O amor vem de onde menos se espera. 8

Um conto erótico de Berg
Categoria: Homossexual
Contém 2823 palavras
Data: 28/08/2016 20:43:55
Última revisão: 28/08/2016 21:01:24

Eu - porra cara. Você vai fazer isso por mim?

Predador - vou tentar. Não garanto nada.

Aquela atitude me deixou emocionado e sem me dar conta acabei abraçando o predador.

Eu - valeu cara. Valeu mesmo.

Predador pareceu um pouco desconfortável, mas aos poucos foi cedendo ao abraço.

Eu - então eu posso voltar hoje novamente? (falei suspendendo o abraço).

Predador - se você quiser.

Eu - claro que eu quero cara. Hoje eu vou a uma entrevista de emprego, quando as coisas começarem a melhorar eu vou procurar um lugar pra mim ficar.

Predador - fica tranquilo. Tem pressa não. (disse ele voltando a sentar).

Eu - então to indo nessa. (falei secando uma lágrima que escorreu pelo olho).

Me despedi do predador e caminhei ate o colégio. O meu caminho parecia de flores. Minha felicidade era tanta que não cabia em meu peito.

xxxxxXX

Assim que passei pelo portão da escola fui surpreendido pelo Otávio, que me puxou pelo braço.

Eu - Hey. ''Qualé''? (eu retruquei).

Otávio - qualé? Aonde tu se meteu meu chapa? Ta todo mundo doido atrás de você.

Eu - esqueceu que eu to sem teto pra dormir?

Otávio engoliu a seco.

Otávio - e aonde passou a noite?

Eu - na casa de um chegado.

Otávio - que chegado? Fui na casa de todo mundo e ninguém tinha noticias tua.

Eu - eu passei a noite na casa do predador.

Otávio - que predador? O traficante la da comunidade?

Otávio saiu me puxando até os fundos da escola.

Eu - tu surtou velho? O que te deu pra agir assim?

Otávio - tu perdeu a noção do perigo cara?

Eu - não tem perigo nenhum mano. O cara é gente fina. Olha aqui o que ele me deu? (abri a mochila e tirei o envelope de dentro).

Otávio - o que é isso? (perguntou Otávio antes de abrir o envelope).

Eu - é uma chave e uma senha. O predador me deixou passar uma temporada na casa dele até as coisas melhorarem.

Otávio - e tu ta cogitando passar essa temporada lá? (perguntou ele segurando a chave com firmeza).

Eu - to cogitando não velho. Já topei. Tu quer o que? Que eu durma na rua?

Otávio tirou a carteira do bolso da calça.

Otávio - aqui.

Eu - pra que isso?

Otávio - é parte da minha mesada. Não é muito, mas da pra você ficar em uma pensão simples por enquanto.

Eu - quero não mano. (falei recusando a ajuda do Otávio).

Otávio - to te dando pô. Pega. (disse ele tentando colocar as cedulas em minha mão).

Eu - não velho. Fica com tua grana. Eu to de boa.

Otávio continuou insistindo.

Eu - vou aceitar não mano. Pode te fazer falta.

Otávio - não vai fazer. Relaxa!

Olhei para o dinheiro e em seguida para o Otávio.

Eu - tem certeza velho?

Otávio - claro que tenho.

Estendi minha mão e acabei pegando a grana do Otávio.

Eu - valeu mano.

Otávio - que isso meu brother. Jamais eu ia te deixar na mão.

Enrolei o dinheiro e guardei dentro do meu bolso.

Nessa hora o sinal tocou.

Eu - vamo nessa. Daqui a pouco os expetores passam por aqui.

Otávio - calma aí. Tenho mais uma coisa aqui pra ti.

Eu - e o que é? (perguntei vendo ele abrir a mochila).

Otávio me entregou um pequeno celular usado.

Otávio - é simples, mas da pra gente manter contato.

Eu - porra velho, eu tava precisando mesmo de um desses.

Otávio - ele já ta com crédito. Eu só não achei o carregador dele, mas na saída da aula a gente procura pra comprar.

