Belo Desastre - 32

Um conto erótico de Hello
Categoria: Homossexual
Contém 2875 palavras
Data: 10/08/2016 12:36:01
Assuntos: Gay, Homossexual, Romance

Parei, alarmado. Travis apareceu sob a luz, pálido, com bolsas escuras abaixo dos olhos e com barba por fazer. Ele estava horrível.

- Meu Deus, Travis! Você quase me mata de susto!- Se você atendesse o telefone quando eu te ligo, eu não precisaria te seguir no escuro.

- Você está com uma cara horrível – falei.

- Estive no inferno uma ou duas vezes essa semana.

Apertei os braços ao redor do corpo.

- Estou indo pegar algo pra comer. Depois te ligo, tá?

- Não. Nós precisamos conversar.

- Trav...

- Eu recusei a oferta do Benny. Liguei pra ele na quarta-feira e disse não...

Havia um brilho de esperança nos seus olhos que desapareceu quando ele notou minha expressão.

- Eu não sei o que você quer que eu diga, Travis.

- Diz que me perdoa. Que me aceita de volta.

Cerrei os dentes, me proibindo de chorar.

- Não posso.

Seu rosto se contorceu. Aproveitei a oportunidade para dar a volta por ele, mas ele deu um passo para o lado e se pôs no meu caminho.

- Eu não comi, eu não dormi... não consigo me concentrar. Eu sei que você me ama. Tudo vai voltar a ser como era se você me aceitar de volta.

Fechei os olhos.

- A gente não da certo juntos, Travis. Acho que você está mais obcecado com o pensamento de me possuir, do que qualquer outra coisa.

- Isso não é verdade. Eu te amo mais do que amo minha própria, Beija-Flor – ele disse, magoado.

- É exatamente disse que eu estou falando. Isso é papo de gente louca.

- Não é loucura. É a verdade.

- Tudo bem... então qual é a ordem pra você? É o dinheiro, vida.... ou tem algo que vem antes do dinheiro/

- Eu percebi o que fiz, ok? Eu entendo por que você pensa assim, mas, se eu soubesse que você ia me deixar, eu nunca teria... Eu só queria cuidar de você.

- Você já disse isso.

- Por favor, não faz isso. Eu não suporto essa sensação.... isso está... está me matando – ele disse, exalando como se o ar tivesse saído por nocaute.

- Por mim chega, Travis.

Ele se encolheu.

- Não diz isso.

- Acabou. Vai pra casa.

Ele juntou as sobrancelhas.

- Você é a minha casa.

As palavras dele foram cortantes, e meu peito ficou tão apertado que era difícil respirar.

- Você fez sua escolha, Trav. E eu fiz a minha – falei, amaldiçoando o tremor na minha voz.

- Eu vou ficar longe de Las Vegas e longe do Benny.... Vou terminar a faculdade. Mas eu preciso de você, você é meu melhor amigo. – A voz dele estava desesperada e partida, igualando-se à sua expressão.

Sob a luz difusa, pude ver uma lagrima cair de seu olho e, no momento seguinte, ele esticou a mão para mim e eu estava em seus braços, e seus lábios nos meus. Ele me abraçou apertado de encontro ao peito e me beijou, depois aninhou meu rosto nas mãos, pressionando os lábios com mais força na minha boca, desesperado para obter uma reação.

- Me beija – ele sussurrou, selando na minha boca.

Mantive os olhos e a boca fechada, relaxando em seus braços. Precisei de todas as forças em meu ser para não mover minha boca junto à dele, tendo desejado aqueles lábios a semana inteira.

- Me beija! – ele implorou – Por favos, Beija-Flor! Eu disse pra ele que não vou!

Quando senti lagrimas quente ardendo em meu rosto frio, eu o afastei.

- Me deixa em paz, Travis!

Eu tinha conseguido andar menos de um metro quando ele me agarrou pelo pulso. Meu braço ficou reto, estirado para trás. Não me virei.

