TIRO PELA CULATRA

Um conto erótico de ED LINCOM NUNES
Categoria: Heterossexual
Contém 3635 palavras
Data: 15/05/2016 11:29:17
Assuntos: Heterossexual

TIRO PELA CULATRA

Sou médico\psiquiatra, psicoterapeuta, professor e jornalista.

Ao longo da minha carreira ouvi dezenas de histórias hiper interessantes, resolvi guardar algumas delas por escrito.

Meu lado jornalista me impeliu a isso.

Depois achei que algumas dessas histórias poderiam servir de lição, de aprendizado, para muitas pessoas.

Meu lado professor me impeliu a isso.

O psicoterapeuta muitas vezes faz às vezes de padre em confessionário mas ele não manda rezar para redimir seus erros (pecados, no caso dele), sua função é outra, muito diferente.

Com os psicoterapeutas as histórias se estendem e chegam a pormenores, a detalhes, e o que se visa é liberar as pessoas de amarras que as impedem de viver plenamente.

A obrigação do sigilo é igual para ambos, embora regidos por diferentes “fiscais”.

Mas muitos padres contam histórias ouvidas em seus confessionários omitindo, claro, nomes datas e locais. O mesmo faço eu.

A intenção dos padres que contam coisas que ouviram no confessionário é passar ensinamentos.

Eu também!

Certa vez recebi uma jovem senhora de seus 28\30 anos que me foi encaminhada por uma amiga, médica ginecologista.

Estava visivelmente deprimida e chorosa, após a praxes e orientações ela deitou-se no divã, fechou os olhos e começou a falar:

-- X --

“Doutor, eu me sinto uma idiota, estou aqui porque minha ginecologista me recomendou que viesse procurá-lo, não sei em que o senhor poderá me ajudar, meu mal é físico e não mental.

Mas entendi bem sua preleção e confio que sairei daqui melhor do que entrei.

Eis o que eu lembro da minha vida:

“Venho de uma família estável, harmoniosa e com problemas sempre de somenos.

Sempre me foi posto que eu teria de manter minha virgindade até minha noite de núpcias.

Mas ninguém, é claro, falou em outras opções sexuais, como sexo oral, sexo anal, sexo manual e outras coisas que podem ser feitas além do sexo de fato: o sexo vaginal.

Algumas coisas a gente foi aprendendo, ou melhor, se informando, através de amigas, de escola principalmente.

Mas a gente foi ficando sabendo por ouvir falar, a maioria das amigas repetiam o que, em algum lugar, por alguém que não conheciam, lhes haviam dito.

Em resumo a gente baseava nossos conhecimentos sobre sexo, em boatos.

Cheguei aos meus dezessete anos com esse tipo de informação.

Comecei a namorar.

Meu primeiro, único aliás, namorado era uma pessoas 8 anos mais velha do que eu.

Era uma pessoa perfeita, “ganhou” minha família de cara.

Em dois meses eu estava total e completamente apaixonada por ele.

Ele justificava tudo: não tinha vícios, trabalhava de dia e estudava de noite e era bastante comunicativo e sempre demonstrou a melhor das intenções para comigo.

Isso reforçou meu amor por ele.

Nosso primeiro beijo, que foi meu primeiro beijo, aconteceu com dois meses de namoro.

Com quatro a cinco meses de namoro, no cinema, nós dois abraçadinhos, ele fez com que eu pegasse seu pinto.

Nós dois abraçadinhos, trocando beijinhos de quando em quando, ele pegou minha mão, a fez entrar sob uma blusa de lã que ele tinha sobre o colo, e a fez segurar seu pênis.

Eu não associei isso a nenhuma má intenção dele mas a algo que eu não sabia aquilatar.

Mas isso quebrou um paradigma.

Foi meu contato sexual.

O prosseguimento se deu dias após quando, nós a sós, em outra situação e ambiente, o fato se repetiu, nessa nova ocasião ele pediu para mim movimentar minha mão provocando fricção entre ela e o pinto dele.