Eu - beleza mano. O ''cel'' já vai me ajudar muito.

Enquanto eu olhava algumas funcionalidades do aparelho, íamos conversando para a sala de aula.

xxxXXX

- Hey véi. Tu vai fazer o que depois da aula? (Otávio me perguntava ao pé do ouvido enquanto o professor desenrolava a explicação).

Eu - rapaz mano, eu vou ter que dar uma escapulida lá em casa pra apanhar uma muda de roupa. Esqueci até de te falar que hoje eu vou a uma entrevista de emprego. (falei me virando para poder ver Otávio).

Otávio - entrevista aonde po?

Eu - la na motor de ouro, velho. Esqueceu que eu fui la ontem?

Otávio - e como tu fez pra conseguir essa entrevista?

Eu - longa historia mano. (disse eu rindo).

Otávio - então fala ué. O que tu aprontou?

Quando abri a boca, fui surpreendido pelo professor.

professor - Estou atrapalhando a conversa dos dois? Porque se eu tiver eu posso cancelar minha aula.

eu - que isso prof, ta atrapalhando não.

O professor me olhou com uma cara de poucos amigos e deu continuidade a aula.

Otávio - hen mano. (Otávio cutucou minhas costas fazendo eu mais uma vez virar pra ele). Bora almoçar lá em casa hoje, aí tu pode pegar umas roupas minha.

Eu - vou não mano. To afim de topar com teu pai não.

Otávio - meu pai não ta em casa não pô, nem minha mãe. A gente esquenta a comida, e enquanto batemos a broca você me conta melhor o lance dessa entrevista.

eu - assim pode ser pô.

... E mais uma vez o professor veio a nossa direção.

Me virei para frente e dei atenção à aula ate o sinal tocar.

xxxXXX

Otávio - e aí, tu vai pra casa comigo? (perguntou Otávio enquanto colocávamos nossos materiais nas mochilas).

Eu - vou sim. A tarde eu vou pra entrevista. (disse eu fechando o zíper e pondo a mochila nas costas).

Otávio - e afinal como tu conseguiu essa entrevista?

Eu - esperei o dono da empresa no estacionamento.

Otávio - hum, que cara atrevido rapaz! (disse ele caindo na risada).

Eu - necessidade meu amigo, isso sim! (falei correspondendo a risada).

Raul nos acompanhou, já no corredor próximo a saída.

- E aí, qual é a boa? (perguntou ele colocando as mãos em nossos ombros).

Otávio - a boa é que o almoço é por tua conta, hoje.

Raul - vish, to fora. (rimos).

Eu - vai fazer o que agora? (perguntei lhe olhando nos olhos).

Raul - eu nada. Por que?

Eu - vamos lá pra casa do Otávio!

Raul - fazer o que lá?

Eu - só almoçar mesmo pô. Faz tempo que a gente não faz nada juntos.

Raul - fechou então. Espera aqui que eu vou tirar uma água do joelho e já volto.

Otávio - nós vamos subindo a ladeira e tu acompanha a gente. Beleza?

Raul - pode ser. (gritou Raul já correndo sentido ao banheiro).

Otávio - hey véi. Por que tu chamou o Raul?

Eu - ué. Achei que pudesse.

Otávio - até pode pô, mas hoje era só a gente mesmo. Trocar umas ideias, colocar os papos em dia. (disse ele articulando com as mãos).

Eu - Mas podemos fazer isso nós três po. Como nos velhos tempos.

Otávio fechou a cara.

- o que foi velho? (falei me apoiando em seu ombro).

Otávio - nada! (disse ele emburrado).

Eu - fala aí. O que ta pegando?

Otávio - ah pô. Tem coisas que não da pra conversar na frente do Raul néh!? Ele leva tudo na brincadeira.

Eu - to ligado. Mas aconteceu alguma coisa que tu queira me falar em particular?

Otávio ficou um tempo em silencio.

Eu - pode falar mano. Aconteceu alguma coisa?

Otávio - ta acontecendo um lance aí comigo mano.

Eu - que lance? Envolve mulher?

