outra pausa

Um conto erótico de jopinhe
Categoria: Homossexual
Contém 3458 palavras
Data: 30/09/2016 10:49:58

Outra pausa

A noite já vai adiantada e permaneço desatento, perdido em meio a divagações, embalado pelo vento frio que adentra a sala pela janela entreaberta, vez por outra me fazendo experimentar um arrepio gostoso ao qual me entrego docemente.

À frente da TV nem chego a prestar atenção no que a tela reproduz. Estou deitado no sofá, meio de lado, e de vez em quando fecho os olhos para me deixar levar por pensamentos que contribuem para deixar minha pele ainda mais sensível às carícias do vento.

Lembro então de cenas das brincadeiras com Gabriel se encostando em mim, permitindo que eu sentisse o calor de seu corpo colado ao meu e o hálito quente soprando em minha nuca, o que me deixava arrepiado da mesma forma que o vento frio agora provocava.

Gabriel é meu primo, tem três anos a mais que eu, é maior e mais forte do que e desde crianças foi o meu protetor diante dos outros meninos do bairro, quando acontecia de estes implicarem comigo por qualquer motivo.

Fomos criados bastante próximos, e estudávamos na mesma escola, embora em séries distintas. Participávamos de várias atividades juntos e isso era uma segurança para mim, que, mesmo não sendo filho único, não tinha nos irmãos companheiros de brincadeiras.

Tudo transcorria numa normalidade tranquila, até que chegamos à adolescência. Primeiro ele, claro! E isso foi fundamental para que hoje, nos meus quase quinze anos, me encontrasse inteiramente apaixonado por ele. Gabriel fora um sedutor bastante eficaz, pois em momento algum me violentou – no sentido de me forçar a fazer alguma coisa que não quisesse. Antes, provocou situações em que a decisão sempre era minha, ainda que fosse ele o principal interessado.

O processo de minha sedução teve início quando tínhamos eu onze anos e ele 14, e começou com nossas conversas, que resvalavam quase sempre para o campo do sexo. E, por causa do silêncio de meus pais, era dele que recebia as informações básicas. E não somente isso, havia também as “aulas práticas”, quando enfim selou o processo de minha iniciação me fazendo dele.

Escuto uma canção que acompanha uma propaganda e recordo que é a mesma que tocava num rádio à distância quando nossas “brincadeiras” tiveram início “prático”.

Era uma tarde de sábado, depois de uma partida de futsal na escola. Gabriel almoçara em casa conosco e planejávamos ir jogar videogame na casa de um colega. Estávamos nos preparando para sair quando começou a chover forte, o que atrapalhou o que tínhamos em mente.

Decidimos então ir para o quintal e aproveitar a chuva, o que fizemos em seguida. A chuva seguiu sem amainar e, depois de algum tempo, cansados e todo molhados, resolvemos tomar banho e trocar de roupa.

Já banhados, sentamos à cama e Gabriel se lembrou de ter trazido uma de suas revistinhas para me mostrar e havia esquecido em sua mochila. No momento em que comecei a folhear aquelas páginas me tomei de excitação: eram cenas de sexo oral, uma loura chupando um negro de pênis enorme e finalizava com o rosto lambuzado de esperma, parte do qual apresentava sobre a língua.

Não resisti e passei a fazer perguntas a meu primo sobre aquelas cenas, querendo saber se realmente aquela mulher estava sentindo prazer com o ato. Como de costume, Gabriel devolveu a pergunta querendo saber se eu desejava experimentar.

Em princípio rechacei alegando que não teria coragem de colocar um pênis na boca, que era algo sujo, mas ele foi apresentando argumentos que foram derrubando os meus. Inclusive mencionando que o pênis para esse ato devia estar limpo. Como o dele, após o banho.

Disse isso e abaixou a bermuda, revelando o seu membro, já a meia-bomba, em meio aos pentelhos que o circundavam como uma floresta de pelos. À medida que manuseava o pênis exibindo-o, o membro ia crescendo e ficando mais rijo.

Percebendo que eu o contemplava fascinado aproximou-o de mim e, tomando minha mão direita, conduziu-a até ele. Embevecido com aquele monumento, quando me dei conta eu o tinha nas mãos e o polegar acariciava ligeiramente a cabeça, que se assemelhava a um pequeno cogumelo. Lembro que meus olhos brilharam quando assomou uma gota de líquido na abertura da glande, e que me deixou boquiaberto.

