Me apaixonei por um cara,Puta merda (Parte 35)

Um conto erótico de Henrique
Categoria: Homossexual
Contém 3845 palavras
Data: 02/07/2016 17:11:47

Sexta dia 26 de abril de 2013

Acordei com a Clara me chamando pra ir pro colégio e eu estava ansioso pois era o dia da festa de Aniversario do Nicolas, ele completava no sábado mas ele queria fazer a festa na sexta as 23:00 pra quando fosse 00:00 cantar os parabéns e ai começar a festa de verdade. O Heitor fez questão de nos levar no colégio por causa do ocorrido no dia anterior e assim o mesmo fez, chegando no colégio fui direto pro banheiro pois estava apertado e assim que voltei dei de cara com a Ana que me pediu desculpas e obrigado por ter ajudado-a e fomos pra aula matinal... assim que acabou eu fui ao banheiro novamente e quando saí não encontrei ninguém então deduzi que estavam me esperando do lado de fora, assim que saiu vejo uma moto parando na minha frente e quando olho pro lado vejo a Eriika, a Clara e o Gustavo. Olhei para o motoqueiro que tirou o capacete e olhou pra mim rindo e disse:

- Nicolas: E ai baixinho, vamos pra sorveteria?

Eu fiquei parado não conseguia me mexer, lembrei do dia do acidente, do meu tio, lembrei de tudo, foi como se estivesse acontecendo ali naquele momento, chega a lagrima desceu.

-Nicolas: Tá tudo bem ? Aconteceu alguma coisa?

-Eriika: Ai Deus, Henrique? Tá tudo bem?

-Eu: Esta sim.... só lembrei do meu Tio! – Falei enxugando a lagrima.

-Nicolas: Desculpa, eu não sabia!

-Eu: Tudo bem... vamos?

-Nicolas: Vamos, o Matheus foi pegar o carro e já está vendo – Falou me entregando o capacete.

