Ação e Reação - Vida nova... - 2° Temporada

Um conto erótico de William26
Categoria: Homossexual
Contém 3683 palavras
Data: 02/09/2016 12:10:07

Queridos boa tarde, antes de tudo quero agradecer os leitores que votaram, comentaram e me acompanharam na primeira temporada desse conto, eu não imaginei que ele se tornaria extenso desse jeito e nem que ganharia leitores fiéis e admiradores que estão sempre votando e comentando, seria injusto se eu não agradecesse também aos leitores que leem na surdina.

Fico feliz que meu conto alegra um pouco mais a vida de vocês, por isso os meus leitores merecem um conto bem detalhado, bem escrito e com um enredo que por vezes pode ser enrolado, como prometido estou postando o primeiro capítulo da segunda temporada hoje pois fiquei enrolei no trabalho e não tive tempo de atualizar antes..Não esperem grandes acontecimentos nesse capítulo, ele é mais uma introdução ao que vem pela frente.

Boa leitura....

Ação e Reação – Vida Nova... – 2° Temporada.

Acordei com o alarme do meu celular tocando, me virei e me espreguicei. Lá fora eu ouvia o barulhos dos passarinhos que cantavam em uma árvore próxima.Vi a horas no meu celular, já eram 7:45 min e a luz solar invadia meu quarto através de uma parte da janela em que a cortina não cobria. Desativei o alarme do celular fazendo o meu quarto voltar ao mais absoluto silêncio, bocejei e deitei novamente encarando o teto, ainda era estranho acordar em um quarto que não era o meu, digo isso pelo fato de não ser o meu antigo quarto na casa do tio Geovane, só que já haviam se passado três meses que estava morando ali e ainda me assustava, enrolei mais um pouco na cama e me levantei.Era sábado e queria aproveitar o dia.

O bom de se morar sozinho é que eu podia ficar muito a vontade em casa, eu estava só de cueca box, meus pelos do peito, barriga, braços e pernas estavam maiores, fui até a imensa janela de vidro do quarto que ficava no mezanino, abri as cortinas e o vidro da janela, me debrucei olhei a rua que estava calma com poucos carros e algumas crianças andando de bicicleta, as árvores muitas delas carregadas de flor denunciavam abrigavam alguns passarinhos que cantavam e piavam, eu gostava da primavera, o condomínio onde morava era muito arborizado e quando chegava essa estação do ano os ipês e angicos ficavam floridos deixando a rua com uma beleza a parte.

Olhei a rua mais um pouco e fui ao banheiro fazer minha higiene e tomar banho.Me arrumei a coloquei uma roupa descontraída, o dia ia esquentar e daqui a pouco alguns colegas de sala viriam fazer um trabalho de Introdução ao Estudo do Direito eu teria que estar pronto, por que depois que acabássemos o trabalho eu iria com a Ágatha almoçar fora e assistir o campeonato de xadrez que o primo dela iria participar na parte da tarde.

Desci e fui preparar meu café da manhã reforçado, estudar me dava muita fome e era melhor comer antes do que depois quando meus colegas estivessem aqui, não gostaria de interromper o trabalho pra comer.Abri o armário e vi que faltava algumas coisas,não tive escolha, peguei minha chave e minha carteira e sai indo até o mercado próximo ao condomínio.Meus colegas mandaram mensagem avisando que não poderiam vir a minha casa pois tiveram um imprevisto.Não achei ruim pois meus colegas de aula Sara e Jean eram irmãos e muito estudiosos, algo deve ter acontecido.

Comprei algumas frutas, biscoito, frios e suco e voltei pra casa, enquanto caminhava de volta eu sentia o cheiro adocicado que as flores das árvores deixavam no ar.Ouvi um carro se aproximando seu ronco era mais abafado, tratei de ver qual era a marca e o modelo e me surpreendi quando vi, era uma “BMW M3” azul, linda seu ronco parecia o de uma pantera presa dentro do capô, a surpresa foi ver que o motorista era meu primo, ele me encarou mas eu não cumprimentei ele, fui indiferente, ele pareceu não gostar, subiu a vidro a saiu acelerando o carro que deixou as marcas do pneu traseiro no asfalto.

- Idiota – pensei alto.

