assim... (falou se levantando e indo em direção a saída)

Júlio – Não. Eu vou atrás dele, fique aqui.

Cristina – Ele não o escutara!

Júlio – Irá (falou serio e saindo)

Jonas imediatamente pegou sua moto e saiu em disparada. Em seguida, Júlio sai em disparada no seu carro. Jonas estava seguindo em alta velocidade até parar numa praça. Sentou-se e começo a chorar de raiva...

Jonas – Aquele idiota. Como o odeiooo!

Sem perceber chegou um estranho por trás e disse:

Desconhecido – É o seguinte. Fica quietinho ai e passa a chave do tua moto, oh mané! Isso é um assalto.

Jonas – Cara não por favor. Não faça isso (aflito)

Ladrão – Fica quietinho seu viado e me passa essa merda, AGORA (encostando o revolver na cabeça dele).

Jonas estava desesperado, quando ia entregando a chave. Ouviu um barulho como de uma pancada... e o ladrão caiu no chão. Olhando para trás viu seu tio Júlio com um taco de golfe na mão. Ele o tinha acertado com uma pancada forte que o ladrão tinha caído no chão.

Jonas – você matou o cara... (assustado)

Júlio – Por favor. (impaciente) me segue na tua moto moleque... (revirando os olhos impaciente)

Júlio no caminho ligou para Cristina e disse está tudo bem. Foi indo até parar de frente a um bar perto da região central, saiu do carro e ficou esperando seu sobrinho estacionar.

Júlio – Esse bar existe a uns trinta anos e desde que vim para São Paulo venho aqui. Vamos entrar e conversar?

Jonas – Sim, vamos. (ainda sem reação depois de tudo)

O bar era um local com pouca iluminação e com musica ao vivo. Sentaram, pediram uma cerveja.

Júlio – Eu antes de tudo estou aqui para te dizer que não quero te passar sermão. Estou apenas como um amigo que quer entender tudo isso.

Jonas – Eu nunca tive um motivo, apenas não gostava de você... (falou olhando nos olhos)

Júlio – Aaahh, então não tem motivo. (o encarando)

Jonas – Tio primeiramente quero te agradecer pelo que você fez hoje por mim. A essa hora não sei o que seria de mim se não fosse o senhor.

Júlio – primeiramente, sem esse “Sr” me poupe. Segundo, não tem o que se desculpar. Querido eu te amo muito. Te vi crescer, acha mesmo que sentiria ódio por esse rostinho de bebê? (Os dois riram)

Jonas – Mas mesmo assim te peço. Nunca pensei que faria isso por mim. Estou muito agradecido.

Os dois ficaram conversando por horas no bar. Seu tio contou sua historia de vida o Jonas também compartilhou sua pouca historia com o tio.

Júlio – Bem, esta tarde precisamos ir embora. Sua mãe esta querendo te ver. (falou rindo e tocando na mão do sobrinho)

Os dois foram para casa, cada um em seu transporte.

Continua...

Escrevi o conto ouvindo: https://www.youtube.com/watch?v=je8brwUWOew

"As histórias de amor verdadeiro nunca tem fim"

Richard Bach

OBS: Desculpem a demora. Agora postarei sempre

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Comentários

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E agora? Depois de aparentemente fazerem as pazes como fica a relação de Jonas e Júlio? Afinal dizem que o Ódio e o Amor andam jutos e de mãos dadas

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