Beto e eu... nossos corpos em chamas. (final)

Um conto erótico de Berg
Categoria: Homossexual
Contém 3025 palavras
Data: 05/05/2016 00:06:22
Última revisão: 05/05/2016 00:46:19
Assuntos: Fim., Gay, Homossexual

Girei a maçaneta, e acendi a lâmpada. Acho que o sr Edgar não costumava hospedar os amigos naquele quarto, tudo estava do mesmo jeito.

Me aproximei lentamente da cama, deitei, e abracei meu próprio corpo. Uma dor me consumia, mas não era a dor da traição, era a dor da perda.

- Beto, Beto, Beto. (Era só o que eu pensava).

Acabei adormecendo.

No dia seguinte, pela manhã, acordei por volta das 13 horas.

Minha primeira reação foi de desespero.

- Aonde eu estou?(depois que levantei e esfreguei os olhos, consegui lembrar da noite anterior).

Calcei meus tênis, e desci, rapidamente, pelas escadas.

A casa estava vazia. Depois de um tempo rodando, encontrei a empregada recolhendo o resto da bagunça.

- Oi. ( eu a cumprimentei ).

- Já acordou?

- Agora neh!? (sorri). - Cade o sr Edgar?

- Tomou café e voltou para o quarto. Ele mandou limpar a piscina, disse que talvez voce quisesse tomar banho.

Olhei para piscina, e comparando com a noite anterior, realmente estava limpinha.

Berg - Ta convidativa, mas eu já tenho que ir.

- Não vai tomar café?

Berg - vamos deixar pra próxima.

- é rapidinho.

A verdade é que minha barriga estava roncando, eu queria apenas que a moça insistisse para eu não parecer um morto de fome.

Na terceira vez que a mulher me chamou, eu aceitei.

Berg - Vou aceitar para não fazer desfeita.

E a acompanhei ate a cozinha.

A moça me serviu, e retornou ao serviço.

xxxxxXXX

Estava passando uma água na louça que eu usei, quando o sr Edgar apareceu, apenas de roupão.

- Deixa isso aí Berg. (disse ele, referindo-se a louça).

Berg - tou terminando sr Edgar.

- Como passou a noite? ( ele abriu a freezer e pegou uma cerveja).

Berg - dormi bem. Os meus pais foram que horas?

Edgar - não demorou muito. Você estava dormindo, e eu falei pro Henrique te deixar dormir logo aqui neh!? Fiz mal?

Berg - não senhor.

Terminei com a louça, e sequei minhas mãos no pano de prato.

Edgar -mandei limpar a piscina.

Berg - a empregada falou, mas não vou poder ficar.

Edgar - Fique ao menos um pouco. Depois do almoço eu deixo você em casa.

Se tinha algo que me deixava louco, era piscina, e cerveja.

Berg - Posso chamar o Beto?

Edgar - claro. Chame seus amigos. Quero essa casa cheia como nos velhos tempos.

Com o consentimento do Sr Edgar, liguei para o Beto que topou ir de imediato.

***********

- Trás uma sunga pra mim? (disse ao telefone).

Beto - Levo. Tem cerveja aí?

Berg - tem, mas é bom trazer uma grade pra gente não usar a do sr Edgar.

Beto - Tem razão. Eu levo a daqui, e a carne também.

Berg - pode ser.

Beto - beleza. Eu não demoro.

Berg - te espero.

**************

Enquanto Beto não chegava, eu fiquei sentando à mesa jogando papo fora com o Sr EdgarEntão foi isso que aconteceu?

Edgar - sim. Ele nunca me perdoou!

Berg - mas com todo respeito, sr Edgar, é difícil perdoar algo assim.

Edgar - Eu tentei reparar meu erro, Berg. Fiz tudo pelo Lucas, mas infelizmente ele é um cara muito cabeça dura.

Berg - Eu entendo sr Edgar, mas será que o sr se colocou no lugar dele?

Sr Edgar fez uma pausa.