Essas situações se renovaram, não de forma afo bada mas de forma que, a mim, pareceram normais, sempre achei que o assédio dele era normal, e era.

Um dia, voltando de uma festa, em seu carro, ele pediu que, além de segurar seu pinto eu desse um beijo nele.

Opus uma pequena resistência, mais para valorizar do que outra coisa, e beijei a ponta do seu pênis, ele não ficou satisfeito e pediu para eu “pegar” com mais vontade e “enchesse” mais a boca.

Entendi o que ele queria e o satisfiz: deixei um bom pedaço dentro minha boca e suguei por uns dois ou três minutos.

Ele se deu por satisfeito, me agradeceu dando um longo beijo na boca.

Eu gostei, tanto da experiência como da maneira que ele me agradeceu.

A ação se repetiu semanalmente daí para a frente e, a cada vez que eu abocanhava seu pinto mais para o fundo ele ia se chegando.

Esse tipo de “brincadeira”, como ele a chamava, eu gostei desde a primeira vez.

Ele sempre evitou ejacular dentro da minha boca.

Já estávamos namorando há um ano e meio aproximadamente quando, ele me pegando de jeito no sofá da minha casa, colocou nas minhas coxas, por trás e eu ainda de calcinhas.

Fingi resistir uns dois minutos e depois facilitei.

A partir desse dia, cada vez que meus pais davam espaço, isso passou a acontecer.

E eu gostando!

Eu sempre o avisava que tinha prometido à minha mãe que casaria virgem e ele sempre renovava a promessa de isso aconteceria, isso me sossegava de alguma maneira.

Minha calcinha logo foi tirada do caminho e seu pinto passou a roçar meu anus e a entrada da minha vagina.

Chegou um tempo que o nível de confiança dos meus pais era tal que nos deixavam a vontade na sala e iam dormir ou ver televisão no quarto deles e nossas liberdades ficaram maiores.

Nós namorávamos às quartas, quando ele ia me buscar na saída do cursinho, aos sábados a noite e aos domingos, também a noite.

Nas quartas-feiras, antes de eu sair do carro, a gente namorava e eu fazia sexo oral nele, sem ele ejacular, como já disse.

Nos sábados a gente ia para trás do sofá, em pé, eu de saia ou de vestido, já sem calcinha, descobria minhas nádegas e ele fazia as sacanagens que queria até ter seu gozo e me lambuzar toda.

No portão, antes de ele ir embora eu ainda dava uma chupada em seu pinto.

No domingo ele tinha de ir embora mais cedo e a gente só se beijava e se esfregava.

Com dois anos de namoro ficamos oficialmente noivos, com festa e tudo.

Ficamos noivos no sábado e, no domingo, ele me convenceu a comemorarmos o acontecimento, só nós dois, em um motel.

Aceitei mas condicionei que minha virgindade seria respeitada, seria mantida.

Ele concordou.

Tínhamos dito aos meus pais que iríamos ao Parque Ibirapuera ver a apresentação de uma orquestra pela manhã, iríamos comer por lá e que só voltaríamos lá pelas seis ou sete horas da noite.

Estávamos pois a vontade o dia inteiro.

De fato fomos ao Ibirapuera, de fato vimos a apresentação de uma orquestra, de fato comemos sanduiches por lá massss, fomos fazer nossa digestão no motel.

Eu não preciso dizer que antes nunca havia estado em um motel.

Não me intimidei até ele me chamar para tomarmos banho juntos.

Eu já tinha mostrado para ele minhas nádegas mas ainda não tinha me mostrado de frente para ele, meus peitos ele também ainda não os tinha visto, embora já os tivesse entre os dedos.

Ele entrou no box primeiro, pelado, eu vi.

Entrei no box nua também, mas de costas.