Gabriel ria discretamente e perguntou se eu não gostaria de experimentar o sabor daquela gota, que não haveria nada de mal. Se não gostasse, apenas não repetiríamos a “brincadeira”.

Olhei-o nos olhos, vi que apesar do sorriso falava sério e me decidi por fazê-lo. Abaixei-me à sua frente e, segurando com ambas as mãos, levei-o à boca, passando a língua pela abertura, na intenção de verificar o sabor que tinha aquela gota que me atraíra.

Depois de constatar que não era gostoso nem ruim, apenas diferente, ia desistir quando Gabriel me convenceu a prosseguir – talvez o que viesse depois fosse melhor, quem sabe? Então passei a lamber o membro, a colocá-lo inteiro na boca, a chupar a glande, ciente de que isso dava prazer ao meu primo.

Quando estava para gozar ele me avisou e disse que me preparasse. Ele então passou a se masturbar e me pediu que ficasse com a boca aberta à sua frente. Obedeci e em instantes ele ejaculou. O primeiro jato me atingiu o rosto, mas sua mão dirigiu o membro em direção à minha boca e fechei os lábios em torno do pênis, sentindo-o pulsar por cima da língua e os jatos irem de encontro ao palato e caírem sobre a língua. Foram uns cinco ou seis jatos e então o membro se acomodou entre meus lábios.

Era, realmente, de um sabor diverso de tudo o que eu conhecia. Era meio amargo, mas não era ruim. Descoberto isso engoli todo o leite e, para mostrar que apreciara a ‘degustação’, passei a língua pelos lábios, conferindo um sorriso no rosto de meu primo. Havia concluído o meu primeiro boquete. De muitos que faria dali por diante.

Sorri ao me lembrar disso. A minha primeira experiência de chupar um pênis e, logo de cara, engolira todo o gozo que o macho depositara em minha boca. Certo que esse macho era o meu primo, mas é sempre um macho.

Eu tinha onze anos na época e fora justamente ele quem me fizera despertar para o sexo. Eu gostava de sua amizade, mas também gostava de seu corpo, admirava o seu pênis, que achava bonito e imponente, maior que o meu, mais grosso e tinha aquela cabeça que parecia um cogumelo.

Depois daquela primeira vez sempre que tínhamos oportunidade repetíamos e era sempre gostoso estimular meu primo e receber o seu leite como prêmio. Foi por esse período que me apaixonei por ele. Ou pelo menos pensei que sim. Com o tempo é que vim descobrir que, na verdade, minha paixão era por seu pênis, ele vinha como ‘complemento’.

Eu gostava demais de ter aquele membro em minhas mãos, em minha boca... Achava uma delícia a sua textura, sua rigidez e o calor que emanava. Queria-o só para mim. Lembro que certa vez cheguei a confessar-lhe isso, o que me valeu uma bronca...

Quando completei doze anos, alguns dias depois de meu aniversário, revelei que estava apaixonado por ele. Pensei que fosse ficar orgulhoso, mas me deu uma bronca. Foi quando vim a descobrir que o que fazíamos era errado para a sociedade. Que seriamos – eu, principalmente – não só rotulados, mas marginalizados pelo que vivíamos quando nos entregávamos às nossas “brincadeiras” – que nesse tempo se resumiam a isso, ainda não havíamos quebrado as demais fronteiras, eu permanecia virgem.

Foi então que ele me estimulou a procurar sair também com meninas, embora soubesse que o que eu queria mesmo era ficar apenas com ele. Isso ajudou a afastar quaisquer suspeitas de nossos pais, parentes e conhecidos, permitindo que pudéssemos aproveitar nossos momentos de intimidade sem sobressaltos, quando nos entregávamos às nossas depravações que cresciam à medida que nos tornávamos mais íntimos, ele me ensinando e eu praticando com ele.

Estava de olhos fechados lembrando algumas de nossas peripécias e nem percebi sua chegada. Gabriel deve ter notado que eu não o vira e se aproximou de mansinho; vindo por trás do sofá, deitou-se por trás de mim, colando seu corpo ao meu e me acariciando os cabelos. Ajeitei-me para permitir que se acomodasse e ficasse mais à vontade para prosseguir com os carinhos.

