ABUSANDO DA SORTE!

Um conto erótico de O BEM AMADO
Categoria: Heterossexual
Contém 2434 palavras
Data: 02/09/2016 11:27:12

A história que vou narrar agora é tão inacreditável que não fosse originária de uma fonte confiável, eu, sinceramente, não teria coragem de narrá-la. Decidi fazê-lo porque além de deliciosa, revela um imenso prazer ao escrevê-la, excitando e instigando tanto que faço em primeira pessoa, embora eu não seja de fato o personagem principal …, espero que gostem …, eu gostei!

Dia desses, qualquer, eu estava sem nada para fazer, morcegando em casa, quando decidi ir ao supermercado comprar alguma coisa para beliscar. Abdiquei do carro e fui a pé mesmo; afinal, era uma caminhada curta. Zanzei pelos corredores entre as gôndolas, procurando algo que eu mesmo não sabia o que era …, e, para minha surpresa, encontrei algo muito interessante.

Tratava-se de Valéria, uma deliciosa morena “plus size” que morava em um sobrado recentemente construído, localizado em uma rua transversal àquela onde resido. Valéria era, literalmente, um mulherão, embora não fosse muito alta (algo em torno de um metro e sessenta ou sessenta e cinco centímetros), mas sim nas suas deliciosas curvas que provocavam e incitavam ideias libidinosas ao limite.

Nesse dia ela estava usando uma bermuda apertadíssima e uma camiseta regata que emolduravam de modo especial seu corpo cobiçoso. Ela tentava pegar alguma coisa na gôndola mais baixa e sua posição de bunda para cima chamava atenção até de cadáver, quiçá de mim que podia apreciar aquele espetáculo particular. Discretamente, aproximei-me dela e agachei o suficiente para alcançar o produto que ela almejava. Quando me levantei, Valéria me acompanhou.

Nosso olhar cruzado parecia dizer algo tão insinuante e libidinoso que as palavras não conseguiam acompanhar. E foi Valéria que quebrou aquele silêncio ensurdecedor que se formara entre nós, com um simples e suave “obrigado”. Retribui o agradecimento e tomei coragem para entabular uma conversa. E logo estávamos falando de diversos assuntos, rindo e caminhando erráticos pelo supermercado. No caixa, fiz questão de pagar a conta dela, que, por sua vez ficou inconformada e um pouco chateada. Já estávamos no estacionamento do local quando, finalmente, Valéria decidiu desabafar:

-Olha, meu lindo …, adorei sua companhia, seu papo agradável …, mas, essa de pagar a conta não foi legal.

-Não foi legal, porque! – perguntei intrigado e curioso.

-Bom, você sabe, né? – respondeu ela com um ar apreensivo.

-Não, não sei não! - respondi espantado.

-Você é casado – prosseguiu ela – E eu também …, não fica bem, né!

-Não sei porque! – retruquei inconformado – Não vejo nada demais!

-Tá bom, você venceu! – respondeu ela, ensaiando um sorriso.

Voltamos para casa, juntos e no caminho tornamos a rir e nos divertir um com o outro. Valéria era uma mulher linda, bem-humorada e que exalava sensualidade …

Quando chegamos no portão da casa dela, antes de nos despedirmos, eu cravei uma pergunta provocadora.

-Você gosta de chocolate?

-Claro! – respondeu ela com um enorme sorriso – E quem não gosta!

-Então – prossegui – amanhã vou te trazer um presentinho …, posso? Você aceita?

Valéria hesitou por alguns minutos, mas, em seguida, assentiu com a cabeça. Nos despedimos e seguimos nossos caminhos. Naquele dia, ela não saiu mais da minha cabeça e do meu desejo.

No dia seguinte, como eu estava de férias, fui correr logo cedo; assim que levei minha mulher para o trabalho, me vesti e fui para a rua. Algumas horas depois, suado e cansado, voltei para casa e depois de um banho, fui ao mercado onde comprei um pequeno pacote de chocolates suíços. No retorno, parei em frente a casa de Valéria; respirei fundo e toquei a campainha.