Ele me abraçou por trás e eu logo senti seu pênis entre minhas nádegas e suas mãos embarcando meus dois peitos simultaneamente.

Depois dele se esfregar em mim, eu de costas para ele, virei de frente e começamos a nos beijar e nos esfregar frente a frente.

Pensei comigo: “É hoje que eu perco minha virgindade”.

Ficamos no chuveiro morninho nos esfregando e nos beijando por um monte de tempo.

Em dado momento, por iniciativa minha, me abaixei e engoli seu pinto, engoli quase que literalmente pois o absorvi por inteiro e o chupei com força e vontade.

Parei de chupá-lo por vontade dele, senão o faria gozar em minha boca.

Voltamos a nos beijar e nos esfregar.

Fiquei doida de tesão e pensei comigo mesma : minha mãe não vai saber, portanto ela que me perdoe mas hoje meu cabaço vai embora.

Saímos do chuveiro, nos enxugamos e fomos para a cama.

Nova surpresa, novo aprendizado estava me esperando.

Meu noivo me fez deitar de barriga para cima com as pernas encolhidas e separadas.

Senti algo quente e macio deslizar entre meus grandes lábios, chegando ao clitóris onde se deteve por mais tempo.

Percebi que era a língua dele.

Até então só eu tinha dado a ele o agrado da minha boca, agora eu sentia a sua retribuição.

Foi a melhor sensação da minha vida, minha vida toda, até hoje.

Foi a delícia das delícias, meu primeiro orgasmo, meu primeiro tudo.

Ainda estava arfando de gozo e prazer quando percebi que ele queria virar-me de bruços.

Acedi!

Novamente minhas pernas foram encolhidas.

Senti minhas nádegas serem separadas, ou melhor, afastadas uma da outra.

A língua que havia me deliciado a minutos atrás agora lambia as bordas do meu anus.

Me “escancarei” toda.

Levantei meu quadril, arrebitei minha bunda para continuar a receber os agrados que eu vinha recebendo.

Senti em meu anus a mesma quentura já havia recebido antes, mas que agora me parecia infinitamente mais gostosos e promissores.

Ele estava esfregando seu pinto nele.

Pensei:

“Se ele não quiser comer minha boceta que coma meu cu, mas me coma por favor”.

Senti algo meloso e meio frio ser esfregado no meu recanto mais íntimo.

O meio frio logo sumiu mediante uma massagem, feita com os dedos, por ele.

Senti um dedo me penetrar, mas um dedo era pouco para a vontade que eu sentia.

Logo senti que eram dois dedos justapostos que me varavam.

Percebi que ele estava me preparando para eu me deixar penetrar.

“Que seja”, pensei, eu quero!

Ele me pegou pelos quadris, me fez ergue-los, fez eu abrir mais minhas pernas e nádegas e novamente encostou seu pinto em meu anus.

Pagou minhas duas mãos, puxou-as para trás e me induziu a separar mais minha nádegas.

A penetração aconteceu, finalmente aconteceu.

Doeu!

Mais do que eu esperava e menos do que eu temia.

Ele foi carinhoso e cuidadoso mas, aos poucos, sua virilha encostou em minhas nádegas.

Doeu, mas eu gostei!

Gostei sobretudo do seu cuidado para que eu sofresse menos e dos carinhos me proporcionados no “pós”.

Nosso programa aos sábados mudou: em vez de ficarmos em casa, no sofá, resolvemos que aos sábados iríamos sair, ir ao cinema e, depois, no motel, meus pais já não marcavam hora para eu voltar e eu tinha a chave de casa, quando eu chegava eles já estavam dormindo.

O sexo “alternativo” entrou de vez na nossa vida, sexo anal sempre fechando o programa.

Me acostumei e passei a ver o que fazíamos como algo que, se não natural, pelo menos próprio para o momento e para nossa idade.

Minha virgindade sempre resguardada, promessa minha à minha mãe e promessa dele para comigo.

