Chantagem IV

Um conto erótico de Carlinha
Categoria: Heterossexual
Contém 2269 palavras
Data: 24/07/2016 11:27:37
Última revisão: 25/07/2016 05:31:14

Mas com tudo, com tudo mesmo, eu não conseguia ficar à vontade. Mesmo sentindo aquela sensação diferente depois daquele orgasmo inédito de novo; um orgasmo completamente diferente, completo e sempre novo; sei lá. Era uma sensação de satisfação completa, que me preenchia inteiramente e me deixava daquele jeito meio aérea, leve... Enquanto isso, sentada no chão, o vi dirigir-se ao cabide e vestir sua calça no canto da sala e logo depois sentar-se na poltrona por trás da mesinha parecendo exausto. Também um cansaço total me paralisava ali ainda meio aérea sentada no chão. Era um clima estranho no ar. Lentamente fui me pondo de pé procurando e encontrando no chão minha saia que vesti me sentindo estranha novamente por estar ali naqueles trajes. A vergonha voltava e com a vergonha a culpa. Não tinha jeito, eu não era a piranha que ele dizia... Sem conseguir me dirigir a ele, envergonhada, me dirigi à porta sem que ele dissesse algo até ele gritou. –Espere Carla! Tenho que te falar uma coisa, filha! Levantando-se rapidamente ele dirigiu-se a mim até que começou a carinhosamente ajeitar meu cabelo que deveria mesmo estar atrapalhado. –O Armando também quer estar com você. (Meu Deus, era só o que me faltava!)–Mas ele tem um probleminha. Ele já vinha pedindo, claro, mas ele é meio sádico, gosta de humilhar, de praticar umas pequenas torturas... Por isso eu não deixei ele ainda, filha, porque eu quero o seu bem... Mas ele tá muito insistente... Enchendo o meu saco... Meu estomago se contraiu e uma nevoa escura parecia nublar meus olhos... Eu estava apavorada! Não seria possível! Não! Mil vezes não! Não seria justo por tudo que eu tinha feito de bom na vida que eu estivesse passando por aquilo... Eu! Logo eu! Sempre fiel e recatada! Sempre atenciosa e bondosa! Inclusive com idosos como eles! Num ímpeto de coragem e força, tirei rispidamente a mão dele de minha cabeça e o empurrei vendo ele se desequilibrar e quase cair e imediatamente saí e bati com força a porta. Lá fora assustei-me mais ainda ao perceber alguém e assim de imediato não olhei ainda coberta de vergonha, mas depois de uns passos eu pensei "tenho que saber quem é que está ali..." e olhei pra trás e vi olhando pra mim calidamente com os braços cruzados apoiado em uma pilastra, justamente o Seu Armando. Imediatamente voltei-me pra frente e quase corri pra chegar mais rápido em casa. Sentia-me estranhamente suja, mas havia uma sensação também diferente de bem estar, de leveza indefinida. No banho me deixava levar por aquela onda de relaxamento prazeroso enquanto a água morna parecia lavar a sujeira da minha alma. Quando enfim deitei, adormeci em segundos. Acordei chorando sobressaltada de um pesadelo onde estranhamente Seu Armando dava aquela mesma gargalhada de nossas conversas ao mesmo tempo em que apertava com foça os bicos dos meus seios nus... Mas, naquele momento em que sentava na cama, eu percebia minha vagina encharcada. Envergonhada me levantei e corri para o banheiro para me lavar. Meu Deus! Eu tinha que me livrar deles! Vontade de matar! Mato? Claro que eu sabia que viriam novas chantagens e eu não parava de pensar num jeito de me livrar delas. Até que encontrei! Sim! Encontrei! Tia Cida! Claro! Como não pensei nisso antes? Contaria mais ou menos para a tia Cida o que estava acontecendo sem falar que tinha já ido com ele a vias de fato, mas diria que ele estaria me chantageando para que isso acontecesse. Tia Cida! Claro! Ela daria um jeito definitivo neles! Ela ligaria pra eles como autoridade que é (desculpem, mas tenho que omitir o que ela de fato é) e colocaria eles no lugar deles. Prever as consequências da ideia me puseram imediatamente aliviada. Não teria que me submeter a nada mais com eles! Nada! E uma certeza de que daria certo parecia me por livre novamente. E foi exatamente isso que aconteceu. E foi exatamente assim que me senti, livre! Vou poupá-los dos detalhes, mas resumindo, tia Cida ligou para eles e os colocou no lugar deles. Simplesmente sumiram... Sim, sim, sim, sumiram! Um dia e nada. Nem encontros inesperados, nem mensagens no celular... Que benção! O problemão resolvido de vez! Me sentia aliviada de verdade! Dois, três dias... Nada! Graças a Deus! E de dias vieram as semanas! E livre uma semana! Duas semanas! Três semanas e pronto! Exatamente depois de três semanas foi que começaram a vir os sonhos... Sim. Não eram pesadelos, eram sonhos. Eram assim sonhos deliciosos. E adivinhem com quem... Sim, sei que adivinharam, com Seu Josué. Acordava no meio da noite com medo de ter falado o nome dele e meu marido ouvido. Sim, chegava a esse ponto. Minha vagina pedia, manifestava-se. “Vem... me toca... só me tocar pode... só pensa nele e me toca... Não tá me dando pra ele de novo sua boba, vai só me tocar, me satisfazer um pouco, me acalmar...”