Viu, tio?? Cresci!!!

Um conto erótico de kithy
Categoria: Heterossexual
Contém 1872 palavras
Data: 09/06/2016 22:02:58
Última revisão: 10/06/2016 11:05:49

Pai de amigo o que é??? Tiooo!

Queridos leitores,

eu estava desaparecida da Casa, mas resolvi voltar compartilhar esta história que jamais pensei que fosse acontecer! Não. Jamais, não... Exagerei :P

Era janeiro de 2006 e não tinha planos pra aproveitar as férias. Meu irmão mais velho ia viajar com uns amigos e os pais do menino, e me convidou, pois sobraria vaga em um dos carros. Sem nada melhor pra fazer, aceitei o convite e fomos para o programa de índio de todo carioca no verão: Região dos Lagos! Fiquei meio bolada por ter de ir no carro dos "coroas", já que meu irmão foi com todos os amigos no outro, mas fiquei de boas.

Fui de carona com a Lorena e com o tio Henrique, além das filhas dela no banco de trás. Lorena era uma quarentona super sensual! "Gente! Preciso ser assim na idade dela!", era só o que eu pensava. Muito branca, corava facilmente. Era alta, com um bundão que minha-nossa-senhora e sempre andava rebolativa. Rosto lindo, era a "mãezona" de todos. E tinha o tio Henrique... Como defini-lo? Um bom humor sem igual, tudo era motivo de piada. Corpo moderadamente atlético, beirando 32 anos, alguns a menos que Lorena. A calvície já dava sinais, mas nada que o preocupasse. Olhos castanhos quase mel, singularizados por uma pintinha abaixo do olho direito. Quem o via todo comportado com a nova companheira, não acreditava que se tratava do mesmo galanteador das histórias a seu respeito. Ele e meu padrasto eram amigos das antigas e, por isso, sempre frequentou nossa casa. Segundo meu padrasto, tio Henrique com a Lorena tomaria jeito. Será?

A viagem foi bastante divertida, apesar da distância. Tio Henrique puxava assunto a todo tempo para não me deixar "deslocada". Típico dele! O melhor da viagem era a Lorena disfarçando as carícias que fazia nele. A mão dela passeava pelas coxas, por cima do bermudão, mas logo ele dava uns pulinhos indiscretos no banco do motorista e olhava de cara amarrada pra ela, como se quisesse recrimina-la pelo gesto. Trocamos olhares pelo espelho retrovisor, mas não tenho certeza se eram pra mim ou pra ver o trânsito. Às vezes, ele ainda me tratava como a menina de 10 anos que pulava no colo dele quando chegava com presentes na minha casa. Tadinho... Mal sabe que agora eu dou voz aos meus hormônios...

Os primeiros dias da viagem foram tranquilos. Todos fomos conhecer a cidade, brincamos, rimos... Meu irmão e sua namorada, o "casal trepadeira", sumiam toda hora. Já tínhamos acostumado. Quanto a mim, normalmente, sou bastante sossegada com o sexo oposto. Mas, vendo tio Henrique de sunga... Baixou o demônio da luxúria que não saiu de mim de jeito nenhum! Que homem era aquele?!!?!? Não tinha uma mulher que não o notasse. Claro que a Lorena não curtia muito a mania dele tentar ser o centro das atenções, coisa que ele conseguia até sem intenção.

Numa tarde, meu irmão foi com os amigos à praia, dando um descanso pra namorada. Eu e ela ficamos na casa, bancando as babás com as filhas da Lorena porque ela precisou ir ao mercado e não queria levar as meninas. Eu achei que tio Henrique tinha ido com ela, mas ele chegou em casa bem antes e alegou que ficaria para adiantar o churrasco. Para minha felicidade, ele sugeriu brincarmos de banho de mangueira e já foi tirando o calção, revelando a sunga que estava por baixo. E QUE MANGUEIRA! Digo... A da casa... Bastante extensa hauhauahuahua... Saí correndo pra vestir meu melhor biquíni, o único que levei, na verdade. Quando voltei para o quintal, ficou claro que ele gostou do que viu. Depois de me olhar de cima a baixo, passou a mão na barba serrada e virou a cabeça para o lado, como se tentasse disfarçar.