Dos cabelos sua mão passou para os ombros e foi descendo. Afagava meu braço, provocando arrepios e pousaram em minha cintura. Eu usava um short folgado, de elástico, e não ofereci resistência quando senti seus dedos quentes em contato com minha pele; antes apertei os olhos à espera do que viria a seguir.

Experimentei uma sensação gostosa quando sua mão deslizou por dentro do short e, invadindo a cueca, alcançou minha bunda e ali ficou a passear, subindo e descendo, me fazendo sentir um calor que começava ali e se espalhava por todo o meu corpo. Eu me deixava conduzir e adorava ser tratado assim. Gostava quando suas mãos apertavam meus glúteos e me oferecia todo quando os carinhos chegavam ao botãozinho que Gabriel sabia tão bem manusear estimulando minha excitação.

Eu empinava a bunda para me colar mais em seu corpo e me encantava ao perceber sua ereção, quase sentindo o pênis pulsar por dentro da bermuda. Recuava um pouco para que sua mão prosseguisse a jornada por meu corpo, aguardando que seus dedos chegassem logo ao meu orifício; e meu corpo já ardia à espera de receber essa carícia, mas ela tardava e eu não conseguia entender o porquê. Ele então aproximou a boca de meu ouvido e sussurrou que tinha uma surpresa para mim naquela noite. Falava isso e sua mão subia e afagava meu ventre até chegar aos mamilos, que ele apertava com força suficiente para arrancar de mim mais suspiros de prazer.

Quando estávamos junto com outros meninos ou com alguém da família Gabriel sempre me tratava normalmente. Quando estávamos a sós, porém, ele me fazia de sua fêmea, usando sempre adjetivos femininos. Eu era sua namorada, sua amante, sua puta. Ou ‘putinha’, como ele fazia questão de esclarecer, sempre no diminutivo, dizendo que assim era a forma carinhosa de se expressar. E que eu era dele, apenas. Dele e das meninas, mas nunca de outro menino.

Gabriel me ensinou a gostar de chupar um pênis. E a saborear o fruto do seu gozo, receber sobre a língua aquele leite quente e meio amargo que saía em jatos curtos e me inundava a boca antes que eu engolisse. Com ele também aprendi a gozar com o seu pênis dentro de mim, afundando em meu ânus, o que proporcionava prazer a nós dois.

Por causa dele eu pensei em me tornar mais feminina, mas ele foi contra. Dizia que o que me fazia atraente para ele era justamente não ser menina. Que ele gostava de me possuir e me masturbar ao mesmo tempo, sentir que era o seu pênis dentro de mim que provocava minha ereção e também o meu gozo. Por isso me repreendia sempre que percebia que eu exagerava em algum trejeito menos viril.

A sós, porém, me deixava livre para ser a “sua menina”. Dizia que, se um dia quisesse experimentar o mesmo que eu sentia, seria eu a fazê-lo e não outro.

Gabriel sentou-se e me fez acompanhá-lo. Ajeitou o pênis dentro da bermuda e comentou que estaríamos sozinhos naquela noite, pois nossos pais haviam tido um contratempo na visita aos avós e somente estariam de volta pela manhã. Seu pai havia ligado para que cuidasse de mim, por isso ele estava ali comigo.

Sorri, entendendo o que isso de fato significava. Era sexta-feira, não haveria aula no dia seguinte e, mesmo que tivéssemos planejado, não teria sido mais perfeito.

Desliguei a TV e deitei a cabeça sobre suas pernas, virando-me na direção de seu ventre, já procurando alcançar seu pênis, mas ele me fez levantar e disse que hoje faríamos diferente, pois teríamos todo o tempo do mundo. Em rápidas palavras me disse o que fazer e me mandou subir para o meu quarto e me preparar, que a gente ia aproveitar desde logo tudo o que tínhamos à disposição.

Obedeci e segui a caminho do quarto. Separei a roupa de dormir e em seguida fui ao banheiro para o asseio. Como aprendi com meu primo, tratei de fazer também o asseio do ânus, incluída aí a ducha que ele me ensinara a fazer toda vez que fazíamos sexo, pois não usávamos preservativos.

Lembrei-me de quando Gabriel me teve por inteiro pela primeira vez.