Casamos !

Eu com véu e grinalda que eu os sabia merecidos, não tanto, mas merecidos.

Nossa lua de mel foi formidável, eu ansiava muito poder me entregar ao meu escolhido sem medos e sem traumas.

Diante da dor que eu senti quando perdi minha virgindade anal, minha primeira vez, de fato, foi só satisfação.

Houve alguma dor, felizmente, mas, eu abraçada ao homem que amava, essa dor era um ligeiro apimentado no “acarajé” do nosso amor.

Na lua de mel nós nos desfrutamos inteiramente, ele me proporcionou tudo que fazia minha alegria nas nossas idas ao motel.

O sexo anal ficou para o último dia.

Nós dois, em uma grande banheira, cheia de água morna e de espuma, depois de esfregarmos, um ao outro, trocarmos dezenas de beijos, nos posicionamos para o “complemento”.

Faziam uns vinte dias que isso tinha acontecido pela última vez.

Apesar dele usar sua saliva como único lubrificante, tanto a penetração, como a movimentação “lá dentro”, foi agradável para mim.

Nosso início de casamento foi, sob todos os aspectos, um período de extrema felicidade, tudo por tudo.

Em termos de sexo nos acertamos em pouco mais ou menos de dois meses.

No meio de semana era sexo vaginal e sábado era nosso dia de “namorados”.

Nós dois sozinhos, em nosso apartamento, nos amando, sem medos, sem problemas de consciência, nós nos abusávamos.

Ficávamos pelados, ele me encoxava, apertava meus peitos me segurando por trás, beijos, beijos e beijos.

Eu chupava seu pinto com vontade, procurando pelo sabor que dele saia, pelo sabor que seus fluídos espalhavam, eu sentia sabores ao chupá-lo.

Sua língua na entrada da minha vagina, na ponta exposta do meu clitóris, me faziam ir ao céu.

Eu gozava, gozava, gozava.

Mas não gozava quando ele penetrava minha vagina, gostava, simplesmente gostava, quando ele me preenchia meu reto.

Com três meses de casada fiquei grávida, alegria geral das famílias (minha e dele) e alegria nossa.

Pouco mudou nossa relação após a manifestação da minha gravidez.

Nos últimos quinze dias antes do parto ele (e eu) se afastou sexualmente de mim e, o mesmo aconteceu, nos vinte dias seguintes ao parto.

Quando ele, de novo, me procurou na cama, me fez ficar de costas e me penetrou atrás.

O fez de maneira delicada e eu deixei que ele se satisfizesse, mas gostei do seu afago e de sua dependência.

Depois tudo seguiu como antes, virou rotina fazermos sexo vaginal no meio da semana e, no sábado, retornávamos ao tempo de nosso namoro e noivado.

Nosso relacionamento era motivo de elogios por parte de meus pais e de meus sogros.

Veio a segunda gravidez.

Em tudo parecida com a primeira, menos difícil pois já sabíamos alguma coisa.

Tudo foi rotina daí para frente.

Eu evolui profissionalmente e meu marido ainda mais.

Estávamos com nove anos de casados, bem casados, diga-se de passagem.

Aí aconteceu o desastre !

Meu marido foi surpreendido e preso em um motel com uma menina de quinze anos.

O fato teve repercussão nacional, não apenas regional.

Ele, com auxílio de seu pai, teve sua prisão relaxada, pagou fiança e voltou para casa, ou melhor, foi para a casa dos seus pais já que eu e nossas filhas estávamos na casa dos meus pais.

Tivemos de abandonar nosso apartamento em face do assédio da imprensa.

Aí começou nossa batalha particular.

Ele tentou contato comigo e eu me recusei a vê-lo e, muito menos a conversar com ele.

Ele tentou várias vezes ter contato comigo e eu recusei.

Eu pedi demissão do meu emprego e ele foi demitido do trabalho dele.