- Eu te imploro. – Meu braço abaixou e senti um puxão quando ele se pôs de joelhos. – Estou implorando, Kevin. Não faz isso.

Eu me virei e me deparei com sua expressão de agonia, então meus olhos se voltaram para baixo e vi meu nome em espessas letras negras estampado em seu pulso flexionado. Desviei o olhar em direção ao refeitório. Ele havia provado pra mim aquilo que eu temera o tempo toda. Por mais que ele me amasse, quando houvesse dinheiro envolvido, eu ficaria em segundo lugar. Exatamente como era com Mick.

Se eu cedesse, ou ele mudaria de idéia em relação ao Benny ou ficaria ressentido comigo todas as vezes em que o dinheiro pudesse tornar sua vida mais fácil. Eu o imaginava em um emprego no escritório, voltando para casa com a mesma expressão que Mick tinha depois de uma noite de azar. Seria minha culpa que a vida dele não era como ele desejava, e eu não podia permitir que meu futuro fosse atormentado pela amargura e pelo arrependimento que havia deixado para trás.

- Me solta, Travis.

Depois de vários minutos, ele por fim soltou meu braço. Fui correndo até a porta de vidro, abrindo-a com força, sem olhar para trás. Todo mundo no salão ficou me encarando enquanto eu caminhava até o bufê, e, assim que cheguei lá, todos se viraram para olhar para o lado de fora da janela, onde Travis estava de joelhos, com as palmas das mãos estiradas no chão.

A visão dele ajoelhado ali fez com que as lagrimas que eu vinha segurando voltassem a escorrer pelo meu rosto rapidamente. Passei pela pilha de pratos e travessas, atravessando o corredor com toda velocidade em direção ao banheiro. Já era o bastante que todo mundo tivesse visto a cena entre mim e Travis. Eu não poderia deixar que me vissem chorar.

Fiquei encolhido e tremendo na cabine do banheiro durante uma hora, chorando descontroladamente, até ouvi alguém bater na porta de leve.

- Kevin?

Funguei.

- O que você está fazendo aqui Finch?

- O Josh te viu entrando e foi até meu quarto te buscar. Me deixa entrar – ele disse, com uma voz terna.

Fiz que não com a cabeça. Eu sabia que ele não podia me ver, mas não conseguia falar mais nenhuma palavra. Ouvi o suspiro que ele soltou e então vi suas mãos espalmadas no chão, quando ele começou a rastejar sob a porta da cabine.

- Não acredito que você está me obrigando a isso – ele disse, se arrastando por debaixo da porta. – Você vai lamentar não ter aberto essa porta, porque acabei de rastejar nesse chão coberto de xixi e agora vou te abraçar.

Dei risada uma vez, e então meu rosto ficou comprimido em volta do sorriso quando Finch me abraçou. Meus joelhos fraquejaram, e ele me abaixou com cuidado até o chão e me colocou no colo.

- Shhhhh – disse, me embalando em seus braços. Depois suspirou e balançou a cabeça. – Que droga, menino. O que eu vou fazer com você?

*

*

*

Fiquei fazendo desenhos no meu caderno, quadrados dentro de quadrados, conectando uns aos outros para formar caixas rudimentares em 3D. Dez minutos antes da aula começar, a sala estava vazia. Minha vida estava começando a entrar nos eixos de novo, mas precisei de alguns minutos para me preparar psicologicamente para estar cercada de pessoas que não fossem Finch e América.

- Só porque não estamos mais namorando, não quer dizer que não pode usar a pulseira que eu te dei – disse Parker, assim que se sentou ao meu lado.

- Venho querendo te perguntar se você quer que eu devolva.

Ele sorriu, inclinando-se na minha direção para desenhar um laço em uma das caixas em meu caderno.

- Foi presente, Ké. Não dou presentes com condições.