Eu peguei e subi na moto com um pouco de receio, fomos pra uma sorveteria perto do colégio e ficamos esperando o pessoal (até que ele foi cuidadoso, não passou de 40). Quando o pessoal chegou a Eriika foi logo pedindo o sorvete dela e eu pedi o meu também, de Flocos com menta e com umas jujubas em cima, sempre era o que eu pedia quando saia com meu Tio, e é o meu preferido. A Clara e o Rodrigo pediram os deles e eu pensei que o Gustavo tinha vindo no carro com eles mas eu estava enganado, quem veio foi a Esté, então pensei... “ótimo vou ficar de vela”, sentamos todos juntos e ficamos conversando e a Este, o Rodrigo, o Nicolas e o Matheus falavam o quanto estavam ansiosos pra mais tarde pois iam beber todas na festa do Nicolas e dizendo que tínhamos que experimentar beber, eu recusei e a Clara também a Eriika aceitou mas eu disse que não a ia deixar beber. Passou uma moça vendendo trufas e eu ia comprar mas na minha carteira só tinha o dinheiro de colocar creditos no cartão do ônibus e quando ia dispensando a moça o Nicolas disse que era pra mim escolher que ele pagava, a Esté disse que se fosse assim ela também queria, e ele mandou ela pegar também, eu recusei mas ele insistiu e eu peguei, a Eriika bateu no Matheus mandando ele pagar um pra ela e o Rodrigo também comprou pra ele e pra Clara. Quando foi pra irmos embora a Esté quis ir com o Nicolas eu fui no carro, eu gostei pois me sentia mais seguro. Chegamos em casa a Cida perguntou como eu estava e eu disse que estava bem e a abracei, almoçamos e subi pra trocar de roupa, fiquei pensando no que dar ao Nicolas de presente e lembrei que ele disse que tinha gostado de uma camisa que viu no shopping e de um colar com o símbolo de uma fênix então eu já sabia o que dar... Fui pra escola a tarde e na volta estava tudo tranquilo, chegando em casa esperei o Heitor chegar e ele demorou a chegar... até Daddy chegou antes dele. As 8:32 estávamos saindo de casa (Eu e o Heitor) pra irmos ao shopping comprar o presente pro Nicolas, demorei um ano no shopping pra achar a camisa e depois na fila pra pagar, o Heitor já estava impaciente pois tinha uma ex-ficante dele na fila que não parava de olhar pra ele, e quando finalmente pagamos e fomos pegar o colar, fomos pra casa e ele disse que eu ia ficar devendo uma a ele pois ele estava cansado e faminto, passei a mão na coxa dele e disse que depois recompensaria ele. Chegando em casa já era 10:12 e o Rodrigo já estava lá esperando a Clara, que tentava colocar o Pietro pra dormir, fui comer com o Heitor e depois eu disse a Clara que não precisava me esperar pois eu ia demorar pra tomar banho e me vestir, ela seguiu meu conselho e foi com o Rodrigo, a Eriika me ligou dizendo que já estava na Festa e que era pra mim ir logo pois a mãe do Nicolas estava perguntando por mim e eu disse que já estava indo mas na verdade eu estava entrando no banheiro. Depois que terminei de me arrumar, me olhei no espelho e pensei “Eu to até pegável”, fui avisar ao Daddy e ao Heitor que já estava indo e olhei no relógio 11:07, fui correndo pro ponto de ônibus e assim que cheguei o ônibus demorou um pouco pra passar, quando passei da catraca vi o cara do dia anterior e meu coração ficou na mão eu fiquei morrendo de medo, o ônibus não tinha muitas pessoas então sentei na frente perto do cobrador e torci pra que ele não me visse, faltando dois pontos pra casa do Nicolas eu decidi descer e ir a pé pois o ônibus estava quase vazio e uma senhora tinha descido, desci junto com ela e olhei pra trás pra ver se ele vinha e ele não desceu do ônibus e eu fiquei super aliviado, quando estava um rua perto da casa do Nicolas eu avisto homem vindo na minha direção, eu comecei a ficar super nervoso e ele vinha chegando mais perto e eu olhei pra trás e não tinha ninguém na rua toda e eu comecei a me desesperar... ele chegou perto de mim sorrindo e disse “ Eu falei pra você não me enganar, agora você vai pagar...”. Tentei correr mas ele me segurou e começou a rir, eu gritei pra ele me soltar e ele me soltou, corri muito e ele vinha atrás de mim e me derrubou no chão, subiu em cima de mim rindo e lambeu meu rosto e colocou uma faca encostada na minha bochecha e me mandou virar, mas eu cuspi na cara dele ele me socou que fiquei desacordado, quando me recobrei os sentidos eu estava em um terreno baldio e o cara estava sem cima de mim tentando me penetrar, foi ai que me desesperei e tentei sair de cima dele, mas o mesmo era mais forte que eu e me bateu mandando eu ficar quieto e colocou a faca em minhas costas, dizendo que se eu me mexesse eu iria morrer ali mesmo, comecei a chorar desesperado e quando ele me penetrou eu gritei e tentei sair de cima dele mas ele me levantou e colocou a faca em minha garganta e me mandou ficar calado, ele me encostou em uma parede pichada e continuou a me penetrar, olhei pro chão chorando e vi que a faca estava no chão, dei uma cabeçada no queixo dele, pois ele era maior que eu e consegui me libertar dele e fui pegar a faca no chão mas ele me pegou pela cintura e puxou meu braço antes eu pegasse a faca e mordeu meu braço, começou a bater em minha bunda e a me chamar de putinha, de viadinho, que iria me fuder, que era pra mim cooperar que eu saia com vida e que era pra mim ficar quietinho, ele puxava meus cabelos que estavam grandes e lambia meu pescoço e minha orelha enquanto eu chorava, já estava sentindo o sangue escorrer pelas minhas pernas e foi ai que percebi que estava sem minha calça e fiquei morrendo de raiva , eu mordi o braço dele e ele começou a me bater, eu comecei a chorar e gritei... foi quando percebi que ele ejaculou e me jogou na parede pegou a faca do chão e saiu correndo, eu cai ali e comecei a chorar de raiva e só pensava em “porque eu não aceitei que a Clara me esperasse?” peguei minha calça e vesti, sai com o Sapato na mão e a sacola com o presente do Nicolas, sentia o sangue junto com o esperma dele escorrer em minha perna e fui andando tentando me situar, percebi que meu celular não estava comigo só minha carteira e eu fui cambaleando pro fim da rua chorando e me culpando por aquilo, não apareceu ninguém pra me ajudar e minhas pernas não aguentavam mais caminhar foi quando percebi que já estava quase perto de casa e uma luz forte parou a minha frente e eu pensei que estava morrendo e que o anjo tinha ido me buscar mas despertei com a buzina da moto e cai de joelhos ali a frente, o cara desceu da moto e me ajudou, eu falei que já estava perto de casa e ele pensava que eu estava bêbado e eu contei que tinha sido estuprado e que nunca tinha bebido, ele ficou calado e me deixou em casa, eu fui informando ele onde era e não consegui achar minha chave pra entrar em casa então bati na porta e o Heitor abriu a porta e quando me viu naquele estado me perguntou o que tinha acontecido e eu só o abracei e entrei correndo pro meu quarto, enquanto ele ficou conversando com o cara da moto (eu nem agradeci a ele) me tranquei no banheiro do quarto e comecei a chorar e a me culpar, me xinguei me chamei de burro, peguei a Gilette do banheiro pensei em mim matar e desisti, comecei a me esfregar com tanta força com minha pele estava muito vermelha, expeli pra fora aquilo que estava dentro de mim e quando vi que saiu mais sangue que o esperma comecei a chorar de novo e quando meu cabelo passou perto do meu rosto lembrei que ele tinha puxado meu cabelo e me senti com nojo de mim mesmo, peguei a Gilette e cortei meu cabelo, meus dedos ficaram cortados também, me olhei no espelho e eu estava cheio de hematomas no corpo e gritei dentro do banheiro e cai perto do chuveiro e chorei mais ainda. O Heitor bateu na porta do banheiro perguntando se estava tudo bem e eu não respondi, ele tentou abrir a porta mas estava trancada e eu mandei ele ir embora, depois de um tempo sai do banheiro e vesti um roupa de dormir e fui deitar chorando, peguei meu diário e escrevi no nele e as lagrimas caiam no diário e joguei o diário em cima da cômoda, eu estava morrendo de raiva de mim mesmo por ter deixado aquilo acontecer até que dormi e acordei as 1:54 pois tive um pesadelo, desci e peguei o telefone fixo da sala e liguei pra Eriika mas ela não atendeu, liguei pro Gustavo e foi atendido o telefone.

