Daniel minha salvação.... Penúltimo capitulo....

Um conto erótico de flor de lis
Categoria: Homossexual
Contém 4109 palavras
Data: 30/06/2016 21:48:27

Oiiii meus lindos e lindas... Não vou me desculpar pelo sumiço mais vou dizer por que... eu perdi a mulher que me criou, que me aceirou como eu sou e que me deu colo quando o mundo não me aceitou como sou, ela criou 8 filhos e 2 netos e ensinou a cada um ser homens e mulheres de bem, ela foi e deixou um vazio enorme para todos que aqui ficaram... E hoje esse capitulo eu dedico a ela minha Avó...

BORA LÁ:

Foi um pouco engraçado quando despertei naquele domingo eu senti um branco em minha cabeça apertei meus olhos umas três vezes para que aquela sensação sumisse e abri meus olhos aos pouco, me deparei com um par de olhos cor de mel que me encarava com os olhos cheio de água, ele estava serio me olhando parecia que esperava alguma reação minha fiquei tão feliz em vê-lo ali na minha frente que sorri mais o inesperado aconteceu.

- Você acordou. Ele disse e despencou na minha frente.

Eu fiquei assustado não sabia o que fazer Daniel havia desmaiado ali na minha frente, tentei chamar a enfermeira mais minha voz saia muito baixa eu não alcançava o botão de emergência, estava entrando em pânico quando a porta do quarto onde estava foi aberta por minha mãe que conversava com alguém no corredor, eu juntei todas as minhas força e disse o mais alto que consegui.

- Mamãe?

Minha mãe me olhou de imediato e deu um grito que até me assustou.

- ARTURRRR.

Na mesma hora o quarto encheu de gente um enfermeiro grandão socorreu Daniel que ainda estava desacordado, uns médicos me enchia de pergunta minha mãe chorava nos braças de uma outra enfermeira que também chorava eu estava mais perdido que qualquer outra coisa não sabia ao certo o que tinha acontecido.

- Doutor o que aconteceu? Perguntei com a voz baixa.

- Você levou um tiro não se lembra? Indagou ele.

Foi ele acabar de falar que a lembrança do que tinha acontecido me caiu como um raio me lembrei de tudo que havia acontecido, olhei para minha mãe depois para Daniel que estava na poltrona e pelo que percebia fazia algum tempo que eu estava ali.

- Estou lembrando agora, mais a quanto tempo estou aqui? Perguntei.

- Você ficou em coma 1 mês e 1 semana. Disse ele.

- Em coma? Perguntei.

- Sim.

- Mamãe? Chamei ela.

- Meu filho. Disse ela em choro.

- Posso dar um abraço nela? Perguntei ao médico.

- Claro. Disse ele.

Minha mãe veio até mim e me deu um abraço misturado com saudade dor desespero amor tinha de tudo naquele abraço uma abraço de mãe que esperou por muito tempo para abraçar seu filho de novo, quando ela me soltou olhou no fundo do meus olhos e não foi preciso dizer nada para dizer tudo um para o outro. Minha mãe sabia o quanto eu a amava eu o quanto ela me amava não foi preciso palavras nenhuma naquele momento pra traduzir tudo.

Quando minha mãe se afastou olhei para a poltrona e aquele mesmo par de olhos cor de mel me fitava com atenção, me estudava eu o encarei por um breve momento também o estudando Daniel estava mais magro barba grande o cabelo estava também grande e despenteado a roupa amaçada nem parecia meu Daniel, ele me olhava atento a cada movimento meu quando não aguentei mais a distância que estávamos por que meu corpo todo pedia pelo dele eu disse.

- Vai continuar ai ou vai me dar um abraço Daniel? Disse o encarando sério.

Ele deu um pulo da poltrona e veio correndo o abraço achei que seria com muita força mais não foi apertado mais foi cheio de amor carinho saudade, havia muita coisa juntas naquele abraço Daniel chorava até mais que minha mãe e me perguntava a mesma coisa.

- Por que me diz por que? Ele repetia isso sem parar.

Eu imaginei o que fosse para ele repetir sem parar aquela mesma frase sem parar ele queria saber por que entrei na frente do tiro, mais era logico. O afastei com carinho fiz ele sentar e o encarei em silencio por um breve momento até começar a falar.