Edgar - voce quer dizer quer concorda com as atitudes do Lucas?

Berg - longe disso. Eu não sei o que se passou na vida de vocês, então não tem como eu concordar com ninguém. O que eu quis dizer é que o Lucas deve ter tido motivos, então se ele não quer aceitar o sr como pai, infelizmente não tem como o sr insistir.

Edgar - Isso não Berg. Eu não vou abrir mão do meu filho.

Berg - mas pelo pouco que conheci do Lucas, acho que ele não vai aceitar o senhor.

Edgar - Vou continuar tentando.

Ate hoje, não tenho conhecimento se Lucas e o Sr Edgar chegaram a fazer as pazes, mas sei que Lucas não queria papo quando se tratava do pai.

xxxXXX

Quando o Beto chegou o sr Edgar foi fumar um cigarro, e me deixou a sós com ele.

Beto - Oi. (disse ele).

Berg - Oi. (respondi).

Beto olhou para os lados, e não vendo ninguém por perto me roubou um beijo.

- E como foi a festa? (ele perguntou).

Berg - foi de boa, só tava um pouco cansado.

Nao perguntei pela noite dele. Não sou do tipo de pessoa que questiona em busca da verdade, prefiro que me contem com naturalidade, e isso não aconteceu.

Colocamos a cerva no freezer, a carne pra assar, e caímos na piscina.

Eu e o Beto tínhamos varias coisas em comum, e uma delas era a fome por piscina, e sol.

Pulamos na piscina, e começamos a brincar como se estivesse tudo bem. Na verdade estava tudo bem, ate que houvessem provas ao contrario.

Em momento algum eu pressionei o Beto para que ele contasse o que aconteceu na noite anterior.

Depois de um tempo, subimos, e fomos ver como estava o churrasco.

Berg - E aí sr Edgar, não vai dar um mergulho? (perguntei assim que ele aproximou de onde estávamos).

Edgar - Não, não. Podem ficar a vontade.

Beto - como ter uma piscina como essa, e não aproveitar? (perguntou Beto passando a mão no cabelo, e fazendo resvalar água em mim).

Edgar - Nunca parei pra pensar nisso, Roberto. (disse o Sr Edgar puxando uma cadeira, e sentando a nossa frente). Pra uma família grande essa piscina seria fantástico, mas pra alguém no fim da vida, como eu, ela é algo que passa despercebido. Raramente tomo banho aí. (disse ele apontando para a piscina).

Beto - que isso, o sr não esta nem perto do fim da vida, ainda pode aproveitar muito.

Edgar - gentileza sua. Eu me sinto solitário aqui dentro dessa casa, não tenho motivação alguma, nem o dinheiro me trás mais felicidade.

Beto - dinheiro nunca trás felicidade.

Berg - Mas ajuda.

Beto deu um, leve, tapa em minha nuca.

Berg - Tou mentindo?

O sr Edgar sorriu.

- Não, é claro que não. Você tem razão Berg, o dinheiro realmente ajuda a trazer felicidade. (disse o sr Edgar).

Berg - Ta vendo? (falei com o Beto).

Edgar - Mas não é uma felicidade plena, nem verdadeira. No inicio você acha que pode tudo, que o dinheiro vai comprar o que você quiser, mas a depois você começa a perder sua essência.

Beto fatiou carne, e toscana, cortou alguns limões, e ficamos comendo, enquanto ouvíamos o desabafo do Sr Edgar.

Edgar - Berg você nunca se perguntou o porquê de eu sempre fazer tanta questão de sua presença aqui?

Berg - pra falar a verdade não. (falei ainda de boca cheia).

Edgar - eu sempre vi o Lucas em você. ( engoli em seco). - Eu sofro de depressão, a quem ache que é um doença besta, ou até mesmo frescura, mas eu ja pensei tantas vezes em suicídio, e quando você e seus amigos estão aqui eu sinto um alivio tão grande. É como se meu filho estivesse recebendo seus amigos aqui em casa.