Ele insistiu para ter contato com as filhas, isso eu não quis impedir, ele sempre foi um bom pai.

No dia que ele foi à casa dos meus pais para ter contato com as filhas eu sai e fui para a casa de uma amiga.

Na casa dessa minha amiga e por conselho (insinuação) dela que me determinei a vingar-me.

“Dá o troco, senão você sempre se sentirá menor”, foi o que ela falou.

De fato, eu estava me sentindo menor desde que soube da traição dele.

A pedido dos meus pais resolvi ouvi-lo, desde que meus pais estivessem presentes.

Ele pedindo perdão, pedindo desculpas, se justificou dizendo que a moça (não mais menina) era prostituta profissional e ele foi tentado a experimentar algo novo e que eles fizeram sexo oral e anal, tanto que no exame a que ela foi submetida foi comprovado que era virgem.

“Ora bolas, eu fui virgem até o dia do meu casamento”!

Não aceitei suas desculpas nem pedido de perdão e pedi um tempo para pensar, enquanto isso ele fosse pensando no divórcio.

A sugestão da minha amiga ressoava em minha mente : “Dá o troco, senão você vai se sentir menor do que ele o resto da sua vida”.

Bolei meu troco : Iria achar um jeito dele ficar com ciúme e desconfiando de mim.

Eu ganhei muito conhecimento sobre a vida e sobre as pessoas depois que casei. Colegas de trabalho e de faculdade me ensinaram muito.

Entre outras coisas aprendi mais sobre o membro masculino: Tamanho e diâmetro médios entre eles.

12 X 3,5 centimetros era a média, meu marido se situava nela ou abaixo dela, segundo meus cálculos.

Então havia homens com pintos maiores.

Decidi que iria encontrar um homem com pinto grande, ia “dar” para ele umas três ou quatro vezes, deixar que ele me alargasse e aí então, só aí então eu voltaria ao casamento.

Meu marido haveria de notar minha maior distensão e ficaria cismado: Meu troco estaria dado.

Fui para a internet onde tudo que se procura se encontra.

Com ajuda da minha amiga usei “fake” e um perfil falso que ela já tinha desativado.

Condicionei que só sairia com alguém que tivesse um pinto maior que 18 cm e verificaria isso antes de irmos para o motel.

Coloquei também que procurava alguém que fosse capaz de me proporcionar um “programa” completo.

Apareceu um monte de candidatos.

Achei um cara casado, bem casado segundo ele, cuja esposa estava fazendo greve de sexo com ele (segundo ele).

O cara tinha aparência agradável, era bom de conversa e tinha tempo disponível para sairmos de dia.

Desculpa para uma mulher sair de dia não falta (médico, dentista, aula, etc.).

O sujeito na era ruim no sexo oral como ativo, como passivo era muito bom.

Seu pinto, bem maior que o do meu marido, me prencheu totalmente a vagina e eu, pela primeira vez na vida, tive um orgasmo com um pinto dentro de mim.

Atrás, apesar dele ser cuidadoso, colocar devagar e usar lubrificante, doeu. Doeu mais que minha primeira vez com o então meu noivo.

Aguentei a dor pensando no resultado que queria: tornar meu cu mais largo.

Tive cinco encontros com ele.

Parar um relacionamento iniciado na internet é fácil: Basta sumir e eu sumi, já tinha aceito reatar com meu marido.

Eu e meu marido combinamos recomeçar nosso casamento, inclusive mudando de endereço.

Ambos conseguimos novos empregos e tudo parecia se endereçar para um novo começo.

A mudança de endereço foi cara e trabalhosa e nos consumiu um fim de semana inteiro.

Começamos a segunda-feira como se fosse um novo tempo.

Na nossa primeira noite planejei não mostrar reação nenhuma para mostrar que ainda estava “brava”.

Nem precisei fingir nada, achei seu pinto um nada, não senti nada e não tinha motivos mesmo para mostrar satisfação.

