Por trás dos olhares - Capítulo 00 - Prefácio

Um conto erótico de J.D. Ross
Categoria: Homossexual
Contém 2130 palavras
Data: 05/08/2016 15:08:24
Última revisão: 13/08/2016 16:50:56

Nesse capítulo Introdutório, buscarei posicioná-los dentro da estória. Espero sinceramente que possam apreciá-la.

Era por volta do mês de julho do ano de 1997, o sul do Brasil nessa época é comumente frio. E naquele inicio de noite não era diferente, rodeando uma fogueira, estavam os amigos e colegas de Raphael, um dos garotos mais velhos do volumoso grupo de garotos que ali se encontravam. Bastante comum encontrá-los assim, conversando, contando estórias de terror, alguns falando de garotas, jogos de futebol ou algum assunto que surgisse no momento. Rapha como era chamado pelos amigos, tinha 14 anos, cabelos castanhos escuros e lisos, pele morena clara, olhos grandes e verdes, estatura mediana para sua idade, magro, peitoral em desenvolvimento parecendo um nadador, porém as características que mais destacavam-se nele eram a boca bastante carnuda e suas bela bunda empinada. Além de atraente, tinha uma personalidade muito cativante, falava bem, carinhoso com todos, bom nos esportes e muito inteligente, do tipo “cdf” boa pinta. Tudo parece ótimo não é?..- O que há de errado comigo? O que há de errado comigo? - Repetia todo o caminho de volta para casa, meio aos acessos de raiva, chutando os arbustos da trilha.

Ele tinha um segredo, era perdidamente apaixonado por Diego, este tinha cabelos brancos e lisos, pele quase albina, 12 anos, olhos azuis, lábios finos, sardas sobre o nariz pequeno, magro, uns 10 cm mais baixo que Raphael e dono da bunda mais perfeita, segundo Rapha.

Não era fácil para ele ter aqueles sentimentos. Fingir se interessar por garotas, era o menor de seus problemas, enganar os amigos já tornara-se comum, porém ainda bastante difícil, visto que ele não sentia-se nada bem com aquilo. Esse era um assunto que ele jamais revelou, nem mesmo para seu melhor amigo Vinicius, um ano mais velho, cabelo cortado no estilo militar e castanho, olhos verdes, pele branca, poucos centímetros mais baixo e nariz exageradamente fino. Sempre que pensava em contar, sentia aquele frio no estomago, o medo de perder o amigo o fazia frear aquela vontade de abrir o jogo.

“E se ele pensar que só estou falando isso por que gosto dele? E se ele me der um soco e passar a me chamar de viadinho? E se ele sair espalhando? E se meus pais ficarem sabendo?”

Junto a esses pensamentos sempre aparecia uma voz na sua cabeça dizendo:

- Se ele for realmente seu amigo isso jamais será um problema.

Sentia-se reconfortado com esse pensamento, porém não era o bastante para fazê-lo mudar de atitude.

Numa sexta-feira seguinte, todos estavam reunidos em torno da tradicional fogueira, assando pinhão e milho verde na casca. Em meio as conversas, alguns casais se abraçavam e se beijavam, Vinny e Mari eram um deles - com um sorriso e um aceno Rapha cumprimenta seu amigo do outro lado, em sinal de aprovação - ele por sua vez retorna o aceno e o sorriso, em seguida aperta Mari contra seu corpo e lhe dá um beijinho carinhoso no pescoço. Podia contar uns seis casais se amassando ali, contudo o que realmente chamava-lhe a atenção era Diego, posicionado a sua esquerda, com seu cabelo estilo “tigelinha” quase chegando aos olhos, abraçando as próprias pernas parecendo estar com frio.

“Vou lá? E falo o que? sento do lado dele apenas? Preciso puxar algum assunto, sei que ele adora musica, falo que estou aprendendo violão? Ai meu Deus o que eu faço?”

A cabeça dele era um turbilhão de confusão, ideias se batendo e entrando em combustão antes mesmo que ele as percebesse. Naquele velho terreno, em torno daquelas labaredas, podia admirar a beleza e a singularidade do rosto de seu amor, a luz ajudava a colocar em evidência as charmosas sardas e os olhos, que ali na claridade artificial não pareciam azuis e sim negros, deixando ainda mais branca a pele do rosto daquele garoto, que facilmente poderia ser confundido com um anjo.

Ouve-se um grito:

- Mari, Anne e Ebber! - era dona Marli chamando os filhos como de costume.

Assim como sempre, após este sinal todos começavam a ir para suas casa, os casais iam dando beijos de despedida, alguns iam levar suas garotas em casa. Vários apertos de mão depois, restavam apenas Raphael e Diego, que ficaram responsáveis por apagar a fogueira.