Logo esqueci o fato e continuei meu caminho até em casa.Já próximo avisto alguém que me fez sorrir de longe.Maria estava se protegendo do sol em baixo de uma das árvores em frente a minha casa.Me aproximei e ela olhava a fachada como se tivesse fazendo uma análise estrutural.

- Bom dia Maria – respondi com um sorriso no rosto.Maria estava de roupa social, era engraçado ver ela assim.

- Bom dia meu menino – disse ela vindo me abraçar e me beijar.

- Você está aqui a muito tempo? – perguntei.

- Não, faz uns 5 minutos que cheguei – respondeu ela

- Está tudo bem Maria – sorri – tudo tranquilo, não está me faltando mais nada – justifiquei – agora você está muito bonita usando essa roupa, se não te conhecesse diria que você está adorando usa-la – debochei.

- Você me conhece mesmo – disse ela me olhando, sua expressão era de incômodo – odeio essas roupas Fernando, eu por mim me vestiria como sempre gostei mas o Antônio gosta de me ver assim quando saímos, ele diz que é pra fazer inveja aos advogados concorrentes, me sinto um objeto – disse desconfortável.

- Que é isso Maria! – exclamei – você um objeto?Ele tem vergonha de você? – perguntei, ela percebeu que se expressou errado.

- Não Fernando, em casa eu me visto como quero e se saímos em um lugar mais descontraído também, mas o Antônio gosta de me ver usar essas roupas quando vou almoçar em um lugar caro com ele e o Luiz ou com um cliente entendeu? – Maria estava feliz e eu estava feliz por ela.

- Entendi, ele gosta que você acompanhe ele não é? – perguntei, um sorriso brotou em Maria.

- Sim – disse um pouco envergonhada, pra Maria era tudo novo, ela não havia se casado antes pra cuidar de mim e do Marcos, por mais que eu nunca vi ela como empregada da casa, ela nunca gostou de misturar as coisas - você tem certeza que não precisa de nada mesmo? – perguntou Maria mudando de assunto, desde que eu vim morar sozinho ela sempre passava aqui, mesmo depois que ela assumiu seu namoro com seu Antônio e foi morar com ele, se casariam fim do ano.

- Não Maria, está tudo bem – afirmei, era verdade.

- Ai Fernando nem parece que já fazem 3 meses que você saiu de casa pra morar sozinho, as vezes eu sinto tanto sua falta meu menino – lamentou ela, eu sabia que muitas das vezes que ela “passava” por aqui era a pedido do meu tio, por mais que ele se fizesse de forte e compreendesse a situação que eu estava tendo com o ele nunca aceitou o fato de eu sair de casa por causa do Marcos e menos ainda de eu quase não frequentar a minha antiga casa.

- Maria, você está parecendo o tio Geovane – brinquei com ela – acho que o convívio com ele fez mal a você, te deixou super protetora também e além do mais você está morando com o seu Antônio não é? – ela riu, entendeu a indirea sua risada era gostosa de se ouvir, uma risada tipicamente mineira.

- É verdade, eu não gosto de ficar parada, mas ele não me deixa fazer nada Fernando, o Antônio me disse que meu único trabalho agora é ser sua mulher, eu faço o almoço já que agora ele vem todo dia almoçar em casa com o Luiz – se lamentou ela – mas falando no seu tio, você sabe que o aniversário dele está logo ali não é? – perguntou, me lembrei que seu aniversário seria por esses dias e ainda não tinha decidido o que comprar, melhor dizendo não sabia o que comprar mesmo.

- Verdade Maria! – exclamei – não sei o que vou comprar pra ele – disse pensativo, agradar meu tio não era complicado, mas achar um presente bom é.

- Querido, o melhor presente que você daria a ele era voltar pra casa e tentar conviver com o Marcos, mas você sabe muito bem disso – ela me fitou séria, as vezes Maria olhava de um jeito que me dava medo, parece que ela podia ver minha alma.

- Esse presente infelizmente eu nunca vou poder dar a ele – cruzei os braços e disse sarcástico, não sorri e nem fechei a cara – por mais que eu sinta falta de casa e do meu tio eu estou gostando de morar sozinho, eu já me acostumei – sorri, ela me olhou de lado, Maria fazia isso se desconfiava que eu estava mentindo.

- Verdade mesmo Fernando? – perguntou ela desconfiada.

