Belo Desastre - 37

Um conto erótico de Hello
Categoria: Homossexual
Contém 2886 palavras
Data: 04/09/2016 00:00:52
Assuntos: Gay, Homossexual

- Essa é toda a sorte que preciso.

Eu ainda estava abalado pelo calar de seus lábios quando Shepley me puxou para a parede ao lado de Adam. Levei algumas cotoveladas, me lembrando da primeira noite em que vi Travis lutar, mas a multidão estava menos focada, e alguns dos alunos da estadual começavam a ficar hostis. Os alunos da Eastern vibravam e assobiaram para Travis quando ele entrou no Circulo, e a multidão da Estadual se alternava entre vaiá-lo e torcer por Brady.

Eu estava em um posição privilegiada e podia ver Brady se elevando sobre Travis, contorcendo-se impaciente enquanto aguardava o inicio da luta.Como de costume, Travis tinha um leve sorriso no rosto, sem se deixar afetar pela loucura à sua volta. Quando Adam deu inicio a luta, Travis deixou que Brady acertasse o primeiro soco. Fiquei surpreso quando o rosto dele foi lançado violentamente para o lado com o golpe. Brady tinha mesmo treinado.

Travis sorriu, um sorriso diabólico, e seus dentes tinham um brilho vermelho. Ele concentrava em revidar cada soco do adversário.

- Por que ele está deixando o Brady bater tanto nele? – perguntei ao Shepley.

- Não acho que ele está deixando – ele respondeu, balançando a cabeça. – Não se preocupe, Kevin. Ele está se preparando para aumentar a idade da luta.

Depois de dez minutos, Brady estava sem fôlego, mas ainda acertava golpes firmes nas laterais e no maxilar de Travis. Quando o adversário tentou chutá-lo, Travis agarrou seu sapato e segurou sua perna alto com uma das mãos, socando-o no nariz com uma força incrível e depois erguendo a perna de Brady ainda mais alto, fazendo com que ele perdesse o equilíbrio. A multidão explodiu quando Brady caiu, mas ele não permaneceu no chão por muito tempo. Logo se levantou. No momento seguinte, ele acertou mais dois socos na cara de Travis. O sangue começou a verter de um corte na sobrancelha e gotejar pelo rosto de Travis

Fechei os olhos e me virei, na esperança de que Travis pusesse logo um fim àquela luta. Minha leve mudança de posição fez com que eu ficasse preso na corrente de espectadores e, antes que eu pudesse me ajeitar já estava a mais de um metro de um preocupado Shepley. Meus esforços para lutar contra a multidão foram em vão, e não demorou muito para que eu fosse prensado na parede.

A saída mais próxima ficava do outro lado do salão, à mesma distancia da porta por onde tínhamos entrado. Bati com tudo de costas na parede de concreto e, com o baque, fiquei sem ar.

- Shep! – gritei, acenando com a mão para cima para chamar a atenção dele. A luta estava no auge. Ninguém podia me ouvir.

Um homem perdeu o equilíbrio e usou minha blusa para se endireitar, deixando cair cerveja na minha roupa. Fiquei ensopado do pescoço até a cintura, fedendo a cerveja barata, o cara ainda segurava um punhado da minha blusa enquanto tentava se levantar do chão, e fui abrindo dois dedos dele de cada vez até que ele me soltou. Ele nem olhou para mim e foi empurrando as pessoas abrindo caminho pela multidão.

- Ei! Eu conheço você! – outro cara gritou no meu ouvido.

Recuei, reconhecendo de imediato. Era Ethan, o cara que Travis tinha ameaçado no bar – e que, de alguma forma, tinha escapado de acusações de abuso sexual.

- É – falei, procurando por um buraco na multidão enquanto endireitava a blusa.

- Essa pulseira é legal – ele disse agarrando meu pulso.

- Ei – falei em tom de aviso, puxando meu pulso.

Ele esfregou meu braço, inclinando-se, e sorrindo.

