João e o Pé de Feijão - 12

Um conto erótico de Tazmania
Categoria: Homossexual
Contém 2693 palavras
Data: 09/09/2016 20:02:05

Bônus!!! O que eu acabei de postar ficou pequeno, então vai mais esse pra compensar.

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Mais um mês se passou e o Otávio ainda não tinha conseguido emprego, assim as contas ficavam todas nas costas do Bruno. No inicio ele pensava que era passageiro, mas depois de quatro meses e vendo pouca iniciativa do parceiro para arrumar emprego, aquela situação o foi aborrecendo; principalmente quando chegava em casa e encontrava Otávio jogado no sofá dormindo, com comida espalhada pela sala, a cozinha em pé de guerra e nada preparado para ele jantar. Como Bruno não conseguia ficar calado, esse era motivo para uma pequena discussão que sempre acabava com Otávio pedindo desculpas e indo arrumar a bagunça que fez. Mas um dia Bruno não conseguiu segurar sua indignação. Ao chegar em casa, encontrou o namorado sentado no chão da sala, jogando vídeo-game e tudo espalhado. Ele havia feito pipoca e metade dela estava no chão, suas roupas que havia usado para ir à faculdade estavam no sofá, sua roupa de treino estavas jogadas sobre a cama, toda suada. A cozinha estava em pé de guerra, pois ele havia feito alguma coisa para comer, mas não limpou após a refeição. Bruno não se segurou e soltou o verbo.

- Otávio?! Um porco vive com a gente e eu não estou sabendo?

- Boa noite pra você também meu amor. Que bom que chegou, vem jogar uma partida comigo?

- Que mané partida! Olha essa casa! O que aconteceu aqui?

- Ih, relaxa daqui a pouco eu arrumo.

- Otávio, está difícil cara! Eu chego cansado do trabalho e ainda tenho que arrumar as coisas que você bagunçou? Eu não sou o trouxa do seu pai que fica passando a mão na sua cabeça. Quando você vai crescer? Quando vai tomar responsabilidade? Você já não trabalha, as contas da casa ficam todas nas minhas costas, você poderia ao menos zelar pelo que eu pago!

Aquela frase enfureceu Otávio, ao mesmo tempo que o envergonhou. Pra ele soou como se o Bruno tivesse jogando na cara dele que ele está ali de favor. Ele nada disse, só fechou a cara e estufou o peito, como sempre fazia quando estava irritado. Desligou o vídeo-game e a TV e foi para a cozinha começar a arrumar sua bagunça. Mas Bruno não queria que terminasse assim, ele estava com muita raiva e queria descarregar tudo ali.

- Vai fugir? Você sempre me deixa falando sozinho e pior, não fala nada. Se defende, se eu estou errado, me diz em que!

- Eu não quero discutir com você. Você está certo, eu sou um porco, preguiçoso, infantil e vagabundo por não ter emprego, ou seja um inútil. Agora vai deixar eu limpar a cozinha, ou quer falar mais alguma coisa?

- Você é impossível! – Ele virou as costas e saiu pela porta novamente. Foi dar uma volta para esfriar a cabeça.

Otávio também ficou pensando no que ele falou e quase decidiu sair da casa do namorado, alugando seu próprio canto, mas não deixou que a raiva e a tristeza o afastasse do seu amor. Então, assim que terminou a arrumação e deixou a comida do seu namorido no prato, foi para a varanda, onde estava instalado seu saco de pancada, colocou uma música e começou a esmurra-lo. Ele não entendia o motivo do Bruno estar daquele jeito, pois este sabia que ele só não tinha emprego porque não conseguira arrumar um onde conciliaria os treinos, o estudo e o trabalho, mas pelo visto Bruno estava pouco se importando com isso. Ele decidiu ali que arrumaria qualquer emprego que aparecesse e que não atrapalhasse seus estudos, mesmo que para isso ele tivesse que parar de treinar. Quando o Bruno chegou e ouviu a música e os barulhos dos socos e chutes, sentiu raiva novamente, pois para ele, Otávio só pensava nisso, mas não falou nada, foi direto para o banheiro, tomou seu banho e depois na cozinha encontrou seu prato. O esquentou e comeu sozinho, enquanto ainda se escutava os chutes e socos. Depois de comer foi se deitar e logo adormeceu, pois estava cansado, aquele dia havia sido puxado.