- Sim Maria – afirmei, ela se convenceu – que tal nós entrarmos e você me acompanha no café da manhã? – propus com um sorriso no rosto, ela aceitou e me seguiu porta adentro.

- Nossa querido, sua casa está bem bonita – disse ela sorridente olhando ao redor, o loft não era grande havia o mezanino com o banheiro em cima, embaixo havia um lavabo, sala de estar/jantar, cozinha e anexada uma área de serviço, no lado de fora na parte de trás havia um área de lazer com piscina e churrasqueira e na lateral esquerda a frente havia a garagem. A fachada da casa era composta por vidro e alvenaria deixando a construção leve e harmoniosa.

- É sim Maria – sorri – mas acho que vou ter que contratar alguém, descobri que não gosto de fazer faxina em casa – estava de costas na pia onde deixei as sacolas de compras e liguei a cafeteira.

- Depois de três meses que você se deu conta disso Fernando! – exclamou surpresa, eu entendi o que ela quis dizer – se quiser eu venho cuidar da sua casa – disse ela com um brilho nos olhos enquanto passava um dedo pelo painel da sala pra conferir se não havia poeira.

- De jeito nenhum Maria – cruzei e balancei a cabeça em reprovação – você já cuidou de mim, agora está na hora de cuidar de você – ela fechou a cara, mas se conformou.

- Eu posso ver com a minha irmã Marlene, ela é mais nova que eu e ela gosta de limpar e cuidar de casa, como a sua é bem pequena eu acho que ela vai adorar – disse olhando ao redor.Assim como Mari as irmãs eram todas prendadas.

- Será Maria? Aliás a Marlene é a que parece a mãe da Cibele não é? – perguntei, eu já tinha visto ela algumas vezes, assim como Maria a sua irmã ajudou a cuidar de Cibele quando sua mãe morreu.

- Isso mesmo! – exclamou ela – ela se parece muito com a Matilde – Maria ficou pensativa, falar da irmã era dolorido pra ela.

- Me ajuda no café? – perguntei mudando de assunto, ela sorriu e veio em direção a pia.

Minutos depois eu estava comendo um misto quente maravilhoso, Maria ainda fez ovos mexidos e café fresco, muita comida , mas ela me fez comer um pouco de cada coisa e depois que eu tomei café ela me ajudou a lavar a louça.

- Querido – disse ela olhando seu celular e se levantou – agora eu tenho que ir senão o Antônio vai ter um ataque – ela brincou.

- Obrigado pela companhia – levantei e abracei ela, levei até a porta – pede pra sua irmã passar aqui na segunda, eu gostaria mesmo de uma nova mãe pra cuidar de mim – eu brinquei, sabia que Maria ia fechar a cara e foi o que aconteceu, eu ri e dei um último abraço nela.

Seu Antônio já esperava ela em frente a minha casa quando abri o portão pra sair na rua.

- Bom dia Fernando – me cumprimentou sorridente, me lembrei do Luiz já que ambos eram muito parecido.

- Bom dia – retribui o cumprimento e o sorriso.

- Você sumiu – disse enquanto Maria dava a volta pra entrar no carro, eu fiquei um tenso, pois ele não sabia que eu e o filho havíamos parado de conversar.

- Pois é, está corrido pra mim, mas prometo que passo lá no escritório pra dar um oi qualquer dia desses – sorri, não poderia dizer que não ia lá por que tinha transado com o filho dele e me decepcionado depois.

- E o Luiz como professor está indo bem? – ele me perguntou, sorri pois Luiz era um excelente professor, depois do que aconteceu da última vez ele começou a me tratar com indiferença e quando alguém estava próximo me tratava de maneira cordial mas fria, eu não podia reclamar ele não me enxia mais.

- Sim, um excelente professor – Maria me olhava, ela sabia que tinha algo a mais entre eu e Luiz não tinha nem como disfarçar com ela.

- Bom Fernando, nós vamos indo – disse ele colocando o cinto e ligando o carro – eu e Maria vamos almoçar com um cliente importante, quero minha mulher do meu lado em momentos como esse – ele pegou a mao de Maria, ela corou eu estava feliz pelos dois.

- Se cuidem – eles agradeceram a saíram sumindo logo depois.