- Nós fomos bruscamente interrompidos da última vez que tentei conversar com você.

Fiquei na ponta dos pés, vendo Travis acertar dois golpes na cara de Brady. Ele analisava a multidão entre cada soco – estava procurando por mim em vez de se concentrar na luta. Eu tinha que voltar para o meu lugar antes que ele ficasse distraído demais.

Eu mal tinha conseguido avançar em meio a multidão quando Ethan afundou os dedos na parte de trás da minha calça jeans e me puxou. Minhas costas bateram contudo na parede mais uma vez.

- Eu ainda estou conversando com você – ele disse, olhando para minha blusa molhada com intenções lascivas.

Arranquei sua mão da minha calaça, afundando as unhas nele.

- Me solta! – gritei, quando ele apresentou resistência.

Ele riu e me puxou para si.

- Eu não quero te soltar.

Procurei entre a multidão um rosto familiar, ao mesmo tempo em que tentei empurra-lo para longe. Os braços dele era pesados, e sua pegada, firme. Em pânico, eu não conseguia distinguir os alunos da Estadual da Eastern. Ninguém parecia notar minha briga com Ethan, e o barulho estava tão alto que ninguém conseguia me ouvir protestar também. Ele se inclinou para frente e agarrou meu bumbum.

- Eu sempre achei que você era um gostoso – disse, exalando um bafo horrível de ceveja no meu rosto.

- Cai fora! – gritei, empurrando-o.

Procurei Shepley e vi que Travis tinha finalmente me avistado em meio a multidão. Ele foi imediatamente empurrando os corpos amontoados que o cercavam.

- Travis! – chamei, mas meu grito foi abafado pela torcida.

Empurrei Ethan com uma das mãos e estiquei a outra em direção a Travis, que fez pouco pregresso antes de ser empurrado de volta para dentro do Circulo. Brady se aproveitou da distração e o golpeou na lateral da cabeça com o cotovelo. A galera se aquietou um pouco quando Travis socou alguém no meio da platéia, tentando mais uma vez chegar até mim.

- Larga o garoto, porra! – ele gritou.

Em uma fileira entre o lugar onde estava e a tentativa desesperada de Travis de chegar até mim, todos se voltavam na minha direção. Ethan ignorava o que acontecia à nossa volta, tentando me manter parado por tempo suficiente para me beijar. Ele passou o nariz pelo meu rosto e desceu até o pescoço.

- Seu cheiro é muito bom – disse, com uma fala arrastada de bêbado.

Empurrei o rosto dele para longe, mas ele me agarrou pelo pulso inabalável. Com olhos arregalados, procurei por Travis de novo, que aflito, olhava para Shepley e apontava na minha direção.

- Vai até ele, Shep! Pega o Kevin! – ele gritou, tentando empurrar pessoas para abrir caminho. Brady o puxou de volta para dentro do Circulo e o socou novamente.

- Você é um puta de um gostoso sabia? – Disse Ethan.

Fechei os olhos com nojo quando a boca dele em meu pescoço a raiva se acumulou dentro de mim e o empurrei mais uma vez.

- Eu disse pra cair fora! – gritei, golpeando a virilha dele com o joelho.

Ele se curvou para frente, levando uma das mãos até a fonte da dor e com a outra ainda segurando minha blusa, recusando-se a me soltar.

- Seu viado! – ele gritou.

No momento seguinte, eu estava livre, o olhar de Shepley era agressivo encarando Ethan enquanto o agarrava pelo colarinho. Shep o prensou contra a parede enquanto o esmurrava repetidas vezes na cara , parando apenas quando o sangue começou a jorrar do nariz e da boca de Ethan.

Shepley me puxou até a escada, empurrando todos que estavam no caminha. Ele me ajudou a passar por uma janela aberta e depois descer por uma saída de incêndio, me segunrando quando pulei a curta distancia que havia até o chão.

- Está tudo bem, Kevin? Ele te machucou? – ele me perguntou.