- Por que eu te amo tanto que eu daria minha vida por você Daniel, e não só uma vez mais quantas vezes isso fosse preciso e necessário eu entraria na frente daquela bala por você, eu tenho a plena certeza que que você faria por mim a mesma coisa. Disse sorrindo.

- Mais eu não acreditei em você ti ignorei não fui te buscar aquele dia.... O interrompi.

- Nada disso faz diferença, nada disso diminuiu o que eu sinto por você pelo contrário só me fez ama-lo ainda mais por que me mostrou que é um ser humano cheio de defeito e falhas não alguém perfeito e sem graça, foi por que eu te amo muito e faria tudo de novo. Disse dando um selinho.

Foi um selinho de morado gostoso cheio de saudade, quando desgrudamos nossos lábios a porta do quarto foi aberta com uma gritaria que minha cabeça chegou a dor Daniel foi tirado de perto de mim com violência e um certo grandão me abraçou com tanta força que gemi com dor que senti.

- Ai Lucas eu preciso respirar mano. Disse abraçado a ele.

- Desculpa. Ele disse chorando.

- OH! Mano não chora vem aqui? Disse o abraçando de novo.

- Eu estou bem não precisa chorar mais ok. Disse ele só balançou a cabeça e respirou fundo.

Quando me soltou tinha uma baixinha que me olhava também chorando mais ela ainda estava parada na porta, ele me olhava surpresa feliz.

- Vai ficar parada ai mesmo ou vai vim aqui me dar um abraço em dona Aline? Perguntei.

- É verdade eu não estou sonhando não é mesmo? Ela perguntou.

- Não chaveiro é verdade estou aqui só esperando um abraço seu. Disse com os braços aberto.

Ela veio correndo e me abraçou tão forte que caímos deitado na maca ela em cima de mim ela ria chorava falava coisas que eu não entendia dizia que ia me bater que eu não podia ter feito aqui. Foi muito bom ver a alegria dos olhos de cada um a minha volta. Mais uma pessoa ali estava fazendo falta.

- Mamãe cadê meu pai? Perguntei.

- Ele já vem meu filho fica calmo, ele só precisou resolver umas coisas mais logo ele está ai. Disse ela.

- Aline sai daí vai. Disse Daniel.

- Eu não vou sair não cara pálida. Disse ela.

- Sai daí logo eu estou mandando vaza logo. Disse Daniel.

- Eu já disse que não seu chato. Respondeu ela.

- Chata e você sua baixinha sem graça. Disse ele.

Aline deu um salto da cama e começou a discutir eu a rir, ela disse que não ai sair e no fim ela está em pé discutindo com ele, eu não estava intendendo nada.

- Ei! Espera clama vocês dois. Disse mais nem me olharam.

- Não adianta, agora eles vão longe assim ou até se cansar. Disse Lucas.

- Mais por que eles estão brigando desse jeito Lucas? Perguntei vendo ele se deitar a meu lado.

- Irmãozinho Daniel ficou muito mal ele só saia de casa para vim ao hospital nós tentamos de tudo, mais ele se culpava muito por você estar aqui tentamos como muito amor carinho mais ele só saiu de casa quando Aline começou brigar com ele, na verdade ele só reagiu quando Aline deu um tapa na cara dele, ai ele explodiu ele gritou xingou chorou ai ele voltou para universidade e para academia no dia seguinte mais daí em diante eles ficaram assim brigam por tudo, eles brigam por motivos besta mais as vezes eu acho que Aline fazia isso para manter ele disposto e ele acho que pra ter em que se agarrar motivos para não se desligar de novo. Disse ele.

Eu fiquei observando os dois discutir, Aline xingava ele de chato ele revidava era até engraçado, eu me ajeitei mais na maca e deitei no peito de Lucas que me abraçou com cuidado eu ri.

- Eles são muitos bobos enquanto eles estão brigando sou eu que estou aqui curtindo meu mano. Disse Lucas rindo também.

- Lucas como você aguentou? Perguntei.

- Eu deixava eles sozinhos, eles já brigaram muito aqui dentro mano teve uma vez que seu pai teve que entrar no meio. Disse ele.

- Eles chegaram a se agredir? Perguntei assustado.

- Não Artur Daniel nunca agrediria Aline mais já Aline não podemos dizer o mesmo. Disse ele.