Otávio me olhou sério.

Otávio - mais ou menos. (disse ele respirando fundo).

Eu - ta aprontando hen mano!? (disse eu soltando um sorriso de canto de boca).

Otávio riu sem graça.

Quando íamos atravessar a rua ouvimos Raul gritando por nós. Eu parei para esperar, enquanto Otávio acelerou a passada e foi surpreendido por uma moto que o jogou longe.

- Otávioo. (gritei desesperado).

Raul correu atrás do motociclista que não parou para prestar socorro.

Raul - filho de uma puta. (gritou ele ainda correndo).

Eu - Otávioooo. (me joguei no chão ao lado do Otávio. O cara estava serrando os dentes para não gritar de dor).

Dei uma analisada rápida e o corpo dele estava encharcado de sangue.

Otávio - que dor. (dizia ele ainda serrando os dentes).

Eu - calma mano. (Nem eu conseguia me acalmar naquele momento).

Rapidamente tirei o celular do bolso e liguei para a emergência. Raul chegou e começou a conversar com o Otávio, perguntando aonde doía, mas Otávio nada respondia.

Eu - já chamei pelo socorro.

Raul balançou a cabeça concordando.

Um circulo humano se formou a nossa volta.

Eu - hey mano, o socorro já ta vindo. (eu falava tentando animar Otávio).

Otávio me apertava com força. O sofrimento estava estampado em seu rosto. Coloquei minha mão por baixo da nuca de Otávio para poder livrar sua cabeça daquele asfalto quente.

Raul - já ligou para o sr Edvaldo?

Eu - nem tive cabeça pra isso. Tu tem o número dele?

Raul - tenho não mano.

Passei as mãos pelo bolso de Otávio e encontrei seu aparelho celular.

Eu - aqui. (falei colocando o celular nas mão do Raul). Vê se tem o número na lista e liga pra ele.

Raul pegou o celular de minhas mãos e e foi pra longe tentar contato com os pais do Otávio.

Otávio me olhava nos olhos e eu podia sentir a dor que ele tava sentindo.

- Não seria bom lavar esse sangue? (perguntou uma senhorinha que estava no meio da multidão).

Eu - eu acho melhor aguardar pelos paramédicos, senhora. (disse erguendo a cabeça e olhando o semblante da simpática senhora).

Raul - Encontrei o número do seu Edvaldo e da dona Cida, mas nenhum dos dois atende.

Eu - droga! (exclamei). Cadê a mochila do Otávio? (disse eu passando a vista pelos lados).

Raul - pior que eu não sei. (disse ele também dando uma vistoriada pelo ambiente).

- Acho que é o samu. (disse o Raul).

Olhei para a subida da ladeira e, realmente, era o socorro.

Assim que os paramédicos desceram da ambulância, vieram perguntando o que havia acontecido. Raul e eu explicamos tudo o que presenciamos enquanto eles prestavam os primeiros socorros. Após imobilizar o corpo do Otávio na maca, eles o suspenderam e o levaram ate o interior do veículo.

- Lorin. (ele gritou quando o levantaram).

Eu - oi mano. (falei acompanhando os socorristas).

Otávio - tu vai mais eu?

Eu - eu não sei se pode. (disse olhando para ele e para uma paramédica que já estava no interior do carro).

- pode sim. (disse a paramédica). É da família?

Eu - quase. (falei). Estamos tentando entrar em contato com os pais dele, mas por telefone não conseguimos.

A moça apenas confirmou com a cabeça e eu imaginei que aquilo fosse uma confirmação de que eu podia ir junto com Otávio.

Eu - fica com o celular dele. Caso o seu Edvaldo ou a dona Cida liguem, tu comunica o que aconteceu. (falei olhando para Raul.

Raul - beleza.

Eu - Vê também se encontra a mochila dele.

Raul - vou da uma procurada. (ele disse antes de a porta ser fechada).

xxxxxXX

Após a paramédica retirar o excesso de sangue do meu amigo, eu pude perceber o que realmente havia acontecido. A pancada tinha sido tão grande que resultou em uma fratura exposta no braço do Otávio. Eu trinquei meus dentes para não gritar de tanta angustia.