-Eu: Gu eu preciso de você agora... – falei chorando.

-Alan: Como assim? Aconteceu algo?

-Eu: O que você faz com o celular do Gustavo?

-Alan: Ele foi ao banheiro e me deixou com o celular dele... aconteceu algo? Porque você não veio?

-Eu: Tchau viu...

Assim que terminei de falar isso senti uma dor insuportável no estomago e deitei no chão da sala, acordei nos braços do Heitor me colocando na cama, eu fiquei assustado e desesperado que empurrei ele ao ponto dele cair, e depois pedi desculpas. Eu comecei a chorar e ele me abraçou e disse que não era pra mim ter medo dele que ele nunca ia me fazer nenhum mal, ele deitou do meu lado e eu coloquei a cabeça no peito dele e dormi.

Sábado dia 27 de abril de 2013

Acordei com a Eriika gritando em meu ouvido e pulando em cima de mim e eu quase a derrubei da cama com o susto que eu levei, ela estava toda feliz e sorridente.

-Eriika: Aconteceu...

-Eu: Aconteceu o que?

-Eriika: Eu tive minha primeira vez com o Matheus, doeu mas foi tão gostoso já quase no final porque no começo eu não parava de gritar.... por isso não atendi sua ligação, desculpa mas algo muito importante estava acontecendo e eu não podia atender.

- Eu: È tem razão... algo importante estava acontecendo, não foi só você que passou a noite gritando não!

-Eriika: Eita, sabia que você não tinha ido porque tava fazendo algo, não me diga que foi com o Lucas? Porque ele também não foi, você não tem jeito mesmo.

-Eu: Não foi com o Lucas não! Lembra do cara do ônibus que perseguia a mim e a Ana? Então foi com ele!

-Eriika: Credo, não acredito, para de brincadeira!

-Eu: Você não entendeu sua idiota, ele me forçou, ele me viu no ônibus e depois que desci ele veio atrás de mim e me forçou a dar pra ele, e diferente de você eu não estava gostando nem um pouco. Olha minhas costas, meu braço, olha o meu cabelo sua idiota, não percebeu nada? – Falei com raiva, chorando e mostrando a ela algumas partes do meu corpo que estavam feridos.

- Eriika: Ai meu Deus, me desculpa eu sou muito egoísta mesmo, estava toda feliz e nem reparei direito em você fiquei cega com o meu egoísmo! Me desculpa – Falou me abraçando e chorando junto comigo.

Ela ficou ali deitada comigo por alguns minutos até quando o Gustavo chegou, assim que ele entrou na porta do quarto ela disse:

- Eriika: O Henrique foi estuprado....