Nessa hora me deu vontade chorar. O Sr Edgar poderia ser um cara cheio de defeitos, mas comigo ele sempre foi fantástico. Em algumas situações, eu cheguei a cogitar a possibilidade dele ser gay, as vezes na minha mente, todo mundo é gay.

Berg - Eu não sabia Sr Edgar, e eu não penso como muitos, eu acho que depressão é coisa séria sim.

Beto não sabia nem o que falar. O Sr Edgar estava visivelmente abalado.

- Então por isso de tantas festas? (perguntei).

Ele apenas confirmou com a cabeça, e não conseguiu conter as lágrimas.

Sem pensar duas vezes, me aproximei do Sr Edgar, e lhe dei um abraço, o deixando todo molhado. Beto veio em seguida, e também o abraçou, meio desconfiado.

- Acho que cachaça cura tudo, ate depressão. Então essa aqui vai especialmente pro senhor.

Enchi um copo, e servi o anfitrião. O sr Edgar tomou a cerveja em uma golada só.

Eu e o Beto nos olhamos, e começamos a rir. Em seguida, como se falássemos com os olhos, nos aproximamos do Sr Edgar, ele nos olhava como se quisesse entender o que estava acontecendo.

Berg - um.

Beto - dois.

Edgar - O que é isso? (perguntou o sr Edgar sorrindo).

Três. (disse eu e o Beto, juntos).

Com muita força conseguimos agarrar o sr Edgar pelo braço, que sorrindo gritava ''não'' repetidas vezes.

Não demos atenção, e jogamos o Sr Edgar dentro da piscina. Em seguida caímos juntos.

O sr Edgar nos xingava, mas percebíamos nos olhos dele que estava feliz. Ficamos jogando água uns nos outros, e tomando cerva até a noite cair.

Essa foi a ultima vez que eu fui a casa do sr Edgar com o Beto.

xxXXX

- ta cedo! (dizia o Sr Edgar na hora da despedida).

Berg - tenho que chegar em casa Sr Edgar, mas agente volta.

Beto - No que depender de mim com certeza.

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Enquanto Beto dirigia o carro, eu ia, sonolento, no banco do carona. Beto usava a mão para acariciar meu corpo.

Beto - tava sentindo falta da casa do Sr Edgar. Meu amor nunca mais tinha me convidado pra ir lá. (disse ele fazendo bico).

Berg - pô, é que a casa não é minha, daí fica difícil convidar neh!? (falei sorrindo).

Beto - Pois é, mas como agora você é filho do coroa, significa disser que como seu brother, eu tenho uma parte naquela bagaça.

Berg - teu cú, que eu sou filho dele. (não pude conter a gargalhada).

Beto - repeita.

Berg - teu cu, teu cu, teu cu. (falei entre risos).

Beto pegou a camiseta que estava em seu ombro, a enrolou, e sem tirar a mão esquerda do voltante, me acertou varias vezes com ela.

Eu me desviei e lhe apliquei um mata leão.

Beto - para porra, eu vou bater o carro.

Berg - paro porra nenhuma. Peça pinico. ( Pinico era uma expressão pra disser que a pessoa estava rendida).

Beto - peço nada.

Berg - vai pedir não? ( E continuei no pescoço do Beto).

Beto - nos vamos morrer caralho. (dizia ele rindo).

Berg - foda-se. (rs).

Fomos todo o caminho bagunçando.

Beto estacionou o carro na frente da minha casa.

- chegamos. (eu sentia o corpo arder do sol).

Beto me deu um beijo, e sorriu.

Beto - aguenta pegar um cinema ainda hoje?

Berg - não. Tou quebrado.

Beto - mas se tu quiser eu passo aqui, daí tu não faz esforço pra dirigir.

Berg - Vou não pô, vou dormir cedo. Que filme tu quer ver?

Beto - wolverine!

Berg - imortal?

Beto confirmou com a cabeça.

Berg - Porra, então vamos sim. Tou louco pra assistir esse filme.