- Agressão de via única. Disse rindo.

- Isso mesmo, a baixinha ali tem uma mão que vou falar viu. Ele disse rindo.

- Ai. Disse sentindo uma pontada.

- O que foi está com dor? Perguntou Lucas.

- Só uma pontada. Disse a ele.

- Ai esses dois não tem mais jeito. Disse minha mãe.

- Deixa tia enquanto eles briga eu fico aqui deitado com meu irmão. Disse Lucas.

- Filho está bem mesmo? Perguntou minha mãe.

- Sim só uma pontada de vez em quando mais estou bem. Disse.

- O seus dois boco em quanto vocês dois estão ai discutindo quem e mais chato que o outro dá uma olhada em quem está desfrutando da companhia e carinho do Artur. Disse minha mãe alto e em bom som.

Na mesma hora Aline e Daniel param e nos olharam na maca eu estava deitado no peito de Lucas que estava abraçado a mim fazendo carinho em minha cabeça, os dois se entre olharam depois caíram na risada se abraçaram e Daniel começou a fala.

- Acho que não precisamos mais ficar brigando não é, usava isso mais como um desafia de me manter firme não me deixar sucumbi a dor foi a forma que encontrei de continuar acho que não precisa mais né? Ele disse.

- É acho que não eu também só brigava com você por que foi um meio de fazer você reagir de fazer você levantar e lutar, e se pra isso tivéssemos que brigar 24 horas por dia com você eu brigaria, por que eu aprendia a amar você como a um irmão e irmão agente não deixa sofrer sozinho Daniel. Disse Aline abraçada como ele.

- Eu não disse. Disse Lucas.

- OOO amor não chora. Disse Daniel segurando minha mão.

- É de felicidade eu amo vocês. Disse sorrindo.

- Nos também te amamos. Respondeu os quatro juntos.

- Não mais que eu, não mais que eu. Quando olhei pro dono daquela voz meu coração se acelerou.

- Papai? Disse com os olhos cheio de lágrima.

- Bebe. Disse ele vindo ao meu encontro.

Lucas saiu da cama e logo em seguida sou abraçado com um dos abraços mais gostosos que meu pai já me deu, uma abraço confiante, carinhoso, amoroso, um abraço que dizia muito dele um abraça que muitos fez não me deixou sucumbir ao meus traumas.

- Meu menino. Disse ele sorrindo depois que me soltou.

- Pai o que aconteceu com ele? Perguntei vendo todos se entreolharem.

Sabia que o único que daria as resposta que eu estava precisando seria meu pai, minha mãe, Daniel, Aline e Lucas não me diria nada.

- Está preso por sequestro tentativa de homicídio. Vi que meu pai olhou pra Daniel e depois pra mim.

- O que foi? Daniel tem alguma coisa pra mi falar.

Ele olhou para meus pais e meus amigos depois pra mim eu vi seus olhos cor de mel se perder no horizonte a sua frente.

- Meu pai orquestrou seu sequestro, ele cedeu a casa onde foi o cativeiro e deu 500 mil para que Gabriel sumisse com você. Disse voltando o olhar para baixo.

- Daniel olha pra mim? Pedi porem ele não me olhou.

- Daniel? Voltei a chama-lo mais ele não voltou seu olhar ao meu.

- DANEIL MANDEI OLHAR PARA MIM. Disse alto fazendo todos me olhar assustado.

Daniel me olhou de imediato com os olhos arregalados eu respirei fundo porque o esforço me deu fata de ar.

- Nunca mais desvie seu olhar do meu, nunca mais abaixe sua cabeça em minha frente por erros que você não cometeu quando eu pedir que me olhei quero seus olhos nos fundos dos meus estamos combinados. Disse o vendo fazer um aceno de cabeça.

- Estamos combinados Daniel? Perguntei novamente.

- Sim estamos. Respondeu ele rápido.

- Agora me diga o que aconteceu com ele? pedi.

- Ficou 6 dias preso depois sai e está esperando o julgamento em liberdade, Marcos o exonerou na mesas de sócios minha mãe saiu de casa e assumiu todos os outros negócios que tínhamos, ele está sozinho e sem nada. Disse ele tudo de uma vez.

- Bom não se pode fazer mais nada certo, então vamos tocar a vida. Disse eu sorrindo.