-Gustavo: Hãm? Como assim? Quando? Onde? Meu deus você esta bem?

Ai lá fui eu contar a Historia novamente e pedi pra eles manterem segredo e não falarem nada a ninguém porque nem minha mãe poderia saber, que só eles e o Heitor sabiam e que era pra ser o nosso segredo de amigos, a Eriika não concordou muito mas depois se calou e os dois me abraçaram e o Gustavo depois disse que precisávamos dar um jeito no meu cabelo pois estava estranho e assim fizemos, pegamos a maquina do Daddy e fomos pro banheiro tentar ajeitar aquilo e eu quase mando passar a zero porque toda hora que olhava pros cabelos e pros hematomas eu lembrava daquele homem e do que ele dizia, lembrava de tudo e comecei a chorar, a Eriika ajudou a e o Gustavo foi cortando, ele tinha pratico pois ele quem cortava o próprio cabelo e depois que cortaram eu fui tomar banho mas antes fiquei me olhando no espelho, pensando como vou cobrir os hematomas das pernas e dos braços? Como eu ia contar a minha mãe que cortei o meu cabelo por livre e espontânea vontade sendo que estava grande já estava quase no ombro, como eu ia agir depois daquilo? Será se eu me afogasse ou e matasse de outra forma não seria a solução pros meus problemas?fiquei de baixo do chuveiro por vários minutos pensando e o Gustavo já batia na porta preocupado comigo e depois de mais alguns minutos eu sai do banheiro. Eu desci junto com os dois e tentei agir normalmente, usando uma camisa de mangas compridas em plena tarde e uma calça moletom , inventei a desculpa que estava com sentindo frio ao Daddy e não consegui almoçar e disse que tinha perdido a fome pois tinha passado da hora de almoçar; a Eriika tinha que ir mas o Gustavo ficou, subi com ele e quando estou entrando no quarto sinto uma mão pegar no meu braço e eu quase tive um infarto, fiquei assustado e quase desmaio mas era o Heitor querendo saber como íamos fazer pra minha mãe e o Daddy não desconfiarem e um monte de outras perguntas, passei o resto do dia todo deitado no meu quarto junto com o Gustavo e não sai dali pra nada, eu sentia que ali era o lugar mais seguro que eu tinha. A noite ele teve que ir embora e eu desci pra jantar e o Daddy me perguntava porque eu estava estranho e eu disse que estava com dor de cabeça, comi bem pouco e fui sentar na sala junto com eles pra não haver aquela desconfiança e o Heitor ficava só me olhando do outro sofá, assistimos um filme e depois o Pietro veio puxando meu braço e me mostrando um brinquedo que tava no chão, ai lá vai eu brincar com ele e assim que sentei no tapete da sala senti uma pontada no abdômen e minha perna também começou a doer, depois de alguns minutos parado a dor foi sumindo e eu fui brincar um pouco com ele e depois que ele dormiu no tapete eu pedi ao Heitor pra ir deixar ele na cama e fui para o meu quarto, depois de um tempo o Heitor abriu a porta perguntando se eu precisava de algo e eu respondi que não e ele saiu. Depois bateram de novo na porta e eu gritei:

-Eu: Acabei de falar que não quero nada Heitor. – Falei ainda deitado na minha cama olhando pra parede.

-Clara: Sou eu a Clara, vim ver como você está, estou achando você um pouco estranho...

-Eu: É só dor de cabeça, obrigado por se preocupar...

-Clara: Eu sinto que não é só isso mas quando você estiver pronto pra me falar ou querer conversar comigo é só me chamar. – Assim que ela falou isso, a mesma foi até mim e me abraçou e depois saiu do quarto.

Eu já não aguentava mais chorar, eu me sentia fraco, pensava a todo momento no acontecido, estava perto da Segunda- Feira eu estava com medo de ver o homem que fez aquilo comigo por ai e ele querer de novo, eu estava com medo do que as pessoas iam pensar e falar se soubessem, estava com medo de ficarem com nojo de mim e não me quererem por perto ou até imaginando as piadinhas; escrevi no meu diário e depois fui chorar e tentar dormir.