Depois de uma espera excruciante, a porta se abriu e Valéria apareceu para mim. Ela estava deliciosamente mais deslumbrante que no dia anterior; usava um vestidinho curto de alças cujo contorno realçava ainda mais suas formas voluptuosas; os cabelos soltos, lábios vermelhos e um sorriso iluminado. Ela desceu os poucos degraus da escada que davam para a calçada, com um andar hesitante e cuidadoso. Meu coração parecia querer pular do peito e saltar pela boca, enquanto eu olhava aquela mulher deliciosa vindo em minha direção.

Valéria abriu o portão e eu, imediatamente, lhe estendi o embrulho contendo os chocolates; ela o abriu e seu sorriso ficou ainda mais brilhante; seus olhos cruzaram com os meus e eu percebi uma faísca explodir dentro deles. Valéria agradeceu o mimo e disse que os apreciaria mais tarde. Naquele momento, tive uma vontade quase descontrolável de pedir para entrar, mas optei por manter-me firme onde estava.

Após um breve silêncio, Valéria pediu-me o número do meu telefone celular; eu o passei de imediato, enquanto ela o digitava em seu smartfone; em seguida ela discou, dizendo que era para ficar gravado. “Espero que isso não lhe cause problemas”, disse-lhe; ela olhou para mim e sorriu; “também espero que não cause problemas para você, se eu ligar”. Respondi que não e que também esperaria ansioso por isso.

-Não sei onde isso vai dar – desabafou Valéria.

-Mas, vai dar em alguma coisa? – provoquei eu com um tom meio maroto.

-Posso te ligar mais tarde? – perguntou ela, ainda hesitante.

-Quando quiser, meu doce – respondi, provocando.

Nos despedimos e eu voltei para casa com a sensação de que tudo fora em vão e que uma aventura com Valéria não rolaria. No dia seguinte, eu estava em casa vendo vídeos na internet quando meu celular vibrou; era uma mensagem de texto …, uma mensagem de Valéria! “Você realmente está a fim de mim?”, ela escreveu. “Claro que sim”, respondi …, logo, uma outra mensagem chegou: “Mas o que você quer comigo?” …

Após uma breve hesitação, criei coragem e respondi: “Quero foder com você!” …, outro silêncio assustador. “Você me acha gostosa?” ela escreveu. “Te acho um tesão!”, respondi sentindo firmeza. Outro silêncio sepulcral, após o qual surgiu a mensagem que me fez vibrar: “Vem aqui, então, estou só, a sua espera”. Antes de correr para os braços de Valéria ainda tive ousadia suficiente para digitar uma última mensagem: “O que você está vestindo, agora?” … “Apenas meu perfume”, ela respondeu de pronto.

Saí de casa como um louco esbaforido, tomando o cuidado de, pouco antes de aproximar-me da casa de Valéria, manter um caminhar mais controlado, espionando se não havia alguém que poderia nos denunciar. O portão estava entreaberto, e após subir os degraus, constatei que a porta também estava destrancada. Entrei na sala e dei com Valéria, peladinha, sentada no sofá com as pernas cruzadas.

Eu estava no paraíso. Ela era tudo que eu imaginava …, e ainda mais! Sentei-me ao seu lado e depois de alguns carinhos, nos beijamos loucamente. Minhas mãos passearam pelos peitos grandes, brincando com os mamilos intumescidos e com as aureolas hirtas, enquanto ela esfregava minha virilha por sobre a bermuda, sentindo a pulsação da minha rola dura.

Empurrei-a para trás, a fim de que ela se deitasse sobre o sofá; abri suas pernas e afundei meu rosto em sua boceta cheirosa e de poucos pelos; depois de sentir seu cheiro gostoso deixei que minha língua explorasse a região, fazendo minha parceira gemer de tesão. Lambi e chupei tudo que pude, inclusive e principalmente o clítoris que mais parecia um pinto em miniatura, duro e latejante.

-Ai, tesudo! – balbuciou ela, ensandecida de desejo – Tira a roupa, tira …, quero você pelado para mim!