Otávio me encarava com os olhos marejados. Era como se a dor estive o deixado adormecido.

Minha mão fazia cafuné em sua coxa por dentro da calça rasgada.

Eu - vai ficar tudo bem mano.

Otávio balançou a cabeça que sim.

xxxXXX

Eu estava sentando em uma cadeira na recepção do hospital, quando fui agredido verbalmente pelo sr Edvaldo.

Edvaldo - o que tu fez com meu filho seu trombadinha? (disse ele vindo em minha direção).

Eu - eu não fiz nada. Foi um acidente. (falei dando umas passadas pra trás).

Edvaldo - e o que você estava fazendo com ele? Eu pedi pra você ficar longe do meu filho. (ele apontava o dedo diretamente para o meu rosto).

Cida - valdo, calma homem. (dona Cida tentava conter o marido).

Edvaldo - calma nada, calma nada. (dizia ele enfurecido). Eu pedi pra esse moleque ficar longe do meu filho.

Eu - nós estávamos saindo da escola. Foi um acidente de moto. Eu não tive culpa nenhuma, poderia ter acontecido com qualquer um dia nós.

Edvaldo - conversa sua. No minimo alguém queria te matar, e eu já havia advertido que isso poderia acontecer.

O homem deu mais algumas passadas e não tinha para onde eu correr.

Cida - Chega! (gritou dona Cida). Eu quero noticias do meu filho, e não ficar discutindo. ( a mulher olhou para o marido de uma forma que os olhos pareciam duas bolas de fogo).

A essa hora funcionários já haviam chegado para acalmar os ânimos.

Eu - ele foi cirurgiado dona Cida, mas passa bem. Ta só dormindo. (disse calmamente).

Cida - cirurgia? Mas por que cirurgia? Foi tão grave assim?

Eu hesitei, mas tive que falar.

Eu - Ele fraturou o braço.

Cida - ai meu Deus. (disse a mulher entrando em panico).

Eu - calma dona Cida, ele já operou e agora estão aguardando ele acordar.

Tentei consolar a mãe do meu amigo, mas seu marido me empurrou com o braço e abraçou a esposa.

Edvaldo - vai embora daqui. (disse o homem apontando com o dedo para a saída).

Eu - eu não vou.

Edvaldo - o que? (o homem parecia não acreditar no que ouvirá).

Eu - o Otávio pediu para eu ficar.

Edvaldo - você ta me peitando? (disse ele praticamente com o nariz colado no meu).

Cida - para o isso Valdo. Vamos tentar ver o Otávio. (disse ela puxando o marido).

Edvaldo - eu não quero retornar e ainda ver você por aqui. (disse ele sério).

Eu nada respondi. Assim que o casal desapareceu eu voltei a me sentar.

xxxXXXX

Eu passei a tarde me escondendo, por dentro do hospital, para que o sr Edvaldo não pudesse me ver.

Depois que o Otávio foi para um leito eu fiquei aguardando ele ficar sozinho pra dar uma passadinha lá. Demorou bastante, mas enfim o sr Edvaldo e a dona Cida deixaram o quarto.

xxxXX

Eu - mano? (falei entrando dentro do quarto).

Otávio - e aí mano. (disse ele com a voz fraca).

Eu - e aí como é que nós estamos?

Otávio - eu to desse jeito aqui. (disse ele me mostrando o curativo no braço).

Eu - tu ta ciente do que aconteceu? (falei passando a mão de leve no braço dele).

Otávio balançou a cabeça que sim.

- e tua entrevista?

Eu - eu perdi a hora, mas saindo daqui eu vou lá. Queria primeiro te ver.

Otávio sorriu.

- por que tu não veio antes?

Eu - teu pai discutiu comigo lá na recepção. Ele não aceita que a gente possa continuar sendo amigos.

Otávio - meu pai ta viajando mano. Um hora ele vai cair na real.

Eu - é mano, mas enquanto isso não acontecer eu acho que vai ficar complicado.