Jogamos água uns nos outros e brincamos de pique-pega com as crianças. Talvez não fosse com maldade, mas tio Henrique me pegou por trás, envolvendo um braço na minha cintura, enquanto me molhava com a mangueira na outra mão. Me movimentei pra tentar me soltar quando senti o volume em sua sunga roçando na altura do meu cóccix. NOSSA SENHORA DAS ADOLESCENTES TARADAS, ME ORIENTA! Ele me apertou mais contra seu corpo, flexionando levemente os joelhos. Seu volume passou a ocupar espaço entre minhas nádegas. Eu não me movi. Segurei no braço que me envolvia e deixei ele ali, notoriamente excitado. Eu estava arrepiada, num total estado de torpor, rapidamente cortado pelo olhar risonho da Gabi, namorada do meu irmão. Eu me afastei dele e nos olhamos meio sem jeito. Claro que a brincadeira acabou ali.

Em pouco menos de uma hora, todos estavam de volta à casa. Meu irmão já tinha ido pro cruzo de novo. Preciso contar que se ele tivesse a mesma disposição pra trabalhar, meu irmão seria um cara de sucesso huahauahua No fundo, estava rolando uma invejazinha por ele estar com quem ele queria.

Anoiteceu e cada um foi pro seu canto. Fiquei na sala com a Gabi, assintindo "Horror em Amityville". Até que o assunto surgiu.

- Tava de fogo com o Henrique, né?! - Gabi perguntou sem cerimônias.

- Claro que não! Nada a ver! Mas que ele é maior gato, é! Pode falar!

- Aproveita então porque ele tá te querendo!!! Ele te olha toda hora e não é sem maldade, tá?!

Rimos juntas. Gabi riu por achar graça. E eu por querer que fosse verdade.

Ela acabou dormindo e eu assisti sozinha. TAQUIPARIU de filme horrível! Não preguei os olhos de jeito nenhum! Ouvi um barulho na cozinha e fiquei apavorada achando que era espírito, mas era o tio-delícia-Henrique bebendo água. Ele me viu acordada e sentou no chão comigo, já que a Gabi se apossou do sofá.

- Sem sono? - ele me perguntou num cochicho.

- Totalmente! Fui ver um filme de terror não sei pra quê!

- Bem feito! Quem mandou?! Criança assiste canal de desenho, não isso! - e começou a rir.

- Já deixei de ser criança faz tempo, tá?!

- Por falar nisso... - Ele mudou o tom da conversa - Desculpa se te machuquei hoje, tá? Na hora do quintal.

- Não machucou, relaxa!

- Você sabe do que eu tô falando, não sabe? Deixa aquilo entre nós, tem gente que pode acabar vendo maldade onde não tem.

- Cara, tá tudo bem! - Segurei na mão dele de forma carinhosa.

- Te vi crescer... Já tá uma moçona... - Ele soltou minha mão e apertou meu queixo com a ponta dos dedos.

- Pois é, quase mulher!

- Quase.

Ele se levantou sem falar mais nada. Confesso que fiquei confusa com aquilo. A CRIATURA TE ROÇA E VEM DIZER QUE FOI SÓ UMA BRINCADEIRA?!?!?!?!!?!?!?!?!?!? Guardei comigo todos os pensamentos despudorados.

Dia seguinte, tudo meio tenso. Aquela conversa tinha mexido muito comigo. Não tirei ele da cabeça a noite toda. Estava louca por ele!! Não conseguimos ficar sozinhos e não conversamos. Mas algo também tinha acontecido a ele. Seu jeito com a Lorena estava diferente. Ela o abraçava, ele não retribuía com o mesmo carinho. Gabi nos encarava com o rosto risonho, denunciando que poderia ter ouvido algo na noite passada. Assim passou a tarde e o anoitecer. A madrugada chegou e preferi ser atacada pelos mosquitos do lado de fora do que ficar dentro de casa ouvindo tio Henrique transando com a Lorena. Eu queria estar nos braços dele! Ser o corpo que ele tocava! Me dava vontade de bater lá e mandar aquela escandalosa calar a boca! Parecia mais uma ambulância apitando do que uma mulher gemendo. Toda admiração que eu sentia por ela se foi quando me dei conta de que eu queria estar no lugar dela.

Duas e tanto da manhã, levei meu MP4 pra varanda da casa e lá fiquei com minhas músicas no volume mais alto. Ouvi umas cinco músicas e alguém puxou meu fone. Era ele. Tio Henrique estava em pé ao meu lado com o corpo molhado, parecia ser do banho.