Uma das mangas do meu suéter branco pendia apenas por alguns fios, mas tirando isso eu tinha escapado ileso. Balancei a cabeça, ainda chocado.

Ele pegou gentilmente meu rosto nas mãos e me olhou nos olhos.

- Kevin, me responde. Está tudo bem?

Assenti. À medida que o nervoso foi passando, as lagrimas começaram a cair.

- Sim, estou.

Ele me abraçou, pressionando o rosto na minha testa, e depois ficou rígido.

- Aqui, Trav!

Travis veio correndo até nós, diminuindo apenas quando me pegou nos braços. Ele estava coberto de sangue, seu olho gotejava e sua boca estava toda vermelha.

- Meu Deus do céu... ele está machucado? – ele quis saber.

A mão de Shepley ainda estava nas minhas costas.

- Ele disse que está bem.

Travis me segurou pelos ombros para olhar para mim e franziu a testa.

- Você está machucado, Flor?

No momento em que balancei a cabeça em negativa, vi os primeiros espectadores saindo do porão e descendo a escada de incêndio. Travis me manteve apertado em seus braços, alisando os rostos em silencio. Um homem baixo pelou da escada e ficou imóvel quando nos viu ali parados na calçada.

- Você – Travis rosnou.

Então me soltou, correndo pelo gramado e lançando o homem ao chão.

Olhei para Shepley, confuso e horrorizado.

- Foi aquele cara que ficou empurrando o Travis de volta para o Circulo –ele disse.

Uma pequena multidão se reuniu em torno deles enquanto brigavam no chão. Travis socou o rosto dele varias vezes. Shepley me puxou para junto do seu peito, que ainda arfava. O homem parou de contra-atacar, e Travis o deixou no chão em uma poça de sangue. Os que estavam ali reunidos se espalharam, mantendo uma boa distancia de Travis ao ver a ira em seus olhos.

- Travis! – Shepley gritou, apontando para o outro lado do prédio. Ethan se arrastava nas sombras, usando a parede de tijolos do Hellerton para se manter em pé. Quando ouviu o grito de Shepley para Travis, ele se virou apenas a tempo de ver seu atacante em ação. Ethan foi mancando pelo gramado, jogando no chão a garrafa de cerveja que tinha nas mãos e se movendo o mais rápido possível. Assim que chegou a seu carro, Travis o agarrou e e o arremessou com tudo de encontro ao capô.

Ethan implorou quando Travis agarrou sua camiseta e golpeou sua cabeça na porta do carro. A suplica foi interrompida pelo barulho alto do baque do crânio contra o para-brisa. Depois, Travis o puxou para frente do carro e estilhaçou o farol com a cara do Ethan. Então o lançou sobre o capô, pressionando o rosto dele na lataria enquanto gritava obscenidades.

- Merda! – disse Shepley.

Eu me virei e vi o Hellerton reluzir com o azul e o vermelho de uma viatura policial que se aproximava com rapidez. Hordas de pessoas começaram a pular o patamar da escada, formando uma cascata humana pela saída de incêndio, e um alvoroço de alunos irrompeu em todas as direções.

- Travis! – Gritei.

Ele deixou o corpo desfalecido de Ethan no capô e veio correndo até nós. Shepley me puxou até o estacionamento, abrindo rapidamente a porta do carro. Pulei no banco traseiro, esperando, ansioso, que os dói entrassem. Os carros arrancavam a toa velocidade, com os pneus cantando, quando uma segunda viatura bloqueou uma das saídas.

Travis e Shepley entraram no Charger, e Shepley xingou quando viu o engarrafamento que se formava na única saída. Ele ligou o carro e acelerou, subindo pela calçada e cortando caminho por cima do gramado. Fomos voando entre dois prédios, até que chegamos a rua de trás da faculdade.

Os pneus cantaram e o motor rosnou quando Shepley pisou fundo no acelerador. Deslizei pelo banco e fui de encontro a lateral do carro quando dobramos uma esquina, batendo o cotovelo já machucado. As luzes da rua formavam faixas pela janela enquanto seguíamos até o apartamento em alta velocidade, mas parecia que havia se passado uma hora quando chegamos ao estacionamento do prédio.

