O Brutamontes que eu conheci dividindo o apê! Parte 8

Um conto erótico de Augusto
Categoria: Homossexual
Contém 3490 palavras
Data: 18/09/2016 00:39:44

Mais uma parte saindo do forno, espero que gostem. Aos poucos as dúvidas vão se esclarecendo e vocês como bons detetives já imaginam tantas coisas, isso é muito legal, sinal que o meu tempo digitando está sendo bem gasto.

Depois do banho acompanhei Sergio até o quarto para se certificar de que estava bem. Ele já estava voltando a sua realidade quando estava trocando de roupa. Dei licença para ele enquanto fui até o meu quarto.

Aquele homem sabia como mexer comigo, não sei o que aconteceria se tivesse dado corda a ele. Mas no momento não queria piorar toda aquela situaçãoEm alguns minutos a respiração de Sergio já estava funda, escutava alguns suspiros de leve. Peguei algumas coisas que havia deixado na sala e fui para o quarto me deitar. Sergio bêbado falava mais besteiras que eu. Ele poderia estar revoltado, assim como ele tinha os seus motivos eu tinha o meu.

...

Acordei um pouco antes do esperado, e como perdi meu sono, me levantei abri as janelas e fui para o banho.

A agua quente rolava sobre meu corpo enquanto eu pensava em tudo, era tudo tão confuso sabe. Nunca pensei que me veria em tal situação, naquele mesmo instante bateu uma saudade do meu pai, do seu colo, do seu afago, de dizer que tudo vai ficar bem. Não sei se eu era autossuficiente para aguentar todo aquele fardo.

Parei de pensar bobeira me enrolei na toalha, fui até o quarto de Sergio abri sua porta de leve;

Caio: Sergio acorda vai se atrasar.

Sergio: Já vou. Disse Sergio virando de bruços.

Dei de ombros e fui para meu quarto me trocar, fiquei sentado na minha cama por alguns minutos até que acordasse por completo.

O celular despertou, me fazendo dar um pulo, se eu não tinha acordado agora estava. Coloquei uma bermuda simples e uma camiseta sem estampa, estava ao estilo básico, mais um pouco iria de chinelo, mas achei melhor não. Fui preparar um café forte enquanto Sergio levantava.

Adorava sentir aquele cheiro de pó de café logo de manhã. Café expresso é uma delicia, mas o preparo do café filtrado é melhor ainda. Aquele aroma de “estou em casa”.

Peguei alguns pães doces que Sergio gostava enquanto ele se arrumava. Coloquei a mesa junto com duas xícaras e um bolo pronto.

Sergio: Nossa que cheiro bom de café.

Caio: Esse é o meu café.

Sergio: Parece estar muito bom.

Caio: Como está a cabeça?

Sergio: Girando, as ideias girando, tudo girando.

Caio: Você está em condições de dar aula?

Sergio: Claro que estou, desculpa por ontem, por dar trabalho.

Caio: Está tudo certo, e há eu não abusei de você.

Sergio: Do que está falando? Disse Sergio pegando um pão levando a boca e engolindo a seco.

Caio: Nada, deixa pra lá.

Sergio: Ta afim de dar um pulo na academia ao ar livre? Hoje tenho um trabalho voluntário por lá.

Caio: Acho ótimo, preciso de malhar um pouco.

Sergio: Te ajudo com uma série de exercícios que tenho, vai ser ótimo para sua perna, afinal ta tudo bem com elas, passou a dor?

Caio: Não ta tudo bem, já estou ótimo, quase novo em folha.

Sergio: Que bom sargento, agora termina de tomar esse café que te dou carona até a escola.

Tomei café as pressas para não atrasar, Sergio fez questão de dar carona, estava mostrando preocupação. Achei bacana de sua porta.

Peguei minha mochila e ele a sua bolsa. Pegamos o elevador e ele segurava uma pasta com umas folhas, acho que era a prova os alunos.

Caio: Precisa de ajudar pra corrigir isso ai?

Sergio: Você sabe algo sobre Educação Física.

Caio: O básico sim, mas não são questões de múltipla escolha?

Sergio: Sim. São...

Caio: Então me descola um gabarito que eu te ajudo.

Sergio: Mais tarde vemos isso.

Saímos e fomos para o carro, que estava por sinal muito torto no estacionamento.