Eles ficaram três dias sem se falar e nesses três dias Otávio rodou a cidade inteira procurando algum trabalho. No terceiro dia ele conseguiu, aquele emprego iria acabar com todo o tempo que ele tinha, entretanto conseguiria estudar e trabalhar, mas não sem esforço e sacrifício. Começaria na segunda-feira, mas naquele mesmo dia deu a notícia ao seu namorado. Otávio estava deitado, lendo alguma coisa da faculdade, quando a porta do quarto se abriu e Bruno entrou. Eles se olharam profundamente, mas não se cumprimentaram. Vendo o outro, Otávio se levantou e foi saindo do quarto. Mas antes de sair ele disse:

- Arrumei um emprego, começo na segunda-feira. – E saiu. Bruno, deu um leve sorriso de satisfação foi atrás do namorado.

- Me desculpa se fui grosso com você, se fui ignorante. Me perdoa, você não merece que eu te trate assim.

- Você tinha razão, eu estava acomodado, mas isso mudou.

- Vamos fazer as pazes, vamos! Detesto ficar brigado com você. Me perdoa vai.

- Te perdoo. E você, me desculpa?

- Claro. – falou já juntando o mais novo e dando-lhe um beijo.

Otávio realmente tinha perdoado, mas não era próprio dele esquecer, ainda mais algo que o chateou tanto. Foram para o quarto e lá se amaram de forma carinhosa e calma.

Gerente de um supermercado, esta era a nova ocupação de Otávio. Ele não gostou nada nada disso, mas pelo menos o salário era bom e ele poderia ajudar na casa. Bruno também não gostou muito, queria o namorado em um banco ou escritório, mas foi o que ele conseguiu então estava satisfeito. Aquele fim de semana seria de comemoração. Eles decidiram ir pra balada e Otávio chamou seus amigos de academia e da faculdade, enquanto o Bruno chamou também seus amigos, nem preciso dizer que Otávio adorava todos eles, pra não dizer o contrário.

Eles estavam lindos e ali dava pra ver que eram mesmo um para o outro, pois formavam um belo casal. Saíram de casa e foram para a boate na moto do Bruno. Ao chegar na porta Otávio já conseguia identificar seus amigos e foi logo cumprimentá-los. Por sua vez, Bruno também identificou alguns amigos na fila para comprar as entradas e foi até lá para saudá-los. Do lado do Otávio havia uns quatro caras e do Bruno duas meninas e um rapaz. Ambos os grupos foram apresentados uns aos outros e formaram um grupo único.

A noite foi de muita zoação e de muita bebida para todos, exceto Otávio, que não bebia. No decorrer da noite, Bruno foi se soltando um pouco mais e dançava gostosamente com seus amigos, enquanto Otávio ria e dançava com os seus, mas sempre de olho no namorado, principalmente a proximidade dele com o garoto que ele tinha convidado. Eles já se conheciam a um bom tempo, desde antes de ir morar com o Bruno, e Otávio nunca gostou dele, pois sempre achou que ele se jogava muito pra cima do seu namorado. Além do mais, o cara era lindo, isso não podia negar. Se chamava Renan, era branco, mediano, tinha cabelos loiros, era sarado e baterista de uma banda. Estudava com o Bruno e eram bem amigos. Otávio não sabia qual era a dele, então gostava de estar sempre observando. Eis o que ele achava:

O que despertou mesmo o meu ciúme era como o cara era abusado. Para falar com meu namorado ele chegava pertinho, quase abraçava ele, falava ao pé do ouvido. Está certo que a música estava alta, mas não precisava disso. Já comecei a ficar puto ai. Depois os dois começaram a dançar funk e o Bruno roçava no cara descaradamente. Eu fui até lá e entrei no meio dos dois.

- Oi Tavinho, curtindo a balada?

- Que agarramento é esse de vocês dois? – Ele riu.

- Só estamos dançando poxa.

- Se você não quer que eu dê um soco na cara do seu amiguinho, é melhor parar de dançar.

- Que loucura é essa? Tá doido Otávio?

- Não, estou falando muito sério! Não quero ele te agarrando.

- Você está sendo ridículo!

- Você que sabe, o aviso já foi dado. – e sai de perto dele.

Ele fechou a cara e ficou me olhando de longe. Quando o amigo dele veio todo se querendo novamente ele olhou para mim e foi para perto das meninas. Pelo menos ele tinha entendido o recado. Eu voltei para meus amigos e ficamos conversando e dançando. Mas quando olhei novamente para onde eles estavam, o Bruno estava abraçando uma menina por trás e o cara estava abraçando ele da mesma forma. Não acreditei naquilo e fui lá. Eu puxei o cara pela camisa, e ele veio como um boneco de pano.

- Qual é a tua meu irmão?! – perguntei empurrando ele.

- Que foi cara? Ficou maluco, eu não fiz nada contigo!

- Otávio, tá bêbado? – perguntou o Bruno, quando ficou entre o cara e eu.

- Eu te avisei que a coisa não ia prestar, agora sai da frente!

