Oitavo relato

Um conto erótico de Nice
Categoria: Heterossexual
Contém 1223 palavras
Data: 25/07/2016 15:52:12
Última revisão: 21/06/2017 15:47:47

CONFISSÕES DE UMA CASADA LIBERADA - VIII

Faz muito tempo que trocava e-mails com uma amiga que surgiu na net. Ela hoje se mudou para Portugal, fugindo do caos que o PT deixou no Brasil. Sossegou um pouco - ela diz que só um pouco... - e me revelou toda uma correspondência que tinha com uma outra amiga, essa bem da pá virada. Pediu-me que que editasse esse material e fosse postando.

Este é seu oitavo relato:

Depois que assumi que sou uma quarentona que adora sexo e quer viver tudo de bom que ele pode dar, passei a ver as pessoas de um modo diferente. Claro que não virei aquela louca que dá para o motorista do taxi, para o entregador de pizza - vocês sabem que há algumas assim... Separo as coisas, minha vida familiar e profissional de um lado, minhas aventuras de outro. Sem jamais misturar nada. Na hora de ser mulher séria, de ser empresária voltada ao sucesso da empresa, defendendo o emprego dos funcionários que dependem de mim, eu continuo sendo absolutamente séria.

As aventuras ocorrem, sempre em seu momento próprio. Sempre procurando manter o sigilo.

Mas é inevitável um certo olhar a um homem que surja no caminho. A gente faz o possível para controlar, mas acontece, não é meninas?

Ocorreu essa vez. Um cara, representante de uma firma de Porto Alegre passou lá no escritório. Chegou atrasado, quase na hora do almoço, e acabei sugerindo a gente continuar a conversa no restaurante. Lá, fora do escritório, a pomba-gira começou a baixar na madame aqui. Fazia uns dois meses que eu não tinha nada. Só casa e trabalho.

Conversava vai, conversa vem, uma telefonada para a secretária avisando que ia passar a tarde num compromisso externo. E lá fomos para o motel...

Afinal, eu, como disse, estava numa certa seca. E vocês sabem, meninas, como é bom para o ego da gente ter um homem se desmanchando por nós, não é?

Bem ele voltou para Porto Alegre, mas ficou em contato por email comigo. Sempre lembrando da nossa tarde no motel.

Daí que um dia me telefona e diz que não aguentava mais, que tinha que me ver de qualquer forma. Arranjou tudo, um convite da firma dele para ir lá visitar umas instalações que eles fizeram em empresas gaúchas. Iria mandar as passagens.

Fiquei matutando, achando que era demais, que seria arriscado. Como sou uma doida, topei...

Fui um perereco arranjar uma desculpa na firma e em casa para viajar no meio da semana e ficar dois dias fora, mas consegui.

Ele me pegou no aeroporto e me levou direto para um motel ali perto mesmo. Sei lá que arranjo ele fez com a esposa em casa. Que Porto Alegre, que nada! Amigas, só saí de lá pra pegar o avião de volta!

Foi uma tarde, noite e a manhã seguinte inteiras só trepando. Umas paradas para um lanchinho, sem botar roupa, e mesmo assim ele cutucando minha buceta com o pé por baixo da mesa, eu fazendo o mesmo como meu pézinho no pau dele e assim foi. E o cara estava fissurado por sexo anal. Me enrabou um monte de vezes, nem sei como consegui sentar na viagem de volta...rs...estava num total atraso com isso, já que a mulher dele não topa de jeito nenhum, a tonta...

Bom: o cara é legal, gostoso de transar, mas nem é dos melhores de cama que já conheci. Mas valeu pela intensidade.

Voltei, cheguei em casa e o marido perguntando como foi, eu contando das reuniões que tive lá, das fábricas que visitei - tinha bolado uma estória, estava tudo decoradinho - mas comecei a notar que ele estava muito sério.

Eu gelei...

Ele me falou que tinha ligado para essas fábricas que eu citei e nunca eu tinha estado lá.