- Sim vamos. Disse minha mãe.

- Papai estou com fome muita fome. Disse para meu pai que estava abraçado a mim.

- Meu filhote está com fome é? Indagou ele.

- Sim mais antes de comer queria tomar um banho, Daniel você me ajuda? Indaguei.

- Claro que sim amor. Disse ele sorrindo.

E assim ele me ajudou a ir até o banheiro, me deu um banho calmo e delicado eu o obriguei ele a fazer a barba mesmo não tendo o creme de barbear ele usou o sabonete, deu um pouco de trabalho porque estava grande mais ele ficou parecendo o meu Daniel de sempre.

- Agora sim é meu amor, não um mal acabado. Disse rindo.

- Credo amor estava tão feio assim? Indagou ele me abraçando.

- Sim. disse dando um selinho nele.

Ele me ajudou a voltar pra cama, meus amigos e meus pais estavam lá sentado.

- Nossa quem esse homem que saiu do banheiro com você Artur? Indagou Aline.

- Engraçadinha você em vou retirar meu acordo de paz. Disse Daniel.

- Se fizerem isso abandono os dois hein. Disse.

- Isso mesmo mano eu fico com você. Disse Lucas.

- Tá louco Lucas nem por cima do meu cadáver. Disse Daniel.

- Ei! Seu besta quando disse que ficaria com ele não disse o sentido literal da palavra seu idiota. Disse Lucas caindo na gargalhada.

- Mano lembrei do dia do meu flagra. Disse lembrando de quando descobri o que ele fazia pra pagar a universidade.

- Cara minha fissura até passou na hora, queria um buraco. Disse ele.

- Eu um taco de beisebol. Disse vendo sua cara assustada.

- Você nunca disse que queria me bater. Disse ele.

- Ah! Mais eu queria. Disse segurando sua mão. – Mais quando vi seu olhar de desespero e com um pedido velado de ajuda toda a vontade sumiu eu só queria cuidar do meu amigo, ajuda-lo a sair daquela vida. Disse beijando seu rosto.

- Sabe Lucas quando Artur me ligou e disse que queria me pedir algo, eu não podia imaginar que era ajudar quem ele mal conhecia mais quando eu vi o quão nobre era a atitude dele, eu resolvi ajudar e quando ouvi de você toda a história eu entendi por que Artur quis te ajudar, eu enxerguei o que Artur enxergou. Disse meu pai.

- E o que seria tio? Perguntou Lucas.

- Se caráter incontestável sua lealdade e sua vontade de ser o que você queria ser, e seu respeito pelas pessoas mesmo você tendo passado tudo o que passou se manteve firme em realizar seu sonho, e isso era algo que eu e meu pai respeitamos em você. Eu disse.

- Nossa nem sei o que dizer. Disse ele emocionado.

- Nada só me dá um monte de abraço que já resolve. Disse abrindo os braços.

- Ah! Mano te amo tanto. Disse ele.

- Também mano. Disse sentindo mais um par de braços e depois outro e de repente tem um bolo em minha volta.

- Gente olha eu amo todos mais eu preciso respirar, eu sai do coma e você querem que eu volte. Disse sendo apertado pelos cinco.

- NÃO. Disseram juntos e me soltando.

Ficamos ali conversando mais um pouco antes que me trouxessem o almoço. Quando um enfermeiro loiro entrou em me quarto com meu almoço, ele era lindo não mais que Daniel mais era bonito ele me encarrou sorrindo e veio até mim me entregou a bandeja olhou meu soro e depois disse.

- Você fica ainda mais lindo acordado e de cabelo molhado. Disse sorrindo.

Escutei uma bufada alta, e olhei para Daniel que estava vermelho Lucas imediatamente segurou o braço dele e balançou a cabeça, eu tinha que agir rápido por que não ia prestar.

- Obrigado mais meu namorado também acha não é amor? Perguntei olhando Daniel.

- Com toda certeza meu lindo. Disse Daniel vindo e me dando um selinho.

- Você quer que eu te ajude com a comida? Perguntou o enfermeiro.

- Não tem necessidade meu enfermeiro particular aqui fara isso. Disse beijando o rosto de Daniel que sorriu vitorioso.

- Ok então até mais tarde. Disse ele saindo.

- O que foi isso? Minha mãe perguntou.