. Mas eu resistia e conseguia me livrar dos pensamentos da minha vagina e da sua falsa independência. Na primeira e segunda noite que sonhei eu resisti. Porém, mais uma semana ou duas, lá pela quinta semana sonhei de novo e o sonho parecia mais real, eu quase o sentia por trás e acordava com a sensação que tinha me posto de quatro na cama. Então, dessa vez eu já levantei pensando. “Eu não disse nada se não ele já tinha comentado comigo de ciumento que é; não fiz barulho mesmo se fiquei mesmo de quatro...” E completamente molhada me dirigi lentamente para o banheiro e tranquei a porta. “Isso Carla, vai, me toca, ninguém vai saber e não vai estar fazendo nada mesmo, olha como eu estou molhada, é só pra me deixar mais calma um pouco Carlinha, me toca...”. Lembro que nessa primeira vez que me toquei eu estava de camiseta e calcinha somente. Eu pus a parte de baixo da camiseta na minha boca pra ela ficar suspensa, encostei-me ao ladrilho frio do banheiro, entreabri um pouco as pernas e ali assim encostada de pé, deslizei minha mão pela barriga para ir tomando coragem e enfiei a mão direita pela calcinha e constatei o que eu já sabia desde o sonho. Minha buceta viva estava completamente encharcada e parecia gritar de felicidade quando minha imaginação levou-a junto com os meus dedos lá pra aquela sala de novo com Seu Josué. De olhos fechados eu me imaginava inclinada pra trás apoiando as mãos na mesinha e já quase ia gozando fazendo esforço para não gemer alto e acordar meu marido só de visualizar a imagem de eu ajudando um pouco o Seu Josué me abrindo com minha mão pra trás. A camiseta caía da minha boca e cobria minha mão direita que freneticamente atendia ao clamor da minha ávida bucetinha. E gozei, gozei... Longe de ser aquele orgasmo real lá com ele, mas minha buceta parecia se acalmar um pouco. Deitei de novo na cama olhando com remorso pro maridão, mas com a sensação nítida de que faltava algo, havia uma certa frustração contida naquela masturbação daquela noite. E as masturbações virariam rotina nos dias seguintes... E como o diabo sempre se faz presente nessas ocasiões para tentar até o fim, justo no dia seguinte acontece aquele encontro por acaso quando eu voltava da rua. Era o diabo tentando... Havia tempos que eu não o via... Não foi no condomínio, foi na rua. Seu Josué vinha na mesma calçada e me olhou, mas não me encarou. Mas o efeito que a sua presença real provocava em mim me era completamente surpreendente. Minha vagina parecia se contrair numa fisgada e umedecer imediatamente. Eu ficava molhada só de vê-lo na rua! Molhada! Vergonha? Não sei, era um misto estranho de sentimentos. Minha vagina gritava. “É ele!”. Ele passou. Dei uma olhadinha pra trás e ele também se virava pra olhar minha bunda passando. Seu olhar de desejo me fez lembrar da sala... Oh! Minhas pernas pareciam se enfraquecer. Tive ímpetos de ir atrás dele. Acreditam? Claro que não fui... Mas no dia seguinte passeei pelo condomínio querendo encontra-lo por acaso novamente. Já não seria por acaso... Queria inspiração para novas masturbações... Ele estava lá, mas parecia indiferente a minha presença. Completamente indiferente... Amigos e amigas, eu vou poupá-los dos meus conflitos internos, dos clamores obscenos da minha vagina cada vez mais independente e vou pular já para a parte em que comecei a sonsa e discretamente a seduzi-lo. Meus passeios solitários pelo condomínio passaram a serem frequentes. E ao perceber a sempre controlada indiferença dele eu comecei a mudar minhas roupas nesses meus frequentes passeios. Primeiro bermudas apertadas. E nada. Até que um dia um shortinho curto fez ele se virar pra me olhar não conseguindo manter a indiferença e com o seu simples olhar já me senti umedecer... O que eu queria, meu Deus? E a recatada? Cadê? E a convictamente fiel? Cadê? Mas a sua virada pra me ver de shortinho não simplesmente me umedeceu a buceta, não, lembro que eu estava de pé e minhas pernas pareceram bambear de leve quando me virei pra vê-lo melhor ao mesmo tempo que puxava o short pra cima pra marcar mais, mas ele já tinha sumido. Ele resistia... Ou tia Cida tinha posto muito medo nele ou ele não me desejava como eu pensei que ele me desejasse. Pasmem, mas aleia ao que pudessem contar ao meu marido, completamente guiada pela minha vagina, eu aumentava o grau de ousadia. Agora, eu já necessitava... Até que numa tarde, sozinha em casa redescobri aquela sainha branca aposentada no fundo da gaveta. Nossa! Muito curta! “Põe Carlinha, só pra ver como fica”. Era ela, minha vagina, me instigando... “Põe Carlinha, e dá só uma voltinha lá pra ele ver a gente, não precisa me dá pra ele de novo... Depois Carlinha, você vem aqui pra cima e me toca mais gostoso lembrando da cara dele te olhando com essa sainha...”