Insisti em chupar e lamber aquela boceta suculenta, e apenas depois me levantei e despi minhas parcas roupas (bermuda e camiseta regata); e quando eu pretendia retornar ao meu “trabalho”, eis que a campainha tocou! O susto foi geral! Valéria deu um pulo no sofá e eu quase fui ao chão, imaginando uma cena digna de “Cidade Alerta”. Ela saltitou até a janela e puxou uma fresta de cortina a fim de observar quem estava lá fora. A frase: “É o sujeito do SEDEX!”, nunca foi tão bem-vinda quanto naquela ocasião.

-Fique aí mesmo, seu tesudo! – ordenou Valéria, enquanto vestia um roupão e se dirigia até a porta – Vou ver o que é, e já volto.

Acenei com a cabeça, já que não tinha mesmo outra opção senão esperar. Sorrateiramente, fui até a janela e pela mesma fresta aberta, observei enquanto Valéria atendia o motoboy dos CORREIOS. Depois de alguns minutos, percebi a impaciência de Valéria com o rapaz, e, curioso, fui até a porta para ouvir qual era o problema. “Anda logo com isso, que eu estava trepando”, foi o que ouvi ela esbravejar: fiquei com uma sensação entre surpreso e estupefato e quando pude observar o rosto do rapaz, constatei sua expressão de absoluta ausência de presença de espírito ao ser bombardeado com aquela frase.

Assim que pegou o envelope, Valéria deu de costas e correu na direção da casa, deixando um motoboy confuso estacionado em seu portão. Ela entrou, jogou o envelope sobre uma mesinha de canto, arrancou o roupão e partiu em minha direção, empurrando-me para cima do sofá e caindo de boca na minha rola em ereção intermediária.

Em questão de minutos, Valéria estava me cavalgando, subindo e descendo sobre a rola em uma fúria quase descontrolada, enquanto eu amassava seus peitos e beliscava os mamilos intumescidos. Era um clima de absoluta luxúria, quando, mais uma vez, fomos surpreendidos pelo toque do telefone celular dela. Sem preocupar-se em parar o que estava fazendo, Valéria tomou o aparelho nas mãos e atendeu do modo mais normal possível.

-Oi, tudo bem com você? – ela disse enquanto subia e descia do meu pau – Olha, agora não posso falar …, porque? Porque estou ocupada …, estou fodendo gostoso, sua chata! Estou em cima de um gostosão tatuado, com o pau dele enfiado na minha buça …, tá bom …, mais tarde te ligo …

Valéria desligou e continuou fodendo comigo; em que pese que o tesão sempre fala mais alto, aquela situação deixou-me um pouco sem ação, mas, mesmo assim, prossegui, fazendo minha parceira gozar algumas vezes. Logo, ela estava de quatro sobre o sofá comigo atrás fodendo com estocadas vigorosas. Era um ápice de tesão que, desafortunadamente, foi interrompido pelo novo toque da campainha.

-Ah, não! – resmungou Valéria, enquanto me empurrava e ficava em pé – O que será dessa vez? Vem comigo até a porta.

Ela disse isso e segurou meu pau como quem segura uma rédea e dirigiu-se até a porta, abrindo-a discretamente. Valéria olhou pelo canto aberto e suspirou aliviada.

-É a Vanessinha! – disse com tranquilidade – Minha priminha querida. Pode subir, querida.

Eu estava em estado de choque e, sinceramente, não sabia o que fazer. Sem abrir a porta, Valéria cumprimentou a prima e disse que estava ocupada.

-Ocupada? – questionou a jovem de quem eu apenas percebia o vulto – Ocupada, fazendo o que, posso saber?

-Fodendo, minha querida! – respondeu Valéria de modo displicente.

-Não acredito! – exclamou Vanessa.

-Então veja por seus olhos! – respondeu Valéria, puxando-me para o campo de visão de sua prima, cuja reação foi uma expressão de espanto com um risinho safado no canto da boca.

-Agora, é o seguinte – prosseguiu Valéria, sem perder a requebrado – Como essa rola aqui tem dono, é melhor você zarpar …, e nem adianta choramingar …, tchau, bela!