- Tia vai me dizer que a senhora não percebeu que o bonitinho ali estava dando encima de Artur. Disse Aline.

- Cara abusado esse eu só não dei na cara dele por que Lucas me segurou, e mano falando nisso cara tu não tem noção da força que tem. Disse Daniel.

- Tenho sim Daniel só escolho não usa-la até por que não resolverei nada pela força e sim pela inteligência. Disse Lucas.

- Grande menino. Disse minha mãe.

- Você me ajuda? Pedi pra Daniel.

- Sim meu paciente favorito. Disse ele me dando comida.

- Obrigado. Disse Daniel.

- Pelo que? Perguntei.

- Por me amar e demostrar isso. Disse ele.

- Sempre. Disse sorrindo.

Daniel me ajudou a comer, conversávamos sobre as coisas que aconteceram nesse um mês e uma semana que fiquei em coma, mais estava me forçando a ficar acordado eu estava cansado e começando a ficar com dor eu até tentei disfarçar mais quando se tem um pai medico fica um tanto difícil.

- Artur está tudo bem? Perguntou meu pai.

- Sim pai. Disse sorrindo.

Mais na mesma hora senti uma pontada onde levei o tiro e coloquei minha mão em cima.

- Artur olha pra mim. Pedi meu pai. – O que está acontecendo? Perguntou ele.

- Estou com dor ela está aumentando. Disse.

- Todos fora agora. Disse meu pai em tom de ordem.

Todos sem exceção saiu do quarto meu pai foi até a poltrona e pegou sua bolsa. Ele mediu minha preção ouviu meu coração tirou minha temperatura, e olhou me ferimento que estava quase cicatrizado.

- O que está sentindo? Perguntou meu pai.

- Cansaço e uma dor no local do tiro. Disse.

- Você se esforçou muito depois que acordou não descanou nem um pouco, vou pedir remedi pra dor e você vai descansar. Disse meu pai saindo.

Ele voltou trazendo um remédio que tomei, segundos depois não lembro de mais nada só de um sono terrível e apaguei.

Acordei do outro dia com alguém fazendo carinho em meu rosto, quando abri os olhos tinha um par de olhos cor de mel me encarando e sorrindo ficamos ali nos olhando sem dizer nada um para o outro, não era preciso Daniel me falava tudo o que queria com os olhos e isso era muito bom sentia paz conforto e serenidade tão bom que me perdi ali, ali com ele era exatamente o lugar que eu queria estar nos braços dele. Num movimento rápido me lancei em sua boca eu precisava daquele beijo.

-Hurr... Fomos interrompidos por um pigarro.

- Desculpa mais tenho que trocar o soro. Disse o mesmo enfermeiro de ontem.

Daniel lhe lançou um olhar desafiador ele me encarrou com um sorriso safado no rosto, eita que o negocia ia ficar feio.

- Bom Artur está na hora de trocar o curativo, você poderia me dar licença? Pediu ele a Daniel.

Que se levantou na cabeceira da cama e foi para os pés, sem dizer nada.

- É poderia sair? Perguntou.

Antes que Daniel abrisse a boca eu soltei.

- Só farei o curativo se ele ficar caso contrário meu pai faz quando ele chegar. Disse sério e o encarando.

- Ok. Disse ele frustrado.

- Dani me responde uma coisa? Perguntei

- Sim amor. Disse sorrindo.

- Por que sua mãe não veio me ver? Perguntei.

- Ela veio mais você estava dormindo ai ela ficou de vim hoje mais tarde. Disse ele.

- E meu padrinho? Perguntei de Marcos.

- Ele pegou o primeiro voou ontem dos estados unidos pra cá, deve estar chegando daqui a pouco. Disse ele.

- Thiago e João não vieram também. Disse mais pra mim mesmo.

- Quem disse essa barbaridade. Falou aquela voz entrando em meu quarto.

- THIAGO. Disse alto que até o enfermeiro apertou o curativo.

- Ai essa doeu. Disse olhando pra ele.

- Desculpa me assustei com seu grito. Disse ele.

- Ei! Cara vai devagar ai. Disse Daniel.

- Tudo bem. Disse ele.

- Thi meu querido. Disse sorrindo.

- Meu Anjinho quase me matou, como pode fazer isso com a gente em Turtur isso não se faz meu amor. Disse já chorando.