Domingo dia 28 de abril de 2013

Acordei e a primeira coisa que vi foi a foto do meu tio, eu a peguei e abracei o porta –retrato desejando ele ali pra me proteger e fiquei imaginando como seria minha vida se ele ainda estivesse vivo, eu me levantei e me higienizei e quando sai do banheiro vesti uma cueca e me olhei no espelho, meus braços estavam com algumas partes inchadas ainda, minhas pernas estavam doloridas e tinha um arranhão enorme na minha perna que eu ainda não tinha percebido, vi meus peitos arranhados, com hematomas e principalmente as costas com hematomas, quando eu passava as mãos nos hematomas do meu corpo eu sentia a dor como se fosse no momento em que aconteceu, eu não conseguia esquecer aquele homem me batendo e me xingando eu comecei a chorar, passei a mão no cabelo e fiquei pensando no quanto demorou pra crescer e eu cortei... eu não me sentia o mesmo, sentia que minha vida tanto faz... que morrer e viver ia dar no mesmo pra mim, foi quando a Clara entrou no quarto e me viu cheio de hematomas e foi me perguntando o que tinha sido aquilo, eu gritei com ela e mandei ela ir embora do quarto, depois fiquei arrependido e vesti uma camisa de mangas e uma calça e fui atrás dela e pedi desculpas e chamei ela pra conversar e contei tudo pra ela e a mesma me disse pra eu não me culpar que não era culpa minha mas a ideia de que se eu tivesse aceitado que ela e o Rodrigo me esperassem aquilo não teria acontecido não saia da minha cabeça e ela ficou me tranquilizando e já de tardizinha fui tomar um banho e passei a mão em minha bunda enquanto eu me ensaboava e vi que ainda ardia e que estava um pouco inchado e eu fiquei preocupado porque aquilo nunca tinha acontecido e comecei a chorar. Quando sai do banheiro o Heitor estava no quarto olhando pra mim, sentado em minha cama, pedi a ela que saísse que eu queria trocar de roupa e depois ele poderia entrar.

-Heitor: Não vou sair, você já se trocou varias vezes na minha frente, você já me viu pelado e eu já quis te comer, não tenha nada que eu não vi ou que eu não possa ver.

- Eu: Mas agora é diferente, eu tenho vergonha de me trocar na sua frente, eu tenho vergonha do meu corpo como está, eu tenho medo de você ou qualquer pessoa querer fazer o mesmo comigo... – Falei chorando (sinceramente eu não sei de onde eu tirava tanta lagrima naqueles dois dias).

-Heitor: Mas eu nunca faria isso com você, eu sei que já investi algumas vezes mas eu queria te comer com o seu consentimento eu nunca obrigaria você a nada.

-Eu: Então por favor sai do meu quarto, eu não quero que você me veja assim...

Ele saiu e me disse pra não deixar de ser eu mesmo só por causa desse acontecimento, eu sentei na cama ainda de toalha e fiquei olhando pro teto enquanto a lagrima caia e pensava como eu posso superar aquilo? E não achei nenhuma resposta. Vesti a roupa e desci, fiquei assistindo desenhos com o Pietro quando a Eriika chegou e ficamos conversando sobre aquilo e eu pedi pra ela mudar de assunto e me dizer como foi a primeira vez dela, só ela pra mim fazer rir naquele momento; ela contava que o estava tão nervosa que teve que beber um pouco pra se soltar, e que ficou cantando pra ver se parava um pouco o nervosismo e que depois que já tava um pouco afetada ela que foi pra cima dele, ela disse que ele tava deitado e ela foi com tudo pra cima dele e tentou por 3 vezes colocar camisinha nele e as tentativas dela foram em vão pois rasgava sempre, ai ele mesmo colocou, depois aconteceu... eu fiquei sem saber o que falar pra ela e comecei a rir e depois ficamos calados e a Eriika ficou passando a mão onde estava inchado e ficou perguntando como eu iria disfarçar aquilo e me dava conselhos pra me convencer a contar a minha família sobre o acontecido, eu decidi que contaria, mas eu não sabia como contar ai fiquei pensando por horas e nem vi a hora que a Eriika foi embora. Fui Jantar e consegui comer mas foi bem pouco e o Daddy estava preocupado porque eu sempre como horrores e eu disse que tinha comido uns biscoitos antes e ele pareceu acreditar; eu fiquei escrevendo no meu diário até a parte do dia na folha acabar e depois de muito tentar eu dormi.

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Comentários

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Ótimo conto :)

Vc pode postar o capitulo 31 de novo?

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ISSO VAI LEVAR UM BOM TEMPO PRA VC ESQUECER, SE FOR POSSÍVEL ESQUECER. MAS TEM Q PENSAR Q A VIDA CONTINUA.

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