Caio: Você bêbedo no volante é um perigo para a sociedade, na próxima me liga que vou te buscar e te trago em segurança.

Sergio: Ta me tirando? Ta dizendo que não sei dirigir?

Caio: Não estou dizendo isso, estou dizendo que não sabe estacionar.

Sergio: Não enche e entra logo no carro...

Fomos até a universidade conversando tranquilamente, fora o porre que Sergio estava até que estava dando pra aturar.

Cheguei antes do esperado na sala. Peguei meus fones e fiquei escutando música enquanto o professor não vinha.

Marcelo, Gisele e Lilian chegaram juntos logo depois.

Gisele: Meu amor, que bom que está aqui. Ta tudo bem?

Caio: Claro que está. Estou ótimo e de volta pra encher o saco de todos.

Cumprimentei as duas com um beijo no rosto e Marcelo com um aperto de mão.

Lilian: Cako, precisamos terminar o trabalho, como você não veio, adiantamos alguma coisa para você não se atrasar.

Caio: Nossa, vocês quebraram um galho meu.

Lilian: Fica tranquilo, depois te passo o que mudamos, agora só precisamos finalizar para entregar.

Caio: Pode deixar que eu finalizo.

Conversamos mais um pouco enquanto a professora não chegava. As aulas dela eram um pouco chatas, mas como toda aula era necessária, ficamos até o fim da aula.

Vira e mexe Marcelo me encarava, não entendi bem o motivo, ele estava mais na dele, não sei se foi por conta da discussão com Sergio, mas resolvi não me intrometer para não me colocar em saia justa resolvi que esqueceria tudo aquilo e as ofensas de Sergio.

Como todo fim de aula, mais um dia havia passado.

Marcelo: Caio entra no carro que eu te levo.

Caio: Tudo bem, vou aceitar até eu aprender a me virar depois.

Marcelo: Não ligo sabe disso, para de bobeira.

Entrei no seu carro e tudo estava no mesmo lugar, o mesmo cheiro tudo bem organizado. Marcelo dirigia com seriedade, olhava para frente e não era de ficar desviando os olhares. Diferente de Sergio que achava que estava andando a pé na rua.

A viagem foi rápida, cheguei no condomínio morrendo de fome.

Sr Zé: Caio boa tarde tudo bem?

Caio: Tudo Zé e com o senhor?

Sr Zé: Tirando essa dor nas costas. Acho que estou ficando velho.

Caio: Que isso, o senhor está muito bem.

Sr Zé: Obrigado meu jovem, aproveitando deixa eu te dar um recado, passou um rapaz por aqui, dizendo que queria falar com você...

Caio: Rapaz? Não disse quem era?

Sr Zé: Não, estava com pressa e saiu correndo.

Caio: Que estranho. De qualquer forma obrigado por avisar.

Sr Zé: Estou as ordens filho...

Que estranho, não conhecia ninguém com exceção do Marcelo, e não me lembrava de ter dado o endereço para alguém. Deixei o pensamento de lado e fui para o elevador.

A sala e a cozinha estavam organizadas, aparentemente sem nenhuma bagunça. Tratei de colocar umas salsichas para ferver. Queria uma macarronada típica de ensino fundamental, macarrão salsicha, molho e uma salada.

Macarrão era minha especialidade, com molho, sem molho, alho e óleo, ao molho branco, ao molho bolonhês. Tinha sabores para escolher de olhos fechados.

Fiz uma porção pequena e me servi assistindo Tv, estava passando alguns documentários sobre assalto e tudo mais. O índice de assalta tinha aumentado. Puta que pariu aquilo me deixava muito irritado, por pessoas honesta trabalharem e terem que dar seus dinheiros pra esses vagabundos por conta de ameaças ou uma arma apontada em sua nuca.

Não deveria, mas após o almoço tirei um cochilo daqueles no sofá, eu sempre acordava com uma maldita dor nas costas, mas não me cansava daquilo. Mas precisava tomar vergonha na minha cara e procurar um emprego afinal o dinheiro que eu tinha não iria durar para sempre.

Sergio chegou mais tarde com algumas sacolas enquanto eu ainda estava dormindo.

Sergio: Acorda ae que eu to animado.

Caio: Já se curou da ressaca?

Sergio: Sim, me vem acompanhar no café, comprei uns pães amanteigados que é de comer lambendo os dedos.