Tudo começou porque ele estava precisando dumas cópias de documentos meus para anexar num processo e passou lá na firma. A secretária disse que havia uma pasta com tudo numa gaveta da minha mesa. Lá ele encontrou uma cópia do roteiro que inventei para justificar minha ida ao sul. Pior: achou uma agendinha que eu tinha lá. Dentro da capa uma foto minha com um pessoal numa piscina. Nem era nada mais comprometedor, por isso não a joguei fora. Não seria se ele não reconhecesse a Wal. Ele a conheceu comigo num shopping e sabia por amigos estórias da putaria dela. Eu não me dei conta de outra coisa: estava com um biquini que ele nunca viu, bem mais ousado, fio dental... Com a família sou mais recatadinha.

Em síntese: a casa caiu...

Olhem, meus amores, eu nessa achei que tinha que pegar o touro pelos chifres. Não dava mais para negar, daí confessei tudo. Disse que amo ele muito - e amo mesmo! - mas que tenho essa puta dentro de mim. Que gosto de sexo, que preciso sempre encontrar outras pessoas. Que isso não tem nada a ver com que sinto por ele, que entenderia qualquer atitude que ele tomasse. Que não colocaria qualquer dificuldade numa separação. Depois dessa, estava claro para mim que seria inevitável.

Vocês imaginam, não é? Corriam dois rios na minha face.

Daí veio a surpresa.

Ele parou ao me ver chorar.

Ele chorou também!

Confessou que também tinha aventuras, andava comendo umas coleguinhas da firma dele. E claro: a cunhadinha...

Me disse que tinha ficado possesso quando descobriu meus pulos, mas que por outro lado, sabia que ele também não era nenhum anjo. E começou a lembrar que o NOSSO envolvimento na cama tinha evoluído muito, a gente tinha ficado muito mais solto, mais safado.

Justamente por que passamos a encontrar outras pessoas.

Bom meninas, a gente chorou muito ainda. Ele disse que ia ficar o fim de semana fora, ia pescar para pensar melhor.

Eu até podia chamar alguém, marcar um fim de semana todo daqueles que já contei para vocês. Mas também decidi ficar quieta. Ele voltou na segunda pela manhã. Disse que dormiu o domingo na casa de uns amigos, ainda precisava ficar longe.

Na segunda feira a gente sentou e conversou muito. Lembrou de tudo de bom que já teve. Fomos concluindo que todo nosso companheirismo foi crescendo com o passar dos anos. Que nossa vida sexual nunca foi tão boa, tão intensa. Que a gente se ama muito.

A gente se deu conta de que se não misturar a vida fora de casa com a de dentro, tudo funciona.

Contra tudo que se poderia supor, nosso casamento não desabou. Está mais sólido que nunca!

Agora esta assim, amigas: ele transa, eu transo. Nós transamos...

Ficou acertado que não vamos misturar nossas aventuras fora. Nada de swing, troca de casais. Fizemos o compromisso de tomarmos cuidado, só transar gente confiável e assim, está liberado.

Somos um casal safado assumido!

Outro dia eu sai com um cara que conheci na net. Quando o cara estava me levando de volta vejo um carro parecido com o dele entrando em outro motel ali perto. Parecido não! Era o safado mesmo!

De noite em casa a gente comentou esse quase encontro, tomamos várias cervejas juntos, rimos e trepamos gostoso noite afora. Com o bom e velho 69. Buceta gozando na boca dele, pau dele explodindo na minha. E obviamente, vaginal e anal. Com repeteco...

Acordei ardidinha, mas feliz!

Agora eu sou, oficialmente, uma casada liberada!

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Comentários

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nOTA 10.TAMBÉM TENHO UMA VADIA EM CASA E ANDO A PROCURA DE UM PAUZUDO DE VERDADE, MÍNIMO 20CM, PARA COMê-la. ELA ADORA GRANDES.cornobh@yahoo.com.br

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Parabéns as coisas se ajeitaram para melhor,vai ser melhor agora e sempre.

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