- Eu não vou sair porra nenhuma! Você é que tem que parar de fogo no rabo. – Aquilo me deixou mais puto ainda. Soltei o cara.

- Ótimo! – e sai de lá.

Sai de lá bufando, me despedi dos meus amigos e me enfiei em um taxi rumo a minha casa. Eu cheguei, tomei um banho gelado e tentei dormir, mas estava difícil. Quando finalmente consegui, fui acordado pelo meu celular tocando, era o Bruno.

- O que é? – atendi meio puto ainda.

- Onde é que você está?

- Em casa.

- Porra! Você é foda! Tem como você crescer?

- Vai a merda Bruno – e desliguei o telefone.

Que raiva eu estava sentindo! Eu não queria brigar com ele, mas porra, o cara estava quase comendo ele ali, na frente de todo mundo e eu não ia fazer nada? Bem, não consegui dormir novamente, então coloquei meus fones e fui dar uns socos, aquilo me relaxava e eu conseguia diminuir minha raiva. Mas não demorou muito e ele chegou e foi direto onde eu estava.

- Que porra foi aquela dentro da boate?

- Eu que te pergunto! Que porra era aquela?

- Ele é meu amigo e a gente dança assim normalmente, não tinha nada demais ali. Só porque você viu e não gostou eu tenho que ficar abaixando a cabeça para suas vontades? Você não é meu dono! Eu não sou obrigado a te obedecer, cresce e aprende a lidar com as pessoas. – que raiva eu estava sentindo.

- Me desculpa atrapalhar você e seu amigo maduro – falei em um tom sarcástico. - Da próxima vez não me chama pra ir pra porra de lugar nenhum, me deixa trancado dentro de casa, que é o lugar de criança. Ai você vai poder ficar agarrado com quem você quiser. – tirei ele do meu caminho e entrei.

- Você é muito idiota, sabia? Você acha mesmo que eu ia trocar você por ele?

- Não acho não, tenho certeza! Ficou a noite agarrado no pescoço dele e passou a noite toda longe de mim, nem sequer falou comigo, desde que a gente chegou naquela porra!

- Você queria que eu te beijasse na frente dos seus amigos? Queria que eles descobrissem a gente?

- Eu estou pouco me fudendo pra eles! Eu te amo e por você eu faço qualquer coisa. Mas eu não aceito que você me sacaneie.

- Eu nunca vou te sacanear Tavinho. Eu te amo porra! Mas eu também nunca quero te prejudicar em nada... – ficamos os dois em silêncio. – Desculpa ter dado mais atenção ao Renan que a você. Desculpa ter dançado daquele jeito com ele.

- Eu me senti um idiota vendo você se agarrando com aquele otário. – ele veio me abraçar, mas eu afastei ele. – Não dá Bruno, agora não dá! Vai dormir vai, me deixa aqui sozinho.

Ele nem discutiu e foi para dentro. Eu voltei para a varanda e continuei socando o saco de areia. Quando eu já estava cansado e com as mãos doendo, eu parei, fui tomar um banho e deitei no sofá. A raiva já tinha ido embora, mas a tristeza que eu sentia não tinha como deixar no saco. “Infantil, idiota, quando que eu iria crescer”. Eu era mesmo um idiota, pois eu não sabia mais o que fazer para agradar ele, tudo o que eu fazia ele não gostava, tudo o que para mim era importante, ele banalizava... Talvez o emprego novo daria uma oxigenada na relação, mesmo eu sabendo que ele achava meu emprego uma merda, talvez eu mesmo era um merda. É, eu estava mesmo triste. Decidi parar de ficar me lamentando e fui dormir.

Quando eu abri os olhos eu dei de cara com ele, sentado no chão, ao lado do sofá, me olhando. Ele era tão lindo! Mas porque ele estava me olhando daquele jeito? Porque estava ali, sentado no chão, bem na minha frente.

- Bom dia meu príncipe. – falou ele sorrindo.

- O que houve Bruno?

- Nada, só estava esperando você acordar.

- Pra que?

- Para tomarmos café da manhã. – Então que eu reparei que na mesinha de centro havia um belo café da manhã.

- Não estou com fome.

- Ah amor, não faz assim. Me perdoa vai, eu sei que eu vacilei com você.

- A culpa não foi sua Bruno, eu que sou um merda... – meus olhos marejaram - Deixa eu dormir mais um pouco vai.

- Quem disse que você é um merda amor? Você é meu menino, meu gostoso, vamos fazer as pazes, vamos? Detesto ficar brigado com você meu amor. – ele tentava, me alisava, fazia carinho, mas eu estava realmente triste.

- Você me acha mesmo infantil Bruno? – Ele respirou fundo, como que escolhendo bem as palavras.