Caio: Prefiro pão francês.

Sergio: Comprei também. Cola aqui na cozinha.

Peguei meu chinelo e fui acompanha-lo no café. Ele estava animado, e isso era bom, assim esquecíamos tudo aquilo e rodava o disco.

Sergio: Hoje o pessoal da terceira idade vai estar lá, você vai se encaixar perfeitamente?

Caio: Estou tão acabado assim?

Sergio: Não, mas reclama que nem um deles.

Caio: Palhaço, toma esse café antes que esfrie.

Literalmente os pães amanteigados que Sergio comprara era de lamber os dedos, ele por exemplo estava todo sujo de farelo e açúcar.

Caio: Calma, tem mais 3 pães, não vou comer eles não.

Sergio: Velho isso é muito bom, melhor invenção.

Caio: To vendo seu amor por esses pães, deveria se preocupar com a sua saúde também.

Sergio: Isso não vai me matar não, sou forte. Disse Sergio colocando mais um pão pra dentro.

Troquei de roupa e fui ajuda-lo com a academia ao ar livre. Coloquei um tênis esportivo para acompanha-lo.

Sergio: Topa ir correndo até o parque?

Caio: Só se for agora.

De verdade eu não deveria ter aceitado, 3 quilômetros depois eu já estava ofegante, enquanto Sergio me esperava na frente, ao lado dos equipamentos.

Sergio: Parece que alguém está enferrujado.

Caio: Bingo.

Sergio: Bora exercitar isso então; Quero 3 seções de 10 de abdominal e depois 10 minutos em cada equipamento aqui. Disse Sergio apontando pra sua direita.

É hoje que morro, pensei. Mas não podia me mostrar fraco, só precisava de um incentivo e consegui. Enquanto via Sergio numa ginastica laboral com o pessoal da terceira idade vi o amor que ele tinha por seu trabalho. Ele estava fazendo o que gostava, e isso era muito bom.

Terminei a série de exercícios que ele havia me passado e fui correr aos arredores do parque. No total foram 3 vezes correndo e duas caminhando numa pista de 1,5 quilometro. Estava pegando o gosto pela coisa.

A noite estava se aproximando.

Sergio: Gostei de ver, me surpreendeu.

Caio: Estava precisando disso, vou te acompanhar sempre que puder.

Sergio: Legal, agora tenho mais um aluno novo.

Caio: Vamos embora?

Sergio: Vamos voltar correndo?

Caio: Não chega, já corri demais por hoje, não vou participar das olimpíadas.

Sergio: Mas é um frango mesmo.

Fomos conversando enquanto Sergio fazia algumas piadas de umas pessoas na rua que passavam por ali. Vi que chamávamos a atenção e atraia olhares por onde passávamos.

Sergio: Deveríamos ir de escada o que acha?

Caio: Até o décimo andar?

Sergio: Sim...

Caio: Você só pode estar ficando louco, para de beber porque isso só te faz falar asneiras.

Sergio: Nada do que te falei foi asneira, que fique bem claro. Disse em tom intimidador.

Não entendi muito bem com o que quis dizer com o “nada do que te falei foi asneira” continuamos andando, e claro me recusei a ir pelas escadas.

Nunca fiquei tão feliz ao ver um elevador, e melhor ainda ver o sofá, a sala, o controle, a Tv.

Me joguei no sofá e por ali fiquei...

Tomei um banho pra tirar aquele cheiro de suor, e voltei a me deitar no sofá.

Sergio: Não vai querer jantar.

Caio: To sem apetite e coragem, vou ficar por aqui no sofá com essas almofadas.

...

Como se não bastasse dormi no sofá, e só fui acordar no dia seguinte. Sergio não fez questão de me acordar e eu não liguei pra isso.

Mais dois dias de aula transcorreram normal, casa pra aula, aula pra casa. O sábado estava se aproximando e tinha o churrasco do primo do Marcelo pra ir, como havia confirmado presença achei feio não ir.

...

Naquele sábado fazia calor danado. A noite estava quente, Sergio ficaria em casa.

Caio: Vou sair, volto mais tarde.

Sergio: Beleza.

Sergio falou num tom seco, ele sabia que eu iria sair não havia gostado, mas eu não era criança. Peguei um táxi até a casa de Marcelo, que me recebeu na porta.

Marcelo: Entra ai, to terminando de me arrumar.