Sem esperar por resposta, Valéria bateu a porta na cara da prima e puxou-se de volta para o sofá, onde se deitou e me puxou sobre ela; mesmo tomado ainda pelo choque dos acontecimentos, esfreguei a glande nos lábios vaginais de minha parceira e soquei a rola para dentro. Fodi aquela boceta até minha parceira experimentar mais uma sequência de orgasmos, caindo sobre ela, vencido pelo esforço.

Como estávamos suados, Valéria sugeriu que tomássemos um banho juntos, e lá fomos nós para o quarto dela, onde o chuveiro morno e de volume intenso contribuiu para nossa recuperação. Mal saímos do banheiro e Valéria caiu de boca em minha rola, deixando-a babada de saliva. Em seguida, ela correu até a cama e debruçou-se parcialmente sobre ela, chamando por mim.

-Vem foder meu cu, vem! – disse ela em tom embargado – Quero essa rola dentro de mim, agora!

Sem pestanejar, obedeci, aproximando-me e socando a rola no cu da vadia, que gemeu de tesão ao sentir a benga invadir suas entranhas, rasgando a resistência das preguinhas. Pelo jeito, percebi que Valéria não era principiante nessa questão do sexo anal, rebolando o traseiro e gingando os quadris, enquanto a rola entrava a saía de seu cu.

Novamente, Valéria gozou intensamente, comemorando cada orgasmo com gritinhos, gemidos e suspiros. Depois de tanto esforço, senti que minha hora havia chegado e disse a ela que precisava gozar.

-Despeja a porra dentro do meu cu, seu puto! – exigiu ela em tom de voz embargado.

Imediatamente, acelerei os movimentos, até ejacular dentro dela, com jatos vigorosos que eram acompanhados de deliciosos espasmos que faziam todo o meu corpo vibrar e se contorcer. Terminamos e nos limpamos de qualquer jeito, descendo as escadas, onde eu me vesti, enquanto Valéria se metia no roupão. Ela me acompanhou até o portão, repetindo que precisávamos de mais uma sessão como aquela.

Antes que eu pudesse responder um carro se aproximou, diminuindo a velocidade até estacionar em frente a casa. De dentro dele, saltou um sujeito alto e corpanzil atarracado e uma expressão de surpresa no rosto. Ele se aproximou de Valéria e ambos se beijaram. Era o marido dela!

-Esse aqui é o Bruno, meu marido – disse ela, nos apresentando.

Bruno estendeu a mão e eu retribui o gesto. Quando ele perguntou o que eu viera fazer ali, senti minha garganta secar e minha pulsação cardíaca saltar para a estratosfera.

-Ai, querido! – interveio Valéria oportunamente – Ele veio trazer uma correspondência nossa, que o motoboy do SEDEX entregou na casa dele …, não foi uma gentileza e tanto?

Bruno concordou e depois de alguns minutos de conversa que eu, sinceramente, não me recordo sobre o que se tratava, atravessei um pedido de desculpas, dizendo que precisava cuidar de outros afazeres. Nos despedimos e eu fui embora, com o coração disparado e sem olhar para trás.

Até hoje não me recordo de como consegui abrir a porta de casa e entrar. Corri até a cozinha e sorvi dois copos de água gelada, enquanto tentava, em vão recuperar-me do choque sofrido. Retornei para a sala e desabei sobre a poltrona, respirando com dificuldade e esperando que a recuperação viesse. Nesse momento, o celular vibrou. Saquei-o do bolso da bermuda e vi que era uma mensagem de Valéria!

“Espero que você esteja bem. O Bruno não desconfiou de nada. Beijos e lembre-se: quero uma reprise com melhores momentos …, em breve”.

Fiquei alguns, pensando se caía na gargalhada ou se respirava aliviado. Verdade seja dita que Valéria era um mulherão, fogosa e destemida …, mas, a bem da verdade, nunca mais tive coragem de voltar à casa dela. Sempre que ela me enviava uma mensagem, eu desconversava …, afinal, não dá para abusar da sorte sempre, pois ela não lhe sorri duas vezes!

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