Beto - negativo. Agora você vai dormir. (disse Beto sorrindo).

Eu ri também.

Berg - vou nada, eu vou contigo. (rs).

xxxxXX

Nessa noite fomos assistir o filme, o Beto, Kadu, Guga, Celicia, e eu.

- E aí! (cumprimentei a todos quando os encontrei na bilheteria).

Kadu - fala manin. (disse Kadu me dando um abraço de parceria).

Berg - beleza?

Kadu - suave.

- ta parecendo um camarão pô. (disse o Guga de mãos dadas com a celicia).

Berg - pois é. (falei com um sorriso tímido).

Guga - pegando muito sol?

Beto - passamos o dia na casa do sr Edgar. (disse o Beto, entrando na conversa)

Guga - Porra, nem chama os amigos.

Berg - foi tudo rápido, na próxima a agente chama.

Kadu - ta vacilando ne berguisin!? (disse Kadu passando a mão pelo meu pescoço, e me dando alguns cascudos).

Berg - saí caralho.

Nós rimos.

Na fila para entrar a sala, o Guga veio me perguntar o que tinha rolado.

Guga - falou com ele?

Berg - sobre a festa?

Guga - sim.

Berg - não pô.

Guga - E não tem curiosidade em saber?

Berg - não aconteceu nada. Eu confio muito no Beto.

Guga - eu também confio, coloco minha mão na fogueira por ele.

Berg - pois é. Por isso achei melhor deixar pra lá.

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Na volta, Kadu retornou com Guga e Cecilia. Eu voltei com Beto, que me fez proposta de motel. Eu iria aceitar, mas antes tinha que saber sobre a festa de medicina. Eu não era compulsivo, mas queria entender o porquê dele não tocar no assunto.

- Beto? (falei ainda dentro do carro).

Beto - fala.

Berg - Tu nem falou como foi tua noite, ontem, po.

Beto - ah, foi uma merda.

Berg - Por que?

Beto me olhou serio, mas não hesitou.

Beto - fui pra 'medsensation'', mas tava ruim pra caralho.

Berg - não sabia que tu ia.

Beto - foi de ultima hora.

Berg - Tou ligado, mas por que com a Debora, po?

Beto - ja ta sabendo é?

Berg - tou sim.

Beto - quem falou?

Berg - não interessa mano. Tou sabendo desde ontem, mas eu achei que tu fosse falar.

Beto - Não falei porque não achei importante.

Berg - e não é mano, mas tipo a gente fica pensando um monte de coisa neh!?

Beto - que monte de coisa?

Berg - ah po, sei la.

Beto freou o carro, bruscamente.

Beto - me diz o que tu fica pensando. Que eu fiquei com a Débora?

Berg - e por que não? - voces foram namorados durante tempos, e agora saem juntos.

Beto - pelo amor de Deus, Berg. Eu só fui com a Débora porque ela insistiu muito.

Berg - e porque não me falou nada?

Beto - não sabia que tu tinha que autorizar.

Berg - tomar no cu caralho. Tu entendeu o que eu quis dizer.

Beto - o que eu tou entendendo é que você não confia em mim.

Berg - claro que eu confio, mas porra eu fiquei sabendo da boca de outras pessoas.

Beto - e essas pessoas valem mais que eu pra você neh, pelo visto?

Berg - ah pô. Tu ta querendo se fazer de vitima.

Tentei abrir a porta do carro, mas estava travado.

- Destrava aí!

Beto - pra que?

Berg - tou afim de ficar aqui não.

Beto - não vou destravar.

Berg - tou mandando po. Destrava logo essa porra.

Beto - deixa de ser infantil Berg.

Berg - eu infantil? Tu não quer que eu passe as ferias com o Rafael, mas tu pode sair com a Débora.

Beto - é diferente!

Berg - diferente aonde?

Beto - Eu não fiquei com a Débora. É você que eu amo, eu larguei ela por você cara. Por você. Que merda!

Nossos ânimos começaram a engrossar.

