Vulcão (3)

Um conto erótico de moleque
Categoria: Homossexual
Contém 949 palavras
Data: 13/08/2016 15:32:30

Após o dia do filme, que assistimos juntos, além de aprender muito sobre a anatomia externa dos dois sexos, aprender a lubrificar o pau com saliva , aprendi que o cu também poderia ser comido (na cena da negona) e minha aspiração de sentir o que sentia quando deitava com as meninas (filhas das amigas de minha mãe) aumentou de uma forma enlouquecedora.

A troca de calor corpórea , a adrenalina, o vetado por minha mãe, passou-se a canalizar em sonhos extremamente eróticos , e dirigiu-se essencialmente a Ricardo , pois era um sentimento bastante diferente , era mais coibido, num nível de censura altamente tóxico pela minha mente, pois eu não queria sentir aquilo , não queria que meu zelo por ele , meu anseio , viesse a quebrar uma coisa que eu achava tão bela , intensa e espontânea, logo ficava irritadiço , mas , no fundo aquela raiva, era tristeza, de não poder rasgar as amarras que me prendiam, nem saber qual seria sua reação diante de mim.

Várias vezes ele chegou lá em casa, e eu o tratei de forma seca e fria, ele mudava o seu sorriso para um expressão de dúvida, íamos para a calçada e ele contava piadas, o jeito dele me cativava , em poucos minutos eu já estava rindo e já tinha esquecido o porquê de ter lhe tratado daquela forma, sempre olhando pros detalhes do seu rosto, e quando caía e sí, que eu queria tocar ele, queria que ele me tocasse, com a culpa interna, fazia o que sempre fiz de melhor, ecoava um foda-se dentro de mim, não ligava mais para nada, só para o momento, sempre fui assim, quando não sabia o que fazer numa situação, eu apenas a deixava transcorrer.

Parte disso , quem contribuiu foi exatamente minha mãe, pois quando ela me via com alguma menina logo me separava, acho que pelo acontecido quando eu era menor, mas quando era Ricardo que ia lá em casa ela ficava super tranquila, nos deixava passar a tarde na rua, brincar , e Ricardo com o tempo logo conquistou a simpatia da minha mãe, pois ele fazia favores para ela, íamos ao mercado sempre comprar coisas do dia-a-dia.

Quando minha mãe pedia pra irmos comprar algo , era muita alegria, pois sabíamos que sempre sobrava um trocado (a gente conhecia um mercado que vendia as coisas relativamente mais baratas, passamos um dia todo analisando os preços dos mercadinhos dos arredores, só para ficar com o troco e comprar doces rsrsrsrs) , mas minha alegria na verdade era saber que o mercado era longe e que eu ia segurando em sua cintura , da garupa da bike.

Eu era safado nessas horas (tocava o foda-se), pegava em sua cintura, ora de modo firme, ora de modo leve, as vezes subia pra sua barriga, próximo ao umbigo, e aí me tocava que estávamos andando de bike, eu não podia ficar de pau duro (já estava) , todos iam perceber, inclusive ele, nessas horas eu parava, ele nunca falava nada, acho que entendia que eu estava me segurando para não cair, mas, que nada, naquela bike eu já andava até sem as mãos na garupa e pensando bem ele sabia disso (isso é o que da tocar o foda-se).

Eu não sei se ele percebia, mas eu já estava de maneira sútil bem próximo a ele, eu sempre arranjava uma desculpa para lhe tocar, e quando partia dele, o toque, mesmo que simples, eu me sentia tão acolhido.

Sempre fui distante dos meus pais, nunca tivemos uma relação íntima de conversar ou que possibilita-se uma abertura para conhecer o íntimo das duas partes, de certa maneira , aquilo que eu sentia com Ricardo era uma mistura de tudo, de carência, de descoberta, de tesão, de culpa...

O fim do ano estava próximo, minhas notas eram boas, porque eu acabava fazendo de tudo para que minha mãe visse meu desempenho e não me separasse dele de maneira alguma, mas o comportamento de Ricardo tinha mudado em algumas coisas, as vezes ele ficava irritadiço , as vezes me tratava de forma fria, estava numa fase extremamente bipolar, eu que sempre fui muito rancoroso, quando começava a me irritar com seu comportamento estranho e aparentemente sem motivos, ele mudava de humor repentinamente, me chamava pra vadiar pelas ruas ou para uma conversa, logo minha raiva passava, mas , eu ficava deprimido, pois por mais que tudo estava ‘normal’ eu sentia um certo distanciamento dele diante de mim.

No dia do aniversário dele acordei cedo, era um domingo ensolarado, fui nos armarinhos ver o que conseguia comprar com R$ 3,00 minha pequena fortuna, que me levou meses para juntar, naquela época pra mim aquilo era muito, pesquisei o que dava pra comprar por mais de uma hora, e acabei escolhendo um colarzinho de corda com um pingente com a inicial do nome dele, e uma embalagem vermelha, não quis a azul , preferi a vermelha.

Fui pra casa tomei banho e esperei chegar a tarde para ir lá nele, não quis ir cedo pois ele podia estar dormindo, deu duas horas , vesti minha roupa que mais gostava uma bermudinha tactel azul escura e uma blusa sem manga vermelha, me sentia com cara de homem com aquela roupa, penteei o cabelo pro lado e passei o perfume do meu pai, coloquei seu presente no bolso e fui radiante até sua casa em passos largos, quando cheguei lá me entristeci na hora.

Bom essa é a terceira parte do conto, acho que está menor , mas é que estou meio sem tempo, esse relato é verídico, volto a dizer que de sexual não aconteceu nada só meus sonhos, o que aconteceu foram toques ousados, mas isso , relato no próximo, se houver um.

Criticas e sugestões são bem vindas.

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Comentários

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Há porquê parou,parou porquê!???O.O

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