Quer que eu te leve até em casa? - Jogando aguá no fogo timidamente.

Sim claro, eu sinto um pouco de medo de andar este pedaço a noite, com você será menos assustador - Disse Diego colocando algumas pedras sobre as ultima brasas acesas.

Com o estomago frio e cheio de borboletas desgovernadas, tentava esconder a incrível felicidade que o cometera. Se tratava de menos de duas quadras, que acabaram parecendo 5 metros, o tempo voava quando estavam juntos, lembrava de ter iniciado a conversa falando algo sobre aula de violão e no fim do percurso, o assunto já era a construção de um novo campinho de futebol.

- Bom chegamos, até amanhã no novo campinho, boa noite! - estendendo a mão.

- Ah, obrigado! - Se aproximando e o abraçando - Diego disse - você é meu melhor amigo, tenho muito medo de andar sozinho pelo escuro.

- Não tem de quê, posso vir sempre que precisar! - Coração parecendo que ia pular pela garganta, mãos suando e sentindo seu pênis crescer na cueca - retribuiu o abraço carinhoso - Pôde sentir o cheiro doce do xampu de camomila que exalava.

“Que cheiro gostoso, não sabia que gostava tanto de camomila.”

Fechando o portão com um belo sorriso no rosto e acenando - Tchau se vemos amanhã?

- Sim, lá pelas dez estarei no campinho! - Sorrindo e acenando de volta.

A volta para casa foi povoada de muitas fantasias, onde os dois estavam juntos em piqueniques, parques de diversão e cachoeiras. Na ultima se pegava a pensar que estava observando Diego deitado sobre as pedras tomando sol, somente de sunga, e não era qualquer sunga, Capitão América era sua preferida, lembrava-se de ter visto ele com uma dessas na ultima vez que foram pescar com todo o grupo.

Por fim chegou em casa, mal abriu a porta e já pode ouvir.

- Tome banho antes de jantar, a panela está no forno, apresse-se para não esfriar, fiz sopa de legumes, sua favorita.

- Tudo bem mamãe, só vou pegar uma roupa.

De banho tomado e alimentado, dirigiu-se para seu quarto.

Sob as cobertas quentinhas, só conseguia pensar naquele abraço, tentava relembrar e repassava cada momento na esperança de encontrar algum detalhe que pudesse, de alguma forma, indicar que Diego sentia algo ao menos parecido por ele. Porém, tudo que podia lembrar-se era a vontade de prolongar aqueles instantes de tão intensa felicidade. O sono demorou chegar, estava eufórico, de olhos fechados ele fantasiava estarem juntos ali na sua cama, acariciando os cabelos um do outro, se beijando e dormindo de conchinha cheirando seus cabelos deliciosamente perfumados.

Sem perceber como é comum a todos, adormeceu e nem mesmo seu subconsciente lhe permitia esquecer. Acabou por ter um sonho altamente erótico e quente com seu lindo garoto.

Corriam juntos em um campo cheio de flores, no centro havia uma grande arvore, robusta e folhas grandiosamente verdes, que fazia uma enorme sombra. Ao chegarem até ela, sentaram-se ofegantes e sorridentes, olhando-se, Raphael abraçava Diego por sobre os ombros, que preferiu deitar-se no colo dele acariciando uma de suas fortes coxas. Passando a mão pelos cabelos, desenhando com o polegar o formato do suave maxilar de Diego repetidas vezes, olhava para o corpo nesse momento nu da cintura para cima, sentia-se extremamente excitado, queria pegar o seu amor e colocá-lo no colo, de frente, de pernas abertas e beijá-lo apaixonadamente.

Se tratando de seu sonho, em um segundo, estava exatamente nessa posição, abraçando, beijando e apertando a perfeita bundinha de Diego. Ele em seguida, esfregava a mão no pau de Rapha, que estava duro como uma pedra, por cima do short mesmo. Esse beijava o pescoço, deslisava a mão do alto das costas até a bunda, seguido de apertões cada vez mais fortes, não podia mais segurar, deslizou as mãos para dentro do calção de Diego e agarrou as duas nádegas, agora nuas, lisas e macias. Rapidamente se vira e coloca ele agora de costas no chão, arranca-lhe o calção e a cueca. Pôde ver o pau branco, de estilo foguete, cabeça bastante rosada e duro apontando para o umbigo.