. Pus e me olhei no espelho. Era o princípio do fim... Sentei na borda da cama e cruzei e descruzei as pernas. A calcinha branca levemente transparente na frente era possível de ser vista com facilidade e imaginar ele olhando me pôs tonta, aérea e comecei a me dirigir à porta sem pensar em mais nada. Já estava completamente molhada quando sentei no banco do play onde costumávamos conversar e do outro lado quando o vi passando, sedutoramente entreabri as pernas demoradamente sem cruzá-las pra que ele visse mesmo minha calcinha. Surpreendentemente ele não só olhou, mas começou a se dirigir à minha direção. Meu coração ficou aos pulos! Completamente mudo ele sentou-se ao meu lado. Abaixei minha cabeça meio envergonhada e também muda. Ele estava sentado do meu lado esquerdo e sem dizer uma palavra, calidamente com sua mão esquerda procurou minha mão direita e pegou-a. Sempre muda, eu deixei. Sem largar minha mão ele levantou-se posicionando-se de frente a mim e pareceu aguardar para que eu levantasse também. Entendendo, eu levantei e senti que minhas pernas fraquejavam bambas parecendo quererem se dobrar e me por de quatro de vez. E sempre mudos começamos lentamente a caminhar de mãos dadas como pai e filha, ou um homem mais velho que fosse dar conselhos a uma mocinha, ou namorado e namorada, eu não pensava em mais nada. Simplesmente ia... Um nó na minha garganta parecia querer me fazer chorar a qualquer momento. Eu não sabia se aquele choro seria pela minha fraqueza de estar me entregando infielmente ou se era pela emoção, pelo tezão que me deixava assim comandada inteiramente pela minha vagina. Mas finalmente quando ele abriu a porta da sala e nós estávamos lá dentro trancados eu me encostei na porta fechada e comecei a chorar convulsivamente submetida inteiramente aos seus abraços e apertões afoitos, sedentos que vieram de imediato. Sem se importar com meu choro, ou perguntar o porquê de eu chorar, ele só queria a satisfação que dava a si mesmo de pegar em minhas pernas nuas como da primeira vez que pegou... –Oh! Carlinha, que delícia, filha, que saudade dessas suas pernas lindas, dessa sua boca deliciosa... E eu abria minha boca para a sua língua ávida que parecia me sugar inteira pela boca. Suas mãos não paravam e quando senti encostar meio sem querer sua coisa já parecendo dura em minha perna esquerda, olha, eu estremeci. Sim, meu corpo pareceu tremer independente e um pequeno gemido saiu de minha boca misturando-se aos soluços de meu choro agora pequeno, mas constante. Eu alisei com a palma da minha mão tentando e sentindo a cabeça por trás do pano daquela calça de tergal que ele usava. Sua voz se misturava aos gemidos dele. –Quer pegar nele , não é Carlinha? Eu sei filha, eu sei... E imediatamente começou a desabotoar o botão da calça e abrir o zíper saltando inteira a coisona pra fora pra eu pegar com delícia... Lembrei do quanto me dava prazer ver e olhei pra baixo pra ver com paixão a cabeça reluzente, úmida e enorme. Oh! E com que emoção senti ele pulsar enorme na minha mão novamente... Minha vagina tinha espasmos, fisgadas, deliciada , não acreditando que o teria novamente dentro dela finalmente... Meus joelhos queriam porque queriam se dobrar... Eu queria chupar, chupar, chupar... Difícil de acreditar, não é mesmo? Mas é tudo verdade. O que eu possa ter mudado foi pra não ser identificada, caso algum conhecido leia. AH! E desculpem pela demora, tentarei não demorar tanto para contar pra vocês como continuou. Ok? Manifestem-se. Digam o que acham! Beijs. cdenogueira2016@bol.com.br

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 15 estrelas.
Incentive Chantageadafiel a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Muito bom esse relato Carlinha,com certeza vai ser surpreendente o final parabéns, nota dez

0 0
Este comentário não está disponível
Foto de perfil genérica

Nossa! Delícia de sequência! Muito bem escrito e super excitante! DEZ!!!

0 0
Foto de perfil genérica

Excelente, espero com ansiedade a continuação de seu conto, eles são maravilhosos.

0 0
Este comentário não está disponível

Listas em que este conto está presente