Fui pra sala e abri meu notebook, resolvi olhar as minhas redes sociais enquanto eu assistia desenho animado, adorava os sábados de manhã justamente por isso e como meus colegas não estavam ai pra fazer o trabalho então fiquei com a manhã livre.40 minutos depois meu celular tocou, olhei no visor era Felipe.

- Bom dia Lipe – atendi de forma cordial.

-Bom dia Nando – disse ele grogue – dormiu bem? – perguntou.

-Sim Felipe – gargalhei – quem não deve ter dormido direito foi você né – debochei, ontem a noite tínhamos jogado truco com dois moleques do curso de medicina e Felipe apostou dinheiro. Ganhamos uma mas como eu ele bebemos inclusive levei ele pra casa no seu carro, perdemos as outras três, Felipe perdeu alguns reais, mas o fato não era perder o dinheiro e sim perder.

- Para Fernando – disse chateado – você devia me consolar e não me zoar – gargalhei por que Felipe se fazendo de vítima era legal demais.

- Coitado – debochei,ele ficou puto.

- Para de rir e me ouve – pediu ele com raiva – se você não parar de rir eu vou desligar – pego ar, Felipe es emburrava fácil.

- Ta bom, parei – disse engolindo o riso – mas e ai por que me ligou? – perguntei, ele ia ficar puto.

- Por que eu sou seu amigo – disse ele se fazendo de vítima – isso não serve – Felipe tinha mania de me ligar de sábado de manhã pra ir ao clube ou eu ligar.

- Eu sei eu só to te zoando – ele ficou calado no outro lado da linha – Felipe você está ai ainda? – perguntei.

- Sim – disse ele ofegante – estou colocando meus meiões, vou jogar futebol com meus primos, não quer ir não? – perguntou, ele sabe que eu não curto futebol mas sempre me convidava.

- Não cara, valeu – agradeci, vi que pelo seu suspiro ele não gostou.

- Vamos Fernando, vai ser legal – tentou me convencer – vai ter uma turma boa lá, meus primos da roça estão aqui em casa vai ser no campinho aqui perto – tentou argumentar.

- Uai, se você me disser que seu primo de Mococa está ai eu penso nesse assunto – ri, é claro que não daria em cima do primo do Felipe, muito menos em um jogo de futebol, não com ele perto.

- Sério Nando? – perguntou desoconfiado, Felipe era fácil de enganar.

- Claro que não cara, até parece que você não me conhece Felipe – ele riu.

- Eu sei, mas achei que estava falando a verdade – justificou ele.

- Cara eu já tenho compromisso, vou com a Ágatha assistir a competição de xadrez que o primo dela vai participar – justifiquei.

- A é! – exclamou ele – ela tinha me convidado também, mas esse não é meu lance – disse ele sem graça – você sabe que eu não tenho cabeça pra xadrez, você que sempre soube jogar, tem que ter inteligência – nisso Felipe tinha razão cansei de tentar ensinar ele a jogar xadrez mas não conseguiu, em compensação dama ele sabe jogar, nunca entendi isso.Fiquei com pena, pois Felipe fazia alguns programas comigo que ele não gostava.

- Felipe eu vou almoçar com ela daqui a pouco, que horas começa o jogo? – perguntei, quem sabe não levava Ágatha até a praça onde o campo ficava e lá ela poderia se entrosar com os primos dele.

- Fernando começa as 16:00 min , mas antes devo ir pra loja de agropecuária que o meu pai está montando aqui na cidade – disse ele animado, Felipe iria trabalhar na loja do pai, eles resolveram expandir o negócio e como Felipe gostava de mexer com algo relacionado ao campo ficaria a cargo dele cuidar da loja.

- A é ! – exclamei - como está os tramites? – perguntei animado, só o fato do Felipe estar se empenhando em algo já era muito bom, ele e o pai haviam me convidado pra trabalhar com eles, mas não aceitei.

- Nando e o carro quando nós vamos comprar? – perguntou ele em tom de cobrança.Era engraçado isso entre nós, pois segundo Felipe ele tinha que ir comigo pois um amigo ajuda o outro, o que não deixa de ser verdade já que quando Felipe ia comprar roupas sobrava pra mim ou as meninas ir junto, ele me fazia andar com ele e demorava mais que mulher pra escolher roupa, depois o gay sou eu né...