- Para Thi por favor eu estou bem ok passou. Disse eu.

- Eu paro mais por que menino? Disse ele.

- Por amor Thiago eu entrei na frente daquela bala pra salvar o homem da minha vida, e faria isso todos os dias se fosse preciso por que sei que ele também faria isso por mim, Thi quando amos fazemos coisas que ninguém é capaz de explicar. Disse segurando sua mão.

- Você tem razão meu Anjinho somos mesmo capaz de fazer qualquer coisas por quem amamos, eu admiro isso em você sabia? Indagou ele.

Eu em resposta só balancei a cabeça, e olhei para baixo o enfermeiro estava com a mão posada em meu curativo e olhava pra própria mão espalmada ali, olhei pra Daniel que também olhava a cena voltei meu olhar para o loiro a minha frente e perguntei.

- Está tudo bem? Indaguei.

Ele levantou os olhos e me olhou com os olhos cheio de lagrimas e depois olhou para Daniel e disse.

- Coloca sua mão aqui. Pediu ele pra Daniel.

Daniel prontamente fez o que ele pediu.

- Está sentindo? Perguntou ele.

- Sim está disparado, algum problema? Perguntou preocupado.

- Não desde quando comecei a fazer o curativo o coração dele estava com batimentos normais, nem quando ele entrou o coração dele acelerou mais quando ele falou do amor que sente por você ele disparou, Daniel poucas pessoas tem a chance de ser amado assim então aproveitei. Disse ele chorando e se virando pra sair.

- Espera. Pedi.

- O que foi está sentindo algo? Perguntou se virando e limpando o rosto.

- Dani, Thi me dão licença por favor? Pedi olhando para os dois.

Daniel me deu um beijo na testa, Thiago me abraçou e depois saíram.

- Como é seu nome? Perguntei.

- Paulo. Disse ele.

- Paulo por que ficou assim? Indaguei.

- Artur você é lindo eu me interessei por você mesmo estando em coma, mais isso não vem ao caso por que desde ontem intendi que nunca me olharia por que estava namorando, mais hoje quando falou do seu amor eu me lembrei que a três anos perdi alguém que se sacrificou por mim e que me amava na mesma por porção que você ama seu namorado eu não fui capaz de ama-lo nem a metade disso e agora sei quão burro fui por que minha vida se tronou vazia nunca mais teve o mesmo significado, eu não dei valor nisso e agora isso me peça por que ele deu sua vida por mim eu não merecia isso. Disse ele.

- Não faça do ato de amor dele algo em vão, se orgulhe disso por que ele te amou mesmo você não merecendo ele esteve disposto a pagar esse preço como eu estive no dia que levei o tiro, eu estava disposto a pagar o preço pelo meu amor. Paulo só não deixe de se entregar ao amor por que ninguém é feliz sozinho. Disse.

Não deu tempo dele responder nada meu pai e João entram no quarto.

- O que está acontecendo aqui? Meu pai perguntou.

- Nada pai João a quanto tempo. Disse desviando o assunto.

- Muito Anjinho. Disse me abraçando.

Paulo saiu do quarto sobre o olhar atencioso de meu pai, logo em seguida Thiago e Daniel entram e Daniel já foi disparando.

- Por que ele agiu daquele jeito? Perguntou ele.

- Ele perdeu alguém que fez por ele aquilo que eu fiz por você, ele só não soube dar valor a isso. Disse sem mais.

- Hum. Disse ele me beijando.

- Mais me diz como você está anjinho? Perguntou João.

- Bem graças a deus mais e vocês dois como estão? Perguntei olhando dele pra Thiago.

- Estamos bem anjinho. Disse Thiago.

Assim ficamos ali conversando por um bom tempo. Recebi várias visitas minha sogra meu padrinho alguns amigos da universidade até Marcelo foi me ver Daniel não gostou muito não mais segurou a onda bonitinho, fiquei mais uma semana no hospital e depois graças aos céus fui pra casa pra recomeçar tudo de novo.

DESCULPA PELOS ERROS...

PS: quem não leu o especial agora é a hora.... bjos...

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POUCAS EMOÇÕES HJ. MAS EXCELENTE MESMO ASSIM. PENA DO ENFERMEIRO. MAS ELE VAI ENCONTRAR O SEU PAR.

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