Marcelo estava bem apresentável o cheiro do seu perfume exalava no ar, sua mãe estava em casa, ou melhor, ninguém estava por ali.

Marcelo: Quer tomar algo?

Caio: Não, vamos deixar pra festa, senão vamos atrasar.

Marcelo: Vou pegar as chaves e já vamos.

Minutos depois estávamos na casa do seu primo, tinha uma galera jovem, bastante mulher, poucas pessoas velhas muita bebida, piscina, churrasco rolando e som alto. Fiquei meio tímido ao ser apresentado.

Marcelo: Juliano, esse é o Caio, um amigo que te falei.

Juliano: Mano, fica a vontade, a casa é sua, se serve ai, tem bebida no freezer, piscina ali do lado, banheiro nos fundos.

Caio: Prazer em conhece-lo, que casa gigante hein, muito bonita.

Juliano: Valeu, meus pais têm bom gosto.

Marcelo: Vou colocar a carne na geladeira.

Acompanhei Marcelo, que foi me apresentando as pessoas. Os pais de juliano não estavam por ali, e a galera jovem era amigos ou amigos de amigos. Pelo que Marcelo falou, de parente mesmo estava só ele e mais dois primos de juliano que Marcelo não era muito chegado.

Peguei uma bebida enquanto puxava uma cadeira pra se sentar.

Marcelo: Vamos comigo ali pra eu te mostrar a casa.

Marcelo me apresentou a casa do seu primo, que por sinal era imensa. Vi pelo menos uns seis quartos, uns quatro banheiros, sala, cozinha, escritório. Juliano era do tipo de playboy sustentado pelos pais, uma vida que qualquer garoto queria ter.

Caio: Nossa essa casa é gigante, e muito bonita.

Marcelo: Não é pra menos, os pais dele são arquitetos.

Caio: Ta explicado o bom gosto e a quantidade exagerada de cômodos na casa.

Fomos até a cozinha, pegamos mais algumas bebidas enquanto Marcelo me levava para o segundo andar.

Marcelo: Aqui tem mais um salão. Disse Marcelo abrindo a porta.

Havia um salão no andar de cima, parecia um salão para festas, com algumas mesas e cadeiras e umas janelas escuras.

Caio: Nossa deve dar um trabalhão limpar isso aqui tudo.

Marcelo: Não é à toa que eles pagam duas empregadas, uma só não dá conta.

Caio: Percebe-se. Tem que manter tudo em ordem...

Marcelo: Caio queria te falar algo. Disse Marcelo se aproximando de mim.

Marcelo: Cara, pode ser paranoia da minha cabeça, mas to muito ligado em você.

Caio: Não entendi. Mal nos conhecemos.

Marcelo: Eu sei, mas você me chama atenção, nenhum cara me chamou atenção.

Caio: Cara, não me leva a mal, mas não curto homens.

Marcelo: Eu sei, mas vi como você olha pro Sergio, vi sua cara de desaprovação ao ver aquela garota no apartamento, se ele te desperta algo, você também me desperta.

Marcelo já estava um pouco alto com a bebida.

Caio: Você ve as coisas aonde não existem. Disse tentando mudar de assunto.

Marcelo: Vejo, mas não custa tentar...

Marcelo me puxar para si, me envolvendo aos seus braços com um beijo, sua língua invadia minha boca, o gosto leve de cerveja e seu perfume impregnou no meu corpo. Empurrei-o para o lado escapando daquilo.

Caio: Melhor descermos.

Marcelo: Eu sei que você gostou.

Caio: Não posso fazer isso Marcelo, você é uma ótima pessoa, mas não sou o que está procurando.

Dei as costas e desci para o churrasco que rolava lá embaixo. Marcelo estava com uma cara de despontado. Tentei disfarçar tudo aquilo. Não era o certo a se fazer e Marcelo não me despertava algum tipo de interesse que não fosse amizade.

Continuamos a beber, quando dei por mim estávamos rindo novamente esquecendo tudo o que havia ocorrido no salão. Botei uns pedaços de carne pra dentro e continuei tomando algumas bebidas, já estava animado ou melhor alterado naquela altura do campeonato.

Caio: Preciso mijar.

Marcelo: Vai lá, te espero aqui.

Entrei na casa procurando pelo banheiro, estava um pouco torto mas em sã consciência das pessoas, ou melhor do infeliz que saia do banheiro.