Berg - eu acredito em você cara, mas eu não queria ficar sabendo pelos outros.

Beto - esquece isso. (disse Beto colocando as duas mãos em meu rosto). - eu te amo. (e entre lágrimas me deu um beijo).

Berg - eu também cara, mas eu acho que agente confundiu as coisas.

Beto - o que tu quer disser?

Berg - nosso amor é de irmão.

Beto - Não. O nosso amor é de macho, o nosso amor é carnal. (Beto falava entre lágrimas, e mais uma vez voltamos a nos beijar).

Estávamos com o carro, parado, em uma estrada pouco movimentada, e ali mesmo tivemos uma de nossas ultimas transas.

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Você já amou alguém ao ponto de achar que sem a pessoa você não vai ser feliz?

Pois é, era assim que eu me sentia em relação ao Beto. Sentia-me dependente. Conheci o Beto na faculdade, a época eu tinha 17 anos. Começamos a ficar quando eu tinha 19, ele tinha 21. Nosso namoro durou em torno de 3 anos, nunca se tornou algo publico, algumas pessoas descobriram, mas foi por que é difícil evitar. Nunca foi intenção nossa. Atualmente eu tenho 24 anos.

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Eu nunca conheci alguém como o Beto. Até hoje ele foi a melhor pessoa que passou pela minha vida. O cara era foda, era amigo, companheiro, parceiro, brother... E quente, ele topava tudo, com o Beto não tinha tempo ruim.

E se o Beto me traiu? - Não! Isso nunca aconteceu. O Beto não sabia disser não a ninguém, por esse motivo ele aceitou levar a Débora a tal festa. Ele só não me falou nada para evitar brigas. Isso aconteceu também quando o Guga ficou pegando em nosso pé.

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Resolvemos dar um tempo em fevereiro de 2014, assim que chegamos do carnaval de Salvador. Foi um dos piores momentos da minha vida.

- Mas eu te amo po. (dizia ele entre lágrimas).

Berg - eu também cara.

Beto - então vamos continuar.

Berg - eu não aguento mais brigas véi. Sinto falta da nossa amizade.

Beto - mas nos somos amigos.

Berg - não assim mano. Eu sinto falta de como eramos antes.

Beto - eu te amo muito.

Berg - eu também. (falei com os olhos encharcados).

Beto - então pra que tempo?

Berg - é so um tempo pra gente corrigir nossos erros.

Beto - tem certeza que é só um tempo?

Eu balancei a cabeça que sim. Não conseguia falar.

Beto e eu nos abraçamos, e nos despedimos aos prantos. Prometemos que era só um tempo, mas essa de tempo não existe.

Vi Beto saindo pela porta do meu quarto, com sua mochila nas costas. Ele parou, olhou para mim, seus olhos estavam molhados. Em seguida trancou a porta, e desapareceu da minha vista.

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Uma coisa eu aprendi com a vida: não existe um vilão tentando sabotar o casal, como aparece nas novelas. Quem atrapalha tudo, somos nós mesmo. Hoje eu desejo a você só uma coisa, que vale por muitas, te desejo um Beto, e que você não seja covarde como eu fui, mas que você seja um guerreiro.

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Berg – sai porra.

Beto – kkkkk.

Berg – tomar no cu porra, vai fazer isso no cu do teu pai.

Beto – óh o respeito pelo velho, fila da puta.(rs)

Berg – caralho mano. (falei me levantando do matagal)

Beto – O que foi?

Berg – isso é ortiga?

Beto ...

Beto ficou mudo se espocando pra não rir, travou a boca que nem os dentes apareciam.

Berg – porra mano, ó a bagunça.

Beto – kkkkk, desculpa mano, eu não resisti.

Berg – porra, nunca mais mano, nunca mais vou dar pra você.

Beto – fala isso nem brincando mano.

Berg – tou falando serio mesmo. Porra, brincadeira chata do caraleo.

Beto – vem ca. (Beto falou me agarrando) deixa eu tirar.