- Acho. Você tem algumas atitudes que não são da sua idade, mas na verdade é culpa do seu pai. O sogrão sempre te deu tudo o que você quis, então é a gente negar algo que você fica com birra, como um menino travesso.

- Agora você está falando como se fosse fofo, mas ontem você cuspiu isso na minha cara como se não estivesse mais aguentando viver comigo. – uma lágrima rolou pelo meu olho, mas eu sequei rápido.

- oh meu amor, eu estava meio bêbado Tavinho, não liga para o que eu falei.

- Se lembra quando você me disse a única coisa que odiava em mim?

- Não, o que foi?

- Que eu guardava meus sentimentos e não te contava.

- É isso é verdade. Mas porque está lembrando disso?

- Porque tem uma coisa que eu odeio em você.

- O que?

- Você fala o que pensa e depois não gosta das consequências do que disse.

- Eu te magoei não foi?

- Sim, magoou.

- Tem como você me perdoar?

- Não sei. – Ele se aproximou.

- Me perdoa vai. – e me beijou.

- Não sei Bruno, estou chateado. – Ele me beijou de novo e deitou sobre mim. – Não, sai.

- Só saio quando você me perdoar. – Eu não resisti e minha rola começou a crescer, traidora! – Olha, parece que está começando a ceder.

Ele foi me beijando de cima a baixo e quando chegou na alta da minha cintura, abocanhou meu pau por inteiro, levando ele até o fundo da garganta, o safado nem engasgava mais. Nosso sexo ali foi violento, eu queria mostrar que eu era o macho dele então peguei ele firme, mas o pilantra adorava me contrariar, então quanto mais eu metia, mais ele pedia. Foi delicioso.

- Me perdoa vai.

- Te perdoo.

- Você é o homem mais maravilhoso que eu conheci e é com quem eu quero envelhecer.

- E meus defeitos amor?

- Todos nós temos defeitos ué, isso faz de você, você. E eu amo você.

Aquele dia foi lindo, um dos mais lindos que nós passamos ali até então. Depois da nossa reconciliação, fizemos mais um amorzinho gostoso. Então ele levantou e foi fazer algo para nós comermos, então namoramos mais um pouquinho enquanto ele cozinhava. Mais tarde fomos passear em um parque da cidade, mas no meio do passeio resolvemos ir ao cinema, e acabamos o dia jantando em um restaurante bem legalzinho, comendo uns pratos estranhos. No final, na cama, prontos para dormir, renovamos nossa promessa de nos amar e fazer o outro feliz, foi realmente lindo.

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Comentários

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Todos erram no relacionamento, basta tentar não cometer os mesmos erros, com o tempo cada um cede um pouco e vai dando tudo certo, comecei a ler o conto lá no Wattpad, comecei um ler um conto por aqui é o autor está terminando lá. Gostei da forma que vc descreve, os personagens é suas reações.

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Adorei esse conto 😍nunca li antes comecei a ler hoje é Ta de parabéns😉, muito top 😉😘;eu mesmo tenho uma personalidade + parecida com a do Bruno e entendo ele 😀+ adoro ea pesonalidade do Otávio ,Pq ele sem pensa nos 2 antes de qualquer decisão e isso é lindo 😊

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Fico feliz que se acertaram, mas os dois precisam entrar em sintonia de novo. Não vi um certo e outro errado, pra mim os dois erraram, mas isso faz parte de uma relação! Beijos, meu querido, você está arrasando com esse conto! ♥♡

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O conto tá legal demais, simpatizei com Otávio,cada um tem sua hora de amadurecer,venho achando Bruno um pouco arrogante, tido mundo tem uma fase ruim, mas estou gostando do rumo da história.

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REALMENTE OTÁVIO AINDA NÃO SE SENTE ADULTO. AINDA FALTA MUITA CONFIANÇA NELE PRÓPRIO. POR OUTRO LADO BRUNO EXAGERA. PEGA PESADO NAS PALAVRAS.

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Esse Bruno é um babaca, um otário, ele está um porre mesmo. Se não consegue manter um relacionamento pra quê namora então? Tem namorado e fica se esfregando nos outros e pra ele isso é ser maduro? Pra mim isso tem outro nome. Ele sempre diminuindo o Otávio, sempre rebaixando tudo que ele faz, tudo que o Otávio faz ele briga, e depois o infantil é o Otávio? Não sei porque o Otávio ainda fica com uma pessoa assim, que só humilha ele.

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Amei essa coisa de dois capítulos!! Se quiser fazer sempre, bem vou ligar rsrs!! Essa história está muito gostosa!!!

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parece que o Bruno sempre fica diminuindo o Tavinho....

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