Shepley estacionou o carro e desligou o motor. Os meninos abriram as portas em silencio, e Travis esticou as mãos para mim, me carregando no colo.

- O que houve? Cacete, Trav, o que aconteceu com seu rosto? – perguntou America, descendo as escadas correndo.

- Te conto La dentro – disse Shepley, guiando-a até a porta. Travis me carregou escada acima, cruzou em silencio a sala e o corredor e me colocou em sua cama. Totó batia com as patinhas nas minhas pernas, pulando para lamber meu rosto.

- Agora não, camarada – disse Travis com uma voz sussurrada, levando o filhotinho até o corredor e fechando a porta do quarto.

Ele se ajoelhou na minha frente, encostando-se à manga esfarrapada do meu suéter. Seu olho estava vermelho e inchado, e a pele acima, cortada e úmida de sangue. Seus lábios estavam tingidos de vermelho, pele tinha sido arrancada dos nós dos dedos. Sua camiseta, antes branca, agora era uma combinação de sangue, grama e terra.

Pus a mão no olhos dele, e ele se afastou com dor.

- Desculpa Beija-Flor. Eu tentei chegar até você. Eu tentei... – ele pigarreou para espantar a raiva e a preocupação que o sufocavam. – Eu não consegui chegar até você.

- Pede para a America me levar de volta para o Morgan? – falei.

- Você não pode voltar pra lá hoje. O lugar está cheio de policiais. Fica aqui. Eu durmo no sofá.

Inspirei com dificuldade, tentando segurar as lagrimas. Ele já se sentia mal o bastante.

Travis se levantou e abriu a porta.

- Aonde você vai? - perguntei.

- Preciso tomar uma banho. Eu já volto.

America passou por ele e veio se sentar ao meu lado na cama, me puxando para junto do peito.

- Me desculpa por não está lá! – ela disse, chorando.

- Estou bem – falei, limpando o rosto manchado pelas lagrimas.

Shepley bateu na porta quando entrou, me trazendo um copo de uísque pela metade.

- Toma – disse ele, entregando-o para a América.

Ela colocou minhas mãos em concha em volta do copo e me deu um leve cutucão.

Inclinei a cabeça para trás, deixando que o liquido fluísse pela garganta. Meu rosto see comprimiu quando o uísque foi queimando até i estômago.

- Obrigada – falei, entregando o copo de volta a Shepley.

- EU devia ter chegado até ele antes, mas nem percebi que ele tinha sumido. Desculpa, Kevin. Eu devia...

- Não é sua culpa, Shep. Não é culpa de ninguém.

- É culpa do Ethan. – disse ele, borbulhando de ódio. – Aquele canalha nojento estava praticamente comendo o Kevin contra a parede!

- Baby! – exclamou America, chocada, acolhendo-me ao lado dela.

- Preciso de outro drinque – falei, apontando para o copo vazio na mão de Shepley.

- Eu também – ele disse, voltando para a cozinha. Travis entrou no quarto com uma toalha em volta da cintura e uma lata gelada de cerveja encostada no olho. America saiu sem dizer nada enquanto ele vestia a cueca, depois ele agarrou o Travesseiro. Shepley trouxe quatro copos dessa vez, todos cheios até a borda. Viramos o uísque sem hesitar.

- Te vejo amanhã – disse America, beijando meu rosto. Travis pegou meu copo e o colocou no criado-mudo. Ele ficou observando meu rosto por um instante e depois foi até o armário, pegou uma camiseta e jogou a na cama.

- Desculpa por estar assim tão detonado – ele disse, segurando a cerveja junto ao olho.

- Você está com uma aparência péssima. Vai estar quebrado amanhã.

Ele balançou a cabeça, indignado.

- Kevin, você foi atacado hoje. Não se preocupe comigo.