Berg – já tirei mano, mas agora isso ta incomodando. Tou com vontade de ficar pelado.

Beto – kkkkkk.

Finalizo com a melhor lembrança do Beto: Sempre brincando, sempre sorrindo, sempre apaixonante, sempre quente!

xxxXXXX

Eu só sinto sua falta a cada momento e, em seguida,

Como a brisa suave soprando a partir do Caribe

Cada novembro eu lembro de nós dois e me ponho a chorar,

Mas eu não me lembro se já disse adeus.

Beto e eu... nossos corpos em chamas. (fim)

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Comentários

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Li sua história até aqui e percebi que você é um auto-sabotador. Só o fato de você ter se envolvido com o Beto ja era uma pista. Ele era a pior opção pra você se relacionar comparado com o Lucas e o Rafael e ainda assim você o escolheu. Tava na cara que não ia dar certo. E depois o relacionamento de vocês passou por um monte de dramas desnecessários. Faltou muito maturidade. Sua e dele. Espero que tenha aprendido algo com isso. E vê se daqui pra frente você se permita um pouco ser feliz e para de tentar destruir seus relacionamentos e o coração dos outros. A vida ja é difícil o bastante sem a sua ajuda para torná-la pior.

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Que triste! Se um dia vc souber do Beto nos avise... Tenho curiosidade de saber como ele esta!

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Como assim????? Cara eu torci tanto para vocês ficarem juntos, mas não ocorreu, no passar de toda a história eu sempre achei o máximo vocês, que pena que não pendurou por mais tempo.. Nos seus últimos capítulos meio que já fava para ver esta separação. Muito bom todas as suas histórias, espero que tenha mais para compartilhar conosco, abração!!!

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Berg, adorei ler o seu conto! Pena que vc e o Beto ñ retomaram aquela velha amizade! Espero ainda saber o que aconteceu dps e que vc ñ nos abandone! Abraços!

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Berg meu querido, sabe que eu sempre te chamo de preferido, melhor e talz, o final do conto foi triste sim rsrs mas foi ótimo, concordou com a maioria, se vcs se amam realmente vcs deveriam voltar e ver no que da, não abandona a gente, volta logo e continua suas histórias perfeitasNota 10

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A única coisa que é definitiva é a morte, então se existe esse amor, pode não ser hoje, mas algum dia as coisas se encaixam!

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SIMPLESMENTE HORRÍVEL. DETESTEI. LAMENTO TER LIDO ESSE ÚLTIMO CAPÍTULO. MAS O CONTO É SEU. O DESTINO FINAL É O AUTOR QUEM DÁ AOS PERSONAGENS.

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Caramba, acho que sou lesado, pois não entendi a separação de vocês! Pelo que transparece no relato, não houve motivos para a separação e ambos ainda se amavam. Por favor, procure-o e converse com ele. Adoraria ler que vocês voltaram a namorar. Um abraço carinhoso para ti,

Plutão

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Vocês não se viram mais, porque? Você tentou falar com ele depois? O conto é maravilhoso mas, por que você não o procurou pra conversar?

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Eu sabia que ia terminar assim!!! Desse jeito parece que as gays n merecem ser felizes, caramba! Volta logo com esse cara seu manezão, vcs ainda devem se amar. Eh um saco se envolver com esses contos sabendo que o final eh sempre o mesmo, afffz!!! Meu cu pra vcs!! kkkkk

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Boa história, boa narrativa! Mas tudo tem fim!!! Nota 11!

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Triste isso. Mano pq é que não volta atrás ham se vc ainda o ama e sente saudades, manda o orgulho embora e vá atras do que vc ama. Fiquei triste e quase chorei e doeu sabe! Saber q vocês não estão mas juntos, o amor é mesmo assim as vezes você tem que ceder, dar o braço a torcer se vocês se completavam pq valia e ainda vale a pena. Adorei ler a sua história, não muito mas passei a conhecer você e gostei da pessoa que você é... Continua aqui connosco pfvr, não some não

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