Tomei um susto ao ver quem saia do banheiro...

Caio: Você é o filho da puta que me assaltou?

Me lembro muito bem do cara que havia me assaltado, não tinha como esquecer aquele rosto e aquela blusa que estava vestindo.

O cara se assustou ao me ver, logo tentou correr.

Caio: Você não vai correr para lugar nenhum seu desgraçado.

Deitei ele ali mesmo e o enchi de porrada, estava tão irado com tudo aquilo, não podia perder a oportunidade.

Caio: Anda desgraçado, levanta... Cadê o celular que me roubou?

Puxei pela gola da blusa fechei o punho preparado para dar um soco.

- Mano, não fiz porque quis, sério. O Marcelo me pagou?

O que? Não era possível que estava ouvindo aquilo daquele moleque. O empurrei contra a parede.

Caio: Acho bom você ficar bem longe de mim, senão acabo com você.

Disse dando um soco em seu estomago. Deixei-o caído no corredor, joguei a lata de cerveja no chão e fui em disparada para os fundos. Marcelo estava sorrindo feliz da vida quando me viu vindo em sua direção. Não demorou muito até que eu disparasse um soco em seu rosto.

Marcelo caiu sem saber o que estava acontecendo. Todos que estavam ao redor pararam para ver a cena.

Caio: Então você paga as pessoas para assaltar os outros?

Avancei em Marcelo que estava no chão e saímos no soco. Marcelo tentava se defender, algumas pessoas tentaram me separar mas foram necessários mais duas pessoas para me tirar de cima dele.

Caio: Você é um bosta.

Juliano: O que ta acontecendo aqui porra?

Caio: Pergunta pro seu primo que paga bandido pra assaltar as pessoas...

Marcelo: Cara, não fiz por mal. Disse Marcelo cuspindo sangue no chão.

Caio: E fez por bem seu covarde?

Marcelo: Tenho meus motivos.

Caio: E eu tenho os meus para te dar uma surra.

Fui para cima novamente de Marcelo, saímos rolando no chão, mas não demorou para que nos separassem.

Peguei minhas coisas e vazei dali. Peguei meu celular e liguei para Sergio.

Sergio: Alô?

Caio: Pode me buscar, antes que eu faça uma merda?

Sergio: Me espera ai, chego em 5 minutos.

Passei o endereço para Sergio que veio voando me buscar voando. Quando se tratava de dirigir depressa Sergio mandava bem.

Sergio desceu do carro aos espantos.

Sergio: O que ta acontecendo aqui Caio, porque sua mão está cheia de sangue. Você se machucou. Sergio estava pálido, ou melhor apavorado.

Caio: Eu to bem, não posso dizer o mesmo do Marcelo, agora por favor me tira daqui e vamos embora.

Sergio: O que aquele desgraçado fez?

Caio: Dá pra irmos embora porra? Me tira desse lugar.

Entrei no carro, enquanto Sergio voltava para o carro. Sergio colocou as chaves no gatilho enquanto partia em direção ao apê. Estávamos em silencio.

Caio: Você está certo.

Sergio: Pode me explicar o que está acontecendo.

Caio: Marcelo encomendou o meu assalto.

Sergio freio o carro bruscamente;

Sergio: Aquele desgraçado fez isso?

Caio: Sim, mas já dei o que ele merecia.

Sergio: Vou voltar lá e partir a cara daquele desgraçado.

Caio: Você não vai fazer nada, já fiz o que tinha que fazer.

Sergio: Você deveria ter me dado ouvido, tava muito mal contada aquela história.

Caio: Cala a boca e dirige esse carro.

...

Chegamos no apartamento em silencio, tirei minha roupa no corredor e deixei jogada no corredor mesmo. Ainda estava sobre efeito de álcool, entrei embaixo do chuveiro enquanto me lavava para tirar toda aquela sujeira.

A porta do banheiro estava entreaberta quando vejo Sergio se aproximando.

Sergio: Ele encostou algum dedo em você?

Caio: Do que te importa. Desliguei o chuveiro me enrolei na toalha e abri a porta do box.

Sergio: Importa porque eu gosto de você, e vou quebrar a cara dele.

Caio: Eu já me resolvi já. Ele apanhou e já aprendeu a lição.