A professora Ballard ligou o retroprojetor enquanto se sentava à frente da classe, depois ficou mexendo nos papeis em sua mesa abarrotada. A sala de repente ficou alvoroçada com conversas, que ecoavam pelas grandes janelas molhadas de chuva.

- Ouvi dizer que você e o Travis terminaram faz umas semanas – Parker ergueu uma das mãos ao ver minha expressão de impaciência. – Não é da minha conta. É só que você parece tão triste, e eu queria te dizer que sinto muito.

- Obrigada – murmurei, virando uma pagina em branco do caderno.

- E também quero pedir desculpas pelo meu comportamento. O que eu fiz foi.... grosseiro. Eu só estava com raiva e descontei em você. Não foi justo, e eu peço desculpas.

- Não estou interessado em namorar, Parker – falei em to de aviso. Ele deu uma risada abafada.

- Não estou tentando me aproveitar da situação. Nós ainda somos amigos, e quero ter certeza de que está tudo bem com você.

- Eu estou bem.

- Você vai voltar pra casa no feriado de Ação de Graças?

- Eu vou pra casa da América. Geralmente janto na casa dela no Dia de Ação de Graças.

Ele começou a falar alguma coisa, mas a professora Ballard iniciou a aula. O assunto do Dia de Ação de Graças me fez pensar em meus planos anteriores de ajudar Travis com o peru. Pensei como teria sido, e me preocupei com o fato de que eles acabariam pedindo pizza de novo. Uma sensação de angustia tomou conta de mim, mas a afastei imediatamente, fazendo o meu melhor para me concentrar em cada palavra dita pela professora.

Depois da aula, fiquei vermelho quando vi Travis vir do estacionamento quase correndo na minha direção. Ele estava com a barba feita, vestia um moletom com capuz e seu boné predileto de beisebol, abaixando a cabeça para se proteger da chuva.

- A gente se vê depois do intervalo, Ké – disse Parker, encostando a mão de leve nas minhas costas.

Esperei por um olhar cheio de raiva de Travis, mas ele nem pareceu notar a presença de Parker enquanto se aproximava.

- Oi, Flor.

Dei um sorriso meio sem graça, e ele enfiou as mãos nos bolsos da frente do moletom.

- O Shepley me disse que você vai com ele e com a Mare para Wichita amanhã.

- É.

- Você vai passar o feriado inteiro na casa da América?

Dei de ombros, tentando parecer casual.

- Sou muito chegado aos pais dele.

- E sua mãe?

- Ela vive bêbada, Travis. Nem vai saber que é Ação de Graças.

De repente ele ficou nervoso, e meu estomago se contorceu com a possibilidade de um segundo quebra-pau em público. Um trovão rugiu sobre nós, e Travis ergueu a cabeça,apertando os olhos enquanto grandes gostas de chuva caíam sobre seu rosto.

- Preciso te pedir um favor – ele me disse. – Vem cá.

Ele me puxou para debaixo do toldo mais próximo e consenti, tentando evitar outra cena.

- Que tipo de favor? – perguntei desconfiado.

- Meu.... hum... – ele alternou o peso do corpo, se apoiando ora em uma perna ora em outra. – Meu pai e os caras estão esperando você na quinta feira.

- Travis! – falei, em tom de queixa.

Ele olhou para baixo.

- Você disse que ia.

Ele estava fazendo aquela cara de cachorro quando cai do caminhão de mudança.

- Eu sei, mas.... é um pouco sem sentido agora, você não acha?

Ele pareceu não se incomodar.

- Você disse que ia.

- A gente estava juntos quando eu concordei em ir para a casa do seu pai. Você sabia que agora eu não iria.

- Eu não sabia e, de qualquer forma, agora é tarde demais, O Thomas já está vindo de avião pra cá, e o Tyler tirou folga no trabalho. Todo mundo está ansioso para te ver.

Eu me encolhi, torcendo as mechas molhadas de cabelos em volta do dedo.