Tinha havido uma festa em casa e seus pais permitiram que ele dormisse comigo, no mesmo quarto. Era também uma sexta-feira e no dia seguinte iríamos todos para o sítio de um parente comum. Já passava da meia-noite e os adultos permaneceram no lado de fora bebendo e conversando, mas nos mandaram para o quarto, para que dormíssemos logo.

Nesse dia, quando voltamos da escola, Gabriel me mostrara uma revistinha onde um negro fazia sexo com uma louraça; o ponto alto era justamente uma cena de sexo anal, com detalhes que eu jamais havia visto. A mulher parecia sentir tanto prazer que não pude deixar de comentar isso com meu primo, que me perguntou se eu desejava experimentar a mesma sensação.

Respondi apenas vagamente, deixando no ar a possibilidade de, caso tivesse oportunidade, talvez sim, quisesse experimentar. Não voltamos a tocar no assunto depois.

Fomos juntos ao banheiro e de lá Gabriel trouxe o frasco de hidratante sem que eu percebesse. Deitamos – usávamos a mesma cama, até então sem qualquer maldade – e, virando-me para a parede, tentava dormir. Fui surpreendido com o hálito de Gabriel em meu ouvido ao sussurrar perguntando se eu não queria aproveitar para experimentarmos o que havíamos visto à tarde na revistinha que ele trouxera.

Virei-me para ele e, mesmo na penumbra, pude perceber um sorriso se formando em seu rosto quando perguntei como o faríamos; se não iria doer, pois seu pênis era grande e o meu ânus, que era virgem até então, parecia pequeno demais.

Ele acendeu a luz do abajur e mostrou-me o frasco de hidratante, explicando que com a lubrificação não haveria dor. Dizia isso e encostava o pênis já em ereção de encontro à minha bunda, o que aumentava em mim a excitação pela novidade.

Seu rosto se iluminou quando me ouviu dizer que sim, que desejava experimentar.

Ele então me fez deitar de bruços e, com minha ajuda, despiu-me todo, permitindo que ele me untasse o ânus com o hidratante. O gelado do produto de encontro ao calor do ânus me fez arrepiar e sentir seu dedo me invadir pela primeira vez me fazia experimentar uma sensação nova, gostosa. Seu dedo entrava e saía de meu ânus e eu relaxava, aproveitando a ocasião. Depois foram dois dedos e eu sentia o orifício dilatando pouco a pouco. Quando já eram três os dedos me penetrando Gabriel enfim se posicionou por cima de mim e apontou a cabeça do pênis sobre o botãozinho, preparando-se para desvirginá-lo.

Não senti exatamente dor, foi mais um desconforto. Afinal, jamais introduzira coisa alguma por ali e acolher o pênis de meu primo estava me incomodando. Gabriel começou então a massagear minha bunda, abrindo e fechando as bochechas. Depois me acariciava pelos lados, passando as unhas por sobre a minha pele e eu me sentia invadir por um calor que ia crescendo e parecia afetar o corpo todo.

Quando suas mãos alcançaram meus mamilos e eu sentia seus dedos os manipulando, revelando-os como zona erógena, meu corpo relaxou e eu percebi que o pênis foi mais fundo dentro de mim. Gabriel subia e descia, seu pênis ia fundo e depois quase saía do ânus e esse movimento foi me contagiando. Eu empinava a bunda e rebolava debaixo dele, mostrando o quanto estava gostando de tudo aquilo.

Gabriel me fustigava e, quando uma de suas mãos tocou em meu pênis – que também estava duro – gozei como jamais havia gozado antes. E senti um calor dentro de mim quando Gabriel também gozou, me enchendo com vários jatos de esperma ejaculados em meu reto.

Ficamos ainda engatados por algum tempo, nossas respirações ainda aceleradas, até que tudo foi acalmando. O detalhe negativo ficou por conta do que ocorreu depois: nossa cama estava toda suja, do meu gozo e, quando Gabriel tirou seu pênis de mim não consegui evitar que saísse de mim uma parte de seu gozo, misturada com fezes e um pouco de sangue.

Meio rindo, meio preocupados, juntamos tudo e tratamos de nos recompor. Primeiro fui eu ao banheiro, tomei uma ducha e troquei de roupa, enquanto Gabriel trocava a roupa de cama. Depois foi a sua vez e, dez minutos depois estávamos de volta ao quarto. Antes de ceder ao sono trocamos impressões a respeito do que acontecera e confessei a meu primo que havia gostado e que desejava repetir a experiência. Mas não naquela mesma noite. Rimos e procuramos dormir, sabendo que haveria outras ocasiões em que repetiríamos aquela que passaria a ser a nossa principal “brincadeira”.