Sergio: Na seja marrento velho, desde o começo sabia que esse cara não era gente boa, tava muito bom moço pro meu gosto.

Caio: Porque ta falando isso agora?

Tropecei com o degrau do box, e logo fui amparado por Sergio que me segurava.

Sergio: Porque eu estou te curtindo caralho.

Fui surpreendido com um beijo, um beijo feroz, sua língua preenchia cada parte da minha boca. Sua mão percorria por minhas costas. A pegada de Sergio era forte. Correspondi ao beijo colocando o braço entre sua nuca.

Os beijos foram parando pausadamente.

Sergio: Vamos você precisa se trocar.

Fui acompanhado por Sergio até o meu quarto. Coloquei uma cueca e peguei um short. Sergio estava sentado e me olhava sério.

Caio: O que foi.

Sergio: Nada, só que estou amarradão em você.

Eu que bebo e ele que se declara? Estava tudo girando, que até parecia mentira. Sergio me puxou para cama enquanto nossos lábios se encontravam novamente. Dessa vez seu beijos estava mais calmo, sua boca explorava cada canto da minha, não estava acreditando que tudo aquilo estava acontecendo.

CONTINUA...

ESPERO VOCÊS NA PRÓXIMA PARTE. PROMESSA É DIVIDA, DESSA VEZ ESTENDI A HISTÓRIA COMO PEDIRAM, ESPERO QUE GOSTEM. UM ABRAÇO

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 2 estrelas.
Incentive Augusto 2016 a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Fiquei decepcionado com a atitude do Marcelo. Enfim... as pessoas não são perfeitas! Bora lá.

0 0
Foto de perfil genérica

Mas porque o Marcelo mandou fazer isso,foi muito baixo......

0 0
Foto de perfil genérica

Babaca esse Marcelo nojento. Sérgio até q fim tomou iniciativa

0 0
Foto de perfil genérica

Amei!!! Eu gosto muito de Romances que envolvem descorbertas de si mesmo.

0 0
Foto de perfil genérica

kra esse conto tá gostoso d+ foram muitas emoções num capítulo só kkkkk espero que dê tudo certo entre eles quando o conto é bom e grande todos gostam não tem como não gostar de algo assim^^

0 0
Foto de perfil genérica

Adorei!!! Agora só espero que o conto não se transforme naquela velha estória do Marcelo perseguindo o Caio e o Sergio escondendo de todos o que sente pelo Caio. torço pra que seja uma estória de amor e descobertas sem muitos traumas .

0 0
Foto de perfil genérica

Fiquei surpreso com essa do Marcelo. Se ele armou a situação toda, porque ele fez questão que o Caio fizesse um B.O? Se o cara fosse preso não seria ruim pra ele? E ele não sabia que o carinha que ele contratou iria está na festa do primo?! Não foi um plano inteligente. Ainda assim, acho que o Caio acreditou rápido demais no que o cara falou. Ele nem quis tirar a história a limpo. Partiu logo pra violência.

0 0
Foto de perfil genérica

Adorei o capítulo! Pq Marcelo encomendou o assalto? Até que emfim Sérgio se declarou, mas como vai ser daqui pra frente!

0 0
Foto de perfil genérica

Oh My God O.O !!!! Sacanagem do Marcelo, e agora essa declaração 💌 do Sérgio, continua tô super curiosa para saber o que vai acontecer nos próximos capítulos!!!! 👏👏👏😍💓😘✌

0 0
Foto de perfil genérica

E com um sopro vc desabou com todo o castelo que eu estava construindo pro "príncipe" Marcelo, aposto que agora ele vai infernizar a vida dos dois até não querer mais e fora as "peguetes" do Sérgio, que é de "obrigação" pra um Brutamontes ter nesses contos rsrsrsr

0 0
Foto de perfil genérica

Marcelo é um bosta... Parece q as coisas inverteram e alguem vai se aproveitar do alcool pra se declarar

0 0
Foto de perfil genérica

Muita informação, tive que ler duas vezes para acreditar kkkkkkkk muito bom, sabia que o Marcelo não estava fazendo aquilo tudo de bom grado, algo havia, e o Sérgio estava se amarrando, mas não sabia como agir... Topíssimo.

0 0
Foto de perfil genérica

CARALHOOOOO QUE FODA. #SUPERVICIADONESSECONTO.

Muitooo top! 😍

0 0