Sobrenatural Cap.4

Um conto erótico de Gustavinho
Categoria: Homossexual
Contém 858 palavras
Data: 21/08/2016 03:57:11

Cap.4

Nos dias que passaram, eu não fui naquela praça, por estar ocupado com alguns trabalhos da faculdade. Até que num certo dia, resolvi ir lá novamente, para caminhar. Me vesti, arrumei meu medidor, peguei uma garrafa de água e então sai. Cheguei lá, começei a caminhar sozinho durante alguns minutos. Olhava a paisagem, olhava as pessoas e continuava. Até que de repente alguém começou a correr do meu lado. Quando olhei para ver quem era, parei. Sim, era ele.

-Você ?! - perguntei, sem acreditar no que via. O olhei de cima a baixo, estava tão lindo quanto da outra vez.

-É, eu... Porquê a surpresa ?

-Nunca mais tinha visto você aqui...

-Andaste me procurando ?

-Não... - falei, tentando disfarçar – só, me lembrei que você havia dito que vivia aqui e eu não te vi aqui.

-Hum... É que, as vezes eu não posso vir. Mas sempre que posso venho...

-Ah... - e ficamos então a caminhar, durante vários minutos lado a lado.

TEMPO DEPOIS

Depois de corrermos bastante, paramos, ofegantes num banco da praça.

-Nossa... Preciso praticar mais... - falei, bebendo um pouco de água.

-E eu, então ? - ele pegou a sua garrafa de água, bebeu um pouco e então deixou a água escorrer um pouco pelo seu corpo. Acompanhei com o olhar, inconscientemente. Sabe quando você não quer olhar para algo, mas olha assim mesmo ? Assim fui eu naquela hora. De repente então o seu sorriso me atraiu.

-Você não me disse o que faz da vida... - falou ele, me olhando.

-Não ? Eu sou estudante de Medicina.

-Sério ? Meus Parabéns... Vai salvar vidas por aí, não é isso ?

-É... Assim eu espero... E você, o que faz da vida ?

-Eu ? Já terminei a faculdade... Sou gerente de uma empresa aqui de Joinville.

-Ah é ?

-É...

-E, é casado ? Vive com alguém ?

-Não, eu sou viúvo... Já tive uma esposa, porém... Ela morreu...

-Ah... Meus pêsames...

-Obrigado... Então eu já vou... - de repente então ele se levantou – ah... Antes que eu esqueça – ele de repente tirou o meu celular da minha mão. Escreveu algo nele e me devolveu – este é o meu número de telefone. Ligue se precisar de algo – falou, sorrindo.

-Ok... - disse, me derretendo com o sorriso.

-Até mais, Lorenzo... - e então ele virou e começou a andar...

-Até... - eu não conseguia explicar o que eu sentia naquela hora. Era algo intenso e avassalador. Inexplicável – o que é que você tem que me deixa assim, ein ?

TEMPO DEPOIS

Nos dias que se seguiram eu fiquei ainda mais embaralhado. Com a minha mente lembrando dele a todo momento, a toda hora, sem querer esquecer de forma alguma. E então passei a ir todos os dias naquela praça. E todos os dias lá eu o encontrava.

-E ai ? - ele dizia, vendo eu me aproximar, sentado num banco da praça com um sorvete na mão.

-E ai ? - eu retribuia, sorrindo.

Todos os dias nos encontravamos, sempre na praça. Aquele era o nosso ponto de encontro. Eu não encontrava ele em nenhum outro lugar, sempre era ali. E sempre era tão bom. A cada dia que eu o encontrava, já esperava o outro dia.

-Olha o que eu trouxe para você – falou ele, me entregando uma sacola.

-O que é isso ? - quando vi o conteúdo, arregalei os olhos – são CDS ?!

-São... Você disse que gostava dessa banda... E eu tava andando numa loja de discos esses dias, vi e lembrei. Então eu comprei.

-Obrigado, Nicolas... - fiquei feliz quando recebi aquele presente. Era sinal de que ele pensava em mim. Será se eu tinha uma chance ?

TEMPO DEPOIS

“Dormia tranquilamente no meu quarto. Um sono gostoso, profundo, sem fim. Quando de repente acordei, com alguém se mexendo dentro do meu edredom.

-Hummm... O que é isso ? - dizia, tentando ver.

-Sou eu... - falou ele, me fazendo arregalar os olhos.

-Nicolas ?! O que faz aqui ?

-Vim realizar todos os seus sonhos... - falou, deslizando os dedos no meu rosto.

-Ã – de repente então, aquele rosto se transformou no do meu pai – o quê?”

De repente acordei, ofegante, com meu celular vibrando. Era um alarme, para não deixar que eu dormisse demais durante a pestana da tarde. Iria mais uma vez a praça, porém naquele dia um clima feio de chuva se formou do lado de fora. E logo gotas de água começaram a pingar do céu de Joinville.

-É, hoje não vai dar pra eu ir... - falei, vendo o tempo ruim. Porém, tão logo falei isso, a campainha tocou – já vou... - estranhei pois não tinha marcado nada com ninguém. Abri a porta sem olhar pelo olho mágico, e quando abri a porta foram os meus olhos que se arregalaram – você ?

Continua

E ai ??? Gostaram ??? Comentem e votem por favor :)

MissAnny: Espero que continue lendo kkk

Catita: E são muitos mistérios...

GATINHA ANGEL: <3

Edu19>Edu15: Comprar uma ferradura pra ver se dá sorte kkkk

Hello: Acho que todos terão uma surpresa...

Arthurzinho: <3

Quelsilva: Será mesmo que ele não vai estar nem aí ?

Hb: Vamos ler kkk

Rogean: Eu já não sei se queria. Já imaginou, milhões de machos correndo atrás. Aqui onde eu moro hoje nem vale muito a pena kkk Abraços.

Beijos a todos :)

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Comentários

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Vdd pensando bem ñ seria uma boa coisa ñ 😂😂😂😂😂 + acho que já sei quem Ta na porta dele 😀😀 também super mega top o conto parabéns vê se ñ demora a posta um capítulo novo super mega ansioso por + e + dele 😍😍😉😘

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Você não pode fazer isso com uma pessoa curiosa como eu! Depois acontece algo e a culpa vai ser tua,quer me matar do coração!?😣😒😏 continua!!!

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