- O gerente da concessionaria me falou que deve chegar essa semana de BH o modelo que eu quero, ai eu vou ver se compro ou não – o modelo que eu queria estava em falta na concessionaria aqui de Uberlândia e em Belo Horizonte havia algumas unidades a venda ainda.

- Tudo bem então Nando – disse ele animado – posso esperar vocês a tarde?Prometo que não vão se arrepender – garantiu ele.

- Sim, pode – me dei por vencido.

- Ok, vou desligar, não se atrasem, tchau – ele desligou na minha cara ainda por cima, filha da mãe.

Subi pro meu quarto e me arrumei, já ia dar o horário que combinei de encontrar ela pra almoçar pra depois irmos a escola onde o Lucas primo dela estudava e onde participaria do torneio de xadrez.

- Nossa Fernando! – exclamou Ágatha – achei que teria que ir te buscar em casa, que demora hein – disse ela impaciente.

- Desculpa, semana que vem isso acaba, meu carro novo deve chegar – justifiquei, ela estava bem vestida também, Ágatha segui a linha patricinha sempre de roupas comportadas, lembrava muito essas filhinhas de papai, mas só lembrava mesmo.

- Que notícia boa, terei meu próprio motorista então – debochou ela.

- Você já tem o motorista de ônibus – gargalhei e ela me deu um tapa no ombro.

- Vamos almoçar Nando por que o meu primo já está impaciente esperando la dentro do restaurante, ele já me estressou tanto que minha vontade é de bater nele com um tabuleiro de xadrez – ela estava sendo obrigada a levar o primo na escola, mas por sorte eu esta ali e sempre joguei xadrez então não seria tão mal essa tarde.

- Que horror Ágatha, deixa o seu primo se divertir, você tem sorte de ter um primo que não te espancou, e tem sorte por ele ter alguém como você – pronto, ela me olhou pasma.

- Tudo bem Nando, não precisava ter pego pesado, agora to me sentindo culpada – disse ele séria.

- Depois do xadrez o Felipe me fez prometer que a gente ia assistir ele e o time dos primos jogar futebol – ela me olhou surpresa, sabia que eu não gostava de futebol e seria uma das poucas vezes que eu fui assistir um jogo.

- Sério Fernando! – exclamou – você e eu indo assistir o Felipe e os primos jogar futebol, é vou ter que beber , pois aturar aqueles caipiras dando em cima de mim vai ser muito interessante – ela sorriu pensativa.

- Ta bom dona Ágatha, quero só ver você de graça com um carinha suado depois do jogo, eu até pago pra ver – fitei ela que me olhou se fazendo de rogada e entramos no restaurante, o Lucas estava sentado e me viu, veio em minha direção e me abraçou.O primo dela tinha uns 11 anos e já mandava muito bem no xadrez, era um garoto bem nerd mas muito gente boa, as vezes ele ficava com ela e nós jogávamos vidêo game juntos, era um menino que estava no caminho certo.

O almoço foi tranquilo , rimos conversamos, dei algumas dicas de jogadas pro Lucas e ele me falou que estava nervoso pois era sua terceira competição, Ágatha deu em cima do garçom e eu chamei sua atenção, enfim um almoço normal.

- Prima eu vou no banheiro – Lucas saiu, seu nervosismo era evidente.

- Coitado – disse enquanto observava ele saindo em direção ao banheiro do restaurante.

- É mesmo – disse Ágatha – no fim eu gosto desse pirralho – ela sorriu e olhou ao redor.Seu olhar parou em um ponto e seu sorriso desapareceu.

- Que foi? – perguntei curioso olhando em direção ao estacionamento.

- Aquela lá não é a Giovanna? – perguntou Ágatha. Coloquei meus óculos, quase cai pra trás quando vi o que ela estava fazendo.

- É ela sim, mas que porra que ela ta fazendo? – Giovanna estava aos beijos com outra mulher, quando digo aos beijos estou sendo modesto, elas estavam quase fazendo amor e não estava muito preocupada se alguém veria ela ou não.

- Meu Deus Nando! – exclamou Ágatha – mas ela não ta namorando seu primo? – perguntou confusa.

- Está – comecei e apensar em quanto ele merecia passar por isso, aquele homofóbico de merda - mas eu acho que ela prefere lábios mais macios – debochei.