- É difícil não me preocupar quando seu olho está fechando de tão inchado – eu disse, colocando a camiseta no colo.

O maxilar dele ficou tenso.

- Isso não teria acontecido se eu tivesse deixado você com o Parker. Mas e sabia que, se te pedisse, você viria. Eu queria mostrar pra ele que você ainda era meu, e aí você se machucou.

As palavras me pegaram de surpresa, como se eu não tivesse ouvido direito.

- Foi por isso que você me pediu pra ir lá hoje?! Para provar algo pro Parker?

- Em parte sim – disse ele, envergonhado.

O sangue sumiu do meu rosto. Pela primeira vez desde que nos conhecíamos, Travis tinha me enganado. Eu tinha ido ao Hellerton achando que ele precisava de mim, pensando que, apesar de tudo, estávamos de volta ao ponto em que havíamos parado. Mas eu não passava de um hidratante – ele tinha me marcado como seu território e eu havia permitido que ele fizesse isso.

Meu olhos se encheram de lágrimas. Eu me senti totalmente usado.

- Sai daqui.

- Beija-Flor – ele disse, dando um passo na minha direção.

- Sai! – gritei, agarrando o copo do criado-mudo e jogando nele. Travis se esquivou, e o copo se estilhaçou na parede em centenas de cacos reluzentes. – Eu te odeio!

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CONTINUA...

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Bom, eu consegui responder os comentários nesse.....

E a segunda noticia é que eu vou viajar (e não gosto de levar meu Note e blá, blá ,blá) amanhã e só volto lá pro dia 15 ou 16. Então, próximo capitulo dia 17 (domingo) é isso.....

CINTIA C: <3 <3 <3

WILLIAM26: fico muito feliz que esteja gostando, está mais do que claro que o Travis ainda ama o Kevin, tbm adorei a parte do Red, foi muito legal. Acho que vc não gostou muito desse capitulo, né? Kkkk

HENRINOVEMBRO: tbm adorei, só sei que dei muitas risadas kkkk sobre a luta não sei nem o que falar, e sobre um novo parceiro (a) deixa em off rsrsrs

FLOR DE MAIO: acho que matei um pouco da sua curiosidade do outro capitulo, e te deixei mais curioso(a) agora rsrs

GORDIN.LEITOR: tem vezes que o Travis ultrapassa o limite da fofura kkkk e o que era que vc desconfiava? E vc acertou?? agora eu é que tô curiosa hahaha e vc, como sempre, é um fofo! Beijos meu lindo!

ROBINHUU19-87: bom, armadilha natnão teve não, só o babaca do Ethan mesmo, aff... É e vc meio que acertou, pois agora eles estão juntos novamente, e vem mais coisas por aí agora....

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Comentários

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Li todos os capítulos em um dia!! Tô simplesmente apaixonada😍❤

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Esse conto tá cada vez melhor!! E sim, me deixou mais curiosa, estou em cólicas para saber mais detalhes!!bjs

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Do jeito do capítulo anterior tava, eu achei que ou o Trav poderia parar na cadeia ou no hospital, agora, pq q sempre que o Trav comete uma burrada eu fico com tanta pena dele?!! O Trav mesmo sendo "o pegador" é só músculo e coração( não pelo lado da inteligência), o Kevin tem que começar a entender que ele terá que ser o cérebro da relação senão eles continuarão nesses desencontros sempre.

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Como sempre o Travis magoando o Kevin e o Kevin atrás dele como um cachorrinho. É sério que ele deixou o Parker lá sozinho pra ir com o Travis? Como o Travis disse: ele sabe que é só ele chamar que o idiota vai correndo abanando o rabinho. E agora, depois do Travis praticamente dizer que só chamou ele não deixar ele com o Parker, é só o Travis estalar o dedo que o Kevin vai estar lá nos pés dele. Parabéns para ele. Merece o prêmio de maior otário do mundo. O Travis não ama nem precisa do Kevin por perto porra nenhuma, ele só quer exibir ele como um troféu e agora o Kevin sabe disso.

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