- Posso sentar? - ele perguntou, já me acompanhando na bancada de mármore. - Por acaso eu tenho alguma coisa a ver com o seu mau-humor?

- O que você acha? - perguntei de forma ríspida.

Ele sorriu com o canto da boca. Puxou meu MP4 pra si e riu enquanto leu em voz alta minha playlist.

- Você tem ideia de como eu queria que você crescesse logo? Agora você tá enorme, mas ainda te vejo uma criança...

Eu gelei. Ele estava querendo dizer o que eu achava? Isso mesmo, produção???

- Tio, já tivemos essa conversa. Não sou mais criança e esperava ter deixado isso bem claro durante a nossa "brincadeira"! - falei o mais sério que pude, apesar dele não ter tirado aquele sorriso lindo do rosto.

- Mas pra mim ainda é. Até me chama de "tio"! - ele tentou soar descontraído.

- Então essa é a questão? A partir de agora você é Henrique pra mim. Pronto!

- Não é simples assim, kithy. Se eu mexer com você, Fábio me mata. - rimos juntos pensando na cena do meu padrasto ouvindo nossas explicações.

Se eu não aproveitasse aquele momento, não teria outro. O homem que eu queria estava na minha frente sem coragem de agir, revelando que me queria da mesma forma. Um frenesi tomou conta do meu corpo e, sem pensar nem mais um segundo, me inclinei em sua direção e o beijei. Nem pensei que ele tinha acabado de se esfregar na Lorena dadeira, só queria tê-lo pra mim. Em vez de me afastar, Henrique me puxou pela cintura e me sentou em seu colo, entrelaçando minhas pernas em seu corpo. Foi um beijo intenso, tórrido... Eu afastava a cabeça e ele sugava meus lábios, me trazendo de volta pra perto. Eu rebolava lentamente em seu colo, delirando ao sentir seu pênis rígido me tocando por baixo de nossas roupas. Nossas bocas não se separaram nem por um segundo. Não tinha mais Lorena, amigos, mosquito, nada. Só a gente. Senti minha calcinha molhada e seus dedos empurrando-a pro lado. Ele mordiscava meus seios por cima da minha camiseta, enquanto eu soltava uns gemidos baixinhos em seu ouvido. Eu queria mostrar pra ele o quanto desejei aquele momento. Mas tudo acabou com o par de faróis do carro do meu irmão chegando na garagem.

Saí do colo dele quase num pulo, tentando arrumar meu cabelo. Ele se ajeitou na bancada e foi ajudar a abrirem o portão. Logo o casal trepadeira atrapalhando o acasalamento alheio! Gabi saiu do carro e trocou um olhar de cumplicidade comigo, puxando meu irmão pra dentro de casa. Henrique, não mais "tio", se apoiou do meu lado e começou um discurso já esperado.

- Vai dormir. Quando esfriarmos nossas cabeças a gente conversa.

Eu ignorei e o puxei pra mais um beijo. Ele não apresentou resistência e me beijou de volta com a mesma intensidade. Mas por pouco tempo.

- É sério, kithy! Já pensou se a Lorena pega a gente?! Ela é uma mulher maravilhosa, estávamos indo bem juntos! Como vou explicar isso na sua casa?! Como vou apresentar uma adolescente aos meus amigos?! Onde eu estava com a cabeça, cara?!!? A gente não tem idade pra estar junto! Era pra eu cuidar de você, você é minha responsabilidade!

- Nisso nós concordamos.

- Nisso o que?! - ele pareceu confuso.

- Eu quero ser sua.

***Continua...

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Comentários

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Tbm já tive uma Kithy na minha vida, sei como isso nos deixa sem rumo

melhor fase da minha vida, é bom ser desejado por uma novinha

se puder leia meus contos tbm amore

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hmm, q tesão em safadinha! só queria saber qual sua idade no conto? só entendi q era noviinha, mas quanto?

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Gostei muito, já li tudo, muito bom e excitante mesmo... dez.

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adorei Kitty vou ler a continuação...kkkk posso ser seu tiozinho tb.? adoro ninfetas..... maximus0357@hotmail.com

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Olá Kithy,li varios contos do genero,mas o seu é 10 até prq mt parecido com uma situação q passei e mt excitante...

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