Não pensou duas vezes e começou a chupar o pau dele, não era grande, o que facilitava muito, pois podia engolir ele todo, algumas vezes ia lentamente engolindo, em outras ficava só na cabeça com movimento curtos e indo até base rapidamente. Diego, só gemia e contorcia-se, o que só aumentava ainda mais sua excitação, não podia parar, com a mão que estava livre acariciava a barriga dele. Até que as coisas mudaram, agora era a vez de Diego trabalhar, puxou Rapha até ele e após um beijo muito apaixonado e demorado, virou-se ficando agora em cima. Foi descendo. Beijando e acariciando a barriga dele. Até que sua boca chegou onde ele estava querendo chegar desde o inicio.

Passou a mão sobre o volume e sentiu a rigidez, parecia que ia furar a cueca e o calção. Usando a mão esquerda foi tirando lentamente o short azul de futebol e a cueca branca ao mesmo tempo. Olhando pra baixo enquanto deslizava as mãos pelas laterais das coxas, não pode ver o pau de Raphael, contudo ao voltar o olhar, surpreendeu-se era um pau lindo, grosso com veias pulsantes e assim como o dele no estilo foguete, não era enorme, porém era saboroso aos olhos.

Sem demora agarrou ele e começou a massagear, para cima, para baixo, enquanto passava a língua por toda a extensão das bolas. Beijava a coxa esquerda as vezes, o que por sinal excitava muito Raphael, que soltava gemidos, altos e profundos. Más foi quando ele engoliu pela primeira vez, que a coisa realmente ficou alucinante, ele contorcia-se, sua musculatura enrijecia e se contraia, meio aos movimento de sucção e relaxamento da boca de Diego. Não podia acreditar, estava mesmo acontecendo, ele acariciava a cabeça do seu amor, enquanto era chupado deliciosamente, aquilo pareceu se estender por horas.

Sentou-se e colocou Diego em seu colo, apalpou a bunda dele em busca da entrada do seu cuzinho. Encontrou. Usou a outra mão para guiar o seu pau e foi forçando a entrada, conforme ia entrando Diego soltava gemidinho de tesão e se agarrava mais ao pescoço dele. finalmente toda a extensão estava dentro. segurando ele pela cintura, inciou-se um sobe e desce interminável. Meio a isso, rolavam beijos muito quentes, mordidinha no pescoço e arranhões. Gritos e gemidos de prazer, o mundo parecia ter parado, nada mais parecia ter importância. Por fim, ele sentiu uma sensação estranhamente deliciosa, seu corpo se contraiu e em seguida abracou-se em Diego, apertando-o com muita força, o seu pau pulsava e ele sentia algo sair dele. Algo quente escorria em suas bolas, contudo ele não ligava para isso.

De repente, bem ao fundo pode perceber uma voz estranha.

- Ei acorda dorminhoco, estou saindo para ir ao mercado, você precisa estar acordado para receber seu tio que vem dar uma olhada na geladeira - Tirando as cobertas de cima dele.

- Que isso mãe, eu estou quase pelado! - puxando de volta as cobertas cheio de vergonha.

- Não há nada ai que eu nunca tenha visto meu filho! - Ela riu e saiu em direção a porta - E vê se não volta a dormir! - Acenando num tímido tchau.

- Tá bem! - Caindo para trás e se deitando novamente.

Sentiu algo estranhamente frio na cueca, levantou o cobertor para olhar e ficou chocado. Sua cueca estava toda molhada.

“Sério que eu mijei na cama? Não posso acreditar numa coisa dessa!”

Pegou uma cueca limpa e correu para o banheiro. Quando se despiu - ficou perplexo - Ele estava todo “melecado” e cheio de um liquido grudento e curiosamente branco. Havia ejaculado pela primeira vez. Como acontece com os meninos em grande maioria das vezes após um sonho erótico.

O garoto estava tornando-se um homem. Porém, isso não era nada, ele só queria reviver aquele sonho e ali mesmo no banheiro enquanto se banhava, pode reviver cada momento daquele sonho, que ainda estava ricamente vívido em sua memória. Dessa vez, ele pode ver sua ejaculação, que espirrava em intermináveis jatos, sujando toda uma das paredes do box. Depois de limpar toda aquela porra da parede e tomar seu banho, resolve tomar seu café da manhã e aguardar no sofá pela chegada do tio.

Se gostaram, comentem e me ajudem a melhorar, agradeço desde já, por gastarem seu precioso tempo para ler, comentar e avaliar minhas publicações.

Forte Abraço

Até breve.

J.D. Ross

OBS: Caso haja algum problema com algum capítulo vocês podem acessá-los no site http://romancegay.com.br que é parceiro desse site e onde eu publico simultaneamente esta série.

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Comentários

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TÁ PERFEITO. MAS AINDA É UM SONHO DE RAPHA. ACREDITO QUE FALTA MUITO PRA CONCRETIZAR.

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Legal ansioso pra saber + desse conto 😍😍

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