Notei que ele demorou para terminar, fiquei curiosa para saber se ele tinha achado alguma diferença mas não tinha como perguntar, como saber.

Passamos a terça e a quarta feira sem sexo.

A noite de quinta-feira foi repetição da noite de segunda-feira, só que me bateu um remorso e eu fingi alguma emoção. Emoção, não satisfação.

Chegou a sábado, deixei toda iniciativa para ele e fiz de totalmente passiva.

As preliminares foram ótimas, como sempre foram mas, na hora do sexo anal foi uma decepção para mim : Mal senti seu pinto dentro de mim, semelhante ao que tinha acontecido quando transamos normalmente.

Senti saudades do pintão que fez minhas bordas arderem e minhas profundezas serem atingidas.

Porém notei que ele também sentiu uma diferença, eu me senti vingada mas esperava mais e mais estava por vir.

No meio da semana, nas nossas (2) transas “normais” aconteceu o mesmo da semana anterior, comigo e com ele: Eu pouco senti nada e ele demorou para alcançar sua satisfação.

No sábado aconteceu, também, como no sábado anterior: preliminares ótimas para mim e, na hora do sexo anal, ele demorando muito para terminar.

Nas semanas seguintes as coisas foram se repetindo e nossos contatos diminuindo.

Já não nos tratávamos com o mesmo carinho de antes, começaram a aparecer formalidades que antes não existiam, os beijos e o abraços foram diminuindo.

O “nosso” sábado deixou de existir, ele deixou de me procurar duas vezes por semana como era antes, passou a me procurar uma vez só e não tinha dia.

Percebi que nem sempre ele ejaculava, ou seja, não chegava a sua satisfação, ao seu orgasmo.

Eu passei a fingir que tinha orgasmo só para animá-lo.

Três meses, apenas três meses durou essa nossa nova relação.

Ele não externou ter percebido que eu estava mais larga, nenhuma manifestação de desconfiança e, muito menos, de ciúme.

Mas seu desinteresse por mim era claro.

Ele sempre me tratou com educação, nunca foi além do que eu não quis e sempre foi responsável com os chamados deveres de casa.

Eu fui surpreendida com a convocação de um escritório de advocacia para discutir algo de meu interesse, nesse comunicado havia a recomendação de que eu fosse acompanhada de um advogado.

Fui sozinha, por que um advogado?

No escritório é que eu vim a saber que meu marido estava pedindo divórcio.

Nós dois juntos, vivendo juntos e ele requereu a um advogado para propor o divórcio.

Em casa eu o interpelei e ele respondeu que não queria saber de discussões.

“Vamos tratar tudo através de advogados”, foi sua resposta.

No dia seguinte recolheu parte de suas roupas e sumiu.

Semana sim, semana não, ele vem buscar nossas filhas para passar o fim de semana com elas, não se furtou nem se negou a nenhuma exigência financeira minha.

Liga para as filhas diariamente.

Soube que ele montou um outro apartamento para morar com sua amiguinha, a mesma com quem foi surpreendido no motel.

Me fodi doutor, quis escutar o conselho de uma amiga e me fodi,

QUE FAÇO?

Prescrevi um anti depressivo e recomendei que fosse a um proctologista pois o alargamento do seu anus era reversível apenas com um tratamento.

O alargamento da sua vagina podia ser disfarçado se ela usa-se, na sua higiene íntima, água com pedra ume dissolvida, sua ginecologista a orientaria ou, em ambos os casos, a utilização de um cirurgião plástico habituado a tais cirurgias que hoje são comuns.

Reconquistar seu marido era tarefa dela.

FIM

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Comentários

Foto de perfil genérica

A solução deste caso é outro marido. Não se sabe nem se ele percebeu que a mulher deu pra outro, também se os dois estavam separados não foi bem uma traição. É bom falar que quem trai e é descoberto esta sujeito a separação.

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