- Você tem que fazer alguma coisa – disse Ágatha, ela segurava em meus braços e eu não conseguia desviar o olhar do casalzinho.

- A única coisa que eu posso fazer agora é dizer isso: Bem Feito pro Marcos! – exclamei, pra quem tanto julgava minha sexualidade não cuidou da própria namorada - bem feito pra ele – virei pro lado e Ágatha me encarava.

- Você não vai fazer nada mesmo? – perguntou ela.

- Na verdade vou, seria falta de educação ver um conhecido e não cumprimentar, não é mesmo? – disse pra Ágatha que percebeu o que eu faria.

Me levantei e sai do restaurante indo em direção ao estacionamento, as duas estavam parada próximo a uma árvore que havia no canteiro e não me viram se aproximar.

- Que lindo Giovanna – ela virou pra ver quem era e ficou pálida quando me viu.

- O que você está fazendo aqui? – perguntou visivelmente surpresa e incomodada.

Continua.....

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Comentários

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OLá.... Concordo com os posicionamentos do Haliax.... Esse conto está ficando xaropinho....... Essa da Giovana eu já havia sacado e o fato do Marcos ser apaixonado pelo primo também está na cara! Mas vou continuar a ler.... Vamos ver e este conto vai ferver ou vai continuar em banho maria!

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Bom, na verdade eu já desconfiava deste fato, por um conjunto de fatos que foram ocorrendo. Capítulo realmente introdutório, mas gostei. Gosto de capítulos de transição de momento, ainda mais com uma escrita digna de um livro. E não, não estou babando seu ovo, nem puchando seu saco ou te dando elogios exagerados. Não sou desse tipo. Continue, e, mais uma vez não acho mais palavras nos dicionários mundiais para te dar um elogio ou lhe fazer uma crítica.

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Eu tinha esperança de que a segunda temporada fosse mudar um pouco a história e parasse de se concentrar no mesmo drama sem graça. Pelo que vi o personagem principal se mudou, mas continua sendo hostilizado pelo primo, perseguido pelo Luiz, superprotegido pelo amigo. A chamada "primeira temporada" terminou, mas nada de conclusivo foi apresentado. Na verdade tudo parece na mesma. Qual a importancia da Giovanna estar beijando uma mulher? O Fernando vai usar essa informação pra alguma coisa ou vai fazer o que ele mais faz na vida, que é nada? Qual o propósito do Felipe na história? Da impressão que ele só existe pra babar o ovo do Fernando! Quando a questão do Marcos vai ser finalmente resolvida? Por que ele, que é tão rico a ponto de ter uma BMW, ainda mora na casa do pai? Foi mesmo uma boa idéia colocar o Luiz como professor da faculdade dele? Contrariou toda a lógica. Quando o personagem vai passar por dificuldades de verdade? A vida dele é muito fácil. Riquinho, protegido, adulado, mimado."Toma uma casinha, sobrinho," "toma um carrinho pra você também", "Claro que eu venho limpar sua casa, não tem nada que eu mais queira na vida do que arrumar mais trabalho só pra agradar você". Tudo que ele tem que fazer é estender a mão. Até agora nenhum grande desafio se apresentou pra ele. Essa briguinha boba com o primo e a namorada ja ta infantil demais. Por mim, o Fernando poderia se afastar disso tudo e viver algo diferente. Você escreve muito bem e faz capítulos longo. O que é muito legal. Mas se arrasta muito pra seguir com a história, criar reviravoltas e mostrar evolução nos personagens. Vou continuar acompanhando porque tem muito potencial!

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CAPÍTULO MEIO SEM GRAÇA. SÓ NO FINAL QUE MELHOROU.

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Tô rindo até 2020 do Marcos, com essa 😂😂👏👏💃 continua que eu tô morta de curiosidade para saber o que vai acontecer 👀😈!!!!

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hahahaha toma na cara do Marcos! amo seu conto ♥

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Aiin Que Coisa Ótima, Agora Digo Como O Fernando,Bem Feito Pro Marcos

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kkkk, só falta o Marcos descobrir que também gosta da fruta! Gosto bastante de eu conto. Um abraço carinhoso,Plutão

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Essas pessoas esquecem que um dia é dá caça e o outro do caçador, agora foi dar mole deixando o Fernando ver ela beijando uma mulher....

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