Otávio - o que tu quer dizer com isso?

Eu - eu vou passar um tempo sem aparecer. Pelo menos até a poeira baixar.

Otávio - não mano. (ele falou com a voz um pouco mais forte). Você ta louco? Tu passou uma noite sem dar noticias e eu já fiquei ''preocupadão''.

Eu - mas é que realmente não ta dando mano. O teu pai ia me batendo lá fora. Vou ficar aguentando essa pressão o tempo todo não velho. Eu to com uma pá de problemas, e o teu pai ainda fica pagando na minha mente?

Otávio - meu pai fez isso?

Eu - foi pior do que isso mano, mas deixa queto.

Otávio - não mano, meu pai não pode te tratar assim não. Eu vou falar com ele.

Eu - não véi. Deixa as coisas do jeito que tá.

Otávio - claro que não mano. A gente não vai ficar sem se falar. Entre meu pai e você, eu prefiro...

Os lábios do Otávio colaram.

... Eu prefiro nossa amizade mano. (disse ele ficando com o rosto corado).

Eu sorri.

Eu - eu também mano. Entre teu pai e nossa amizade, eu prefiro nossa amizade.

Nós rimos.

Edvaldo - Meu filho... (disse o sr Edvaldo entrando no quarto).

- o que você ainda faz por aqui?

Otávio - ele veio me ver pai. (Otávio respondeu por mim).

Edvaldo - eu falei que não queria mais lhe ver por aqui. (disse o homem me segurando pelo colarinho da camiseta).

Eu - é melhor o senhor me soltar. (falei calmo).

Otávio - solta ele pai. (disse Otávio ainda deitado).

Eu - me solta. (disse empurrando o homem, mas ele era bem mais forte que eu).

Otávio - já disse pra soltar ele pai.( Otávio falou mais firme).

Edvaldo me jogou por cima das macas, fazendo eu bolar pelo chão. Tentei correr, mas o homem me empurrou e me jogou contra a parede.

Otávio - para pai. (Otávio fazia esforço para levantar).

Edvaldo - você nunca mais vai chegar perto do meu filho. (disse o homem pulando em cima de mim. Dei uma rodada e consegui cair para o lado).

Otávio - já chega! (gritou Otávio vindo em nossa direção). O sr é quem nunca mais vai chegar perto de mim.

O sr Edvaldo e eu olhamos para o Otávio ao mesmo tempo.

Edvaldo - o que você falou? (disse o homem encarando o filho).

Otávio - é isso que você ouviu pai. O Felipe e eu vamos alugar um apê pra gente.

O homem serrou o punho e eu senti o gosto amargo do sangue.

Continua...

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Comentários

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O dó do Felipe! Nada dá certo pra ele...

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MUITO BOM MESMO. MAS SERÁ Q ESSE PAI VAI SE CONFORMAR?

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A situação ta ruim pro lado do Felipe hem. Berg, bom ter vc de volta.

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Eita porra !!!!! Agora ficou tenso, coitado do Felipe só dá azar pro lado dele , quando ele vai ter um momento de paz e felicidade!?? Um pouco de alegria não faz mal pra ninguém, eu quero que ele e a mãe sejam felizes!!! Continua logo!!!!👏👏👏👏✌✊

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Tadinho Do Felipe Gente Tô Com Muita Dó Dele,Mega Ansiosa Pelos Acontecimentos Do Próximo Cap.😉

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Vixii esse Otávio Ta apaixonado por ele ñ tenho dúvidas 😊😊 o conto Ta ótimo 😍😉 curioso pra saber + 😘

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mano cinto foda mais como ja disseram da mta dó do Felipe mano as coisas não da certo pra ele mano ajuda o cara ai kkkk

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Coitado do Felipe sempre sofrendo...nunca nada dá certo para ele..

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Ai como esse pai do Otávio é babaca. Mas o Otávio também não tá fazendo a coisa certa. Vai se afastar da família para "ficar" com o Felipe (porque dá pra ver que o Otávio sente alguma coisa por ele) pra depois o Felipe largar ele por um bandidinho?

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