Aprendemos que o asseio anal era necessário e isso passou a fazer parte de nossa preparação. Somente muito depois é que percebemos a importância de usarmos preservativos, embora ambos gostássemos do contato livre de nossos corpos.

De volta ao quarto e antes que Gabriel chegasse coloquei sobre o criado-mudo aquilo que certamente utilizaríamos logo mais, inclusive o frasco de hidratante, que ele usaria para preparar meu orifício para ser penetrado. Ele gostava de realizar esse procedimento e, em outras ocasiões, ficara aborrecido quando já me encontrou “preparado”. É que ele fazia questão das “preliminares”, quando acariciava sem pressa minha bunda, gastando tempo a beijá-la e mordê-la. Sentia prazer em lamber meus glúteos, inclusive chegava a introduzir a língua em meu orifício, o que não conseguia fazer quando já o encontrava lubrificado com o hidratante.

Tínhamos um ritual próprio. Primeiro ele se aproximava e deixava o pênis – ereto ou a caminho disso – à minha disposição. Eu o lambia, chupava, mordiscava, acariciava suas bolas e, quando colocava o membro na boca minhas mãos apertavam sua bunda, fazendo com que o pênis afundasse em minha garganta. Quando tínhamos tempo de sobra – o caso de hoje – eu demorava nesse momento e prosseguia até que ele ejaculasse em minha boca.

O conhecimento que íamos tendo de nossos corpos nos ajudava a retirar deles o máximo de prazer. Além de nos entregarmos à volúpia trocávamos impressões a respeito do que provocávamos um no outro, permitindo assim que nossa relação fosse cada vez mais intensa.

Assim foi que descobri que, se eu conseguisse que Gabriel gozasse uma primeira vez, um segundo gozo demoraria e ele permaneceria mais tempo com o pênis ereto, permitindo que eu gozasse junto com ele, o que me enchia de felicidade.

Depois era a vez dele. Fazia que eu deitasse de bruços e, vindo por cima, me despia e então me acariciava todo o corpo, desde o pescoço até os pés, usando as mãos e também a boca, deixando um rastro de saliva que não sei como não evaporava com o calor que emanava de meu corpo. Massageava minha bunda e, após algum tempo, afastava as bochechas e dedicava um momento a acariciar meu orifício com seus dedos ágeis e também com a boca. Não raro procurava introduzir a língua quente e molhada, me fazendo estremecer sob ele.

Quando enfim chegávamos ao momento do ato em si ele tomava o frasco de hidratante e lubrificava meu reto e também seu pênis. Sempre com calma e acariciando o quanto podia de meu corpo, de modo que ambos sentíamos bastante prazer. Depois que eu agasalhava todo o seu membro dentro de mim dávamos lugar à selvageria que habita em nós e nos entregávamos ao que nossos corpos exigiam, ele me fustigando e eu acolhendo e o estimulando a fazê-lo com mais intensidade.

Depois que gozávamos – ele pela segunda vez – permanecíamos deitados, às vezes “de conchinha”, ele dentro de mim até que o pênis se tornava flácido e abandonava meu botãozinho. Quando havia oportunidade – novamente, o caso de hoje – tomávamos um banho juntos e, se nossas forças permitissem, repetíamos a “operação” sob as águas do chuveiro. Caso contrário, brincávamos apenas – eu com seu pênis e ele com minha bunda – e voltávamos para a cama. Desta vez apenas para dormir, se fosse à noite. Ou descansar, se fosse outra hora.

Forrei o colchão para evitar qualquer surpresa mais tarde e sorri, lembrando de nossa primeira vez. Desliguei a luz do quarto e acendi a do abajur, deixando o ambiente numa agradável penumbra.

Despi-me todo e, já experimentando uma ereção por conta do que se desenhava que fosse acontecer, deitei-me de bruços sobre os lençóis, aguardando a chegada de Gabriel...

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ESPETACULAR. ASSIM VALE A PENA LER UM CONTO. MAS ESPERO REALMENTE QUE ESSE RELACIONAMENTO PROSSIGA. QUE DE CERTO E QUE SEJAM FELIZES JUNTOS PARA SEMPRE.

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