- Eles iam vir de qualquer forma, não iam?

- Nem todos. Faz anos que a gente não se reúne no Dia de Ação de Graças. Todos fizeram um esforço, já que prometi uma refeição de verdade para eles. Não temos um pessoa na cozinha desde que minha mãe morreu e...

- Isso nem é machista nem nada.

Ele inclinou a cabeça para o lado.

- Não foi isso que eu quis dizer, Flor, poxa! Todos nós queremos você lá. É isso que estou dizendo.

- Você não contou pra eles sobre a gente, não é? – desferi as palavras no tom mais acusador que consegui usar.

Ele ficou inquieto por um instante e fez que não com a cabeça.

- Meu pai perguntaria o motivo, e não estou preparados para conversar com ele sobre isso. Ia ser um sermão interminável. Por favor, vamos, Flor.

- Tenho que colocar o peru no forno as seis da manhã. A gente teria que sair lá pelasOu a gente pode dormir lá.

Subitamente ergui as sobrancelhas.

- De jeito nenhum! Já é ruim o suficiente ter que mentir para sua família e fingir que estamos juntos.

- Você está agindo como se eu tivesse pedido pra você atear fogo em si mesmo.

- Você devia ter contado pra eles!

- Eu vou contar. Depois do Dia de Ação de graças.... eu conto.

Suspirei desviando o olhar.

- Se você me jurar que isso não é nenhum esquema pra tentar me fazer voltar com você, eu vou.

Ele assentiu.

- Eu juro.

Embora Travis estivesse tentando ocultar, eu vi uma centelha em seus olhos. Pressionei os lábio para não sorri.

- Vejo você às cinco.

Ele se inclinou para beijar meu rosto, deixando os lábios por um tempinho na minha pele.

-Valeu, Beija-Flor.

América e Shepley me encontraram na porta do refeitório e entramos¨juntos, puxei com força a faca e o garfo do portas-talher e larguei o prato na bandeja.

- O que é que você tem, Kevin? – ela me perguntou.

- Não vou viajar com você amanhã.

Shepley ficou boquiaberto.

- Você vai pra casa dos Maddox?

Os olhos de América se voltaram como dardos na direção dos meus.

- Você o quê?

Suspirei e entreguei minha carteirinha de estudante ao caixa.

- Eu prometi ao Trav que iria quando a gente estava no avião, e ele disse pra família que eu estaria lá.

- Em defesa dele – Shepley falou -, ele realmente não achou que vocês iam terminar. Ele achou que você ia acabar voltando. E era tarde demais quando ele se tocou que você não estava de brincadeira.

- Isso é bobagem, Shep, e você sabe disso – falou América, borbulhando de raiva. – Você não precisa ir se não quiser, Kevin.

Ela estava certa. Eu tinha escolha, mas não poderia fazer isso com Travis. Mesmo se o odiasse. E eu não o odiava.

- Se eu não for, ele vai ter que explicar para eles por que não apareci, e eu não quero estragar o Dia de Ação de Graças dele. Todos estão vindo para casa por que acham que eu vou estar lá.

Shepley abriu um sorriso.

- Eles gostam mesmo de você, Kevin. O Jim ficou falando de você para o meu pai outro dia.

- Que ótimo – murmurei.

- O Kevin está certo – ele disse- Se ele não for, o Jim vai o dia inteiro enchendo o saco do Trav. Não tem por que estragar o dia deles.

América colocou o braço em volta dos meus ombros.

- Você ainda pode vir com a gente. Você não está mais com ele e não precisa mais ficar salvando a pele dele.

- Eu sei, Mare, mas é a coisa certa a fazer.

O sol refletia os prédios lá fora, e eu estava parado na frente do espelho secando os cabelos, enquanto tentava descobrir como conseguiria fingir ainda estar com Travis.

- É só um dia Kevin. Você consegue lidar com isso – falei para o espelho.

Fingir nunca foi um problema para mim. O que me preocupava era o que aconteceria enquanto estivéssemos fingindo. Quando Travis me deixasse em casa depois do jantar, eu teria que tomar uma decisão. Decisão essa que seria distorcida por uma falsa sensação de felicidade que passaríamos para a família dele.

Toc, toc.

Eu me virei e olhei para a porta, Josh não tinha voltado para o quarto a noite toda. Eu sabia que América e Shepley já tinham pegado estrada e não conseguia imaginar quem era. Coloquei a escova sobre a mesa e abri a porta.

- Travis? – falei baixinho.

- Você está pronto?

Ergui uma sobrancelha.

- Pronto pra quê?

- Você disse pra vir te buscar as cinco.

Cruzei os braços sobre o peito.

- Eu quis dizer cinco da manhã!

- Ah – ele disse, parecendo desapontado. – Acho que vou ter que ligar pro meu pai pra avisar que não vamos passar a noite lá então.

- Travis! – reclamei.

- Eu peguei o carro do Shep pra gente não ter que levar as malas na moto.

Tem um quarto sobrando em que você pode dormir. Nós podemos ver um filme ou...

- Eu não vou passar a noite na casa do seu pai!

A expressão dele ficou triste.

- Tudo bem. Eu... hum... te vejo amanhã de manhã.

Ele deu um passo para trás e fechei a porta, me apoiando nela. Todas as minhas emoções se entrelaçavam em minha entranhas, então soltei um suspiro exasperado. Com a expressão desapontada de Travis fresca na mente, abri a porta e saí, vendo que ele estava atravessando o corredor devagar, discando ao celular.

- Travis, espera. – ele se virou e o olhar de esperança em seus olhos fez meu peito doer –Me dá um minuto pra colocar umas coisas na mala.

Um sorriso de alivio e gratidão se espalhou em seu rosto. Ele foi atrás de mim até o quarto e ficou olhando enquanto eu arrumava a mala.

- Eu ainda te amo, Flor.

Não ergui o olhar.

- Não começa. Não estou fazendo isso por você.

Ele inspirou com dificuldade.

- Eu sei.

*************

Continua....]

******************

Gente, desculpas, mas não deu pra responder os comentários hj, se não eu ia só postar daqui uns dois dias... e eu já to megaaaa atrasada na postagem... Então beijos, e acho que no próximo eu consigo responder tudinho <3

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Comentários

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Volteiiiiii!!!! que dó, que dó, que dó do Trav, quero só ver qual o "choque" que vai fazer o Kevin cair na real.

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Hello minha linda o teu conto é um show, estou aqui amando cmo sempre. A situação esta mt difícil pro Travis, isso ainda dura mt? Eles ainda voltam?

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Amando o conto, a postura rígida do Kevin é engraçada, ele é dispintado kkkkkk, dava uma surra no Travis mas não largava o roludooooo kkkk.

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Eu sei que o Travis errou, mas quando vejo essa última cena na minha cabeça, fico com tanta pena dele... Tomara que o Kevin não demore a se tocar o quanto o ama, esses dois separados me deixam com uma sensação tão ruim! Beijos minha flor, a história está cada vez mais envolvente! ♥♥♥

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Só o Travis mesmo pra aguentar o Kevin milha linda porque ele me deixa maluco kkkkk. Fiquei muito triste por eles se separarem, até pesei que Kevin ria só dar um tempo mais depois voltaria, só pro Travis se tocar. Infelizmente Kevin está mesmo decidido a não voltar, mesmo amando muito Travis. Travis só tem que aprender que ninguém precisa de dinheiro pra amar, só precisa do ser amado. Gostei dele não ter se envolvido com a máfia, seria um tiro na própria cabeça e na do Kevin. Entendo os motivos de Kevin em relutar voltar para Travis, mas espero que depois desses dias possam ficar bem novamente, prefiro os beijos entre eles do que as brigas kkkk.

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